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    Tomar: Direcção do Património ‘destina’ 5,2M€ à requalificação do Convento de Cristo

    O lançamento dos respectivos concursos para a execução das empreitadas, “cujo termo deverá ser em Março de 2026”, aguarda publicação em Diário da República de um despacho que elimina a etapa de revisão do projeto

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    O lançamento dos respectivos concursos para a execução das empreitadas, “cujo termo deverá ser em Março de 2026”, aguarda publicação em Diário da República de um despacho que elimina a etapa de revisão do projeto

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    O Convento de Cristo, em Tomar, vai receber em 2025 duas empreitadas de reabilitação e requalificação orçamentadas em 5,2 milhões de euros, financiadas a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
    Na página oficial daquele monumento pode ler-se que “no âmbito do PRR, [a intervenção] no Convento de Cristo compreende duas acções: a conservação e restauro dos claustros (D. João III e Santa Bárbara) e a reabilitação do Paço Henriquino e Alcáçova/Castelo e Requalificação do jardim”. O lançamento dos respectivos concursos para a execução das empreitadas, “cujo termo deverá ser em Março de 2026”, aguarda publicação em Diário da República de um despacho que elimina a etapa de revisão do projeto.

    Os prazos acabam, assim, por ser encurtados, com a promulgação, a 2 de Dezembro, pelo Presidente da República, da “dispensa da Revisão de Projeto de Execução em projectos financiados ou cofinanciados por fundos europeus”, sendo possível proceder à abertura de concurso público mais cedo, isto é, logo que saia a publicação em Diário da República.
    O Convento de Cristo dispõe, no âmbito do PRR, de uma verba de 5,2 milhões de euros, estando a empreitada do Paço Henriquino estimada em 3,3 milhões e a dos claustros em 1,5 milhões de euros, precisou hoje o Património Cultural, tendo indicado ainda como despesa elegível da verba afecta no PRR outras despesas agregadas, como a “contratação de projectos e estudos, a fiscalização da obra ou a revisão de preços no final da obra”.

    Segundo o instituto público, o projeto para o monumento Património da Humanidade “desenha as condições arquitectónicas, implementa elementos e/ou equipamentos de suporte à reabilitação daqueles espaços, conferindo-lhes novas valências funcionais e condições de visita qualificadas”.

    Por outro lado, “propõe um circuito de visita mais alargado, valoriza o património em presença, e promove as condições de acessibilidade universal”.
    Em comunicado, a directora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, precisou que o “Projeto de Reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova/Castelo e Requalificação do Jardim” visa “proceder à requalificação do Convento de Cristo, nomeadamente nas áreas da antiga Alcáçova e Castelo Templário, assim como do designado Paço Henriquino”.
    No castelo, actualmente em ruína, a intervenção vai permitir criar uma entrada e uma distribuição dos visitantes por dois circuitos, um resultante da herança templária (antiga fortaleza e paço) e outro da Ordem de Cristo (complexo monástico).

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    Mercados de escritórios de Lisboa e Porto com crescimentos “recorde” em 2024

    De Janeiro a Novembro de 2024, o mercado de escritórios de Lisboa registou uma ocupação total de 193.188 m², representando o segundo maior volume de absorção para este período. Já o Porto apresentou um volume total de ocupação, de Janeiro a Novembro de 2024, superior a 65.000 m², o que corresponde à maior área transaccionado de sempre no período em análise, refere a análise mais recente da Savills 

    Segundo a mais recente análise da Savills, os mercados de escritórios em Lisboa e no Porto registaram desempenhos excepcionais entre Janeiro e Novembro de 2024, atingindo novos máximos. Em Lisboa, a ocupação total durante este período foi de 193,188 m², o segundo valor mais alto já registado no intervalo analisado, superado apenas por 2022.

    No caso do Porto, o volume de ocupação ultrapassou os 65.000 m², marcando o melhor desempenho de sempre.
    No mercado de Lisboa, a área ocupada até Novembro de 2024 apresentou um crescimento muito expressivo de 120% face ao mesmo período de 2023 e ficou 25% acima da média dos últimos cinco anos. Durante este período, foram realizadas 155 operações, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.
    Entre as localizações com maior absorção de área, o Parque das Nações destacou-se com 36% do volume total, distribuído por 42 operações. Seguiram-se a Nova Zona de Escritórios, que representou 23% do volume (21 operações), e o CBD, com 15% (31 operações).

