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Governo apresenta projecto de cidade que transformará as cidades na AML

Montenegro apresenta projecto “que pretende transformar o arco ribeirinho numa grande metrópole, em que o rio funciona como elo de ligação dos territórios em vez de os separar”, contempla cerca de 4500 hectares de área de intervenção urbanística e infraestruturas

Ricardo Batista
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Governo apresenta projecto de cidade que transformará as cidades na AML

Montenegro apresenta projecto “que pretende transformar o arco ribeirinho numa grande metrópole, em que o rio funciona como elo de ligação dos territórios em vez de os separar”, contempla cerca de 4500 hectares de área de intervenção urbanística e infraestruturas

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Pouco mais se sabe do que o conceito teórico, mas os dados conhecidos até agora do designado Parque Cidades do Tejo representam, seguramente, uma das maiores operações urbanísticas dos tempos modernos. Maior que o Eixo do Arco Ribeirinho Sul que António Costa, então primeiro-ministro, apresentou há aproximadamente dois anos.
Desta feita, numa sessão presidida por Luís Montenegro, o Governo apresentou aos presidentes dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) – e ao presidente da Câmara de Benavente-, o Parque Cidades do Tejo, um projecto que, segundo o executivo, “pretende transformar o arco ribeirinho numa grande metrópole em que o rio funciona como elo de ligação dos territórios em vez de os separar”.

De acordo com a proposta agora apresentada, falamos de duas margens centradas no Tejo e quatro projectos de âmbito nacional que se traduzirão numa operação única, de coordenação centralizada, em cooperação com o Estado Central e os Municípios directamente envolvidos. Ao todo, são 4 500 hectares de área de intervenção urbanística e infraestruturas, o equivalente a 55 vezes a Parque Expo, onde se prevê a construção de mais de 25 mil habitações.

Requalificação e regeneração
Nos quatro eixos – Arco Ribeirinho Sul, Ocean Campus, Aeroporto Humberto Delgado e Cidade Aeroportuária – “requalificam-se e regeneram-se territórios, fomenta-se cidades em rede e promove-se a economia circular, a habitação, o emprego e o aumento dos transportes públicos através do reforço das infraestruturas”. Na apresentação, o Governo explica que os novos equipamentos “darão uso, vida e futuro a terrenos públicos nas margens do Tejo que há muitos anos estão totalmente desaproveitados”. O Parque Cidades do Tejo integra também espaços habitacionais, de lazer, de investigação e de cultura, como a Ópera Tejo, um Centro de Congressos Internacional e a Cidade Aeroportuária. Ao nível de infraestruturas, estão previstas duas novas travessias do Tejo: a Terceira Travessia do Tejo (TTT) e o túnel Algés-Trafaria; um aeroporto único de cariz expansível, com capacidade para mais de 100 milhões de passageiros e investimento na ferrovia de alta velocidade. Estima-se que estes investimentos criem mais de 200 mil postos de trabalho.

O projecto contempla 1 10 000 m2 destinados a equipamentos e 2 500 000 m2 a actividades económicas, sem ter em conta o espaço da Cidade Aeroportuária. Pretende-se aumentar a quota modal de transporte público de 24% para 35%, e para isso, será importante o reforço do investimento de mais 3,8 mil milhões de euros – sendo que o apoio ao transporte público e à política tarifária se prevê de 328 milhões de euros/ano. Na AML vive mais de um quarto da população total do País – 28% da população nacional e 48% da população activa. É também aqui que se prevê um aumento de 7% de habitantes até 2080. Além da reabilitação de terrenos, de criar soluções de mobilidade – tendo em conta, nomeadamente a construção da nova cidade aeroportuária (Benavente e Montijo) – é necessário criar ofertas habitacionais que respondam às necessidades da população. A Parque Cidades do Tejo – interligada em quatro eixos – pretende assim equilibrar a densidade urbana e concretizar políticas públicas de habitação. Ao mesmo tempo, reduz o tempo gasto entre casa e o trabalho e cria emprego qualificado com o reforço de infraestruturas, aumenta rede de transportes e promove a transferência modal, beneficiando a qualidade de vida de quem habita ou trabalha nesta região.

