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    Câmara do Marco de Canaveses adjudica ETAR por 2,2M€

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance

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    O Município do Marco de Canaveses aprovou a adjudicação da empreitada para a construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Agrela e Constance, pelo valor de 2,2 milhões de euros.

    O novo equipamento, que será construído no lugar de Talhos, Constance, vai permitir servir um total de cerca de 2.500 marcuenses daquela freguesia e de Vila Boa de Quires e Maureles.

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance.

    O prazo de execução da obra é de 455 dias, após a consignação, e prevê-se que o equipamento tenha a capacidade de tratar efluentes de origem urbana numa quantidade média estimada de 600 metros cúbicos por dia.

    Recorde-se que, recentemente, a Câmara Municipal aprovou duas propostas para investir mais 7,3 milhões de euros no alargamento das redes de água e saneamento em várias freguesias, beneficiando um total de 1860 marcuenses.

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    Mercado imobiliário de gama alta gera 7,2 MM€ para a economia nacional

    Números dizem respeito a 2023 e foram revelados na primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics

    O sector imobiliário de gama alta gerou, em 2023, mais de mais de 7,2 mil milhões de euros em produção nacional e criou mais de 94 mil empregos. De acordo com a primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics, este segmento do mercado imobiliário “continuar a desempenhar um papel essencial na economia nacional, contribuindo significativamente para a produção, valor acrescentado bruto, remunerações e criação de emprego”.

    O estudo analisa a evolução do mercado imobiliário de gama alta desde 2021 até à data, concluindo que o grande crescimento deste mercado, acima de 50% nos últimos três anos, se deveu em parte ao aumento dos preços, que cresceram 23% no mesmo período. Este aumento dos preços é, segundo aponta a investigação, “uma consequência da dificuldade que a oferta tem tido em acompanhar o crescimento da procura e do aumento dos preços da construção, muito impactados pelo período de inflação nos últimos três anos”.

    O impacto da procura sobre a oferta foi, também, analisado, verificando-se que a pressão da procura duplicou entre 2021 e 2023, estabilizando posteriormente devido ao aumento do fim dos Vistos Gold e do programa de Residentes Não Habituais (RNH).

    A oferta de imóveis de gama alta tem vindo a concentrar-se nos distritos de Lisboa, Porto, e Faro, com destaque para as freguesias de Cascais e Estoril, Quarteira, Santo António, Avenidas Novas e na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória. Adicionalmente, registou-se um crescimento notável nos distritos de Setúbal, Beja e na Ilha da Madeira, especialmente no segmento Affluent, isto é, os imóveis que se situam entre os 10% e 5% mais caros do mercado.

    A tipologia da oferta tem evoluído, com um aumento da representação dos apartamentos T2, que passaram de 30% para 35% da oferta total, refletindo mudanças nas preferências dos compradores. As moradias continuam a representar aproximadamente um terço da oferta total.

    Além disso, o estudo destaca, ainda, que existe um “claro desfasamento” entre o mercado de gama alta e o restante mercado imobiliário. “Esta diferença de comportamento é notória em 2024, onde a média deste mercado teve um crescimento superior ao do segmento de gama alta, tendo sido mais impactada pela descida das taxas de juro e incentivos fiscais, tais como o da aquisição de habitação pelos jovens até aos 35 anos”. Contrariamente, o mercado de gama alta teve um crescimento mais moderado em 2024, reflectindo o fim do programa RNH.

    “O mercado imobiliário de gama alta em Portugal continua a ser um segmento vital e em crescimento, com impactos económicos expressivos que vão muito para além da construção e venda. Este estudo não só valida a força deste sector, como oferece uma visão clara para investidores e profissionais do imobiliário sobre o que esperar nos próximos anos”, afirmou João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Já para Pedro Brinca, coordenador do estudo e investigador na Nova SBE, “os resultados deste estudo reflectem não só a resiliência do mercado imobiliário de gama alta, mas também a sua capacidade de adaptação e crescimento sustentável, mesmo num contexto económico desafiante. A análise detalhada permite traçar um caminho sólido para o futuro, com oportunidades claras para investidores e dinamizadores do sector.”

    Já as perspectivas futuras apontam para uma melhoria dos custos de financiamento, que poderão impulsionar novos projectos imobiliáriosl, num crescimento que deverá ser “moderado” quanto aos preços e vendas, acompanhando a estabilização do mercado e os elevados custos de construção. Lisboa, Faro e Porto continuarão a ser os mercados mais dinâmicos, com procura resiliente, especialmente por parte de investidores internacionais.

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    Governo aprova regime especial para financiar 33 mil habitações fora do PRR

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030

    O Conselho de Ministros aprovou a criação do regime especial de financiamento no âmbito do 1º Direito– Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, o que vai permitir reforçar a oferta pública de habitação em mais cerca de 33 mil casas.