    Os Serviços Financeiros lideraram em termos de sectores de actividade, com um volume de absorção total de 55.330 m² até Novembro, o que corresponde a 29% da ABL total ocupada no mercado de escritórios de Lisboa. A seguir, destacaram-se os sectores de TMT’s & Utilities (18%) e Outros Serviços (15%).

    “Este ano alcançámos novos recordes de take-up, o que sublinha o grande potencial de Lisboa e a nossa atractividade como um mercado key-player na Europa. O mercado de escritórios de Lisboa destaca-se como um dos mais competitivos no contexto europeu, fazendo com que cada vez mais e maiores empresas internacionais, optem pela capital portuguesa. Além disso, a entrada de novos projectos de escritórios que cumprem os mais altos padrões de exigência dos AAA Teanants, tem reforçado a atractividade e resiliência do nosso mercado. Actualmente, contamos com mais de 20 projectos em pipeline, que somarão cerca de 245.000 m² até 2026, sendo que mais de 40% estão já pré-arrendados, o que evidencia a falta de escritórios de qualidade disponíveis. Antecipamos um 2025 muito promissor, com operações significativas”, adianta Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal.

    Porto com valores “históricos”
    No Porto, o mercado de escritórios alcançou resultados históricos entre Janeiro e Novembro de 2024, com um volume de absorção superior a 65.000 m². Este valor representa o melhor desempenho de sempre e reflecte um crescimento de 49% face à média do volume de absorção dos últimos cinco anos. Durante este período, foram concluídos 66 negócios, um aumento de 8% em comparação com o mesmo intervalo de 2023.

    A maior parte da absorção ocorreu na zona Out of Town, responsável por 35% do volume total, com a zona de Matosinhos a contabilizar 51% da ABL total ocupada no eixo Out of Town.

    O CBD Boavista teve um desempenho semelhante, também com 35% do volume, mas distribuído por 27 operações. Já o CBD Baixa contribuiu com 16%, através de nove operações.

    No que diz respeito aos sectores de actividade, as TMT’s & Utilities lideraram o volume de ocupação até Novembro, representando 35% do total com 24 transacções. Em seguida, destacaram-se os segmentos de Consultores e Advogados, com 31%, e Serviços Financeiros, com 14%.

    “O mercado de escritórios do Porto tem registado resultados muito positivos, e 2024 promete estabelecer um novo recorde, com a ocupação total a superar os 70.000 m². Estes resultados destacam o dinamismo da cidade e o seu crescente potencial como destino de negócios. A conclusão de cinco novos projectos até ao final do ano, somando 25.500 m², reforçará ainda mais a capacidade do mercado, oferecendo espaços modernos e sustentáveis. Estes projectos são concebidos para responder à crescente procura por edifícios eficientes, com energias renováveis, certificações ambientais (LEED e BREEAM) e tecnologias que promovem a eficiência e o bem-estar dos ocupantes. Importa destacar que mais de 70% desta nova área já está pré-arrendada, evidenciando a confiança dos investidores e a forte procura por espaços de qualidade. Este é um reflexo claro da confiança que o mercado portuense continua a gerar, consolidando a cidade como um polo estratégico e competitivo”, sustenta Graça Ribeiro da Cunha, consultora de Escritórios da Savills Portugal.

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    Cushman & Wakefield e CBRE colocam Paul & Shark na Avenida da Liberdade

    Nesta operação, a C&W representou o proprietário do edifício, o fundo suíço AFIAA, enquanto a CBRE actuou do lado do retalhista, a Paul & Shark representada pela Gateleven, em Portugal

    A Cushman & Wakefield (C&W) e a CBRE, anunciam a colocação da insígnia Paul & Shark no edifício Liberdade 242, em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa. Nesta operação, a C&W representou o proprietário do edifício, o fundo suíço AFIAA, enquanto a CBRE actuou do lado do retalhista, a Paul & Shark representada pela Gateleven, em Portugal.

    A empresa, fundada em 1975 por Paolo Dini, vai ocupar uma área de 190m2 no piso térreo do edifício que foi recentemente distinguido com a certificação BREEAM In-Use, e junta assim mais uma loja ao portfolio de mais de 280, espalhadas por diversos continentes.

