A start-up angolana Power2Build tem tido, desde 2020, um papel relevante no desenvolvimento da tecnologia de construção 3D criada pela COBOD. Foi responsável pela criação da primeira casa construída com uma impressora 3D em África, testou as primeiras soluções necessárias à impressão com betão e participou no desenvolvimento da nova versão da impressora 3D da COBOD. Em Angola a empresa está já a construir com esta solução os primeiros projectos imobiliários e deverá avançar com acordos para a construção de projectos de habitação social, ao mesmo tempo que prepara a entrada nos vizinhos Namíbia e República Democrática do Congo.

Portugal joga um papel importante na expansão da empresa para a Europa. O facto da COBOD ter entrada no país pela “mão” da Havelar no início deste ano não parece ser um entrave, antes uma possibilidade de se estabelecerem parcerias como afirma ao CONSTRUIR, Ricardo Almeida, CEO da Power2Build

A empresa nasce em 2020. É uma empresa de direito angolano que nasce motivada por que factores?

A Power2Build foi criada em 2020 em Angola para combater o crescente déficit habitacional no país e no continente africano. Utilizamos tecnologia avançada de impressão 3D para tornar a construção mais rápida, acessível e sustentável, com o objectivo de ajudar a melhorar as condições de vida e criar empregos locais.

Estamos a concluir o primeiro condomínio familiar 3D em Angola, sendo que já temos duas casas impressas pela anterior impressora BOD2 e em curso mais quatro, com recurso à nova impressora BOD3. Este é um projecto de referência e de relevante importância para o sector da construção 3D, pois estamos a falar das primeiras casas de dois pisos, com paredes autoportantes no mundo

Qual o montante de investimento realizado até agora? E este foi canalizado para que áreas, para além da aquisição da impressora? 

Até agora, a empresa investiu aproximadamente oito milhões de euros. Este valor foi utilizado não só na aquisição da maior impressora 3D do mundo, mas também no desenvolvimento de novas misturas de betão, aquisição de equipamento de apoio, formação, pesquisa e desenvolvimento, parcerias tecnológicas, estaleiro principal e na expansão da equipa para suportar o crescimento planeado. Contando hoje já com duas impressoras 3D.

Qual foi a receptividade do mercado a esta nova solução de construção? Sendo a construção aditiva e 3D nova esta coaduna-se com a legislação existente?

A receptividade tem sido positiva, com expansão para novos mercados como Namíbia e República do Congo. A tecnologia de construção 3D está a ser integrada conforme as regulamentações locais, pois assenta em técnicas e métodos tradicionais. A tecnologia de construção 3D, pelo menos de momento, assenta somente na construção das paredes, sendo restante suportado pela construção tradicional, em que o material utilizado é betão, como outro qualquer tipo de betão. A diferença assenta apenas na forma como este betão é aplicado.

Que projectos tem em carteira a Power2Build?

Neste momento, estamos a concluir o primeiro condomínio familiar 3D em Angola, sendo que já temos duas casas impressas pela anterior impressora BOD2 e em curso mais quatro, com recurso à nova impressora BOD3. Este é um projecto de referência e de relevante importância para o sector da construção 3D, pois estamos a falar das primeiras casas de dois pisos, com paredes autoportantes no mundo. Para Angola estamos em fase final de negociação e contratação de habitação social e projectos de dimensão relevante para o sector privado. Planeamos ainda a expansão para Portugal e outros países europeus, mas já num formato diferente, fazendo habitações para um segmento diferenciado. Como mencionei anteriormente, estamos também em fase final de negociação para iniciar operações na Namíbia e na República Democrática do Congo.

Portugal foi escolhido como porta de entrada para o mercado europeu devido à sua posição estratégica e potencial de mercado. A Power2Build pretende estabelecer um centro de operações em Portugal para facilitar a expansão para outros países europeus, aproveitando a infraestrutura e as oportunidades locais

Desenvolvimento da tecnologia em curso

No início do ano falámos com o responsável da COBOD e ele falou-nos do trabalho e participação da Power2Build no desenvolvimento da nova versão da impressora e na testagem da mistura que é usada pela impressora. Que trabalho têm estado a desenvolver?

