André Caiado, arquitecto e fundador da Contacto Atlântico
Arquitectura

O caminho do Simplex é “dar-nos liberdade, com responsabilidade”

Fundou a Contacto Atlântico há quase 30 anos e orgulha-se por ser um dos ateliers com mais “caminho” feito no mundo da arquitectura e com um conjunto de trabalhos assinados que vão desde a loja, ao escritório, à reabilitação de edifícios icónicos como o Quarteirão do Rossio ou o antigo edifício sede do Diário de Notícias. Acredita que o Simplex veio para ajudar e não complicar e com uma maior “liberdade, vem, também, uma maior responsabilidade”

Cidália Lopes
André Caiado, arquitecto e fundador da Contacto Atlântico
Arquitectura

O caminho do Simplex é “dar-nos liberdade, com responsabilidade”

Fundou a Contacto Atlântico há quase 30 anos e orgulha-se por ser um dos ateliers com mais “caminho” feito no mundo da arquitectura e com um conjunto de trabalhos assinados que vão desde a loja, ao escritório, à reabilitação de edifícios icónicos como o Quarteirão do Rossio ou o antigo edifício sede do Diário de Notícias. Acredita que o Simplex veio para ajudar e não complicar e com uma maior “liberdade, vem, também, uma maior responsabilidade”

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O arquitecto André Caiado é o rosto à frente do atelier. O antigo espaço do estirador deu lugar a ecrãs onde se imaginam e desenham, tecla a tecla, os “sonhos” dos clientes. E não há mal nisso. A tecnologia está aí e é preciso aproveitar e tirar o melhor partido desta. “O arquitecto adapta-se a tudo”, diz e avança, mesmo que para isso tenha que, por vezes, recuar e relembrar que é no esquiço que nasce a ideia

Que balanço faz do vosso percurso?

Ao longo de 29 anos, quase 30, a Contacto Atlântico tem trazido imensa satisfação e eu diria quase felicidade durante o seu desenvolvimento como gabinete de arquitectura. Os projectos são entidades autónomas e são todas diferentes.

Portanto, o que acontece é que a probabilidade de termos projectos repetitivos é muito reduzida porque ou muda o cliente, ou muda o local, ou muda a condição da envolvente e, portanto, é um trabalho que é sempre novo. É um trabalho que se reinventa diariamente.

Ou seja, não há rotinas na vida de um arquitecto…

Sim, por outro lado as interacções entre as várias pessoas envolvidas também são diferentes porque um projecto, actualmente, é conciliar muitos interesses, entre o interesse do promotor que procura criar algo que lhe traga satisfação e o seu resultado económico.

O arquitecto acaba por ser um coordenador de vários intervenientes importantes durante o seu ciclo, entre o primeiro acto criativo de representação da intenção do cliente e a ter que um bocadinho de muitas coisas, a relacionar-se com conjuntos de realidades muito diversas ao longo do qual.

“O que o Simplex vem dizer é que, em determinadas situações, podes começar a construir desde que te responsabilizes por aquilo que estás a fazer. Acho que isso é importantíssimo numa sociedade onde o tempo de contexto representa mais de 30% do custo de um novo apartamento”

De que forma tem o atelier conseguido inovar e crescer? Qual o factor distintivo do vosso trabalho?

Há sempre um conjunto de pessoas que trazem consigo uma atitude muito curiosa. E, portanto, sempre que aparece qualquer coisa diferente, nós vamos tentar experimentar. Há uma vontade de experimentar o diferente e, quando ela é executada, há vezes que esse diferente é irrazoável e irrealista, mas há muitas vezes que esse diferente de facto tem uma componente de novidade, mas também de tecnologia e também de sucesso.

Eu lembro-me que começámos a trabalhar com um estirador e com tinta da China. Hoje não há estiradores, há computadores e há ferramentas tridimensionais fabulosas. Mas, por outro lado, não se perdeu o bloco com o papel vegetal, com o esquiço, para representar à mão as primeiras ideias do projecto.