    “As marcas de luxo procuram cada vez mais oportunidades para se estabelecerem em Portugal e a Avenida da Liberdade é claramente a localização de eleição. Estamos muito felizes por uma vez mais contribuirmos para o dinamismo deste segmento, sendo que este ano já ajudámos vários retalhistas premium e de luxo a entrarem ou expandiram as suas operações em Portugal“, refere Maria José Almeida, associate e especialista no segmento de retalho de luxo da Cushman & Wakefield Portugal.

    “Temos vindo a colaborar de forma próxima com a Gateleven na abertura de diversas flagships na Avenida da Liberdade nos últimos anos. Esta nova inauguração é mais um passo importante para a consolidação da Avenida como um destino de excelência para compras de marcas premium e de luxo”, reforça Ana Jaca, associate director da CBRE Portugal.

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    Systemic lança sistema de monitorização e avaliação de práticas de ESG para empresas

    A nova ferramenta, desenvolvida em parceria com a Five Solutions, do Grupo LX Partners, permite que as empresas obtenham uma classificação de acordo com as práticas ESG implementadas e um relatório detalhado e personalizado das acções que devem realizar

    A Systemic, consultora especializada em sustentabilidade e financiamento climático, acaba de lançar o SystemicESGscore, um novo sistema de monitorização de práticas de ESG. A nova ferramenta, desenvolvida em parceria com a Five Solutions, do Grupo LX Partners, permite que as empresas que a utilizem obtenham uma classificação de acordo com as práticas ESG implementadas e um relatório detalhado e personalizado das acções que devem realizar para melhorar o seu desempenho.

    Este Score ESG pretende ajudar as empresas a compreenderem o seu nível de maturidade ESG e a identificarem as acções de melhoria e progresso que deverão implementar. Actualmente a importância de se compreender o nível de práticas ESG das empresas é factor de competitividade. Ter uma gestão sustentável com práticas ambientais, sociais e de governação explícitas e mensuráveis, constitui hoje um dos critérios de avaliação sobre a qualidade da gestão das micro, PME e grandes empresas.

    A plataforma tem uma componente inovadora e disruptiva e foi pensada para todas as empresas, mas em particular para as PME, tendo em conta as pressões de mercado que estas estão a sentir por parte dos seus financiadores, investidores e clientes no que toca à identificação e mensuração das suas práticas de sustentabilidade. A metodologia do sistema avaliação pauta-se pela sua transparência, facilitando a comunicação às diversas contrapartes do mercado, nomeadamente reguladores europeus e agências de rating.

    O SystemicESGscore pode ser obtido online, para empresas que se registem na plataforma e subscrevam o plano disponível de acordo com a dimensão da empresa. Após a resposta a um conjunto de perguntas relacionadas com os temas Ambientais, Sociais e de Governance, a empresa recebe o relatório com o Score ESG global e o Score atribuído a cada pilar (E, S e G). Este relatório inclui o diagnóstico completo e as medidas de melhoria propostas, de uma forma detalhada e personalizada para cada empresa.

    “A Five Solutions procura simplificar a recolha, gestão e análise de dados que os novos desafios, como o ESG, exigem às PME. Foi com grande satisfação que encontrámos um parceiro, a Systemic, que partilha os nossos valores comuns de transparência e integridade da informação. O resultado é uma plataforma que permite às empresas criar, manter, analisar os seus dados e melhorar a suas práticas ESG”, sublinha Francesco Franco, managing partner, Five Solutions.

    Por sua vez, Sofia Santos, CEO da Systemic, aponta o SystemicESGscore, como “uma ferramenta prática e acessível para que permite às empresas compreenderem e melhorarem as suas práticas de ESG”. “Num mercado cada vez mais competitivo, onde investidores, clientes e reguladores exigem maior transparência, as empresas, especialmente as de menor dimensão, precisam de mecanismos claros para medir e fortalecer o seu impacto ambiental, social e de governação. Monitorizar o desempenho ESG não é apenas uma questão de conformidade, mas também de criar valor sustentável e duradouro, promovendo uma gestão mais responsável e alinhada com as expectativas do mercado actual”, defende a responsável.

