Edição digital
Assine já
    PUB

    Parque Urbano Várzea

    Construção

    Setúbal avança com novos projectos num valor superior a 3 M€

    Entre os projectos incluem-se a reabilitação da casa onde viveu a cantora lírica Luísa Todi e a empreitada ‘Refúgio Climático da Várzea’, adjudicada à Mota-Engil Ativ

    CONSTRUIR

    Parque Urbano Várzea

    Construção

    Setúbal avança com novos projectos num valor superior a 3 M€

    Entre os projectos incluem-se a reabilitação da casa onde viveu a cantora lírica Luísa Todi e a empreitada ‘Refúgio Climático da Várzea’, adjudicada à Mota-Engil Ativ

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026
    Construção
    Mota-Engil lidera o sector de Infraestruturas & Construção como empresa mais atrativa para trabalhar
    Construção
    Concursos de obras públicas promovidos superam os 7 mil milhões de euros
    Construção
    Brasil: Mota-Engil vai executar obra para a Petrobras por 200M€
    Construção
    Reabilitação urbana interrompe tendência de crescimento em Outubro
    Construção
    Residência Universitária de Braga entregue à Casais
    Construção
    Câmara de Sintra investe mais de 2M€ em novos edifícios modulares para escolas
    Construção

    A Câmara Municipal de Setúbal avança em breve com quatro novos projectos de requalificação do território, aprovados na última reunião pública, onde se inclui a reabilitação da casa na qual nasceu a cantora lírica Luísa Todi, num investimento global superior a três milhões de euros.

    A reabilitação da Casa Luísa Todi é uma das operações que avança para contratação pública de empreitada, a qual tem definida um preço-base de 500 mil euros, mais IVA, e fixa um prazo máximo de execução de 280 dias. O imóvel localizado nos números 49 e 51 da Rua da Brasileira, no Bairro do Troino, vai ser alvo de uma intervenção arquitectónica e estrutural que permita a criação de um polo cultural.

    Igualmente com procedimento de contratação pública aprovado está a empreitada de reabilitação do Campo Júlio Tavares-Praiense, com o preço-base de 899 mil e 987,70 euros, mais IVA, e um prazo de execução de 150 dias. A intervenção visa a recuperação e reabilitação do campo de jogos do equipamento desportivo, assim como de instalações de apoio, nomeadamente balneários, a par da execução de um conjunto de intervenções em zonas exteriores.

    A Câmara deliberou também sobre a adjudicação da uma empreitada de reabilitação urbana na Rua Engenheiro Henrique Cabeçadas, junto ao Parque Urbano da Várzea, num investimento de perto de 800 mil euros.

    A obra foi entregue à empresa Constradas, por um montante de 749 mil e 901,23 euros, a que acresce o valor do IVA à taxa legal em vigor, sendo o prazo de execução da obra de 150 dias. A operação urbanística contempla a reabilitação de infraestruturas e pavimentos no arruamento, adjacente à Escola Básica Barbosa du Bocage, e a criação de uma ciclovia junto do Parque Urbano da Várzea, com ligação à Avenida de Moçambique, entre outras acções associadas.

    As condições de usufruto e sustentabilidade ambiental do Parque Urbano da Várzea vão também ser reforçada num investimento superior a 700 mil euros, depois de o município ter adjudicado à Mota-Engil Ativ a empreitada “Refúgio Climático da Várzea”.

    Orçada em 675 mil e 963,14 euros, a que acresce o valor do IVA, a operação, cuja candidatura será ainda submetida ao programa Lisboa 2030 – Adaptação à Alterações Climáticas – ITI AML, inclui a construção de um sistema de rega automatizado para desenvolvimento de um coberto vegetal, sementeira de prados, prados floridos e relvados, e plantação de arbustos, em que se privilegia as espécies autóctones, assim como a colocação de mobiliário urbano.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    PUB
    Empresas

    Systemic lança sistema de monitorização e avaliação de práticas de ESG para empresas

    A nova ferramenta, desenvolvida em parceria com a Five Solutions, do Grupo LX Partners, permite que as empresas obtenham uma classificação de acordo com as práticas ESG implementadas e um relatório detalhado e personalizado das acções que devem realizar

    A Systemic, consultora especializada em sustentabilidade e financiamento climático, acaba de lançar o SystemicESGscore, um novo sistema de monitorização de práticas de ESG. A nova ferramenta, desenvolvida em parceria com a Five Solutions, do Grupo LX Partners, permite que as empresas que a utilizem obtenham uma classificação de acordo com as práticas ESG implementadas e um relatório detalhado e personalizado das acções que devem realizar para melhorar o seu desempenho.