Neste aspecto, a Contacto Atlântico foi-se adaptando aos tempos, sempre com a perspectiva de utilizar as últimas ferramentas tecnológicas, mas sem deixar de parte o traço criativo. Portanto, a primeira ideia, o primeiro esboço, o gabinete trabalha em todas as áreas de projecto e procura atribuir ao cliente o melhor que o cliente possa esperar em termos de soluções para o desafio que nos é apresentado.

Por outro lado, o facto de trabalharmos em todas as áreas da arquitetura, desde a industrial, a logística, a hospitais, restaurantes, de habitação a escritórios, de lojas, hotéis de luxo, permite-nos encaixar os diferentes ciclos do mercado. Se tivermos 15% de uma coisa, 20% de outra, 9% de outra, 14% de outra, as coisas conseguem acontecer de uma forma muito suave, é muito perigoso e às vezes é fácil deixar a empresa ir por um caminho, digamos, de monoproduto.

Acredito que esta é a aposta que leva a que o atelier tenha uma longevidade não muito comum neste tipo de negócio que é, pura e simplesmente, ser muito cuidadoso, dar os passos correctos, mas perceber, acima de tudo, que o objectivo é a satisfação do cliente e o sucesso do cliente, quer seja um sucesso emocional, como uma casa para um casal, quer seja um sucesso económico, como um promotor que pretende vender apartamentos ou explorar um hospital ou um restaurante.

Quais os principais desafios?

Acho que o desafio mais divertido é manter sempre na memória as palavras do Charles Darwin na evolução das espécies, quando ele escreve: “O mundo não é dos mais fortes. O mundo é daqueles que se adaptam mais depressa às alterações”. Nós fomos das primeiras equipas a adoptar o BIM em Portugal, há já uma década, e hoje acompanhamos as ferramentas de inteligência artificial todas que vão aparecendo e fomentamos na equipa esse acompanhamento e o aprofundar desses conhecimentos, nomeadamente, nos mais novos.

E depois é proporcionar à equipa a oportunidade de testar tudo. Nós estamos num momento onde, e eu já defini isto há algum tempo, onde eu começo a ver que começar a ter situações onde vamos ter um sistema automático com incorporação de inteligência artificial a aprovar projectos. É uma questão de tempo. É introduzir um conjunto de regras ao sistema, associar um modelo BIM e deixá-lo decidir se estão a ser respeitadas todas as regras. Em vez de termos um colega, um humano com uma lista, a fazer uma checklist a verificar se respeitámos todas as regras.

“Hoje com a IA a criação projectual representada verbalmente é, depois, representada não pelo esquiço, resultado do desenho manual ou da maqueta, mas pela imagem produzida por uma máquina que responde ao meu texto. Houve uma altura que eu pensei que isto podia destruir a profissão, mas hoje está claríssimo que não vai acontecer. Isto porque cada humano tem uma percepção da realidade envolvente de uma determinada maneira e vai deixar características suas no objecto criativo”

Estamos num caminho em que vimos a evolução da tecnologia em cada década, não é?

Absolutamente. Em cada década os saltos são gigantes, multiplicam-se várias vezes. O multiplicador é do para a tecnologia. Portanto, eu acho que não abraçar a tecnologia é suicido. Eu não diria o princípio do fim. É o fim do fim. É o suicídio directo. Já não há espaço para pôr as mãos nos olhos e não querer ver.

Que projectos foram mais marcantes?

É muito complicado conseguir escolher um projecto, mas há um que eu gosto especialmente, por ter sido um dos nossos primeiros projectos, que é o Clube Naval em Cascais, um projecto em betão branco onde nós desenhámos ao detalhe até os caixilhos das janelas. O betão branco requer que toda a infraestrutura seja desenhada e localizada dentro da laje, depois quando a laje é betonada, tudo o que não está feito já não se pode fazer porque o betão não é nem rebocado, nem pintado, como é descofrado, é como fica. Mas, também, porque naquele caso tratava-se de um equipamento público e, portanto, não era necessário ir ao encontro dos objectivos económicos de um cliente.

Um trabalho público, principalmente em termos de equipamentos e situações de concurso, é um trabalho onde a liberdade criativa é muito grande porque a conta é paga pelos impostos de todos e não há ninguém a dizer ao arquitecto que matéria deve ou não utilizar.