A nossa colaboração com a COBOD começa em 2020, quando compramos a primeira impressora, a BOD2, com a capacidade de imprimir estruturas em betão até 174m2 por piso. Foi já nessa altura que percebemos a necessidade de termos uma impressora virada para a impressão de casas em massa, como se de uma linha de produção, ou uma fábrica de casas se tratasse. Foi também em 2020, que começámos a tratar da necessidade da impressão com betão, pois em Angola não havia as argamassas necessárias a impressão 3D, e o nosso foco sempre foi o de construir mais rápido e mais barato.

Entre 2020 e 2021, testámos a mistura e os químicos necessários para a impressão com betão, um trabalho que terminou em Novembro de 2021 com a impressão da primeira casa a nível mundial, 3D impressa em Betão em Angola: a nossa famosa “Casa Amarela”. Temos consistentemente escolhido “o caminho difícil” pois estamos a fazer uma aposta a longo prazo, e com algum orgulho temos pressionado a COBOD para nos arranjar soluções para os nossos desafios, funcionado um pouco como cobaias. Hoje esta colaboração com a COBOD para desenvolver e testar uma nova versão da impressora 3D, culminou com o lançamento mundial da nova impressora em Angola. Esta parceria foi essencial para melhorar a qualidade das construções e reduzir os custos e timings de construção. Mas não queremos ficar por aqui, queremos continuar a trabalhar para o desenvolvimento da tecnologia de construção 3D.

O que vos leva a vir para Portugal e a focar nos mercados europeus?

Portugal foi escolhido como porta de entrada para o mercado europeu devido à sua posição estratégica e potencial de mercado. A Power2Build pretende estabelecer um centro de operações em Portugal para facilitar a expansão para outros países europeus, aproveitando a infraestrutura e as oportunidades locais.

A entrada não é condicionada por já existirem nestes mercados empresas com licença e impressores da COBOD (caso da Havelar)? Ou isso é um factor para a formação de parcerias?

Em nossa opinião é um factor favorável a parcerias, acreditamos haver espaço para todos. Os temas de licenças não se aplicam à operação, mas na questão do fornecimento e manutenção dos equipamentos. O sonho de reduzir o défice habitacional, utilizando a tecnologia de construção 3D, não pode ser concretizado por uma só empresa, nem uma só impressora, acreditamos na criação de um ecossistema saudável e colaborativo.

Esta entrada irá obrigar a que investimentos? E que planos/estratégia têm para a expansão?

Para entrar no mercado europeu, iremos precisar de investir em infraestrutura, construir parcerias locais e ampliar a equipa. A estratégia de expansão envolve consolidar as operações em Portugal e expandir gradualmente para outros países europeus, garantindo uma base sólida de operações e suporte técnico.

A XVIII Conferência Europeia em Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ECSMGE2024) terá lugar de 26 a 30 de Agosto de 2024 em Lisboa, sendo esperados mais de 1200 participantes. O tema do encontro, que é um dos maiores eventos na área da geotecnia da Europa, é dedicado aos “Desafios da engenharia geotécnica para atender às necessidades actuais e emergentes da sociedade”.

Numa altura em que “os desafios geotécnicos que o mundo enfrenta estão cada vez mais complexos e inter-relacionados” a escolha deste tema surge com o “objectivo de renovar o compromisso com os valores essenciais e a ética da engenharia em tempos de mudanças rápidas e desafiadoras. Estamos a vislumbrar uma nova era da engenharia, que exige um conhecimento mais profundo dos problemas e soluções, bem como uma gestão mais eficiente dos recursos naturais”, justifica organização do evento na página dedica ao mesmo.