A proposta agora conhecida nasce depois de uma miríade de outros (inúmeros) projectos desenhados ou, pelo menos, pensados, sobretudo para a baía do Tejo. Em Março de 2023, o primeiro-ministro António Costa apresentava, no final do Conselho de Ministros, os trabalhos da regeneração e selagem de solos contaminados, da infraestruturação do território com a expansão do transporte público, em especial do metro do sul do Tejo, da instalação de um novo terminal fluvial na Moita e da construção do passeio ribeirinho de 38 quilómetros entre Alcochete e Almada. O líder do executivo acrescentou, na altura, que era fundamental que a região voltasse “a ser uma fortíssima área de actividade económica, geradora de emprego qualificado, já não com as indústrias do passado mas com as do futuro, com os serviços do presente e do futuro”. “Às vezes os projectos levam tempo, mas o mais importante de tudo na política é sermos persistentes», afirmou, elogiando os presidentes de câmaras da margem sul do Tejo «por se terem unido e desbloqueado» vários projectos”, referiu António Costa. Mas não foi o único. Em 2019 era apresentada a “Cidade da Água”.

O projecto de requalificação da Margueira, onde funcionaram os antigos estaleiros navais da Lisnave, naquela que era, então, “a maior intervenção de requalificação urbana em Portugal após a Expo-98”. A ‘Cidade da Água’ tinha prevista uma área de construção de 630.000 m2 e, além do parque habitacional, estava prevista a instalação de um hotel, uma marina, um terminal fluvial de passageiros, um museu e um centro de congressos, ligados entre si por praças e canais, dando origem a um conjunto de espaços públicos únicos.

Parque Cidades do Tejo em números

Eixo Arco Ribeirinho Sul (Almada, Seixal e Barreiro)
• 519 hectares de área de intervenção
• 15 km frente de rio
• 8 000 novas habitações, de acordo com PDM vigentes
• Mais 20 000 novas habitações (exercício prospectivo)
• 800 000 m2 de equipamentos
• 2 300 000 m2 destinados ao sector terciário/actividades económicas
• 94 000 empregos gerados
Almada (ex-Estaleiros da Lisnave)
• 58 hectares área de intervenção
• Habitação
• Comércio e serviços
• Equipamentos públicos de cultura, preservação da memória industrial naval e Ópera Tejo
Barreiro – Ex-Quimiparque
• 214 hectares de área de intervenção
• Habitação
• Comércio e serviços
• Turismo
• Cluster de atividades económicas – indústria naval
• Centro de Congressos Internacional
• Espaços Verdes
Seixal – Ex-Siderurgia Nacional
• 247 hectares de área de intervenção
• Sector terciário
• Parque Empresarial Ecológico
• Actividades de recreio e lazer
Eixo Ocean Campus (Oeiras e Lisboa)
• 90 hectares de área de intervenção
• 180 000 m2 terciário
• 181 000 m2 equipamentos
• 15 000 empregos gerados
• Parque urbano
• Espaço para grandes eventos
• Cluster de inovação, investigação e desenvolvimento
Eixo Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa e Loures)
• Mais de 400 hectares de área de intervenção
• 3 600 novas habitações (PDM vigente)
• Mais de 6 200 novas habitações (exercício prospectivo)
• 119 000 m2 equipamentos
• 559 000 m2 para o sector terciário/actividades económicas
Eixo Benavente-Montijo – Cidade Aeroportuária
• Mais de 3 000 hectares de intervenção
• Fica a 30 minutos de Lisboa
• Ligação directa através da ferrovia de alta velocidade e das principais rodovias para Norte e Sul
• Nova cidade aeroportuária
• Ciência e indústria náutica

Infraestruturas e mobilidade: Expansão das redes de transportes públicos
Metro de Lisboa

• Mais 30 km de linhas
• Mais 35 estações
• 1 524 milhões de investimento em curso
• 31 000 toneladas/ano CO2 reduzido
• 46 milhões de novos pax/ano
LIOS – Linha Intermodal Sustentável
• LIOS Ocidental
• LIOS Oriental
• Mais 24 km de linhas
• Mais 37 estações
• Cerca de 490 milhões (referência indicativa do investimento)
SATUO
(Fase pré-concursal)