Estes projectos são interessantes por essa razão. E, depois, neste caso concreto, o uso do betão branco tornou o projecto extremamente desafiante em termos de metodologia construtiva.

Onde fica hoje o esquiço, o traço à mão? Ainda é valorizado?

Não há ainda outra opção, ou de outra maneira. O arquitecto é alguém que deve ter visto muito dos quatro cantos do Mundo. É importante é criar um universo de conhecimento na cabeça de cada um dos arquitectos. Por isso é que se diz, com uma certa graça, que o arquitecto é o homem velho. Não por ter 99 anos, mas por ter visto tudo. Por ter conhecimento. O arquitecto deve ter conhecido tudo. E, portanto, o arquitecto tem o projecto na cabeça. Como tirar o projecto da cabeça para explicar aos outros? Há dois caminhos. Um, que é perigosíssimo, eu conto uma história, que é a história do projecto. Só que o problema é que quando eu conto uma história, eu vou representar o imaginário e do outro lado as pessoas vão apreender dessa história aquilo que lhes interessa baseada na sua estratégia cultural. A outra alternativa é a passagem do cérebro para uma imagem através de uma representação do desenho.

Portanto, o famosíssimo esquiço do arquitecto, que tem a capacidade única de transmitir o meu sonho de uma forma realista, com menos filtros. Mas o grau de liberdade é muito menor do que uma descrição verbal e ao ser menor não temos o desencanto mais à frente e, portanto, ainda não há outra ferramenta que consiga ter a função do esquiço na representação. E quem diz o esquiço diz uma maqueta.

Portanto, a outra alternativa, para quem não tem jeito para desenhar, é fazer um pequeno modelo do edifício ou do objecto arquitectónico. Agora, no último ano, as coisas modificaram-se brutalmente outra vez e apareceu uma coisa que se chama Prompt. Portanto, há uma quantidade de ferramentas da inteligência artificial que cada dia melhoram, à qual o arquitecto descreve um determinado objectivo e a produção

é uma imagem. E, depois, eu vou produzindo uma nova descrição verbal, neste caso uma descrição escrita, e a ferramenta produz novamente uma imagem melhorada, e uma imagem melhorada, e uma imagem mais afinada, até o momento em que eu digo, ok, é mesmo isto. Isto é o meu objectivo. E nesse momento estou a tratar a IA como se fosse outro humano. Não deixa de ser assustador.

É engraçado termos chegado aqui a este paradigma, onde a criação projectual representada verbalmente é representada não pelo esquiço, resultado do desenho manual ou da maqueta, mas pela imagem produzida por uma máquina que responde ao meu texto. Vale a pena perceber que houve uma altura que eu pensei que isto podia destruir a profissão.

E actualmente já não está convencido disso?

Está claríssimo que não vai acontecer. Isto porque cada humano tem uma percepção da realidade envolvente de uma determinada maneira e vai deixar características suas no objecto criativo. O que nos salva é a nossa subjectividade e a IA poderá fazer sozinho milhares de soluções, mas só uma delas é que será apropriada para cada humano.

Então, face às reivindicações da profissão, umas mais antigas, outras mais recentes, como vê o papel da arquitetura na sociedade e junto de quem quer fazer cidade?

A arquitectura deve ser uma profissão de extrema humildade, porque tem um impacto brutal na cidadania. Quando no universo universitário eu pergunto aos alunos quem foi o maior ditador, normalmente os europeus todos respondem Hitler. O maior ditador para mim é o arquitecto que fez o apartamento onde eu vivo porque ele dita o percurso que eu faço entre a minha cama e a casa de banho todos os dias quando acordo. Por isso, a profissão deve ser olhada com extrema humildade, perceber o impacto da má decisão na vida das pessoas. Se eu fizer um degrau sozinho no meio de uma sala, eu tenho uma probabilidade imensa de provocar contínuas quedas de pessoas que não vêm o degrau.

