Empresas

Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€

A transação é referente à venda de um parque eólico de 83,2 MW localizado em Pelplin, região centro-norte da Polónia, à Enea Nowa Energia, totalmente operacional composto por 16 turbinas, cada uma com uma capacidade de 5,2 MW

CONSTRUIR
Empresas

Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€

A transação é referente à venda de um parque eólico de 83,2 MW localizado em Pelplin, região centro-norte da Polónia, à Enea Nowa Energia, totalmente operacional composto por 16 turbinas, cada uma com uma capacidade de 5,2 MW

Sobre o autor
CONSTRUIR
Artigos relacionados
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Empresas
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Construção
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Imobiliário
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Empresas
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
Empresas
IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes
Construção
InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação
Empresas
Intermarché investe 5 milhões de euros em nova loja em Leiria
Imobiliário
Mercado de escritórios encerra 1.º trimestre sob pressão em Lisboa e Porto
Imobiliário
Alta-velocidade: Concurso para o troço revisto entre Oiã-Soure lançado 31 de Maio
Construção

A Greenvolt Power, promotora de projectos de energia eólica, fotovoltaica e baterias de grande escala, parte do Grupo Greenvolt, finalizou a venda do parque eólico de Pelplin. O comprador, Enea Nowa Energia, faz parte do Grupo Enea, um dos maiores fornecedores de electricidade da Polónia, que opera em toda a cadeia de abastecimento, desde a geração de energia até à sua distribuição. A transação foi avaliada em 174,4 milhões de euros.

Localizado no município de Pelplin, no centro-norte da Polónia, o projecto obteve todas as licenças necessárias e está totalmente operacional, sendo composto por 16 turbinas Siemens Gamesa SG145 de 5,2 MW cada, com uma capacidade total instalada de 83,2 MW.

“O parque eólico de Pelplin é uma demonstração clara da nossa capacidade de executar e entregar ativos de grande escala que são atrativos e valorizados pelo mercado. A sua aquisição pela Enea Nowa Energia confirma isso mesmo e está alinhada com a nossa estratégia de vender uma parte significativa dos nossos activos nas fases RtB (Ready to Build) ou COD (Commercial Operation Date), dependendo do potencial de retorno”, afirmou João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.

A construção do parque eólico de Pelplin iniciou em Junho de 2023, tendo sido concluída dentro do prazo inicialmente previsto, em Dezembro de 2024, e está equipado com turbinas Siemens Gamesa SG145 com capacidade de 5,2 MW, uma das tecnologias mais avançadas disponíveis no mercado e reconhecidas pela sua eficiência e alto desempenho em projectos de grandes dimensões.

“O projecto Pelplin prova a nossa capacidade de implementação e reforça ainda mais a nossa posição de liderança no mercado polaco e europeu. Pelplin é um exemplo bem demonstrativo de um investimento que concebemos desde o início, assegurando a sua máxima eficiência e gerando um importante retorno para o Grupo” acrescentou Radek Nowak, CEO da Greenvolt Power.

No segmento de projectos de grande escala, o Grupo Greenvolt tem um portfólio de 10,9 GW em 17 países, prosseguindo uma estratégia de rotação de activos através da alienação de 70–80% dos mesmos nas fases RtB ou COD.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Artigos relacionados
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Empresas
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Construção
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Imobiliário
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Empresas
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
Empresas
IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes
Construção
InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação
Empresas
Intermarché investe 5 milhões de euros em nova loja em Leiria
Imobiliário
Mercado de escritórios encerra 1.º trimestre sob pressão em Lisboa e Porto
Imobiliário
Alta-velocidade: Concurso para o troço revisto entre Oiã-Soure lançado 31 de Maio
Construção
Empresas

Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”

A medida dirige-se a indústrias com elevado consumo energético, que irão beneficiar de uma redução dos encargos com os Custos de Interesse Económico Geral (CIEG). O regime, cujo orçamento estimado ascende a 612 milhões de euros, deverá apoiar 319 empresas e vigorará até 22 de Abril de 2035

A Comissão Europeia aprovou o estatuto do “cliente electrointensivo”, uma iniciativa do Governo que visa responder às necessidades específicas das indústrias de elevado consumo energético, promovendo a redução dos custos da electricidade para sectores estratégicos da economia nacional, tais como cerâmicas, vidro, metalomecânica e têxteis.