• Mais 9 km de linhas
• Mais 14 estações
• 112 milhões de investimento
Metro Sul do Tejo
• Lado Poente
• Lado Nascente
• Mais 50 Km de linhas
• 350 milhões de euros (investimento lado Poente)
Transtejo Soflusa
• Novas rotas e novos terminais
• 96 milhões para navios e sistemas de carregamento
• 14 milhões para renovação de terminais e estações
Linha de Alta Velocidade Lisboa-Madrid
(Fase 2 -Lisboa > Évora)

• 2 800 milhões de investimento
Duas novas travessias do Tejo
• 3 000 milhões de investimento na TTT Chelas Barreiro
• 1 500 milhões de investimento no Túnel Algés-Trafaria

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Details alia-se à Builtrix para acelerar transição energética dos activos turísticos

A aposta em tecnologia da Builtrix permite elevar a eficiência energética e reduzir o impacto ambiental das operações diárias dos activos turísticos da Arrow Global Portugal 

A Details, Hospitality, Sports, Leisure, empresa dedicada à gestão de activos turísticos pertencente à Arrow Global Portugal, firmou uma parceria estratégica com a Builtrix, plataforma especializada na monitorização e análise de consumos energéticos, com o objectivo de reforçar as suas práticas de sustentabilidade e descarbonização.

Esta colaboração abrange os hotéis Dom Pedro, em Vilamoura e Lagos, bem como os campos de golfe Vilamoura Golf. Trata-se de um passo concreto no plano de longo prazo da Details. Através da tecnologia da Builtrix, mais de 200 contadores inteligentes passam agora a recolher dados directamente dos sistemas de electricidade, água e gás já existentes nos activos geridos pela Details. Estes dados são enviados em tempo real para uma plataforma digital, que permite analisar os consumos de forma contínua, detalhada e fiável. Esta abordagem facilita o cumprimento de requisitos ESG (Environmental, Social, Governance), melhora a eficiência operacional e permite gerar relatórios de sustentabilidade mais completos e rigorosos.

“O acesso a dados fiáveis e em tempo real permite-nos evoluir para uma gestão mais consciente e sustentável. Esta parceria permite-nos rever práticas, alinhar decisões com a nossa estratégia de longo prazo e melhorar procedimentos que reduzem a pegada ecológica dos activos que gerimos. É a sustentabilidade tornada mensurável – e, por isso, capaz de gerar impacto real.”, explica Susana Cavaco, head of ESG da Details.

Para Javad Hatami, CEO da empresa tecnológica portuguesa especializada em inteligência energética “esta parceria representa muito mais do que a implementação de tecnologia. É uma aliança estratégica que apoia os objectivos ambientais da Details, ajudando a monitorizar o desempenho, garantir conformidade e impulsionar acções com impacto real.”

Este passo reforça o percurso da Details enquanto agente cativo na construção de um turismo mais sustentável. A empresa tem vindo a consolidar o seu compromisso ambiental com a obtenção de certificações como a Sustainability Engaged, Biosphere Certified, Green Key Certified e, mais recentemente, a certificação GEO nos campos de golfe.

 

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Parceria entre Helexia e Norfin “impulsiona” transição energética nos escritórios do Campo Novo

A parceria prevê a instalação de uma central de autoconsumo fotovoltaico de 150 kW e 44 pontos de carregamento para veículos eléctricos

A Helexia Portugal, multinacional especializada em soluções de transição energética, vai equipar o lote de escritórios do empreendimento Campo Novo, no Campo Grande, em Lisboa, com a instalação de uma central de autoconsumo fotovoltaico de 150 kW e uma infraestrutura de carregamento para 44 veículos eléctricos. A parceria com a Norfin Serviços, promotora do projecto, visa “reforçar a eficiência energética e a mobilidade eléctrica” no empreendimento.

Esta solução vai permitir reduzir o consumo de electricidade da rede, promovendo a utilização de energia renovável, e incentivar a mobilidade sustentável entre os trabalhadores daqueles edifícios.

“O Campo Novo é um passo significativo na transformação urbana, ao conciliar crescimento económico e responsabilidade ambiental. A Helexia orgulha-se de fazer parte deste projecto, que tem um compromisso claro com a transição energética e a descarbonização das cidades”, afirma Luís Pinho, director geral da Helexia Portugal.