De facto, a arquitectura é uma profissão que as pessoas abraçam por amor à arquitectura, não é? Aliás, eu acho que o arquitecto não é quem estuda arquitectura. O arquitecto é quem gosta de arquitectura. Eu posso dizer que alguns dos mais famosos arquitectos de sempre não estudaram arquitectura de início. É o caso da Zahid, que era Matemática, ou o mais famoso arquitecto holandês, Ren Koolhaas, que era jornalista ou até o Ricardo Bofill que nunca concluiu o curso de arquitectura.

E digo isto mesmo tendo sido professor catedrático de arquitectura de projectos durante 20 anos, mas acho mesmo que, mais do ter a formação de arquitetura, a chave é querer ser arquitecto.

“O facto de trabalharmos em todas as áreas da arquitetura, desde a industrial, a logística, a hospitais, restaurantes, de habitação a escritórios, de lojas, hotéis de luxo, permite-nos encaixar os diferentes ciclos do mercado”

Na prática, de que forma tem sido aplicado o Simplex e de que forma o arquitecto pode utilizar as novas regras também para se salvaguardar?

O Simplex faz todo o sentido na medida em que eu defendo a responsabilização dos profissionais. O que o Simplex vem dizer é que, em determinadas situações, podes começar a construir desde que responsabilizes por aquilo que estás a fazer. Acho que isso é importantíssimo numa sociedade onde o tempo de contexto representa mais de 30% do custo de um novo apartamento.

Na Contacto Atlântico, utilizamos todas as semanas projectos em modo de comunicação prévia para zonas consolidadas dos centros das cidades que não estão protegidas pelo património. Portanto, sim, é uma vantagem brutal. Por outro lado, cria uma muito saudável questão de responsabilidade em que o arquitecto já não vai tentar ver se dá para pôr mais um andar em cima daquilo, porque se correr mal, corre muito mal para ele próprio, por causa da maior responsabilização. Eu sou favorável a que, quando eu cometer o erro crasso de pôr seis pisos, quando o loteamento diz cinco, que venham buscar-me ao escritório e me levem de braço dado com o promotor e com o construtor para a prisão e que haja condenação de quem incumprir brutalmente de uma forma mais do que óbvia com aquilo que são as suas obrigações profissionais. Portanto, eu penso que é altamente positivo. Eu libertaria ainda mais as responsabilidades dos municípios e responsabilizaria ainda mais os engenheiros, os arquitectos, os construtores e os promotores.

Que conselhos daria aos jovens arquitectos que estão a iniciar? 

O conselho é nunca desistir. Never, ever, ever, ever give up. O Mundo é daqueles que não desistem. A pessoa, the only ones that wins, the only one that never gets portanto, quer continuar a insistir no seu sonho. Eu acho que isto acontece em todas as áreas, em todos os assuntos quem nunca desiste acaba por ser bem-sucedido e acaba por chegar a qualquer lado.

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Vasco Magalhães, director-geral da Melom e Querido Mudei a Casa Obras
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Rede Melom e Querido Mudei a Casa Obras nomeia Vasco Magalhães como novo director-geral

Beatriz Rubio, co-fundadora da rede, considera que, a experiência em franchising de Vasco Magalhães, serão “fundamentais” para “consolidar” a posição da marca no mercado e “dinamizar” a expansão da rede”

tagsMelom

A Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), a rede especialista do sector de remodelações residenciais em Portugal, anuncia a nomeação de Vasco Magalhães como novo director-geral. Com mais de 25 anos de experiência em franchising, gestão de operações, expansão, marketing e vendas, sobretudo no sector da restauração, Vasco Magalhães assumiu funções no decorrer do mês de Maio de 2025.

“Começo um novo capítulo como director-geral da Melom e do Querido Mudei a Casa Obras, duas marcas que dispensam apresentações no universo das remodelações em Portugal. Depois de vários anos dedicados ao franchising e à expansão de redes na restauração, agarro agora um desafio ainda maior: liderar uma rede de franqueados extraordinária e com enorme potencial de crescimento. É tempo de arregaçar as mangas e colocar mãos à obra!”, afirma Vasco Magalhães.

Também Beatriz Rubio, co-fundadora da rede, considera que, a experiência em franchising de Vasco Magalhães, serão “fundamentais” para “consolidar” a posição da marca no mercado e “dinamizar” a expansão da rede”.