“O estudo de casos dá-nos a oportunidade de aprender com o sucesso e o fracasso, e são uma oportunidade para promover a sinergia entre académicos e profissionais. O intelecto humano é forçado a buscar a perfeição tanto na vida quanto no trabalho”, continua a apresentação o evento.

Ao longo de cinco dias estão previstas seis palestras principais, 12 conferências de “Estado da Arte”, quatro fóruns, visitas técnicas, entre outros encontros.

A abertura do encontro contará com a presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas “Lisboa dará o seu contributo divulgando as medidas do seu programa com que pretende garantir o futuro, com uma estratégia clara, para uma cidade mais resiliente e segura”, refere comunicado da CML. Entre os vários keynote speakers estará Cláudia Pinto, directora de projectos da CML que abordará o programa ReSist, programa municipal de promoção da resiliência sísmica do parque edificado, privado e municipal e infraestruturas urbanas municipais. O painel internacional conta ainda com a participação de António Gomes Correio, da Universidade do Minho, que abordará os novos métodos construtivos.

A empresa de tecnologia de materiais Betolar Plc obteve uma patente na Finlândia para um acelerador desenvolvido para a mistura de cimento padrão CEM III/B. Esta inovação acelera o desenvolvimento inicial da resistência do betão com baixo teor de carbono, permitindo-lhe cumprir os tempos de desmoldagem convencionais, um factor “crucial” para a eficiência de fabrico de elementos e produtos de betão, indica a empresa.

O desafio das misturas de cimento com baixo teor de carbono reside em conseguir o desenvolvimento inicial de resistência suficiente, uma vez que não existe um acelerador eficaz disponível. A ampla adopção de tais misturas exige que a resistência inicial se desenvolva com a rapidez suficiente. A solução da Betolar garante que a resistência inicial é alcançada de forma significativamente mais rápida em comparação com outras soluções existentes no mercado, facilitando assim a utilização de misturas de cimento com baixo teor de carbono em aplicações como a produção de elementos.

“A nossa inovação patenteada abre caminho para a utilização em larga escala de misturas de cimento na produção de elementos e produtos de betão, reduzindo significativamente as emissões de CO2 e promovendo a sustentabilidade na construção. Além disso, permite a utilização de betão projectado de baixo carbono na indústria mineira e o fabrico à escala industrial de lajes alveolares”, afirma Tuija Kalpala, presidente e CEO da empresa.

Prevê-se que um portefólio de patentes em expansão aumente a presença e a valorização da empresa no mercado ao longo do tempo. Actualmente, a Betolar já detém nove patentes e possui um número significativo de inovações no processo de patenteamento para satisfazer as necessidades da indústria mineira e de metais.

Os princípios ‘Passive House’ vão integrar a formação contínua da Ordem dos Arquitectos, com datas agendadas já no próximo trimestre, anunciou a Associação Passivhaus Portugal.

Esta acção de formação enquadra-se na “Área 581 – Arquitectura e Urbanismo” e pode ser realizada no âmbito da candidatura a membro efectivo da Ordem dos Arquitectos. ​ ​

As edições da formação ocorrerão em formato e-learning, com sessões síncronas das 9h30 às 13h30. As inscrições já estão abertas para as edições de 2024, com a primeira edição a acontecer de 8 a 10 de Outubro de 2024 e a segunda edição de 4 a 6 de Novembro de 2024.

Tratando-se de uma formação de nível 1, destina-se a participantes em início de percurso profissional ou com poucos conhecimentos e competências na temática em desenvolvimento e irá abordar os princípios básicos do padrão Passive House, focado em conforto, qualidade do ar, eficiência energética e ausência de patologias, aplicável a qualquer edifício e clima.

A Remax Collection encontra-se a comercializar o novo empreendimento Art House Boavista, localizado numa das zonas mais nobres da cidade do Porto. Com previsão de conclusão para final do primeiro semestre de 2025, este projecto de renovação destaca-se pela sua localização estratégica, junto a comércio e serviços.