Também Bruno Pança, senior manager da Norfin SGOIC e manager do projecto, considera que a instalação desta central fotovoltaica e dos pontos de carregamento para veículos eléctricos são “passos concretos” na promoção de um ambiente urbano mais “ecológico e inovador”.

O Campo Novo inclui 80 mil metros quadrados (m2) de nova construção, distribuídos por edifícios residenciais, de escritórios e uma alameda comercial. Além disso, contará com 20 mil m2 de espaços verdes e mais de mil lugares de estacionamento.

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OLI e Greenvolt criam comunidade de energia

A criação da comunidade de energia permitirá alimentar o complexo industrial da OLI, em Aveiro. Nos últimos anos a OLI investiu mais de 1,2 milhões de euros na diminuição da sua pegada ambiental, através da produção de energia verde

A OLI e a Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, assinaram um acordo de parceria para a criação e gestão de uma comunidade de energia, cujo sistema permitirá alimentar o complexo industrial, localizado em Aveiro, com a energia fotovoltaica excedente. Com este investimento na produção descentralizada de energia e na sua optimização, a OLI pretende reduzir em 25% os custos da fatura energética até 2028.

Focada na progressiva transição para as energias renováveis, a empresa atingiu, no ano passado, um autoconsumo de 1.63GWh que representou 21% da energia global consumida.

“A criação desta comunidade de energia representa um passo importante do nosso compromisso com a implementação das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade, com vista à descarbonização da nossa actividade e à mitigação das alterações climáticas na nossa cadeia de valor. Com este projecto, conseguimos maximizar a produção de energia renovável, partilhando o excedente com os outros locais do nosso complexo industrial, avançando para a concretização do objectivo de atingir até 2030, 50% de energia eléctrica proveniente de fontes renováveis”, afirma António Ricardo Oliveira, administrador da OLI.

José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt, acrescenta: “Este é mais um excelente exemplo do potencial das Comunidades de Energia, que permite não só, a produção e consumo de energia solar, mas também alargar esse consumo para outros pontos de entrega, como é o caso da Comunidade de Energia da OLI. Neste caso, todo o complexo industrial irá beneficiar de energia limpa e mais barata, através de um modelo de partilha de energia optimizado”.

Nos últimos anos, a OLI investiu 1,2 milhões de euros para diminuir a sua pegada ambiental, através da produção de energia verde, revestindo o complexo industrial com 3.862 painéis solares fotovoltaicos, com uma potência global de 1.560 kWp (quilowattpico) e a redução das emissões de CO2 em 300 toneladas por ano.

De sublinhar que, para além do investimento no parque fotovoltaico para produzir energia limpa, a OLI está a apostar na inovação para adoptar novas matérias-primas de origens alternativas às fontes fósseis e petrolíferas. Ao longo do ano, a empresa irá apresentar novos produtos e soluções com maior incorporação de tecnologia e valor acrescentado com benefícios ao nível da sustentabilidade e da saúde e bem-estar das pessoas.

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Alphalink apoia construção dos novos escritórios da Miranda & Associados

A empresa mudou os escritórios para um único piso de 1.780 m2 no edifício ALLO, tendo a Alphalink garantido a coordenação das diversas fases do projecto, desde a concepção até à entrega final do espaço

A Alphalink foi a entidade responsável pela gestão de projecto dos novos escritórios da Miranda & Associados. A empresa mudou os escritórios para um único piso de 1.780 metros quadrados (m2) no edifício Alcântara Lisbon Office (ALLO), tendo a Alphalink garantido a coordenação das diversas fases do projecto, desde a concepção até à entrega final dos escritórios.

Em comunicado, a Alphalink explica que a sociedade de advogados procurava um espaço mais moderno, funcional e eficiente. A reestruturação permitiu, assim, integrar um conjunto de áreas diferenciadas, incluindo uma recepção inovadora com biblioteca em formato de anfiteatro, zonas de trabalho colaborativo, 32 gabinetes individuais, 18 gabinetes duplos, áreas de openspace e um social hub com vista panorâmica sobre o rio Tejo.

A complexidade do projecto exigiu a gestão de múltiplas entidades, desde fornecedores de equipamentos de segurança e tecnologia até instaladores de obras de arte, com a Alphalink a assegurar a articulação entre todas as partes envolvidas, coordenando prazos, requisitos técnicos e soluções arquitectónicas.