Com uma carreira construída em marcas como a McDonald’s, Grupo Portugália e Steak ‘n Shake, o novo responsável traz uma visão “estratégica e operacional”, centrada na proximidade com os franchisados, na rentabilidade das unidades e na preparação da rede para uma nova fase de crescimento.

Licenciado em Gestão de Empresas Turísticas pelo Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET), Vasco Magalhães completou, ainda, uma pós-graduação em Gestão Hoteleira na ESMA – Barcelona.

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Addsolid investe 6,5 M€ em novo projecto residencial

Localizado no quarteirão da Rua Castelo Branco Saraiva, no coração da Penha de França, em Lisboa, o Castelo Branco Saraiva Apartments & Townhouses tem assinatura de António Costa Lima, no que diz respeito aos apartamentos, e do Atelier Cais, no que respeita às townhouses

A promotora Addsolid acaba de anunciar o lançamento do projecto Castelo Branco Saraiva Apartments & Townhouses. Localizado no quarteirão da Rua Castelo Branco Saraiva, no coração da Penha de França, em Lisboa, este novo empreendimento representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

Este projecto insere-se numa zona abrangida pelo Plano de Urbanização do Vale de Santo António, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, o que reforça o seu potencial de valorização a médio prazo. Com início de obra agendado para Junho de 2025 e conclusão estimada no prazo de 24 meses, o empreendimento promete ser uma nova referência na oferta residencial do bairro.

“Acreditamos que a Penha de França tem todas as condições para se tornar num dos bairros residenciais de referência da nova geração de lisboetas. O projecto Castelo Branco Saraiva foi concebido para responder à procura real do mercado: habitação urbana compacta com qualidade e arquitectura contemporânea. É mais um investimento na reabilitação urbana inteligente e no desenvolvimento equilibrado da cidade”, afirma Tiago Cerdeira Pinto, director de Operações da Addsolid.

Com uma proposta arquitectónica que privilegia a “funcionalidade, o conforto e o uso inteligente do espaço”, o projecto Castelo Branco Saraiva Apartments & Townhouses foi concebido pelos gabinetes de arquitectura António Costa Lima, no que diz respeito aos apartamentos, e pelo Atelier Cais, no que respeita às townhouses e surge como uma resposta “equilibrada” à crescente procura por habitação em Lisboa.

O empreendimento disponibiliza 14 fracções, de tipologias T0 a T3, distribuídas por um edifício de cinco pisos, com estacionamento privativo e, ainda, duas moradias geminadas de tipologia V3, com garagens privadas.

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CIUL recebe nova edição de ‘Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos’

Integrado na rubrica de “Aulas Abertas”, o colóquio acontece nos próximos dias 26 e 29 de Maio no CIUL, em Picoas, Lisboa

tagsCIUL

Integrado na rubrica de “Aulas Abertas” promovidas pelo Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) e resultante de uma estreita colaboração entre o Centro e o ISCTE-IUL, terá lugar nos próximos dias 26 e 29 de Maio mais uma edição do Colóquio Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, onde serão apresentadas e discutidas as linhas temáticas de investigação em desenvolvimento no Doutoramento em Arquitectura os Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ATMC) do ISCTE-IUL.

O Programa de Doutoramento em ATMC elege o território contemporâneo como tema central de debate, privilegiando por essa via o estabelecimento de ramificações de pesquisa numa ampla rede.

A linha científica que orienta este ciclo de estudos é acolhida pelas unidades de investigação Dinamia’CET-IUL e ISTAR-IUL, resultando do cruzamento entre a arquitectura, a arquitectura paisagista, a arte pública e o desenvolvimento urbano.

O colóquio resulta de uma componente lectiva obrigatória do segundo ano curricular do programa doutoral que se destina a enquadrar e acompanhar a investigação em curso. Integra intervenções de curta duração proferidas por alunos do curso e por docentes e investigadores do ISCTE-IUL, com o objectivo de partilhar e debater os resultados da investigação que o programa doutoral em ATMC tem originado com uma audiência abrangente, que inclua cidadãos e especialistas não-académicos.