O apoio ao regime português contará com um financiamento de 612 milhões de euros destinado a reduzir as taxas de imposto sobre a electricidade cobradas às empresas com utilização intensiva de energia. O regime visa reduzir o risco de estas empresas com utilização intensiva de energia deslocalizarem as suas actividades para países terceiros que têm políticas climáticas menos ambiciosas.

A medida “permite que Portugal apoie as empresas particularmente expostas ao comércio internacional cujas actividades dependem largamente da electricidade. O regime mantém os incentivos para uma descarbonização eficaz da economia portuguesa, limitando ao mínimo as distorções da concorrência. Reforça igualmente a competitividade das empresas que beneficiam de apoio, em consonância com os objectivos do Pacto da Indústria Limpa”, explica Teresa Ribera, vice-presidente executiva da Comissão responsável pela Transição Limpa, Justa e Competitiva

Portugal introduziu vários impostos para financiar as suas políticas energética e ambiental, entre os quais os impostos que financiam a produção de electricidade a partir de fontes de energia renováveis, o apoio a medidas de eficiência energética, e as tarifas sociais e a promoção da produção de electricidade em regiões isoladas.

O regime de auxílios estatais visa reduzir as taxas de imposto cobradas às empresas com utilização intensiva de energia, a fim de reduzir o risco de estas deslocalizarem as suas actividades para países terceiros com políticas climáticas menos ambiciosas. O regime, cujo orçamento estimado ascende a 612 milhões de euros, vigorará até 22 de Abril de 2035.

“Com a aprovação por parte da Comissão Europeia, o Governo está em condições de emitir a portaria que regulamenta o Estatuto do Cliente Electrointensivo, permitindo que, após a sua publicação, as empresas elegíveis beneficiem de uma redução parcial dos encargos com os Custos de Interesse Económico Geral (CIEG). As reduções podem atingir um limite máximo de 75% ou, em determinados casos, 85%, caso as instalações demonstrem que pelo menos 50% do seu consumo de electricidade provém de fontes renováveis e que pelo menos 10% desse consumo seja assegurado por um contrato de longo prazo ou 5% seja proveniente de autoconsumo renovável”, refere nota do Governo. O número estimado de consumidores elegíveis é de 319 empresas, com um apoio anual previsto de, pelo menos, 60 milhões de euros através da isenção parcial dos CIEG.

Para serem elegíveis, as empresas devem cumprir determinados critérios, tais como o consumo mínimo anual de energia eléctrica de 1 GW; o consumo anual nos períodos horários de vazio normal e supervazio igual ou superior a 40% e ter um grau de electrointensidade anual igual ou superior a 1 kWh/€ de valor acrescentado bruto.

“O reconhecimento do Estatuto do Cliente Electrointensivo por parte da Comissão Europeia é um forte impulsionador do crescimento da economia portuguesa. A aposta na redução dos custos da energia para sectores estratégicos, em particular na indústria, representa um reforço na competitividade nacional e mais um passo no caminho da necessária transição energética”, sublinha na mesma nota o ministro da Economia, Pedro Reis.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga

Após um concurso sem sucesso, a empreitada foi adjudicada por cerca de 24,3 milhões de euros, com um prazo de execução de 24 meses

O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro decidiu iniciar os preparativos técnicos e financeiros para a construção do Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga, saudando a decisão do Governo que assegura o financiamento, foi esta quinta-feira anunciado.

Após um concurso sem sucesso, a empreitada foi adjudicada por cerca de 24,3 milhões de euros, com um prazo de execução de 24 meses.

“A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) e o empreiteiro iniciarão agora os preparativos técnicos e financeiros para dar início à obra”, informa em comunicado.