    O número de candidaturas submetidas no âmbito do Aviso RE-C02-i01 (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação – PRR), até 01 de Abril de 2024, representa cerca de 59 mil habitações, ficando fora do programa europeu quase 33 mil casas candidatas, face à meta de 26 mil habitações, definidas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

    As habitações com candidatura submetida no âmbito do referido Aviso, que reúnam os requisitos técnicos e que cumpram o prazo de entrega de casas às famílias até Junho de 2026, serão financiadas a 100% até ao limite da dotação orçamental prevista na Resolução do Conselho de Ministros 129/2024.

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030.

    A concretização do objectivo de construir 59 mil casas até 2030 faz parte do  programa do Governo, “Construir Portugal”, num investimento que totaliza 4,2 mil milhões de euros, com fontes de financiamento do PRR (1,4 mil milhões de euros) e do Orçamento do Estado (2,8 mil milhões de euros).

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    Confirmado financiamento de 222 M€ para a Barragem do Pisão

    O Empreendimento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão irá transitar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o Orçamento de Estado, com o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€

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    Para além da confirmação do financiamento, ficou também garantida, em reunião de Conselho de Ministros, a manutenção dos regimes de excepcionalidades inscritos no PRR, mantendo assim todas as ferramentas legais necessárias que permitem a continuidade de todo o enorme trabalho realizado até aqui pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

    O Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, o Presidente da CCDR-A, António Ceia da Silva, e o Presidente do Município do Crato, Joaquim Diogo, bem como os autarcas do Alto Alentejo que marcaram presença nos Paços do Concelho do Crato, saudaram a decisão e destacaram “a disponibilidade e o empenho” do Ministério da Coesão Territorial, na pessoa do seu Secretário do Estado, Hélder Reis, e de toda a sua equipa, para que a transição da fonte de financiamento e todas as outras questões fossem formalizadas com a maior celeridade possível.

    O Secretário de Estado adiantou que, “sempre que for possível”, o projecto poderá ainda ter financiamento através de fundos europeus e que essa informação será incluída no Decreto-Lei n.º 62/2022, de 26 de Setembro, que classifica o empreendimento de interesse público nacional. O prazo de execução da totalidade das componentes passou para 2027, e o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€.

    “Nunca duvidámos que os compromissos estabelecidos iriam ser cumpridos, esta foi sempre a postura do anterior Governo que decidiu e aprovou este projecto e do actual governo que o continua a validar e hoje a reforçar. Este é um projecto do País! Temos muito trabalho pela frente, mas este é o nosso desígnio: estamos cada vez mais unidos nesta nossa missão especial, preponderante e essencial para a nossa região”, acrescentou Hugo Hilário.

    No seguimento da reunião, seguiu-se uma visita ao local onde irão ser construídas as Infraestruturas Primárias da Barragem do Pisão – o paredão da barragem –, com uma breve apresentação conduzida pela Estrutura Técnica de Gestão e Execução do projecto.

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    Prémio de design da inPROJECTA distingue projecto de tapeçaria que reutiliza restos da indústria portuguesa do calçado

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris

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    Chama-se Konjunto, dá expressão ao conceito de tapeçaria modular, usa restos de couro provenientes da indústria portuguesa do calçado – para evidenciar uma nítida preocupação pela sustentabilidade ambiental no processo produtivo – e foi o vencedor do primeiro “Prémio inPROJECTA Creative Call”

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris.

    A residir em Portugal há quase duas décadas, onde tem desenvolvido uma paixão pelas artes decorativas, pelas técnicas geométricas tradicionais e pelo trabalho com o couro, David Barnes e Esther Harris desenvolveram uma forma original e versátil de transformar desperdícios industriais em tapeçarias visualmente dinâmicas, para decorar paredes e transmitir uma estética nova, com desenhos envolventes e sustentáveis.

    Os designs, explicam os autores, são inovadores, não requerem adesivos (logo, são livres destes químicos) ou costuras e são completamente modulares, fazendo com que cada tapeçaria possa ser desmontada e renovada num novo padrão. Características que permitem que o trabalho seja criado em quase qualquer escala. “Desde pequenas peças, para ambientes domésticos, até grandes obras, de destaque, para átrios ou foyers de unidades hoteleiras”, por exemplo, referem os autores.
    Cada Konjunto é desenhado e produzido à mão no ateliê da dupla britânica, na cidade do Porto.

    A inPROJECTA Creative Call pretende resultar numa sementeira de novos produtos e designs que traduzam um ADN nacional, característicos da cultura portuguesa e que sejam precursores de novas abordagens e interpretações criativas. Inclusive rompendo com o uso convencional de materiais, técnicas ou estilos visuais, e que façam, também, uso de matérias-primas sustentáveis e práticas com baixo impacto ambiental, promotores de um equilíbrio entre beleza e responsabilidade ecológica.