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Lisboa: Compra de casas na ARU “impulsionada” por investimento português

Os compradores nacionais deram o maior contributo para este desempenho, adquirindo 4.325 imóveis no valor de 2.151 M€, mais 36% e 65%, respectivamente, face a 2023

Os números mais recentes divulgadas pela Confidencial Imobiliário aponta para um “investimento recorde” em 2024 na aquisição de imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa. Os 5900 imóveis adquiridos, no valor de 3.057 milhões de euros, representam um crescimento de 38% face aos 2.218 milhões de euros transaccionados em 2023.

Os compradores nacionais deram o maior contributo para este desempenho, adquirindo 4.325 imóveis no valor de 2.151 milhões de euros, mais 36% e 65%, respectivamente, face a 2023.

Nesse ano, os investidores domésticos tinham comprado 3.170 habitações no valor de 1.306 milhões de euros. Já o investimento estrangeiro manteve-se estável, registando-se 1.575 operações no valor de 906 milhões de euros  investidos por compradores oriundos de 74 país. Em 2023, os estrangeiros adquiriram 1.580 imóveis no valor de 912 milhões de euros.

Assim, os portugueses fizeram 73% das compras de imóveis e 70% do montante investido, reforçando as quotas de 59% e 67%, respectivamente, assumidas em 2023. Já os estrangeiros geraram 27% das compras e 30% do montante, quando em 2023 tinham sido responsáveis por 33% das transacções e 41% do capital investido.

Entre os estrangeiros, o mercado foi liderado pelos franceses e norte-americanos, seguidos pelos brasileiros, britânicos, alemães e chineses. Em 2024, os compradores franceses e os norte-americanos geraram, cada, 16% do montante investido pelos estrangeiros na compra de habitação na ARU de Lisboa. Os brasileiros posicionaram-se como a terceira nacionalidade estrangeira mais activa, com 11% do montante internacional, seguidos dos britânicos, com uma quota de 9%. Os alemães e chineses completam a lista dos compradores estrangeiros mais dinâmicos, gerando, respectivamente 5% e 4% do montante internacional.

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Mafra lança concurso público de 7M€ para construção do Arquivo Nacional do Som

A construção do edifício do Arquivo Nacional do Som é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O prazo para a apresentação de propostas termina a 13 de Junho

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Câmara Municipal de Mafra lança concurso público referente à empreitada de construção das instalações do Arquivo Nacional do Som. A empreitada tem um valor base superior a 7.161.256,00€. O prazo para a apresentação de propostas termina a 13 de Junho.

O Arquivo Nacional do Som é um equipamento cultural cuja principal função é criar, reunir, catalogar e tornar acessíveis arquivos áudios (discursos conversas, músicas ou paisagens sonoras), que tenham uma relação com o contexto português ou com a língua portuguesa. A escolha de Mafra para localização deste equipamento permite a criação de sinergias com o futuro Museu Nacional da Música e com o Polo de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa.

A construção do edifício do Arquivo Nacional do Som é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O edifício de cinco pisos, será localizado na Rua Coronel Vítor Alves, perto do Palácio Nacional de Mafra. O projecto arquitectónico foi vencedor do concurso público de arquitectura e foi desenvolvido pelo Atelier Carvalho Araújo.

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Rita Bueri reforça “Residencial” de Lisboa da Savills

Rita Bueri junta-se à Savills como head of residential Lisboa.Com uma vasta experiência em diversos sectores, incluindo banca de investimento, marketing, produção de eventos e turismo, Rita conta com 20 anos de experiência consolidada no sector imobiliário

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O departamento residencial da Savills em Lisboa acaba de reforçar a sua equipa com a contratação de Rita Bueri, assume o cargo de head of residential lisboa. Entre as suas principais responsabilidades estarão a gestão de equipas, definição e execução estratégica do seu Departamento, análise de tendências de mercado e acompanhamento de clientes.