No comunicado, saído da reunião de quarta-feira daquele órgão da Comunidade Intermunicipal (CIRA), é saudada a decisão do Governo de assegurar a componente nacional do financiamento e reiterado o compromisso na concretização das obras.

Desde 2016, a CIRA tem liderado um conjunto de três projetos, totalizando cerca de 45 milhões de euros, destinados a preservar o ecossistema do Baixo Vouga Lagunar.

Para além do Sistema de Defesa Primário, cujo financiamento foi agora assegurado, estão em curso as obras de construção da ponte-açude do Rio Novo do Príncipe e a reabilitação da margem esquerda.

O Sistema de Defesa Primário, que teve um troço construído entre 1995 e 1999, que não teve seguimento, foi retomado pela CIRA, que concluiu o plano em 2020 e obteve a Declaração de Impacte Ambiental em fevereiro de 2023.

A Resolução do Conselho de Ministros publicada na segunda-feira desbloqueou o financiamento necessário, que será assegurado por fundos europeus em 14,6 milhões de euros entre 2025 e 2026, e na componente nacional pelo Fundo Ambiental, com 10,4 milhões de euros entre 2027 e 2028.

A obra a realizar abrangerá os municípios de Aveiro, Albergaria-a-Velha e Estarreja, e incluirá a construção de diques, estruturas hidráulicas, sistemas de drenagem, uma estrutura verde e caminhos rurais. O objetivo é proteger o potencial agrícola e o ecossistema do Baixo Vouga Lagunar.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo

Hélder Gonçalves, CEO da Bluesteel Investimentos, revela que “está em causa um investimento de 10 milhões de euros entre a aquisição dos dois imóveis e a reconstrução”

As antigas instalações do núcleo da Maia do Tribunal Judicial da Comarca do Porto, que estavam devolutas há vários anos, vão ser transformadas no empreendimento Domus Maia Center. Hélder Gonçalves, CEO da Bluesteel Investimentos, revela que “está em causa um investimento de 10 milhões de euros entre a aquisição dos dois imóveis e a reconstrução”.

O arranque das obras está previsto para o mês de Maio, com um prazo de execução de 18 meses, pelo que o Domus Maia Center deverá estar pronto a habitar em finais de 2026.

O projecto imobiliário, localizado em frente à Câmara Municipal da Maia, será promovido e construído pela Bluesteel Investimentos, uma empresa do ramo da construção com sede em Vila Nova de Famalicão, que adquiriu as instalações do antigo tribunal maiato a um fundo de investimento. O empreendimento irá ocupar dois edifícios, sendo um reabilitado e outro totalmente reconstruído.

Ocupando uma área de cerca de mil metros quadrados (m2), o Domus Maia Center será composto por um total de 32 apartamentos, espaços de estacionamento e dois espaços comerciais no rés-do-chão. Serão 24 apartamentos de tipologia T2, com área de 100 metros quadrados (m2), seis apartamentos de tipologia T1, com área de 70 metros quadrados (m2) e duas “penthouses” de tipologia T4 com 270 metros quadrados (m2) cada. Os dois espaços comerciais destinam-se a uma loja de rua com 750 metros quadrados (m2) e outra com 100 metros quadrados (m2).

Este é o primeiro grande investimento que a promotora tem fora do concelho de Vila Nova de Famalicão. Fundada em 2010 para actuar no mercado imobiliário como empresa especializada em construção para a indústria, tendo sido responsável pela reabilitação da fábrica dos pneus Camac, em Santo Tirso.

Nos últimos três anos, a Bluesteel Investimentos triplicou a sua facturação, tendo passado “de três milhões de euros em 2022 para 15 milhões de euros em 2024”, segundo dados revelados por Hélder Gonçalves. “O nosso objetivo estratégico é estabilizar a facturação anual neste patamar”, aponta o CEO da empresa de Vila Nova de Famalicão.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Empresas

Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis

Num mercado onde os imóveis “verdes” estão em ascensão, a Hipoges aposta na modernização de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, bem como a instalação de painéis solares e outras fontes de energia renovável nos seus activos imobiliários

Com o objectivo de “aumentar” a sustentabilidade e a “cotação ESG” dos imóveis sob a sua gestão, a Hipoges, tem implementado um conjunto de políticas, nomeadamente, a implementação de tecnologias avançadas e melhorias estruturais que auxiliem na redução do consumo de energia.