    Este Score ESG pretende ajudar as empresas a compreenderem o seu nível de maturidade ESG e a identificarem as acções de melhoria e progresso que deverão implementar. Actualmente a importância de se compreender o nível de práticas ESG das empresas é factor de competitividade. Ter uma gestão sustentável com práticas ambientais, sociais e de governação explícitas e mensuráveis, constitui hoje um dos critérios de avaliação sobre a qualidade da gestão das micro, PME e grandes empresas.

    A plataforma tem uma componente inovadora e disruptiva e foi pensada para todas as empresas, mas em particular para as PME, tendo em conta as pressões de mercado que estas estão a sentir por parte dos seus financiadores, investidores e clientes no que toca à identificação e mensuração das suas práticas de sustentabilidade. A metodologia do sistema avaliação pauta-se pela sua transparência, facilitando a comunicação às diversas contrapartes do mercado, nomeadamente reguladores europeus e agências de rating.

    O SystemicESGscore pode ser obtido online, para empresas que se registem na plataforma e subscrevam o plano disponível de acordo com a dimensão da empresa. Após a resposta a um conjunto de perguntas relacionadas com os temas Ambientais, Sociais e de Governance, a empresa recebe o relatório com o Score ESG global e o Score atribuído a cada pilar (E, S e G). Este relatório inclui o diagnóstico completo e as medidas de melhoria propostas, de uma forma detalhada e personalizada para cada empresa.

    “A Five Solutions procura simplificar a recolha, gestão e análise de dados que os novos desafios, como o ESG, exigem às PME. Foi com grande satisfação que encontrámos um parceiro, a Systemic, que partilha os nossos valores comuns de transparência e integridade da informação. O resultado é uma plataforma que permite às empresas criar, manter, analisar os seus dados e melhorar a suas práticas ESG”, sublinha Francesco Franco, managing partner, Five Solutions.

    Por sua vez, Sofia Santos, CEO da Systemic, aponta o SystemicESGscore, como “uma ferramenta prática e acessível para que permite às empresas compreenderem e melhorarem as suas práticas de ESG”. “Num mercado cada vez mais competitivo, onde investidores, clientes e reguladores exigem maior transparência, as empresas, especialmente as de menor dimensão, precisam de mecanismos claros para medir e fortalecer o seu impacto ambiental, social e de governação. Monitorizar o desempenho ESG não é apenas uma questão de conformidade, mas também de criar valor sustentável e duradouro, promovendo uma gestão mais responsável e alinhada com as expectativas do mercado actual”, defende a responsável.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Nova taxa anti-dumping tem reflexo na subida do custo das tintas

    A Comissão Europeia definiu uma nova taxa a incidir sobre a importação de TiO2 , pigmento responsável pelo branco, proveniente da China que irá aumentar entre 3 e 8% os custos de produção das tintas, alerta a Associação Portuguesa de Tintas

    A Associação Portuguesa de Tintas (APT) revela que a Comissão Europeia regulamentou uma taxa anti-dumping provisória que irá incidir sobre a importação de dióxido de titânio – pigmento responsável pelo branco – que seja adquirido à República Popular da China. Segundo a APT, a taxa, na ordem dos 39,7% para a generalidade dos produtores (14,4% e 35% no caso específico de alguns), irá aumentar os custos de produção das tintas entre 3 a 8% e poderá levar ao fecho de fábricas e de negócios no sector.

    Apesar das informações partilhadas pelo Conselho Europeu de Pintura, Tintas de Impressão Gráficas e Artísticas (CEPE) e outras associações e empresas do sector em relação a esta medida, a Comissão Europeia não considera que vá afectar a rentabilidade dos produtores de tinta, alegando que o TiO2 representa uma fracção baixa do custo de produção de tintas.

    A APT discorda e explica que o TiO2 representa cerca de 20% dos custos totais das matérias-primas desta indústria, o que irá implicar um aumento médio entre 3% a 8% do seu custo de produção. Para a Associação, esta medida irá prejudicar a performance dos fabricantes europeus, colocando-os em desvantagem face à competição directa com produtos acabados produzidos no exterior da União Europeia (UE) e fabricados com dióxido de titânio proveniente da China, criando uma clara desvantagem competitiva dos fabricantes da UE face aos fabricantes exteriores à UE.