     

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    Nova taxa anti-dumping tem reflexo na subida do custo das tintas

    A Comissão Europeia definiu uma nova taxa a incidir sobre a importação de TiO2 , pigmento responsável pelo branco, proveniente da China que irá aumentar entre 3 e 8% os custos de produção das tintas, alerta a Associação Portuguesa de Tintas

    A Associação Portuguesa de Tintas (APT) revela que a Comissão Europeia regulamentou uma taxa anti-dumping provisória que irá incidir sobre a importação de dióxido de titânio – pigmento responsável pelo branco – que seja adquirido à República Popular da China. Segundo a APT, a taxa, na ordem dos 39,7% para a generalidade dos produtores (14,4% e 35% no caso específico de alguns), irá aumentar os custos de produção das tintas entre 3 a 8% e poderá levar ao fecho de fábricas e de negócios no sector.

    Apesar das informações partilhadas pelo Conselho Europeu de Pintura, Tintas de Impressão Gráficas e Artísticas (CEPE) e outras associações e empresas do sector em relação a esta medida, a Comissão Europeia não considera que vá afectar a rentabilidade dos produtores de tinta, alegando que o TiO2 representa uma fracção baixa do custo de produção de tintas.

    A APT discorda e explica que o TiO2 representa cerca de 20% dos custos totais das matérias-primas desta indústria, o que irá implicar um aumento médio entre 3% a 8% do seu custo de produção. Para a Associação, esta medida irá prejudicar a performance dos fabricantes europeus, colocando-os em desvantagem face à competição directa com produtos acabados produzidos no exterior da União Europeia (UE) e fabricados com dióxido de titânio proveniente da China, criando uma clara desvantagem competitiva dos fabricantes da UE face aos fabricantes exteriores à UE.

    Carina Domingues, Secretária Geral da Associação Portuguesa de Tintas, revela que “esta medida é de uma gravidade tal que poderemos estar a falar, em última instância, no fecho de fábricas de tintas e de negócios do sector que sejam fortemente impactados por produtos fabricados fora da UE”. Carina Domingues relembra que “o Dióxido de Titânio é o pigmento responsável pelo tom branco, indispensável a qualquer base de tintas. Actualmente, não existe nenhuma alternativa ao TiO2, sendo um pigmento estratégico para a nossa indústria”, sustenta a responsável.

    A APT continua a solicitar aos organismos competentes, DGAE e Ministério da Indústria, que reavaliem estas medidas, que afectam seriamente a competitividade do sector e da restante cadeia de valor a jusante, e que possam votar contra esta proposta de imposição de taxas aduaneiras definitivas por parte da Comissão Europeia. Para a APT, a tomar-se esta decisão, “estamos perante uma medida contrária ao apregoado apoio à indústria europeia: nem estamos a promover a indústria europeia de TiO2 que não tem capacidade para responder a esta substituição de fornecedor, nem a defender a produção industrial europeia como um todo, que passará a enfrentar os demais concorrentes globais com mais um “handicap”, a juntar ao excesso de regulação que actualmente enfrenta e que mina a competitividade da indústria europeia como um todo”.

    A partir desta fase, serão os estados membros que ratificarão a proposta para posteriormente ser transformada em regulamento final, sendo publicada em Janeiro 2025.

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    Lã de Rocha: A solução térmica definitiva para a sua fachada

    O aumento da construção e reabilitação de edifícios para alcançar alta eficiência energética está a crescer de forma acelerada, resultando em projetos que demandam grandes espessuras de isolamento térmico para atender aos objetivos previstos.

    Este tipo de intervenções está mais relacionado a edifícios de consumo de energia quase nulo e a edifícios projetados e construídos sob os critérios de padrão Passivhaus.

    Se falarmos de reabilitação, onde a premissa é evitar intervenções no interior e a perda de espaço útil interno, a melhor solução é optar por um Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS, na sigla em inglês) com uma espessura previamente calculada para atender às necessidades térmicas do edifício. Nestes casos, é altamente recomendável recorrer a lã de rocha em sistemas como o Sistema Traditerm Mineral e o Sistema Traditerm Mineral Flexível, já que os volumes de isolamento requeridos exigiriam um material isolante com classificação de comportamento ao fogo de máxima performance, como o A1 da lã de rocha.