Além da gestão de fornecedores e parceiros estratégicos, a supervisão da fase de projecto foi essencial para assegurar que cada detalhe do espaço final reflectisse as necessidades da Miranda & Associados. Desde a iluminação até às carpintarias, foram feitas diversas optimizações para maximizar a funcionalidade e o conforto do ambiente de trabalho.

De acordo com João Amaral, sócio da Miranda & Associados, “a colaboração da Alphalink foi fundamental para o sucesso da nossa mudança de instalações. Tínhamos pela frente um projecto desafiante com um prazo muito ambicioso, e o acompanhamento da Alphalink – desde o processo de selecção de fornecedores, à gestão da empreitada e fiscalização, até ao apoio à concretização efectiva da mudança – foi imprescindível para o sucesso deste desafio dentro do prazo e do orçamento previstos, sem comprometer de forma alguma os elevados padrões de qualidade que tínhamos definido”.

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Projecto ‘Pulse Lisboa’ com 75% de unidades já vendidas

Promovido pela Sonae Sierra, o edifício resulta da reabilitação dos antigos escritórios e galeria comercial São João de Deus. A comercialização está a cargo das consultoras Porta da Frente Christie’s, Dils e JLL

A Sonae Sierra avança a bom ritmo com a construção do Pulse Lisboa, um projecto residencial de gama alta situado nas Avenidas Novas, no centro da cidade. Com 75% das unidades já comercializadas, o empreendimento confirma a “forte adesão” do mercado ao segmento residencial premium, reflectindo uma “procura crescente por habitações que combinem inovação, conforto e sustentabilidade”, indica em comunicado a Sonae Sierra.

A comercialização está a cargo das consultoras Porta da Frente Christie’s, Dils e JLL.

A Sonae Sierra inicia agora a comercialização de duas penthouses localizadas nos pisos superiores do edifício. Cada penthouse inclui uma piscina infinita privativa no rooftop, com vistas panorâmicas de 360º sobre Lisboa, além de quatro lugares de estacionamento, dois pontos de carregamento para veículos eléctricos e arrecadação privativa.

O Pulse Lisboa inclui ainda mais de seis mil m2 de espaço residencial, dos quais 1500 m2 correspondem a unidades “tipo townhouses” e conta com mais de 100 lugares de estacionamento.

Implantado no antigo edifício de escritórios e galeria comercial São João de Deus, o Pulse Lisboa está a ser transformado num complexo residencial contemporâneo, com mais de 14 mil metros quadrados (m2) de construção total. A sua localização central permite acesso imediato a comércio, serviços, transportes e espaços de lazer, reforçando o carácter urbano e cosmopolita do projecto.

A autoria do projecto, que inclui 40 unidades residenciais que serão distribuídas por 14 andares, está a cargo do gabinete de arquitectura de Francisco Aires Mateus e da Reify e representa um investimento de cerca de 40 milhões de euros.

O novo edifício foi concebido para cumprir os mais “altos padrões de qualidade e compromisso ambiental”, pelo que integra painéis solares fotovoltaicos, zona exclusiva para estacionamento de bicicletas, pré-instalação de carregadores eléctricos para automóveis e tecnologia que uma experiência verdadeiramente integrada.

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LG expande negócio de materiais avançados

Empresa apresenta o pó de vidro antifúngico e antibacteriano a clientes B2B globais. O PureTec pode ter aplicação em electrodomésticos, dispositivos médicos, têxteis e na indústria de materiais de construção

A LG Electronics está a acelerar a expansão global do seu negócio de materiais avançados com a LG PuroTec, um pó de vidro antimicrobiano concebido para diversas aplicações B2B. A empresa quer entrar nos mercados globais com este material que oferece propriedades antibacterianas e antifúngicas.

Na Chinaplas 2025, que decorreu em Shenzhen, Guangdong, na China, a semana passada, a LG apresentou ao mercado B2B internacional a sua linha PuroTec. O certame reuniu mais de quatro mil empresas de cerca de 150 países para apresentar materiais de ponta em indústrias como plásticos e borracha.