    Carina Domingues, Secretária Geral da Associação Portuguesa de Tintas, revela que “esta medida é de uma gravidade tal que poderemos estar a falar, em última instância, no fecho de fábricas de tintas e de negócios do sector que sejam fortemente impactados por produtos fabricados fora da UE”. Carina Domingues relembra que “o Dióxido de Titânio é o pigmento responsável pelo tom branco, indispensável a qualquer base de tintas. Actualmente, não existe nenhuma alternativa ao TiO2, sendo um pigmento estratégico para a nossa indústria”, sustenta a responsável.

    A APT continua a solicitar aos organismos competentes, DGAE e Ministério da Indústria, que reavaliem estas medidas, que afectam seriamente a competitividade do sector e da restante cadeia de valor a jusante, e que possam votar contra esta proposta de imposição de taxas aduaneiras definitivas por parte da Comissão Europeia. Para a APT, a tomar-se esta decisão, “estamos perante uma medida contrária ao apregoado apoio à indústria europeia: nem estamos a promover a indústria europeia de TiO2 que não tem capacidade para responder a esta substituição de fornecedor, nem a defender a produção industrial europeia como um todo, que passará a enfrentar os demais concorrentes globais com mais um “handicap”, a juntar ao excesso de regulação que actualmente enfrenta e que mina a competitividade da indústria europeia como um todo”.

    A partir desta fase, serão os estados membros que ratificarão a proposta para posteriormente ser transformada em regulamento final, sendo publicada em Janeiro 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Lã de Rocha: A solução térmica definitiva para a sua fachada

    O aumento da construção e reabilitação de edifícios para alcançar alta eficiência energética está a crescer de forma acelerada, resultando em projetos que demandam grandes espessuras de isolamento térmico para atender aos objetivos previstos.

    Este tipo de intervenções está mais relacionado a edifícios de consumo de energia quase nulo e a edifícios projetados e construídos sob os critérios de padrão Passivhaus.

    Se falarmos de reabilitação, onde a premissa é evitar intervenções no interior e a perda de espaço útil interno, a melhor solução é optar por um Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS, na sigla em inglês) com uma espessura previamente calculada para atender às necessidades térmicas do edifício. Nestes casos, é altamente recomendável recorrer a lã de rocha em sistemas como o Sistema Traditerm Mineral e o Sistema Traditerm Mineral Flexível, já que os volumes de isolamento requeridos exigiriam um material isolante com classificação de comportamento ao fogo de máxima performance, como o A1 da lã de rocha.

    Se falarmos de novas construções, onde uma das premissas, com toda a certeza, será minimizar ao máximo possíveis pontes térmicas, e, além disso, se desejar usar um sistema de isolamento térmico pelo exterior, o projetista enfrenta um desafio importante, já que as soluções padronizadas para essas elevadas exigências já geram pontes térmicas, como é o caso das buchas de fixação, juntas entre os painéis isolantes, elementos de fixação de cargas sobre o ETICS e encontros com caixilharias. Para esses casos, existe uma variante que pode ser introduzida na parte interna do acabamento e que pode proporcionar a solução ideal:

    Sistema de Isolamento Fixrock
    Fixrock é um sistema de isolamento que utiliza lã de rocha aderida com Argamassa Fixrock na face interna da parede de acabamento da fachada, permitindo posteriormente o revestimento interno com divisórias ou placas de gesso cartonado. É uma solução muito requisitada como isolamento complementar ao ETICS em edifícios de alto desempenho energético, possibilitando:

    • Redução significativa das pontes térmicas ocasionadas pelas soluções padrão do ETICS.
    • Melhor isolamento térmico (0,033 W/m.K) em comparação com a lã de rocha usada nos Sistemas Traditerm (0,035 W/m.K).
    • Facilita o trabalho e melhora os rendimentos de aplicação do ETICS devido ao uso de menores espessuras de isolamento.
    • Redução de custos, não apenas pela melhora no rendimento da aplicação do ETICS, mas também porque o isolamento Fixrock, centímetro a centímetro, é mais económico que o usado no ETICS.
    • Melhoria do desempenho acústico e maior resistência ao fogo pelo uso de lã de rocha em ambas as faces do acabamento.
    • Controlo da difusão de vapor de água com o uso do isolamento interior Fixrock Plus Kraft.