    Se falarmos de novas construções, onde uma das premissas, com toda a certeza, será minimizar ao máximo possíveis pontes térmicas, e, além disso, se desejar usar um sistema de isolamento térmico pelo exterior, o projetista enfrenta um desafio importante, já que as soluções padronizadas para essas elevadas exigências já geram pontes térmicas, como é o caso das buchas de fixação, juntas entre os painéis isolantes, elementos de fixação de cargas sobre o ETICS e encontros com caixilharias. Para esses casos, existe uma variante que pode ser introduzida na parte interna do acabamento e que pode proporcionar a solução ideal:

    Sistema de Isolamento Fixrock
    Fixrock é um sistema de isolamento que utiliza lã de rocha aderida com Argamassa Fixrock na face interna da parede de acabamento da fachada, permitindo posteriormente o revestimento interno com divisórias ou placas de gesso cartonado. É uma solução muito requisitada como isolamento complementar ao ETICS em edifícios de alto desempenho energético, possibilitando:

    • Redução significativa das pontes térmicas ocasionadas pelas soluções padrão do ETICS.
    • Melhor isolamento térmico (0,033 W/m.K) em comparação com a lã de rocha usada nos Sistemas Traditerm (0,035 W/m.K).
    • Facilita o trabalho e melhora os rendimentos de aplicação do ETICS devido ao uso de menores espessuras de isolamento.
    • Redução de custos, não apenas pela melhora no rendimento da aplicação do ETICS, mas também porque o isolamento Fixrock, centímetro a centímetro, é mais económico que o usado no ETICS.
    • Melhoria do desempenho acústico e maior resistência ao fogo pelo uso de lã de rocha em ambas as faces do acabamento.
    • Controlo da difusão de vapor de água com o uso do isolamento interior Fixrock Plus Kraft.

    Embora as lajes possam representar um ponto crítico por gerarem pontes térmicas, isso pode ser resolvido com isolamentos complementares instalados no tecto e no piso das lajes ou nos recuos da laje em relação à parede de acabamento para a colocação de isolamento na frente.

    A combinação do Sistema Fixrock com o Sistema Traditerm Mineral ou o Sistema Traditerm Flexível Mineral oferece uma solução perfeita para resolver os pontos críticos em projetos de novas construções de edifícios com alto desempenho energético, proporcionando, além da solução de envolvente térmica, benefícios adicionais em acústica, comportamento higrométrico, resistência ao fogo, impermeabilidade e difusão de vapor.

    Entre em contato com nosso Escritório Técnico para obter mais informações.

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    Guimarães vai investir 30M€ na requalificação de escolas

    As escolas EB 2,3 de Pevidém, de S. Torcato e a Santos Simões vão ser requalificadas

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    município de Guimarães vai investir cerca de 30 milhões de euros em obras de requalificação de três escolas do concelho. A medida foi aprovada na reunião do Executivo, de modo a dotar de melhores condições a comunidade escolar deste concelho nortenho, avança a autarquia liderada pelo socialista Domingos Bragança.

    No caso da EB 2,3 de Pevidém, o preço base da empreitada não deverá exceder os 11.898.198,00€ + IVA, o que equivale a um custo de construção de 1.082,81€/m2 + IVA. A requalificação contemplará os espaços exteriores, áreas de mobilidade circundante, zonas 30, novas entradas, renovação do pavilhão gimnodesportivo, novas salas de aula e de apoio a professores, funcionários e pais, refeitório, laboratórios de ciência, espaços para cultura e artes, biblioteca, entre outros, o que faz com que a EB 2,3 de Pevidém venha a pode ser considerada uma escola de última geração.

    No que diz respeito à EB 2,3 Santos Simões, o preço base não deverá exceder os 15.322.476,19€ + IVA, sendo o custo de construção de 1.073,66€/m2 + IVA. Esta reabilitação e ampliação permitirá dar resposta ao crescente aumento do número de alunos e de turmas, o que permitirá pensar esta “nova escola” de forma integral, ajustando-a ao terreno na qual se implementa, otimizando a sua relação com o vale e a sua continuidade visual face ao Parque da Cidade. A obra dará resposta a problemas atuais de organização e funcionalidade dos espaços, desempenho energético e acessibilidades, assim como resolverá as carências do seu polidesportivo.

    Foi ainda votada outra proposta, no âmbito dos equipamentos escolares, que deu “luz verde” à reabilitação e ampliação do pavilhão gimnodesportivo da escola EB 2,3 de S. Torcato, cujo valor não deverá exceder os 2.079.689,83€ + IVA. Esta reabilitação vem complementar a do edifício da escola, contribuindo para dotar S. Torcato, e Guimarães, ainda de melhores condições, neste caso, para a prática desportiva.