Num mercado onde os imóveis “verdes” estão em ascensão, impulsionado por políticas governamentais favoráveis, incentivos fiscais e uma crescente consciencialização sobre a importância da sustentabilidade, a Hipoges aposta na modernização de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, bem como a instalação de painéis solares e outras fontes de energia renovável nos seus activos imobiliários.

A adopção de critérios que fomentem e desenvolvam a melhoria da sustentabilidade dos imóveis torna-os mais atractivos para investidores, que são cada vez mais conscientes das questões ambientais e sociais. O foco na eficiência energética e certificações verdes responde a esta crescente procura, que está alinhada com as tendências do mercado imobiliário na Europa.

Para este efeito, a Hipoges avançou com análise de peritagem energética em mais de 2500 activos e conta actualmente com mais de 10% de imóveis em carteira com classificação energética abrangida pelo Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE) gerido pela ADENE (Agência para a Energia) com certificados superiores a B-, ou seja, B, A e A+. Destes, 25% são imóveis residenciais e os restantes 75% estão inseridos no sector de comércio e serviços.

“Sabemos que investir em imóveis mais eficientes pode envolver poupanças significativas, que se reflectem tanto no custo operacional do imóvel quanto no impacto ambiental, alinhando-se assim com as crescentes preocupações com a natureza e a sustentabilidade”, explica José Diogo Jesus. Mas nem sempre é possível encontrar esses imóveis verdes disponíveis no mercado. “Apesar da preocupação dos nossos consumidores, muitos têm optado também por investir e melhorar os imóveis convencionais”, afirma José Diogo Jesus, responsável pela área de Property Real Estate.

Além do aumento na procura, também se registou um crescimento na conversão de imóveis verdes. Com esta dinâmica de mercado, a Hipoges tenta acompanhar a mudança de mercado, consolidando o compromisso da empresa em continuar a investir em activos sustentáveis.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes

Investimento de 3,7 milhões de euros na renovação e construção de residências aumenta oferta de camas nas Caldas da Rainha. Em 2026, a cidade passará a ter três residências de estudantes, num total de 289 camas

O Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) assinou esta semana a consignação da empreitada de renovação da Residência Mestre António Duarte, nas Caldas da Rainha, e a obra de construção da nova residência de estudantes naquela cidade, num investimento de 3,7 milhões de euros, financiados pelo Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior (PNAES), via Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Com a concretização destas duas empreitadas, que se juntam à obra de reabilitação da Residência Rafael Bordalo Pinheiro, cuja inauguração está prevista para breve, Caldas da Rainha passará a ter, em 2026, um total de 289 camas para os estudantes.
A obra de renovação da Residência Mestre António Duarte visa a recuperação integral do edifício, com vista à melhoria do conforto e à promoção da eficiência energética, assim como uma readaptação de espaços e uma optimização do seu funcionamento. O edifício contemplará um total de 56 quartos, dois destinados a utilizadores com mobilidade condicionada, num total de 104 camas. A obra tem uma duração de 150 dias, estando a reabertura prevista para o início do próximo ano lectivo.

No que se refere à construção da residência ‘Nova Caldas’, a ser edificada num terreno adjacente à Residência Mestre António Duarte, a mesma oferecerá 68 novas camas, contemplando, além do alojamento, zonas de refeição, áreas de estudo e de convívio, lavandaria, espaços de apoio ao funcionamento da residência, entre outros.

O projecto da nova residência, prevista ficar concluída no final de Março de 2026, teve em consideração princípios de sustentabilidade e eficiência energética, tendo sido adoptadas soluções de design passivo, como orientação solar adequada, uso de iluminação natural e ventilação cruzada, visando reduzir o consumo de energia e promover o bem-estar de todos.