    Embora as lajes possam representar um ponto crítico por gerarem pontes térmicas, isso pode ser resolvido com isolamentos complementares instalados no tecto e no piso das lajes ou nos recuos da laje em relação à parede de acabamento para a colocação de isolamento na frente.

    A combinação do Sistema Fixrock com o Sistema Traditerm Mineral ou o Sistema Traditerm Flexível Mineral oferece uma solução perfeita para resolver os pontos críticos em projetos de novas construções de edifícios com alto desempenho energético, proporcionando, além da solução de envolvente térmica, benefícios adicionais em acústica, comportamento higrométrico, resistência ao fogo, impermeabilidade e difusão de vapor.

    Entre em contato com nosso Escritório Técnico para obter mais informações.

    Sobre o autorBrand SHARE

    Brand SHARE

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Guimarães vai investir 30M€ na requalificação de escolas

    As escolas EB 2,3 de Pevidém, de S. Torcato e a Santos Simões vão ser requalificadas

    CONSTRUIR

    município de Guimarães vai investir cerca de 30 milhões de euros em obras de requalificação de três escolas do concelho. A medida foi aprovada na reunião do Executivo, de modo a dotar de melhores condições a comunidade escolar deste concelho nortenho, avança a autarquia liderada pelo socialista Domingos Bragança.

    No caso da EB 2,3 de Pevidém, o preço base da empreitada não deverá exceder os 11.898.198,00€ + IVA, o que equivale a um custo de construção de 1.082,81€/m2 + IVA. A requalificação contemplará os espaços exteriores, áreas de mobilidade circundante, zonas 30, novas entradas, renovação do pavilhão gimnodesportivo, novas salas de aula e de apoio a professores, funcionários e pais, refeitório, laboratórios de ciência, espaços para cultura e artes, biblioteca, entre outros, o que faz com que a EB 2,3 de Pevidém venha a pode ser considerada uma escola de última geração.

    No que diz respeito à EB 2,3 Santos Simões, o preço base não deverá exceder os 15.322.476,19€ + IVA, sendo o custo de construção de 1.073,66€/m2 + IVA. Esta reabilitação e ampliação permitirá dar resposta ao crescente aumento do número de alunos e de turmas, o que permitirá pensar esta “nova escola” de forma integral, ajustando-a ao terreno na qual se implementa, otimizando a sua relação com o vale e a sua continuidade visual face ao Parque da Cidade. A obra dará resposta a problemas atuais de organização e funcionalidade dos espaços, desempenho energético e acessibilidades, assim como resolverá as carências do seu polidesportivo.

    Foi ainda votada outra proposta, no âmbito dos equipamentos escolares, que deu “luz verde” à reabilitação e ampliação do pavilhão gimnodesportivo da escola EB 2,3 de S. Torcato, cujo valor não deverá exceder os 2.079.689,83€ + IVA. Esta reabilitação vem complementar a do edifício da escola, contribuindo para dotar S. Torcato, e Guimarães, ainda de melhores condições, neste caso, para a prática desportiva.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    DR

    Empresas

    Casas portuguesas pouco preparadas para o frio

    A plataforma Fixando inquiriu perto de sete mil famílias sobre o conforto térmico das suas habitações. Sem surpresas, os portugueses queixaram-se do frio e do desconforto térmico que sentem nos meses mais frios. As limitações financeiras continuam a ditar as escolhas dos consumidores no que toca ao investimento em melhoria da eficiência energética das suas habitações

    CONSTRUIR

    A maioria dos portugueses vive em casas frias e mal aquecidas durante o Outono e o Inverno, com 63% dos inquiridos pela plataforma de serviços Fixando a reconhecer que passa por situações de desconforto térmico dentro de casa. De acordo com o inquérito realizado a 6658 famílias entre 25 e 31 de Outubro, 20% dos inquiridos avalia mesmo o conforto térmico da sua habitação como “muito insuficiente”.