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    Casas portuguesas pouco preparadas para o frio

    A plataforma Fixando inquiriu perto de sete mil famílias sobre o conforto térmico das suas habitações. Sem surpresas, os portugueses queixaram-se do frio e do desconforto térmico que sentem nos meses mais frios. As limitações financeiras continuam a ditar as escolhas dos consumidores no que toca ao investimento em melhoria da eficiência energética das suas habitações

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    A maioria dos portugueses vive em casas frias e mal aquecidas durante o Outono e o Inverno, com 63% dos inquiridos pela plataforma de serviços Fixando a reconhecer que passa por situações de desconforto térmico dentro de casa. De acordo com o inquérito realizado a 6658 famílias entre 25 e 31 de Outubro, 20% dos inquiridos avalia mesmo o conforto térmico da sua habitação como “muito insuficiente”.

    Na altura de ligar o aquecimento aumenta a preocupação com o aumento das contas de energia. 84% dos inquiridos receia a subida dos gastos em energia durante o inverno. E, de acordo com o estudo, 71% assume mesmo que utiliza os sistemas de aquecimento com menos frequência do que desejaria por motivos económicos. Entre os equipamentos mais utilizados pelos portugueses incluem-se o termoventilador (30%), ar condicionado (26%), aquecedor a óleo (22%) e a lareira (17%).

    Este problema de climatização das casas portugueses reflecte-se também na procura por melhorias em eficiência energética, como isolamento, sistemas de aquecimento e instalação de painéis solares, que aumentou 16% entre Janeiro e Outubro deste ano, face ao mesmo período de 2023, segundo dados da plataforma. Além disso, 23% dos inquiridos pretende realizar remodelações para optimizar o conforto térmico e a eficiência energética da sua casa.

    “Grande parte das casas onde as famílias portuguesas habitam são construções antigas que carecem de um isolamento térmico adequado. Isto resulta em perdas significativas de energia e desconforto para os moradores. São casas muitas vezes de alvenaria comum, sem capoto ou protecção térmica nas janelas, e isso gera problemas como humidade e infiltrações que agravam a sensação de frio e aumentam os custos energéticos”, destaca um especialista do sector.

    O aumento da procura por eficiência energética reflecte-se também nos preços médios dos serviços, que subiram este ano. “Este interesse crescente em novas soluções para resolver os problemas de aquecimento das casas revela uma sensibilização cada vez maior para a sustentabilidade e eficiência energética, em linha com os desafios impostos pelos custos da energia e pelo clima. A tendência é que estes problemas se agravem se as famílias portuguesas nada fizerem para solucionar os problemas energéticos das suas casas”, alerta Alice Nunes, directora de Novos Negócios da Fixando.

    A Fixando revela ainda que, por força dos Invernos mais rigorosos, a procura por melhorias de eficiência energética é especialmente acentuada no norte de Portugal, com 35% dos pedidos registados na Fixando a surgirem dos distritos do Porto, Braga, Aveiro, Viana do Castelo e Vila Real.

    Apesar dos benefícios de longo prazo das melhorias térmicas, as limitações financeiras continuam a afectar as escolhas dos consumidores. A maioria das famílias opta por soluções de janelas com vidros duplos, que aumentam a eficiência energética em cerca de 75-80%, enquanto apenas 8% opta por vidros triplos, mais caros, mas com capacidade de isolamento até 30% superior aos duplos, de acordo com os profissionais do sector. A diferença de valores faz com que os consumidores optem pela solução intermédia, para evitar custos mais elevados.

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    Bairro Olivais Velho (ANTONIO AZEVEDO/GEBALIS)

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    Gebalis investe 3,6 milhões de euros em obras de conservação em três bairros

    As obras de reabilitação vão ser realizadas em 20 lotes dos Bairros Alto do Faia, Bela Flor e Olivais Velho, com impacto positivo em 249 fogos e beneficiar 699 moradores

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    No âmbito do Programa de Reabilitação dos Bairros Municipais de Lisboa, a Gebalis inicia novas empreitadas em mais três bairros da capital. As novas obras, com uma dotação orçamental de 3 601 167,16 euros, provenientes da Câmara Municipal de Lisboa para o Programa ‘Morar Melhor’, vão ser realizadas em 20 lotes dos Bairros Alto do Faia, Bela Flor e Olivais Velho, com impacto positivo em 249 fogos e benefício para 699 moradores.