“Esta obra proporcionará um aumento significativo do número de camas disponíveis na cidade de Caldas da Rainha, que anualmente recebe entre 1.500 e 1.700 estudantes da nossa Escola Superior de Artes e Design”, afirmou o presidente do Politécnico de Leiria, recordando que a instituição teve nove candidaturas aprovadas no âmbito do PNAES, para renovação, reabilitação e construção de residências de estudantes, contemplando 13 edifícios, localizados em quatro cidades (Leiria, Caldas da Rainha, Peniche e Pombal).

“Foi em Caldas da Rainha que iniciámos a primeira obra, referente à reabilitação da Residência de Estudantes Rafael Bordalo Pinheiro, apresentando uma capacidade para 117 camas. A reabilitação desta residência, iniciada em 2024, já se encontra concluída, estando a sua reabertura prevista para breve. Desta forma, e com as empreitadas que estamos agora a adjudicar, a cidade passará a ter disponíveis três residências de estudantes, somando um total de 289 camas”, mencionou Carlos Rabadão.

No total, os nove projectos de iniciativa directa do Politécnico de Leiria, de renovação e construção de residências de estudantes, representam um investimento acima de 25 milhões de euros financiados pelo PRR, contemplando a necessidade de um reforço adicional de receitas do Politécnico de Leiria, na ordem dos seis milhões de euros, face aos actuais preços de mercado.

A instituição é ainda copromotora de mais três residências, numa colaboração estabelecida com os municípios da Batalha e Torres Vedras, cujas residências já se encontram em funcionamento, tendo também sido recentemente adjudicada a construção de uma outra residência, na Marinha Grande.

“Desta forma, após a conclusão de todas as obras, serão disponibilizadas 1.373 camas, o que significa que estamos praticamente a duplicar a oferta de camas para os nossos estudantes. Falamos de mais 670 camas que as disponíveis actualmente, sendo que nestes valores estamos a considerar igualmente o Hotel Escola de Peniche, do Instituto Politécnico de Leiria (50 camas), assim como os Apartamentos João 21 (com 12 camas), disponibilizados no âmbito da parceria estabelecida com o município de Leiria”, referiu o presidente do IPLeiria.

Politécnico de Leiria é a instituição de ensino superior com mais projetos de residências em curso
A directora da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação afirmou, durante a cerimónia de consignação das obras nas Caldas da Rainha, que o Politécnico de Leiria é a instituição de ensino superior em Portugal com mais projectos em curso de renovação e construção de residências de estudantes, no âmbito do Plano Nacional de Alojamento no Ensino Superior, integrado no PRR.

“Só temos de dar os parabéns ao Politécnico de Leiria pela ambição e visão e pela forma como tem conduzido este processo. É, neste momento, a instituição de ensino superior com um maior número de projectos em curso, e isso dá imenso trabalho”, salientou Cristina Perdigão.

Para Cristina Perdigão, “há muito mais numa residência de estudantes do que o simples alojamento. É algo que modifica verdadeiramente a vida e o percurso académico de um estudante. Poder partilhar um espaço digno e confortável com os colegas de diferentes unidades orgânicas, de diferentes cursos e de diferentes origens, é muito enriquecedor no percurso do estudante”.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Empresas

InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação

A nova plataforma X-IMO pretende marcar uma “viragem significativa” na forma como a tecnologia pode apoiar e liderar a transformação do sector. Através do módulo de ‘Market Data’ pode-se identificar oportunidades, analisar a evolução do mercado e reajustar o valor das carteiras de imóveis

Cada vez mais as agências de mediação imobiliária são confrontadas com um ambiente onde a complexidade tecnológica cresceu mais depressa do que a sua capacidade de adaptação, sendo que o verdadeiro desafio está agora em recuperar o controlo da operação, da informação e da estratégia comercial.

É nesta medida que o novo X-IMO, plataforma portuguesa de gestão imobiliária, desenvolvido pela InovaDigital, surge como uma ferramenta de apoio à decisão, com funcionalidades que permitem estruturar e utilizar a informação de forma proactiva, marcando, desta forma, uma “viragem significativa” na forma como a tecnologia pode apoiar e liderar a transformação do sector, considera Filipe Marques, executive manager da InovaDigital.