    Na altura de ligar o aquecimento aumenta a preocupação com o aumento das contas de energia. 84% dos inquiridos receia a subida dos gastos em energia durante o inverno. E, de acordo com o estudo, 71% assume mesmo que utiliza os sistemas de aquecimento com menos frequência do que desejaria por motivos económicos. Entre os equipamentos mais utilizados pelos portugueses incluem-se o termoventilador (30%), ar condicionado (26%), aquecedor a óleo (22%) e a lareira (17%).

    Este problema de climatização das casas portugueses reflecte-se também na procura por melhorias em eficiência energética, como isolamento, sistemas de aquecimento e instalação de painéis solares, que aumentou 16% entre Janeiro e Outubro deste ano, face ao mesmo período de 2023, segundo dados da plataforma. Além disso, 23% dos inquiridos pretende realizar remodelações para optimizar o conforto térmico e a eficiência energética da sua casa.

    “Grande parte das casas onde as famílias portuguesas habitam são construções antigas que carecem de um isolamento térmico adequado. Isto resulta em perdas significativas de energia e desconforto para os moradores. São casas muitas vezes de alvenaria comum, sem capoto ou protecção térmica nas janelas, e isso gera problemas como humidade e infiltrações que agravam a sensação de frio e aumentam os custos energéticos”, destaca um especialista do sector.

    O aumento da procura por eficiência energética reflecte-se também nos preços médios dos serviços, que subiram este ano. “Este interesse crescente em novas soluções para resolver os problemas de aquecimento das casas revela uma sensibilização cada vez maior para a sustentabilidade e eficiência energética, em linha com os desafios impostos pelos custos da energia e pelo clima. A tendência é que estes problemas se agravem se as famílias portuguesas nada fizerem para solucionar os problemas energéticos das suas casas”, alerta Alice Nunes, directora de Novos Negócios da Fixando.

    A Fixando revela ainda que, por força dos Invernos mais rigorosos, a procura por melhorias de eficiência energética é especialmente acentuada no norte de Portugal, com 35% dos pedidos registados na Fixando a surgirem dos distritos do Porto, Braga, Aveiro, Viana do Castelo e Vila Real.

    Apesar dos benefícios de longo prazo das melhorias térmicas, as limitações financeiras continuam a afectar as escolhas dos consumidores. A maioria das famílias opta por soluções de janelas com vidros duplos, que aumentam a eficiência energética em cerca de 75-80%, enquanto apenas 8% opta por vidros triplos, mais caros, mas com capacidade de isolamento até 30% superior aos duplos, de acordo com os profissionais do sector. A diferença de valores faz com que os consumidores optem pela solução intermédia, para evitar custos mais elevados.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Bairro Olivais Velho (ANTONIO AZEVEDO/GEBALIS)

    Construção

    Gebalis investe 3,6 milhões de euros em obras de conservação em três bairros

    As obras de reabilitação vão ser realizadas em 20 lotes dos Bairros Alto do Faia, Bela Flor e Olivais Velho, com impacto positivo em 249 fogos e beneficiar 699 moradores

    CONSTRUIR

    No âmbito do Programa de Reabilitação dos Bairros Municipais de Lisboa, a Gebalis inicia novas empreitadas em mais três bairros da capital. As novas obras, com uma dotação orçamental de 3 601 167,16 euros, provenientes da Câmara Municipal de Lisboa para o Programa ‘Morar Melhor’, vão ser realizadas em 20 lotes dos Bairros Alto do Faia, Bela Flor e Olivais Velho, com impacto positivo em 249 fogos e benefício para 699 moradores.

    Segundo Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis, “estas obras respondem a necessidades de conservação do edificado municipal e têm como objectivo contribuir para a melhoria do conforto e habitabilidade dos fogos camarários. Entendemos que as intervenções em fachadas e coberturas são prioritárias tendo em vista a preservação das casas e a melhoria do desempenho energético e térmico que, no fim do dia, se traduzem numa melhor qualidade de vida para os moradores”.

    As quatro empreitadas têm como objectivos a conservação, reparação e restauro de edifícios, designadamente nas fachadas e coberturas, melhorando desta forma as condições de salubridade, conforto e habitabilidade, que terão efeitos no desempenho energético, térmico e ambiental. As componentes principais destas abrangem as coberturas, fachadas, caixilharias, portas de lotes, estores e substituição de janelas, intercomunicadores e caixas do correio.

    Na zona norte de Telheiras, o Bairro do Alto do Faia, receberá obras de reabilitação em seis lotes, correspondentes a 136 frações, num investimento de 1 672 124,13 euros. Estima-se que a intervenção esteja concluída em oito meses.