No evento, a LG destacou a ampla aplicabilidade da PuroTec junto de clientes B2B, ao mesmo tempo que apresentou diversos casos de utilização em electrodomésticos, materiais de construção, dispositivos médicos e têxteis em que a PuroTec pode ser aplicada.

A PuroTec pode ser misturada em materiais como plástico, tinta e borracha para proporcionar efeitos antibacterianos e antifúngicos, que podem ajudar a evitar odores, contaminação e descoloração causados por micro-organismos. Mesmo quando aplicada em pequenas quantidades, mantém uma excelente eficácia e mistura-se facilmente com vários materiais de base, aumentando o seu valor em todos os sectores de produção.

Com base na sua expertise de longa data em tecnologia de pó de vidro, originalmente desenvolvida para utilização nos seus electrodomésticos, a LG apresenta a PuroTec como um novo pilar da sua estratégia de materiais B2B. Desde a sua introdução, em 2023, a LG expandiu a sua presença nos mercados asiáticos, como a China, Vietname e Índia, ao mesmo tempo que registou, desde 2006, aproximadamente 420 patentes relacionadas com esta tecnologia.

Como parte da sua estratégia de expansão global, a LG planeia apresentar a PuroTec aos mercados da Europa e na América do Norte na K 2025, a feira de plásticos e borrachas que decorre entre 8 e 15 de Outubro de 2025, em Düsseldorf, na Alemanha.

Para além da PuroTec, a LG está a investir no desenvolvimento de outros materiais avançados. Um exemplo é o Marine Glass, um material de vidro funcional e solúvel em água, concebido para apoiar a regeneração de ecossistemas marinhos. Quando dissolvido, transforma-se num estado iónico inorgânico que estimula o crescimento de microalgas e macroalgas, ajudando, desta forma, a reabilitar ambientes marinhos e oceânicos danificados.

“Vamos continuar a desenvolver materiais avançados que satisfaçam as necessidades em evolução dos clientes B2B globais”, sublinha Baek Seung-tae, head do Kitchen Solution Business da LG. “Estas soluções inovadoras permitem-nos expandir para além dos electrodomésticos tradicionais e para indústrias mais amplas e futuras”.

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MAP Group e Carmo Wood querem potenciar soluções sustentáveis na construção

O MAP Group e a Carmo Wood anunciam parceria estratégica na criação de soluções construtivas híbridas e modulares

A crescente exigência por alternativas mais sustentáveis e eficientes leva o sector da construção a procurar novas abordagens e materiais. A parceria entre o MAP Group e a Carmo Wood responde a esta necessidade ao desenvolver soluções inovadoras que conjugam a robustez do betão e do aço com a versatilidade e sustentabilidade da madeira. Esta aposta permite construções mais ágeis, eficientes e com menor pegada ecológica, alinhadas com as directrizes globais de descarbonização e eficiência energética.

“A construção do futuro assenta na capacidade de integrar materiais e técnicas que potenciem não apenas a eficiência estrutural, mas também a sustentabilidade. Esta parceria representa um passo decisivo na oferta de soluções construtivas híbridas e modulares, ajustadas às exigências de um mercado em constante evolução”, afirma José Rui Meneses e Castro, co-CEO do MAP Group.

Por sua vez, João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering sublinha que “a madeira é um material estrutural nobre e sustentável, com benefícios comprovados em termos de eficiência energética e impacto ambiental. Através desta parceria com o MAP Group, conseguimos potenciar soluções inovadoras que combinam tradição e tecnologia, garantindo construções mais sustentáveis, versáteis e alinhadas com os desafios do futuro.”

Com este acordo, o MAP Group e a Carmo Wood reforçam a sua posição no sector e apostam em novas soluções que não só melhoram a eficiência e a qualidade da construção, como também promovem um impacto ambiental positivo. A construção modular, em particular, beneficia desta sinergia, ao permitir projectos com maior rapidez de execução, flexibilidade e adaptação às necessidades específicas dos clientes.

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Antarte lança nova colecção” Paris”

Capital francesa inspirou a Antarte para criar uma nova linha de móveis de design contemporâneo

Sob o conceito “Glamour Distinto”, a nova colecção “Paris” da Antarte, inclui mais de três dezenas de peças de mobiliário. A marca idealizou móveis de silhuetas suaves em materiais cuidadosamente seleccionados como nogueira natural ou carvalho natural e lacados em pérola.