O software da X-IMO apresenta-se, assim, como um parceiro “estratégico” para a “nova geração de empresas imobiliárias”. Empresas que “ao tomar decisões com base em dados, valorizam a autonomia operacional e procuram soluções tecnológicas sustentáveis e alinhadas com a realidade portuguesa”, indica.

“A transformação digital do sector imobiliário já não se resume à presença online ou à adopção de um CRM. Mais do que adoptar tecnologia, trata-se de usar os meios digitais para devolver clareza, autonomia e visão estratégica ao negócio. E é exatamente aqui que soluções desenvolvidas com conhecimento do terreno ganham destaque”, acrescenta.

O software da X-IMO tem integrado um novo módulo de ‘Market Data’ que permite identificar oportunidades, analisar a evolução do mercado e reajustar o valor das carteiras de imóveis de forma linear, algo que tem impacto directo na rentabilidade das operações.

Em paralelo, a implementação transversal da Inteligência Artificial (IA) em várias operações, desde a organização automática de informação à geração de conteúdos, representa um salto qualitativo na automação do trabalho e na redução do esforço administrativo.

Tudo isto integra-se num roadmap de desenvolvimento contínuo, com novas funcionalidades a serem lançadas regularmente pela InovaDigital, sempre com o objectivo de concretizar a digitalização absoluta da atividade imobiliária e, acima de tudo, devolver o controlo e a autonomia às empresas de mediação.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Intermarché investe 5 milhões de euros em nova loja em Leiria

O novo supermercado do Grupo Mosqueteiros, em Monte Redondo, abre a 24 de Abril, tem uma área de 1.300 m2 e vai permitir a criação de 50 novos postos de trabalho

O Intermarché, insígnia do Grupo Mosqueteiros, inaugura uma nova loja em Monte Redondo, concelho de Leiria. O novo supermercado, com uma área total de 1.300 m²,representa um investimento de 5 milhões de euros, vai permitir a criação de 50 novos postos de trabalho, reforçando a presença da insígnia na região e a sua aposta no desenvolvimento da economia local.

“A abertura do Intermarché de Monte Redondo é mais um passo na nossa missão de estarmos cada vez mais próximos dos consumidores. É com grande orgulho que inauguramos esta loja, que representa não só um investimento significativo na região, mas também a criação de emprego local e o reforço da nossa aposta numa oferta de qualidade e conveniência”, afirma Raúl e Fátima Rodrigues, responsáveis do Intermarché de Monte Redondo.

Em Portugal há mais de 30 anos, o Intermarché conseguiu consolidar a sua experiência no mercado retalhista, contando hoje com 269 pontos de venda, espalhados por mais de 180 concelhos, nos 18 distritos do país.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Mercado de escritórios encerra 1.º trimestre sob pressão em Lisboa e Porto

Falta de oferta de qualidade e investidores mais cautelosos devido à instabilidade geopolítica, influenciaram o mercado de escritórios em Portugal . O mais  recente Office Flashpoint da JLL mostra uma ocupação de 16.000 m2 em Lisboa e 2.400 m2no Porto

A JLL divulgou o Office Flashpoint de Março, onde revela que o mercado de escritórios encerrou o 1.º trimestre de 2025 com uma ocupação residual de 16.000 m2 em Lisboa e 2.400 m2 no Porto. O desempenho trimestral em qualquer das regiões fica consideravelmente abaixo do período homólogo, quando foram absorvidos 73.700 m2 e 17.600 m2, respectivamente.

Sofia Tavares, Head of Leasing Advisory da JLL, explica que “os baixos níveis de actividade registados no mercado este ano têm dois fundamentos essenciais. Por um lado, as empresas internacionais, que são actualmente uma fonte forte de procura em Portugal, estão mais resistentes a tomar novas decisões de investimento para as suas instalações devido à instabilidade geopolítica. Por outro lado, internamente, o mercado sofre actualmente de falta de oferta de edifícios novos e de qualidade. Não havendo espaços disponíveis adequados aos requisitos das empresas, especialmente áreas de maior dimensão, realizam-se menos operações”.

