Concurso para Ponte pedonal em Algés fica ‘vazio’
De acordo com o Portal Base, a proposta a concurso nasce de um projecto assinado pelo arquitecto Gonçalo Byrne com engenharia assinada pela A400. Na descrição do projecto, percebe-se que a passagem superior pedonal (PSP) é composta por um troço em ponte, recto e horizontal, à cota 13,15m com um vão livre de apoios com 67.20m de comprimento
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A Câmara de Oeiras vai lançar novo concurso para a construção de uma ponte pedonal que fará a ligação entre Algés e o Passeio Marítimo, depois de o concurso promovido pela autarquia ter ficado deserto.
O executivo liderado por Isaltino Morais vai assim rever as condições do procedimento que materialize uma infra-estrutura há muito ambicionada, sobretudo pela dinâmica que o espaço tem conhecido desde que passou a ser a casa do festival NOS Alive.
A construção de uma ponte pedonal para ligar Algés ao Passeio Marítimo tem sido prometida pela Câmara de Oeiras, no distrito de Lisboa, ao longo dos últimos anos. No ano passado, na conferência de imprensa de balanço da 15ª edição do NOS Alive, o presidente da autarquia, Isaltino Morais, admitiu que “há infraestruturas a realizar” naquela zona do concelho, dizendo, como já tinha feito em anos anteriores, que estava “em vias de arrancar” a construção da ponte “para facilitar acessos” ao Passeio Marítimo. Registe-se que a ligação entre Algés e o Passeio Marítimo é feita através de um túnel, que é encerrado em determinadas horas nos dias em que decorre o festival, obrigando o público a ter que fazer a pé parte do IC17/CRIL (Itinerário Complementar 17/Circular Regional Interior de Lisboa) de modo a chegar ao outro lado da linha de comboio. Francisco Rocha Gonçalves recordou que, em 2006, no espaço onde está agora o palco principal do Alive havia «entulho de obras com altura de um edifício de quatro andares” e que “o Alive contribuiu para trazer esta zona para junto da população. Antes de haver Alive não era possível vir a esta zona, e hoje já há um pequeno passeio ciclo-pedonável que vai até à Cruz Quebrada e segue até Caxias”. Segundo o autarca oeirense aquela área “vai sofrer mais alterações”. “Este território é do povo e tem que estar aberto ao povo, quando não tem utilização que não a necessária às empresas”.
Projecto da A400 e Byrne
De acordo com o Portal Base, a proposta a concurso nasce de um projecto assinado pelo arquitecto Gonçalo Byrne com engenharia assinada pela A400. Na descrição do projecto, percebe-se que a passagem superior pedonal (PSP) é composta por um troço em ponte, recto e horizontal, à cota 13,15m com um vão livre de apoios com 67.20m de comprimento. Este facto permite a este novo equipamento ser construído no local tal como ele está hoje, e simultaneamente ser muito flexível no que diz respeito a decisões futuras no âmbito do ordenamento do território ou do desenho urbano. O sistema estrutural principal apoia-se em duas vigas treliçadas constituídas por cantoneiras de aço pintado. Esta opção, além de ser a mais racional do ponto de vista económico, garante também uma grande leveza e transparência, o que se traduz em maior segurança para os utilizadores. A largura útil do percurso em ponte é de 3,20m. A largura total da passagem superior pedonal é de 4m. Segundo a equipa projectista, a estrutura projectada tem como função principal efectuar a ligação pedonal sobre a via férrea e ambas vias rodoviárias, vencendo um vão de 68.30m, permitindo uma melhor acessibilidade à frente ribeirinha promovendo os circuitos pedonais existentes e a sua articulação com o rio Tejo. “Foi premissa essencial, na concepção da obra, a necessidade de se criar uma estrutura cuja forma e especto permitisse uma integração subtil e enquadrada com a envolvente da zona. O material adoptado para a execução da estrutura da ponte pedonal foi o aço de construção metálica. Desta forma conseguiu-se obter uma estrutura leve e esbelta”, pode ler-se na descrição do projecto. Para vencer estes 68.30m foi concebida uma estrutura composta por duas treliças com 4.50m de altura. Entre estas está previsto um pavimento em gradil, a funcionar longitudinalmente entre vigas HEA200. Cada uma destas treliças é composta por dois banzos constituídos por chapas metálicas, onde se concentra maior parte da massa da estrutura.