Contando com um lounge, sala de vinhos, biblioteca, sala de cinema, ginásio, espaço cowork e sala para crianças, o Art House Boavista combina o estilo cosmopolita e sofisticado com a modernidade e o conforto. Os 24 apartamentos distribuídos por cinco pisos, com tipologias T1, T2, T2 Duplex, T3 e T4, dispõem de estacionamento e acesso a um conjunto de amenities exclusivo.

“O Art House Boavista é um empreendimento para quem não abdica de uma vida cosmopolita, mas pretende a exclusividade que só um edifício com apenas 24 apartamentos permite. É como viver na cidade, com todo o conforto e condições para uma vida social ativa de bem-estar e prazer, mas longe do que é o desassossego que habitualmente uma casa em plena centralidade do Porto comporta. Os acabamentos de luxo, o design e todas as amenities exclusivas, bem como a proximidade com escolas de qualidade, universidade, locais de lazer fazem deste um empreendimento único na cidade do Porto”, destaca Beatriz Rubio, CEO da Remax Collection.

Jotape é o criador das obras do Art House Boavista. Nascido no Brasil, divide o seu sucesso entre o Rio de Janeiro, Milão e Miami, cidade onde tudo começou. A espontaneidade marca as obras do artista, criadas a partir da cor e da resina, e podem ser definidas como pinturas abstractas com efeitos pop.

Rosário Rodrigues é a conceituada arquitecta que assina este projecto de transformação do edifício. Sócia fundadora do atelier Ferreira de Almeida Arquitectos, conta no seu vasto currículo com projectos construídos em Portugal, Angola, Moçambique e Colômbia, mas com grande incidência na cidade do Porto, onde se destacam a Torre das Antas, o Edifício Trindade, a reconversão do Mercado do Bom Sucesso, a reabilitação do Quarteirão das Cardosas, o Super Bock Arena, o Hotel Mercure Porto Centro Aliados, entre muitos outros.

Já o design de interiores é assinado por Carla Guilhem. Formada em Arquitectura em São Paulo, no Brasil, passou também pelo Instituto Europeo di Design (IED) em Madrid, em Espanha onde se formou em Design de Interiores.

Trabalhando em projectos nos EUA, Europa e Brasil, Carla Guilhem foi curadora de inúmeras exposições de design originais em eventos globais específicos da indústria, como o ‘Salone del Mobile’ em Milão e a ‘Biennale di Architettura di Venezia’ em Veneza, Itália. Os seus inovadores designs renderam-lhe inúmeros prémios e reconhecimentos, como o ‘Melhor Interior de Iate’ no 2023 Boat International Superyacht Design & Innovation Awards.

A Keller Williams prossegue a sua estratégia de expansão e reforço da presença em Portugal com a abertura de dois novos market centers, um no concelho de Almada e outro em Cascais, sob gestão de João Reis e Filipe Almeida Gonçalves, respectivamente.

A KW Coastline, no concelho de Almada, abrange as freguesias da Trafaria, Caparica, Sobreda, Charneca de Caparica e Costa de Caparica. Licenciado em arquitectura João Reis o qual conta com uma já longa experiência e conhecimento do imobiliário na zona da Caparica. “Representar a Keller Williams, onde encontrei os mesmos princípios e valores, criou a oportunidade de fazer surgir aquilo que será um verdadeiro centro de negócios: a empresa de onde nenhum consultor imobiliário quer sair”, afirma o responsável.