    Segundo Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis, “estas obras respondem a necessidades de conservação do edificado municipal e têm como objectivo contribuir para a melhoria do conforto e habitabilidade dos fogos camarários. Entendemos que as intervenções em fachadas e coberturas são prioritárias tendo em vista a preservação das casas e a melhoria do desempenho energético e térmico que, no fim do dia, se traduzem numa melhor qualidade de vida para os moradores”.

    As quatro empreitadas têm como objectivos a conservação, reparação e restauro de edifícios, designadamente nas fachadas e coberturas, melhorando desta forma as condições de salubridade, conforto e habitabilidade, que terão efeitos no desempenho energético, térmico e ambiental. As componentes principais destas abrangem as coberturas, fachadas, caixilharias, portas de lotes, estores e substituição de janelas, intercomunicadores e caixas do correio.

    Na zona norte de Telheiras, o Bairro do Alto do Faia, receberá obras de reabilitação em seis lotes, correspondentes a 136 frações, num investimento de 1 672 124,13 euros. Estima-se que a intervenção esteja concluída em oito meses.

    Por sua vez, com duas empreitadas no Bairro Bela Flor, o Programa ‘Morar Melhor’ será responsável pela conservação de 12 lotes, com 86 fogos habitacionais, sendo para tal investidos 1 471 981,83 euros numa empreitada que se prevê terminada em sete meses.

    Já no Bairro dos Olivais Velho, a empreitada que agora se inicia terá como foco dois lotes, com 27 fogos e 76 habitantes. Resultante de um orçamento de 457 061,20 euros, prevê-se que as obras estejam terminadas em quatro meses.
    Todas as intervenções fazem parte do Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis, com início em 2022, sendo considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER).

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    Preços das casas vão continuar a subir na Europa em 2025

    O mais recente “European Residential Report”, uma iniciativa do BNP Paribas Real Estate e da Worx Real Estate refere que os mercados residenciais europeus apresentaram grande dinamismo, mas com evoluções a diferentes velocidades ainda assim a tendência de aumento dos preços em 2025 será generalizada na Europa

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    Os preços das casas na Europa estão novamente a expandir (+2,9% em termos homólogos no 2º trimestre de 2024). Com 21 dos 30 países a registarem novos máximos nos preços da habitação, sendo que apenas nove países ainda estão abaixo dos seus picos. Portugal destacou-se como o 7º mercado em que os preços mais cresceram.

    No arrendamento os valores registaram máximos históricos (+3,0% em termos homólogos no 2º trimestre de 2024), em resultado da escassez de poder de compra de habitação e das crescentes fricções devidas à regulamentação do arrendamento e da energia pela Europa fora. Portugal foi o 8º mercado com maior crescimento nas rendas habitacionais.

    Face à evolução de ambos os mercados, neste momento em Portugal tanto compensa comprar, como arrendar casa. O rácio de compra vs renda compara o valor mensal do empréstimo bancário da casa vs a renda mensal do imóvel equivalente. Este rácio demonstrou que compensa largamente comprar casa na Áustria, Alemanha ou na Noruega, mas em Portugal, neste momento, é financeiramente indiferente.

    No período em análise os volumes de investimento aumentaram 2,3 % em termos homólogos no 3º trimestre de 2024, atingindo 22,6 mil milhões de euros nos primeiros 9 meses do ano, mantendo uma representatividade no total do volume de investimento imobiliário comercial de 18%. A maior parte do investimento foi predominantemente doméstico e de investidores europeus e focado em negócios inferiores a 50 milhões de euros. Alemanha, Reino Unido e Suécia foram os principais mercados a atrair capital.

    Os especialistas do BNP Paribas Real Estate e da Worx Real Estate Consultants antecipam para 2025 um continuo aumento dos preços da habitação em toda a Europa, impulsionados pela recuperação do poder de compra de habitação devido aos cortes nas taxas de juro dos bancos centrais, aos mercados imobiliários menos caros e à melhoria do rendimento disponível das famílias. Da mesma forma, prevêem que o aumento do valor das rendas continue no próximo ano, mas a um ritmo mais lento.