Com uma vasta experiência em diversos sectores, incluindo banca de investimento, marketing, produção de eventos e turismo, Rita conta com 20 anos de experiência consolidada no sector imobiliário. Ao longo deste percurso, desenvolveu um conhecimento profundo dos diferentes segmentos do mercado nos quais se destacou na liderança e coordenação de equipas. Nos últimos sete anos, desempenhou funções de sales manager na JLL, onde liderou a equipa de Lisboa.

“Recebemos a Rita com grande entusiasmo e expectativa. A sua capacidade de liderança, visão estratégica, energia e paixão por desenvolver talento fazem de si um reforço de excelência para a Savills. Estamos certos de que a sua contribuição será determinante para o sucesso dos muitos projetos que temos em curso e para os desafios que o futuro trará”, afirma Paulo Silva, head of country da Savills.

A sua formação académica inclui uma Licenciatura em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e diversas especializações em Gestão e Avaliação Imobiliária, com destaque para uma pós-graduação pela IE University, em Madrid.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio e me junto a uma equipa e uma marca que admiro e me identifico profundamente. Acredito que o imobiliário é muito mais do que um negócio, é sobre criar valor, confiança e impacto positivo. Num mercado residencial em constante transformação, pretendo contribuir com energia renovada, novas abordagens e uma visão estratégica para o crescimento e consolidação do departamento”, refere Rita Bueri, head of residential Lisboa

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ECO.AP 20230 apresenta balanço positivo no 1.º trimestre do ano

O Programa ECO.AP 2030, o instrumento estratégico para a descarbonização e a melhoria da eficiência dos recursos na Administração Pública, com operacionalização técnica da ADENE, registou avanços significativos no 1.º trimestre de 2025

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O Relatório Síntese agora publicado destaca a adesão de mais 54 Gestores de Energia e Recursos (GER), o aumento de registos no Barómetro ECO.AP de mais de 3.587 veículos da Administração Pública Central e de mais 29 instalações sistemas fotovoltaicos e 13 sistemas solares térmicos. Estes dados reflectem a aceleração do sector público na transição energética e na adopção de soluções sustentáveis em linha com os objectivos do ECO.AP 2030.

O Relatório destaca os avanços ao nível da energia renovável, tendo sido registadas mais 29 instalações com sistemas fotovoltaicos e 13 com sistemas solares térmicos, reforçando a aposta na produção descentralizada e no autoconsumo. Cerca de 1.830 pessoas participaram em 40 acções de sensibilização e formação, num total de mais de 140 horas de sessões promovidas entre Abril de 2024 e Março de 2025. A ADENE destaca ainda a adesão 54 novos Gestores de Energia e Recursos (GER), cujo o número aumentou para 571, reforçando a capacidade interna da AP para uma gestão mais sustentável.

Cerca de 173 entidades públicas reportaram os seus dados de gestão de materiais, destacando-se uma redução no consumo de papel, copos e garrafas de uso único, acompanhada por um aumento no uso de recipientes reutilizáveis, “sinal de uma mudança positiva nos hábitos institucionais”, destaca a ADENE.

Registou-se uma redução, no Portal, de 39 entidades da APC e de 548 instalações. Esta diminuição resulta, essencialmente, de processos de reorganização administrativa em curso, com destaque para a transferência de várias unidades de saúde para a esfera da administração local, reforçando a descentralização de competências. 69 entidades submeteram os seus Planos de Eficiência e Descarbonização para o triénio 2025-2027, demonstrando compromisso com a antecipação de metas e com a planificação de medidas concretas.

Refira-se ainda que Barómetro ECO.AP, a plataforma central de monitorização do desempenho das entidades públicas, continua a evoluir para serem introduzidas novas métricas, melhoramentos no design gráfico e na adaptação plena ao novo enquadramento normativo da Resolução do Conselho de Ministros n.º 150/2024.

Estas melhorias reforçam o papel do Barómetro como instrumento de transparência, prestação de contas e apoio à decisão no contexto da transição energética e da sustentabilidade na Administração Pública.