João Reis e Marco Tairum

No concelho de Cascais, com uma actuação nas freguesias de Alcabideche e São Domingos de Rana, passa a operar o market center KW Happy, liderado por Filipe Almeida Gonçalves. Licenciado em Marketing e Publicidade, tem uma ampla experiência em gestão de marketing, especialmente no sector de crédito ao consumo, contando com mais de 10 anos de experiência no sector imobiliário. “A decisão de abrir um market center da KW surge da percepção, adquirida ao longo da minha carreira, de que muitos consultores imobiliários não são tratados como verdadeiros parceiros de negócio pelas lideranças das agências, mas sim como meros empregados, o que não corresponde à realidade, levando a um tratamento inadequado. O meu objectivo primordial é então criar um ambiente seguro e colaborativo para os consultores, onde possam desenvolver os seus negócios e alcançar uma vida profissional gratificante e próspera”, garante Filipe Almeida Gonçalves.

Filipe Almeida Goncalves e Marco Tairum

Para o CEO da Keller Williams Portugal, Marco Tairum, “a inauguração destes novos market centers, reforçam a estratégia de expansão da marca que acaba de anunciar um novo recorde de facturação no nosso país, acima dos 30 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, um aumento de 17% face ao período homólogo”.
“O nosso compromisso de proporcionar um ambiente de trabalho inovador e colaborativo, onde o crescimento e sucesso dos seus consultores imobiliários é visto como uma prioridade é um factor altamente diferenciador na nossa abordagem ao mercado e um factor decisivo para o nosso crescimento”, afirma.

De acordo com o mais recente estudo da Savills “Prime Residential World Cities index” os valores de arrendamento de imóveis residenciais de luxo, continuam a superar o capital value, e cresceram 2,2% no primeiro semestre do ano. 25 dos 30 mercados analisados, de todo o Mundo, registaram um crescimento do valor das rendas, sendo as três cidades com maior crescimento nos primeiros seis meses do ano o Dubai (12,1%), Banguecoque (9%) e Lisboa (7,5%).

“O aumento dos valores das rendas prime que Lisboa tem registado continuamente dos últimos anos são fruto da crescente procura, principalmente de estrangeiros, e também da escassez de imóveis de gama alta disponíveis para arrendamento no mercado. Lisboa está cada vez mais no radar internacional devido à qualidade de vida ímpar que proporciona a quem aqui vive, por isso parece-nos que o valor das rendas prime vai continuar em alta”, afirma Alexandra Portugal Gomes, head of Research da Savills.

Também Kelcie Sellers, associate director da Savills World Research, ressalva o facto de Lisboa e Dubai serem “líderes permanentes” em termos de crescimento nos seus mercados de arrendamento prime. Para este facto contribui o “excesso de procura de propriedades de alta qualidade para arrendamento”, com Banguecoque a figurar na mais recente lista.

“Em muitos mercados da EMEA (Europa, Médio Oriente e África), a procura continua a superar a oferta de imóveis prime para arrendamento, o que está a ajudar ao crescimento dos preços prime em toda a região. Em nenhum dos mercados da EMEA analisados os preços dos arrendamentos caíram de Dezembro de 2023 a Junho de 2024. Atenas, Barcelona,​​​​Amesterdão, Berlim e Cidade do Cabo viram os preços dos arrendamentos prime subirem mais de 3% durante o primeiro semestre de 2024. Em Atenas os preços dos arrendamentos em geral aumentarem mesmo 4,6% durante este período”, destaca.

Kelcie Sellers acredita que “as rendas continuarão a superar os capital values” durante o resto de 2024 e a médio prazo, uma vez que a oferta continua a ser escassa em muitas cidades do mundo.

Com as elevadas taxas de juro os mercados actuam com cautela e os potenciais compradores são “empurrados” para os mercados de arrendamento prime. “No entanto, o potencial para cortes nas taxas de juro no segundo semestre do ano poderá encorajar estes potenciais compradores a reentrar no mercado de vendas, aliviando as pressões sobre os preços. Prevê-se que a oferta permaneça restrita em muitas cidades do mundo devido a vários fatores, tais como os elevados custos de construção e os desafios na promoção, o que poderá significar uma maior pressão ascendente sobre os preços dos arrendamentos prime”, acrescenta.