    O investimento irá corresponder às oportunidades que existirem no mercado no próximo ano, já que a falta de produto é clara e o sector residencial apresenta fortes fundamentais de desequilíbrio entre oferta e procura. Por outro lado, a necessidade de refinanciamento de alguns players e a regulamentação do arrendamento em alguns países podem ser factores limitadores à canalização de capital para o investimento residencial.

    O European Residential Report é o mais recente relatório sob assinatura do BNP Paribas Real Estate, numa parceria estratégica com a Worx Real Estate Consultants, enquanto seu representante em Portugal, e dá a conhecer a evolução dos mercados de venda e arrendamento residenciais na Europa.

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    Ndarja é o mais recente projecto da OODA na capital albanesa

    Arquitectura

    OODA: A “ofensiva” de Tirana [c/galeria de imagens]

    Ndarja, Dritan Hoxha, Hora Vertikale, e a Klan TV são quatro os projectos que o gabinete português OODA assina em Tirana. Quatro distintas propostas, uma já em construção, que concorrem para a transformação da capital albanesa através da arquitectura. Quatro edifícios distintos, marcantes e impactantes. Diferentes leituras de uma mesma cidade, mais cosmopolita e sustentável

    Recentemente Edi Rama, primeiro-ministro albanês, afirmou haver três razões pelas quais gostava de Portugal: José Mourinho, António Costa e… a arquitectura portuguesa, incluindo aqui não só os nomes sonantes, mas, sobretudo, os jovens arquitectos, a nova geração de arquitectos portugueses. A alimentar a paixão do responsável albanês estarão quatro novos projectos assinados pelo atelier OODA, os quais terão um forte impacto na paisagem e no meio urbano da sua vibrante capital: Tirana.

    Há pelo menos duas décadas que a cidade tem conhecido um processo de transformação e revitalização urbana e social. Um processo que começou precisamente com o actual primeiro-ministro, então responsável pela edilidade, e que introduziu mudanças significativas contribuindo para a modernização das suas infraestruturas, requalificação de espaços urbanos, criação de espaços verdes, mobilidade e aposta em projectos habitacionais e revitalização de bairros, ou não fosse Tirana a maior cidade da Albânia. Mais tarde, já sob o “comando” de Erion Veliaj, actual perfeito da cidade, o processo de transformação acentuou-se com foco em áreas como a sustentabilidade ambiental e na aposta em projectos arquitectónicos inovadores, que ajudaram a redefinir o skyline da cidade e a atenuar a sua herança soviética. Mas, apesar desta ser já considerada um exemplo de como a criatividade e o planeamento estratégico podem revitalizar uma cidade, a transformação de Tirana, qual elemento vivo, ainda está em curso. E é neste quadro que as propostas arrojadas da OODA ganham sentido, contribuindo e acentuando a mudança em curso.

    O percurso do gabinete português, fundado em 2010 por Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas, Francisco Lencastre, João Jesus e Julião Pinto Leite, na Albânia começou em 2023, com a sede da Klan TV, “um canal de televisão em Tirana, na Albânia, que pretende ser um “edifício icónico” e “o farol” da nova fase crescimento da cidade”, assim o descreveu a imprensa. A proposta que venceu o concurso público teve por inspiração bobines de filme, adicionando-lhes “pitadas” da arte e arquitectura locais.

    Seguiram-se três projectos de uso misto, cada qual oferecendo um elemento único e diferenciador, potenciado a “nova”, “moderna” e “sustentável” Tirana: “Hora Vertikale”, uma torre empilhada, com uma área acima do solo de 55.000 metros quadrados e uma imponente altura de 140 metros, que recria uma aldeia, agora, vertical; “Dritan Hoxha”, localizada numa avenida com o mesmo nome, a torre dupla, com os seus 50 andares; e, mais recentemente, “Ndarja”, que em albanês significa “divisão” ou “separação”, um nome que transmite bem a essência da proposta que parte de um vulgar edifício rectangular e o divide, literalmente, em duas torres. Localizada no centro de Tirana, Ndarja será uma obra-prima de 41.000 m², com um design único e a sustentabilidade em mente. Nas páginas seguintes mergulhamos nas diferentes propostas começando pela mais recente, que era, confessamos, o foco do trabalho proposto, mas que não ficaria completo sem esta abordagem global à visão que a OODA nos traz da capital albanesa.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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