    Por sua vez, com duas empreitadas no Bairro Bela Flor, o Programa ‘Morar Melhor’ será responsável pela conservação de 12 lotes, com 86 fogos habitacionais, sendo para tal investidos 1 471 981,83 euros numa empreitada que se prevê terminada em sete meses.

    Já no Bairro dos Olivais Velho, a empreitada que agora se inicia terá como foco dois lotes, com 27 fogos e 76 habitantes. Resultante de um orçamento de 457 061,20 euros, prevê-se que as obras estejam terminadas em quatro meses.
    Todas as intervenções fazem parte do Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis, com início em 2022, sendo considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER).

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Preços das casas vão continuar a subir na Europa em 2025

    O mais recente “European Residential Report”, uma iniciativa do BNP Paribas Real Estate e da Worx Real Estate refere que os mercados residenciais europeus apresentaram grande dinamismo, mas com evoluções a diferentes velocidades ainda assim a tendência de aumento dos preços em 2025 será generalizada na Europa

    CONSTRUIR

    Os preços das casas na Europa estão novamente a expandir (+2,9% em termos homólogos no 2º trimestre de 2024). Com 21 dos 30 países a registarem novos máximos nos preços da habitação, sendo que apenas nove países ainda estão abaixo dos seus picos. Portugal destacou-se como o 7º mercado em que os preços mais cresceram.

    No arrendamento os valores registaram máximos históricos (+3,0% em termos homólogos no 2º trimestre de 2024), em resultado da escassez de poder de compra de habitação e das crescentes fricções devidas à regulamentação do arrendamento e da energia pela Europa fora. Portugal foi o 8º mercado com maior crescimento nas rendas habitacionais.

    Face à evolução de ambos os mercados, neste momento em Portugal tanto compensa comprar, como arrendar casa. O rácio de compra vs renda compara o valor mensal do empréstimo bancário da casa vs a renda mensal do imóvel equivalente. Este rácio demonstrou que compensa largamente comprar casa na Áustria, Alemanha ou na Noruega, mas em Portugal, neste momento, é financeiramente indiferente.

    No período em análise os volumes de investimento aumentaram 2,3 % em termos homólogos no 3º trimestre de 2024, atingindo 22,6 mil milhões de euros nos primeiros 9 meses do ano, mantendo uma representatividade no total do volume de investimento imobiliário comercial de 18%. A maior parte do investimento foi predominantemente doméstico e de investidores europeus e focado em negócios inferiores a 50 milhões de euros. Alemanha, Reino Unido e Suécia foram os principais mercados a atrair capital.

    Os especialistas do BNP Paribas Real Estate e da Worx Real Estate Consultants antecipam para 2025 um continuo aumento dos preços da habitação em toda a Europa, impulsionados pela recuperação do poder de compra de habitação devido aos cortes nas taxas de juro dos bancos centrais, aos mercados imobiliários menos caros e à melhoria do rendimento disponível das famílias. Da mesma forma, prevêem que o aumento do valor das rendas continue no próximo ano, mas a um ritmo mais lento.

    O investimento irá corresponder às oportunidades que existirem no mercado no próximo ano, já que a falta de produto é clara e o sector residencial apresenta fortes fundamentais de desequilíbrio entre oferta e procura. Por outro lado, a necessidade de refinanciamento de alguns players e a regulamentação do arrendamento em alguns países podem ser factores limitadores à canalização de capital para o investimento residencial.

    O European Residential Report é o mais recente relatório sob assinatura do BNP Paribas Real Estate, numa parceria estratégica com a Worx Real Estate Consultants, enquanto seu representante em Portugal, e dá a conhecer a evolução dos mercados de venda e arrendamento residenciais na Europa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Ndarja é o mais recente projecto da OODA na capital albanesa

    Arquitectura

    OODA: A “ofensiva” de Tirana [c/galeria de imagens]

    Ndarja, Dritan Hoxha, Hora Vertikale, e a Klan TV são quatro os projectos que o gabinete português OODA assina em Tirana. Quatro distintas propostas, uma já em construção, que concorrem para a transformação da capital albanesa através da arquitectura. Quatro edifícios distintos, marcantes e impactantes. Diferentes leituras de uma mesma cidade, mais cosmopolita e sustentável

    Recentemente Edi Rama, primeiro-ministro albanês, afirmou haver três razões pelas quais gostava de Portugal: José Mourinho, António Costa e… a arquitectura portuguesa, incluindo aqui não só os nomes sonantes, mas, sobretudo, os jovens arquitectos, a nova geração de arquitectos portugueses. A alimentar a paixão do responsável albanês estarão quatro novos projectos assinados pelo atelier OODA, os quais terão um forte impacto na paisagem e no meio urbano da sua vibrante capital: Tirana.