Já nos Estados Unidos, as cidades de Los Angeles e São Francisco registaram um crescimento dos preços das rendas prime de mais de 4% no primeiro semestre do ano. A cidade de Nova Iorque também regista rendas mais elevadas, com aumentos de 3,6%.

Os mercados chineses registaram um desempenho misto nos últimos seis meses. As rendas em Pequim aumentaram 1,6% no primeiro semestre do ano, uma vez que a incerteza económica e a mudança de atitudes em relação ao arrendamento vs compra levaram a um número crescente de indivíduos que optaram por arrendar imóveis residenciais. Xangai registou descidas modestas nos preços dos arrendamentos de -0,2%, enquanto Guangzhou, Shenzhen e Hangzhou registaram quedas nos preços dos arrendamentos entre -0,9% e -1,2%, uma vez que o abrandamento económico mais amplo afeta o sentimento em torno dos mercados residenciais.

A queda do mercado de arrendamento de Singapura continuou no primeiro semestre do ano, à medida que a procura de arrendamento nos bairros nobres abrandou juntamente com a moderação do crescimento económico e da expansão do emprego. Assim, as rendas continuaram a diminuir, caindo -4,5% nos últimos seis meses e diminuindo -5,6% em termos homólogos.

Nas 30 cidades mundiais analisadas, as prime yields aumentaram 10 pontos base em 2023, para 3,1%, uma vez que os mercados globais de arrendamento registaram um crescimento mais forte do que os mercados de vendas. A prime yield média nos 30 mercados é atualmente de 3,2%, acima dos 3,1% de dezembro. Los Angeles, Nova Iorque e Dubai continuam a ser as cidades com maiores yields, acima dos 5%.

A operação das duas primeiras unidades da Hotels Seven O Five, no Porto, já está em funcionamento. Este é o primeiro passo da nova marca hoteleira, que chega à cidade Invicta este ano com um plano de expansão até 2027.
Os novos empreendimentos trazem uma abordagem assente na personalização da experiência dos hóspedes, combinando conforto, autenticidade e sustentabilidade.

“Estamos entusiasmados por ter as nossas duas primeiras unidades em funcionamento no coração da cidade. Este primeiro passo representa o início de um projecto que se pretende demarcar no panorama hoteleiro do Porto, através de uma abordagem personalizada, em que cada detalhe é pensado para criar uma experiência única, e através da forte ligação à cultura local. Queremos ser embaixadores do Porto e Norte para quem nos visita, através de um conjunto de experiências que disponibilizamos aos nossos hóspedes”, afirma Teresa Martins, General Manager da Hotels Seven O Five.

Com planos de expansão ambiciosos, a Hotels Seven O Five prevê a abertura de mais quatro unidades no Grande Porto até 2027, (705 Porto Hotel 4 estrelas, 705 Porto Houses, 705 Porto Santa Catatina e 705 Porto Gaia Boutique Hotel), contribuindo para o desenvolvimento da oferta turística da cidade e disponibilizando um total de 400 camas. A expansão irá responder a outros segmentos de hóspedes, preservando os principais valores da marca.

705 Porto Prime Home e 705 Porto Prime Apartments de portas abertas
O 705 Porto Prime Home, localizado em Faria Guimarães, dispõe de 41 service apartments com três tipologias diferentes (estúdios, T1 e T2). A unidade combina a conveniência e privacidade de um apartamento turístico com um serviço personalizado e sempre disponível, contando com uma recepção em funcionamento durante 24 horas, serviço de concierge, ginásio, sala para podcasts e pequeno-almoço entregue directamente nos apartamentos.
A unidade dispõe, também, de um jardim com áreas multifuncionais, incluindo espaço de coworking, lounge e um bar com esplanada, numa área superior a 300 m², resultando num verdadeiro oásis urbano no coração da Invicta. Destaque também para o bar com cocktails de autor e light menu, ambos ligados à cultura do chá verde matcha – em linha com a homenagem que a marca faz, no seu nome e identidade visual, à abertura do primeiro hotel do mundo, o japonês Nishiyama Onsen Keiunkan, no ano de 705.