Nos primeiros três meses de 2025, a ocupação de escritórios em Lisboa somou 33 negócios, com uma área média de apenas 490 m2. Destas operações, somente quatro envolveram áreas superiores a 1.000 m2, duas das quais realizadas no mês de Marco, perfazendo 2.800 m2. Dos 16.000 m2 tomados no 1º trimestre, 30% situam-se no Corredor Oeste e 25% no CBD, enquanto do lado da procura, foram as empresas de TMT’s & Utilities as mais dinâmicas, com 33% do take-up, embora se evidenciem ainda as empresas de Outros Serviços, que geraram 23% da absorção.

O mercado do Porto foi palco de 10 operações no acumulado do 1º trimestre, traduzindo uma área média por transacção de 280 m2. Neste período, 48% da ocupação ocorreu na Zona Empresarial do Porto e outros 39% no CBD – Boavista. Entre a procura, as empresas de Serviços Financeiros foram as mais activas, com 46% da absorção.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Alta-velocidade: Concurso para o troço revisto entre Oiã-Soure lançado 31 de Maio

De fora do concurso ficarão a “manutenção da Estação de Coimbra B, da secção da Linha do Norte intervencionada e dos AMV [aparelhos de mudança de via] a instalar nas referidas três ligações à Linha do Norte, uma vez que estes ativos transitam para a IP com a sua receção”

CONSTRUIR

O novo concurso público para a segunda parceria público-privada (PPP) da linha de alta velocidade, que deverá ser lançado em 31 de maio, mantém a estação em Coimbra-B mas reduz vários encargos da concessão.

Segundo o anúncio de pré-informação publicado pela Infraestruturas de Portugal (IP) no suplemento do Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), em causa está a alteração territorial do concurso, que anteriormente ia de Oiã (Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro) até Soure (distrito de Coimbra), e agora ficará em Taveiro, no concelho de Coimbra, cerca de 10 quilómetros a norte.

Concretamente, o objeto do concurso inclui uma “linha com 60 km de extensão, em via dupla de bitola 1.668 mm [ibérica] para passageiros e velocidade máxima de 300 km/h, com ligações à Linha do Norte em Oiã, Adémia e Taveiro, totalizando 22 km de extensão”.

O primeiro concurso, lançado em Julho de 2024, e que recebeu uma única proposta que foi ‘chumbada’ pelo júri, apontava para ligações entre a linha de alta velocidade e a Linha do Norte com cerca de 34 quilómetros, incluindo em Soure, cuja ligação foi agora retirada.

O novo concurso público, que a IP pretende lançar em 31 de Maio, garante também que se mantém o projeto de “adaptação da estação de Coimbra B”, incluindo a “reformulação geral do ‘layout’ e adaptação à alta velocidade” e “novo edifício de passageiros dotado de estacionamento e interface”, pondo-se de parte a possibilidade de alteração de localização da estação.

Incluem-se ainda a “quadruplicação da Linha do Norte entre Taveiro e a entrada sul da Estação de Coimbra B, instalação de ‘feeder’ [alimentador] de catenária entre a atual SST [subestação de tração elétrica de] Alfarelos e a zona da Ligação de Taveiro, incluindo a adaptação desta SST, e uma nova SST em Coimbra”.

Porém, de fora do concurso ficarão a “manutenção da Estação de Coimbra B, da secção da Linha do Norte intervencionada e dos AMV [aparelhos de mudança de via] a instalar nas referidas três ligações à Linha do Norte, uma vez que estes ativos transitam para a IP com a sua receção”.

Outra alteração face ao concurso anteriormente lançado é a duração de certas componentes da concessão, já que agora a fase de desenvolvimento passa a ser de cinco anos e seis meses, enquanto a de disponibilidade de 24 anos e seis meses.