A sala de jantar é o epicentro conceptual de colecção incluindo desde mesa de jantar a aparadores, louceiros, vitrines, ou garrafeira, onde cada peça é uma fusão de formas, tonalidades e texturas de conforto para os sentidos.
Para o espaço de estar, a Antarte idealizou móveis de TV e estantes onde a funcionalidade está conjugada com designs contemporâneos e intemporais, sem esquecer a arrumação.

Já as peças para quarto evidenciam o conforto contemporâneo, enquanto “novo luxo”.

A colecção “Paris” da Antarte já está disponível nas 13 lojas da marca em todo o país e em antarte.pt. Todas as peças podem ser personalizadas entre as centenas de opções em materiais e acabamentos que a marca disponibiliza, com o aconselhamento especializado de designers de interiores da Antarte.

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Empreendimento Docks Matosinhos comercializado em 8 meses

Thomas & Piron anuncia a venda dos 31 apartamentos do empreendimento Docks Matosinhos, o qual representou um investimento superior a 12 milhões de euros. O perfil diversificado de compradores, maioritariamente (77%) nacionais, inclui investidores e famílias

A Thomas & Piron, empresa especializada na promoção e construção imobiliária, anuncia a conclusão da fase de comercialização do empreendimento Docks Matosinhos, com todas as unidades residenciais já vendidas. Os 31 imóveis, distribuídos entre 17 T2 e 14 T1, foram adquiridos ao longo de um período recorde de oito meses, restando apenas a fracção destinada a serviços, uma área de 1.650 m², prevista para instalar um espaço de cowork. Com um investimento superior a 12 milhões de euros, a construção do empreendimento decorre conforme o projectado e mantém a data de conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026.

O Docks Matosinhos é um empreendimento que compreende um edifício de cinco pisos, com 31 apartamentos, cujas tipologias variam entre T1 e T2, com áreas entre os 53 m² e os 114 m². Com um conceito loft e superfícies amplas, todos os apartamentos foram projectados com salas de estar em open space, cozinha integrada, varandas e grandes janelas, maximizando o espaço e a luz natural, para proporcionar maior conforto e bem-estar. Para além do requinte dos interiores, pensados ao pormenor, foi também dada especial atenção à ligação com as áreas exteriores. Todas as unidades residenciais dispõem de estacionamento privado subterrâneo.

“Estamos extremamente satisfeitos com o sucesso do Docks Matosinhos. A venda integral do empreendimento demonstra a confiança dos compradores na qualidade do nosso projecto e no potencial da região. A procura por habitação na área tem vindo a aumentar, o que nos deixa confiantes na valorização deste empreendimento num mercado imobiliário em crescimento em Matosinhos”, afirma David Carreira, country manager da Thomas & Piron em Portugal.

Entre os compradores, a maioria são investidores, mas também existem algumas famílias a optar pela aquisição destes imóveis. Dos 31 apartamentos vendidos, 24 foram adquiridos por clientes nacionais e as restantes sete unidades foram compradas por estrangeiros, sendo a nacionalidade polaca a mais representada. Os preços de venda variaram entre 249.300€ e 305.000€ para os T1 e entre 315.000€ e 450.000€ para os T2.

 

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Tektónica, BAUMA, ISH, a nova SKINIUM e o património da Santa Casa de Lisboa em destaque no CONSTRUIR 529

Nesta edição do CONSTRUIR, além de repassarmos a gestão do património da Santa Casa e as apostas mais imediatas, contamos-lhe o que de mais importante se passou na última Tektónica, na BAUMA e na ISH. Contamos-lhe também o que levou à parceria entre Perfisa, Gyptec e Volcalis (grupo Preceram), Amorim Cork Solutions e Mapei. Mas há muito mais para ler nesta edição

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A reabilitação do património foi sempre uma preocupação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e desde que a nova administração tomou posse, há cerca de um ano, que esta tem vindo a desenvolver várias iniciativas no sentido da sua rentabilização. Seja pela alienação de imóveis, seja pela sua recuperação, esta estratégia permite a redução de custos, assim como alocar os rendimentos do arrendamento à missão social da instituição

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