    Há pelo menos duas décadas que a cidade tem conhecido um processo de transformação e revitalização urbana e social. Um processo que começou precisamente com o actual primeiro-ministro, então responsável pela edilidade, e que introduziu mudanças significativas contribuindo para a modernização das suas infraestruturas, requalificação de espaços urbanos, criação de espaços verdes, mobilidade e aposta em projectos habitacionais e revitalização de bairros, ou não fosse Tirana a maior cidade da Albânia. Mais tarde, já sob o “comando” de Erion Veliaj, actual perfeito da cidade, o processo de transformação acentuou-se com foco em áreas como a sustentabilidade ambiental e na aposta em projectos arquitectónicos inovadores, que ajudaram a redefinir o skyline da cidade e a atenuar a sua herança soviética. Mas, apesar desta ser já considerada um exemplo de como a criatividade e o planeamento estratégico podem revitalizar uma cidade, a transformação de Tirana, qual elemento vivo, ainda está em curso. E é neste quadro que as propostas arrojadas da OODA ganham sentido, contribuindo e acentuando a mudança em curso.

    O percurso do gabinete português, fundado em 2010 por Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas, Francisco Lencastre, João Jesus e Julião Pinto Leite, na Albânia começou em 2023, com a sede da Klan TV, “um canal de televisão em Tirana, na Albânia, que pretende ser um “edifício icónico” e “o farol” da nova fase crescimento da cidade”, assim o descreveu a imprensa. A proposta que venceu o concurso público teve por inspiração bobines de filme, adicionando-lhes “pitadas” da arte e arquitectura locais.

    Seguiram-se três projectos de uso misto, cada qual oferecendo um elemento único e diferenciador, potenciado a “nova”, “moderna” e “sustentável” Tirana: “Hora Vertikale”, uma torre empilhada, com uma área acima do solo de 55.000 metros quadrados e uma imponente altura de 140 metros, que recria uma aldeia, agora, vertical; “Dritan Hoxha”, localizada numa avenida com o mesmo nome, a torre dupla, com os seus 50 andares; e, mais recentemente, “Ndarja”, que em albanês significa “divisão” ou “separação”, um nome que transmite bem a essência da proposta que parte de um vulgar edifício rectangular e o divide, literalmente, em duas torres. Localizada no centro de Tirana, Ndarja será uma obra-prima de 41.000 m², com um design único e a sustentabilidade em mente. Nas páginas seguintes mergulhamos nas diferentes propostas começando pela mais recente, que era, confessamos, o foco do trabalho proposto, mas que não ficaria completo sem esta abordagem global à visão que a OODA nos traz da capital albanesa.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    ADZE Habita investe 5M€ no empreendimento Lameiro Residences

    Com promoção da ADZE Habita, Porto recebe novo empreendimento destinado à classe média. O empreendimento Lameiro Residences coloca no mercado 34 novos apartamentos, de tipologia T0 e T1

    CONSTRUIR

    A ERA Gaia Canidelo acaba de iniciar o processo de comercialização, em exclusivo, das unidades que compõem o Lameiro Residences, um novo empreendimento do promotor ADZE Habita, que implicou um investimento total de cinco milhões de euros e cuja conclusão está prevista para o final de 2026.

    Com localização privilegiada junto ao novo centro empresarial e cultural do Porto (M-ODU), a apenas 600 metros do Estádio e do metro do Dragão, o Lameiro Residences será um condomínio fechado com 34 apartamentos, de tipologia T0 e T1, e preços de venda compreendidos entre os 168.000€ e os 250.000 euros.

    O projecto privilegia uma arquitectura contemporânea, na qual se destacam as grandes fachadas de vidro para melhor aproveitamento da luz natural. O empreendimento conta ainda com pátios interiores e terraços inseridos numa área de vegetação natural, piscina e até um jardim com árvores centenárias.