O concurso anterior apontava para cinco anos de desenvolvimento do projeto (conceção, projeto, construção e financiamento) e um período de disponibilidade de 25 anos.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Savills Luxury Report: segmento de luxo cresce em 2024

Após a desaceleração sentida em 2023, o ano passado marcou uma inversão clara na tendência, com um aumento de 12% nas inaugurações de novas lojas a nível mundial. Em Portugal, a procura por espaços de retalho de luxo continua a superar amplamente a oferta disponível, tanto em Lisboa como no Porto

CONSTRUIR

O mais recente relatório “Luxury Report” da Savills revela que o mercado do retalho de luxo a nível mundial continuou a assistir a um forte crescimento do valor das rendas prime em 2024. Dos 21 destinos monitorizados pela Savills, mais de 75% reportaram aumentos anuais ou uma manutenção nas rendas prime em relação ao ano anterior.

A Quinta Avenida de Nova Iorque consolidou a sua posição como a localização mais valorizada a nível global, com rendas prime a atingirem os 26.000 euros/m² no último trimestre de 2024. Em simultâneo, a Bond Street, em Londres, registou um impressionante aumento de 20%, acompanhando o crescimento médio de 24% na Madison Avenue e na própria Quinta Avenida. Ainda assim, as rendas nesta última permanecem ligeiramente abaixo dos níveis pré-pandemia de 2019.

Em termos de ranking, a Madison Avenue e a Bond Street subiram para o segundo e terceiro lugares, respectivamente, depois de ocuparem o quinto e quarto lugares em 2023. Assim, a Bond Street alcança a liderança europeia em rendas prime com 15.333€/m², ultrapassando a Via Monte Napoleone, em Milão (15.000€/m²), apesar da diferença ser ténue.

Portugal: Luxo com procura superior à oferta
Em Portugal, a procura por espaços de retalho de luxo continua a superar amplamente a oferta disponível. Tanto em Lisboa como no Porto, a escassez de locais qualificados, particularmente na Avenida da Liberdade e na Avenida dos Aliados, tem sido um obstáculo à entrada de novas marcas de prestígio.

A Avenida da Liberdade, ainda assim, mantém o seu estatuto como epicentro do luxo nacional. Embora os espaços disponíveis sejam limitados, as marcas já instaladas demonstram interesse activo em oportunidades de expansão ou relocalização. A nova oferta de espaços de retalho de luxo, com abertura prevista para início de 2027, promete reforçar significativamente a atractividade de Lisboa neste mercado exclusivo.

“Lisboa e Porto mantêm-se como cidades altamente atractivas para marcas de luxo. O crescimento da oferta da hotelaria de luxo e o consequente incremento de tráfego qualificado proveniente da Europa, Ásia e Estados Unidos, cria um ecossistema ideal para a evolução deste mercado. Estamos confiantes de que a nova oferta prevista na Avenida da Liberdade permitirá, finalmente, a entrada de mais marcas de luxo em Portugal,” afirma José Galvão, head of retail da Savills Portugal.

Mercado Global: Ásia a liderar o ritmo de crescimento
Em 2024, a China voltou a afirmar-se como a maior potência no retalho de luxo, representando 40% de todas as novas aberturas a nível mundial — uma subida de 10% face ao ano anterior, ainda que ligeiramente abaixo da quota de 41% registada em 2023.

A par da China, a região da Ásia-Pacífico (excluindo a China) destacou-se com o crescimento mais expressivo em número de lojas, totalizando 24% de todas as novas inaugurações, superando tanto a América do Norte como a Europa, com um crescimento notável de 52%. Dentro da região, o Japão manteve a liderança como o maior mercado para novas aberturas.

“As marcas de luxo estão a demonstrar uma visão estratégica de longo prazo, ajustando os seus portefólios para se aproximarem cada vez mais dos seus públicos-alvo. Após a pandemia, com a quebra nas viagens internacionais, houve um foco claro em grandes mercados domésticos subaproveitados. Esta tendência mantém-se, mas à medida que os mercados-chave se tornam mais competitivos, a pressão sobre as rendas prime continuará — ainda que com um ritmo de crescimento mais moderado — face à crescente escassez de espaço disponível”, comenta Anthony Selwyn, Co-head of global retail da Savills,

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Construir. Todos os direitos reservados.