Já o 705 Porto Prime Apartments, localizado perto da Rua de Santa Catarina, dispõe de 4 service apartments com um quarto, com cozinha totalmente equipada, e um conjunto de serviços de apoio à experiência dos hóspedes, como online concierge, recepção disponível 24 horas (por solicitação) e pequeno-almoço (também por solicitação).
A sustentabilidade é um dos principais eixos de valor da marca. Com uma recepção paperless, as duas unidades pretendem minimizar o impacto ecológico da sua actividade, sensibilizando para a reutilização de toalhas e roupa de cama e incentivando a reciclagem de resíduos e práticas sustentáveis no consumo de recursos como a água.

Até 31 de Julho, os empreendimentos turísticos da região do Algarve, que aderiram ao selo de eficiência hídrica Save Water, alcançaram uma redução em cerca de 14% dos consumos de água. Os dados constam do segundo relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o sector do turismo, elaborado pela ADENE.

Segundo a Agência, entre 18 de Março e 31 de Julho de 2024, 89 dos 650 dos empreendimentos turísticos desta zona, na sua maioria hotéis, aderiram à plataforma ‘Compromisso com a Eficiência Hídrica’.

Actualmente, encontram-se em implementação 2347 medidas de eficiência hídrica, mais 264 medidas do que as reportadas a 31 de Maio, das quais quase metade são estruturantes, nomeadamente com intervenções ao nível dos dispositivos e nos sistemas de rega, seguidas de melhorias no sistema de gestão e manutenção e nos equipamentos.

De acordo com o relatório da ADENE, a poupança de água alcançada contribui para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve e representará uma poupança financeira direta para os empreendimentos turísticos. São também formuladas algumas recomendações, incluindo a necessidade de reforço da adesão à plataforma e de assegurar medidas de garantia da qualidade dos dados reportados, bem como de quantificação das poupanças financeiras associadas à redução do consumo.

O selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve (RTA), em articulação com o Turismo de Portugal, tendo a ADENE a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como os resultados alcançados na aplicação das medidas.

A iniciativa resulta da Resolução de Conselho de Ministros (RCM) n.º 26-A/2024, de 20 de Fevereiro, que veio reconhecer a situação de alerta na região do Algarve por motivo de seca e aprovar um quadro de resposta abrangendo o abastecimento público, o turismo e a agricultura.

Recentemente, a RCM n.º 80/2024, de 21 de Junho, veio revogar a RCM nº26-A/2024, mantendo a situação de alerta, alargando o âmbito de aplicação do selo de eficiência hídrica a outras actividades (alojamento local, restauração, empresas de animação turística e rent-a-car), revendo em baixa (de 15% para 13%) o objectivo de redução do volume de água consumido pelo sector urbano, no qual se inclui o turístico.

A STET anuncia o lançamento de uma nova solução “inovadora e eficiente” da gama de equipamentos Pronar. O triturador de duplo eixo PRO.S1 é capaz de processar uma variedade de resíduos, incluindo resíduos de construção, municipais e florestais, dependendo da configuração dos eixos e da barra de corte instalada.

Além disso, o Pronar PRO.S1 destaca-se pelo seu tamanho compacto e pela sua incrível mobilidade e facilidade de transporte. “Graças ao seu chassis de rastos e à possibilidade de ser transportado por veículos com gancho, este triturador oferece uma solução altamente versátil para os profissionais da área”, destaca a empresa.

A transmissão assíncrona do PRO.S1 permite também a operação em modo síncrono e o alcance até 32 rotações por minuto, proporcionando flexibilidade e produtividade adicional durante o uso.

Equipado com “soluções simples, mas altamente eficazes”, o novo modelo inclui, ainda, cortinas laterais ajustáveis mecanicamente e uma estrutura tipo cassete que suporta os eixos e a barra de corte.