    “Este empreendimento será fundamental para a região, sobretudo, porque traz uma oferta de qualidade assinalável a nível de habitação para trabalhadores e empresários do M-ODU, bem como um produto relevante de arrendamento para investidores. Se juntarmos a isto uma falta generalizada de casas disponíveis na zona, antecipamos que venha a existir uma intensa procura por estes imóveis e creio que o edifício estará praticamente vendido no espaço de três meses”, antecipa Ruben Severino da agência ERA Gaia Canidelo, responsável pela comercialização, em exclusivo, do Lameiro Residences. “O empreendimento nesta fase terá 2% de desconto comercial, porém deveremos proceder um aumento de 5% nos preços mal tenhamos 50% do prédio comercializado para garantir um retorno de 7% aos investidores”, adianta o responsável.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Draycott SCR lança projecto de villas no Estoril

    Novo projecto residencial, Estoril Four com quatro moradias exclusivas em condomínio privado é lançado no mercado e conta com a comercialização da Athena Advisers e da Christie’s Porta da Frente

    CONSTRUIR

    O novo projecto residencial Estoril tem na localização junto às praias do Estoril, concelho de Cascais, um dos seus fortes argumentos. Com apenas quatro villas inseridas num condomínio privado, são valorizados os espaços verdes para uma vivência em maior conexão com a natureza. O projecto de arquitectura é assinado pelo arquitecto Rodrigo Machado Soares, com design de interiores da autoria da Lavradio Design. Rodrigo Soares destaca a modernidade do projecto e a “forte ligação dos espaços interiores e exteriores graças aos terraços e varandas orientados de modo a recebem luz directa abundante, assim como o paisagismo que garante a plena integração com a envolvente”. O Estoril Four conta com comercialização co-exclusiva a cargo da Athena Advisers e da Christie’s Porta da Frente.

    “O Estoril Four é um projecto verdadeiramente exclusivo destinado a famílias e representa uma oportunidade única de usufruir de um estilo de vida com muita qualidade e conforto numa vivência contemporânea, mas com a tranquilidade típica das pequenas vilas. Acreditamos, por isso, que será um produto muito procurado por quem deseja viver com total privacidade, mas com tudo o que precisa por perto”, nota David Moura-George, director-geral da Athena Advisers Portugal.

    De tipologia T4 e uma área bruta privativa entre 407 m² e 453 m², as moradias prolongam-se para o exterior em amplas varandas, terraços com zonas de estar e de refeições, bem como jardins de vegetação autóctone com piscina privativa e extensas áreas sociais.

    Cada moradia inclui uma zona de serviço autónoma e uma casa de hóspedes independente com suite, sala e cozinha, que pode ser convertida num ginásio, sala de cinema, game room ou outras funcionalidades adaptadas ao estilo de vida do seu futuro proprietário. Contam ainda com escritório e quarto para empregada com casa-de-banho, além de garagem com lugar para três ou quatro carros e acesso directo à casa através de elevador privado. Os preços de venda variam entre €4,011 milhões e €4,650 milhões.

    Este exclusivo projecto terá certificado energético classe A+, apostando em opções que contribuem para a sustentabilidade ambiental e o conforto dos utilizadores, como painéis fotovoltaicos, controlo climático inteligente, iluminação exterior LED automática com sensores de presença e ainda sistema de rega ecológica.

    “Além das comodidades do projecto, os futuros residentes terão o privilégio de viver junto do mar e das praias do Estoril, tendo por perto tudo o que necessitam para o seu dia-a-dia, desde escolas, espaços verdes, comércio, ténis, golfe, entre muitos outros serviços. Todas estas qualidades fazem com que esta zona ofereça uma forte valorização imobiliária, mas ter uma casa neste projecto significa sobretudo criar um legado para futuro”, argumenta Rafael Ascenso, sócio-fundador da Christie’s Porta da Frente.

    A promoção do Estoril Four está a cargo da Draycott SCR, empresa que, na área da promoção imobiliária, se tem destacado na região da Grande Lisboa com o desenvolvimento de projectos residenciais e turísticos destinados essencialmente ao segmento alto, mas também habitação para o segmento médio. Com construção a cargo da Engimov, as moradias deverão estar concluídas no último trimestre de 2026.

    Em carteira a promotora tem ainda a construção de mais duas Villas, Estoril Two.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.