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Lisbon Design Week está de regresso à capital

A Lisbon Design Week regressa com mais participantes, novos bairros e um site que permite descobrir os “makers” que dinamizam o panorama criativo. De 28 de Maio a 1 de Junho, Lisboa celebra a criatividade, o design e o artesanato, com mais de 95 participantes e 250 criativos

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A terceira edição da Lisbon Design Week (LDW) chega à cidade entre os dias 28 de Maio e 1 de Junho, prometendo cinco dias de uma experiência ampla e imersiva no universo do design. Depois do sucesso das edições anteriores, o evento continua a crescer: este ano, a LDW conta com mais de 95 participantes (entre galerias, estúdios, marcas e lojas) e mais de 250 criativos (os denominados “Makers”), e cresce em escala e impacto, chegando a dois novos bairros — Ajuda/Belém/Restelo e Beato/Marvila — reforçando o compromisso com a diversidade criativa da cidade.

Nesta edição, a organização continua a colaboração com instituições culturais, como é o caso do MUDE Museu do Design, nomeadamente com a exposição de novos talentos, vencedores da Young Design Generation Open Call.
Este ano, a LDW aposta na inovação digital com o lançamento de um novo site bilingue que permitirá aos visitantes personalizar o seu itinerário e explorar a LDW de forma dinâmica e contínua — mesmo após os cinco dias do evento, prolongando a Lisbon Design Week durante o ano todo.

Em 2025, a identidade visual do evento ganha uma nova assinatura: o poster oficial é criado pelo designer Bernardo Berga.

O evento afirma-se cada vez mais como um polo aglutinador, aproximando designers, artistas e artesãos que dinamizam o mundo do design, criando pontes entre criadores, marcas e entusiastas, através de uma programação diversificada que inclui exposições, palestras, open studios, colaborações inéditas, performances de artesãos, lançamentos e muito mais. Com o design no centro da acção, a Lisbon Design Week é um retracto vivo do talento português e internacional radicado em Portugal, uma plataforma para a economia criativa, e uma montra do que de melhor se faz em design e artesanato contemporâneo.

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Fileira Casa com crescimento de 30% das exportações para os USA

Mercado americano é já o terceiro principal destino das exportações nacionais de mobiliário e afins. No primeiro trimestre, vendas para os Estados Unidos da América cresceram 30% em relação ao ano anterior. Números que justificam a presença na International Contemporary Furniture Fair (ICFF) em Nova Iorque

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Reconhecida como a maior feira da América do Norte dedicada ao design contemporâneo de interiores, a International Contemporary Furniture Fair (ICFF) termina amanhã, 20 de Maio, contando com a participação de três empresas portuguesas: Sofalca, Boca do Lobo e Duistt. As marcas portuguesas juntaram-se às 450 marcas de 35 países que marcam presença no certame, que atraiu mais de 10 mil profissionais do sector.

O contributo português na ICFF reveste-se de particular importância num contexto em que os Estados Unidos da América se afirmam como o terceiro maior destino das exportações do cluster do mobiliário e afins, com um crescimento expressivo de 33,17% no primeiro trimestre de 2025 face ao período homólogo, totalizando 38,7 milhões de euros.

A presença nacional na ICFF 2025 é um reflexo da estratégia de internacionalização da fileira, que vê nesta feira uma plataforma essencial para o reforço de notoriedade, abertura de novos canais comerciais e consolidação de relações com arquitectos, designers, e retalhistas do continente americano.

Joaquim Carneiro, presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), que coordena esta participação, reforça esta importância “num período particularmente desafiante ao nível do comércio internacional, em particular nas relações Europa-Estados Unidos da América. A indefinição relativa às tarifas e os impactos que daí resultarão a nível das exportações reforçam a preponderância do fomento de relações de grande proximidade com clientes e parceiros locais, permitindo responder de forma célere e ágil às vicissitudes políticas e económicas”, sublinha.

Como um sector altamente exportador, que destina cerca de 90% do volume de negócios ao exterior, o cluster do mobiliário e afins continua a reforçar a sua posição estratégica na economia nacional, não só pelo volume de vendas, mas também pela capacidade de inovação e resposta aos desafios do mercado global. Estas participações inserem-se no Projecto Conjunto de Internacionalização, dinamizado pela APIMA, apoiado pela AICEP e cofinanciado pela União Europeia, através do COMPETE 2030 e do PORTUGAL 2030.

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