    Durante o certame foram vários os espaços dedicados a estes princípios, como o From Concept to Creation (que congregou os conceitos de vários criadores que fazem a diferença no mundo da arquitectura e decoração de interiores). A exposição recebeu a visita de um total de 3.892 profissionais (arquitectos e designers de interiores, decoradores, especialistas da área hoteleira e traders) e deixou a organização com o sentimento de dever e expectativas plenamente cumpridos neste arranque do novo conceito de feira dedicada à fileira casa.

    “A semente está lançada e, pelo que sentimos durante os quatro dias de exposição, e ouvimos das empresas que abraçaram este novo desafio, começou a germinar já em direcção a uma 2.ª edição da inPROJECTA que, não temos dúvidas, será maior e mais diversificada, num crescimento que será gradual, mas sempre focado tanto nas expectativas dos operadores do sector como nas dos visitantes profissionais”, salienta Diogo Barbosa, director-geral da EXPONOR.

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    Colt liga zonas rurais e de difícil acesso em 65 países com Managed LEO+

    Serviço de ponta inovador da Colt, que integra conectividade de satélite de órbita terrestre baixa (LEO) com tecnologia 4G/5G, chega agora a mais de 65 países, fornecendo acesso contínuo e fiável à rede às empresas situadas em zonas rurais e de difícil acesso

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    A Colt Technology Services (Colt), empresa de infraestruturas digitais que está presente em Portugal há mais de duas décadas, anuncia o lançamento do Managed LEO+. Este é um managed service que integra a conectividade de satélite de Baixa órbita Celeste (LEO – Low Earth Orbit) com a tecnologia 4G/5G, e que está agora disponível para clientes da Colt em mais de 65 países. A partir de agora, as empresas situadas em zonas rurais e/ou de difícil acesso passam a ter à sua disposição um leque mais abrangente de opções de escolha no que diz respeito às tecnologias de rede. O novo serviço, que é particularmente importante para as empresas que têm as suas instalações, fábricas ou armazéns nestas zonas mais remotas e onde a disponibilidade de fibra é limitada, complementa a oferta de serviços de conectividade da Colt, fornecendo alternativas de backup das infraestruturas às empresas.

    O lançamento do Managed LEO+ ocorre depois deste ter sido amplamente testado com sucesso numa empresa biofarmacêutica multinacional com operações em 30 países, algumas das quais localizadas em zonas rurais onde anteriormente estavam apenas disponíveis serviços de rede muito limitados. A biofarmacêutica precisava de uma infraestrutura digital segura, sustentável e preparada para o futuro, que lhe permitisse ligar e integrar todas as suas operações, executar ferramentas e aplicações, bem como partilhar dados relativos a investigação e desenvolvimento e à gestão da sua cadeia de abastecimento em todas as suas localizações. Para tal necessitava de ligações fiáveis e com altos níveis de desempenho transversais a toda a organização, independentemente das suas várias instalações estarem situadas em zonas urbanas ou rurais. A rede LEO 4G/5G gerida pela Colt respondeu a estes requisitos, permitindo o acesso remoto eficiente, melhorando a colaboração e garantindo níveis de conformidade regulatória robustos.

    Annette Murphy, chief commercial officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito que “as empresas com operações em zonas mais remotas e de difícil acesso são prejudicadas pelo acesso irregular e de baixa qualidade às suas redes empresariais. Isto não é apenas frustrante como gera atrasos que se reflectem no seu desenvolvimento e competitividade, sufoca a inovação e exclui estes negócios do universo da economia digital. O novo serviço Managed LEO+ da Colt complementa a rede de fibra que já possuímos, proporcionando uma nova opção para acesso seguro à rede, com elevados níveis de desempenho. É, além disso, totalmente gerido pela Colt, para que as empresas possam usufruir plenamente da nossa missão: simplificar e facilitar a vida dos nossos clientes ao máximo”.

    Recorde-se que a Colt possui uma ampla rede de comunicações em contínua expansão à escala mundial que abrange quatro continentes, incluindo uma rede terrestre em 40 países e 10 sistemas submarinos (cabos submarinos + estações de amarração). Com o Managed LEO+, a infraestrutura digital da Colt está agora disponível e presente em terra, no mar e na órbita terrestre baixa, oferecendo ampla cobertura e redes seguras de baixa latência para ajudar as empresas em todo o mundo a alcançarem o sucesso.

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    Hipoges encerra 2024 com mais de 50MM€ em activos sob gestão

    A empresa ultrapassa os 50 mil milhões de euros em activos sob gestão até ao final de 2024 e acrescenta 27 novas carteiras avaliadas em mais de 3,1 mil milhões de euros. Consolidação da posição na Península Ibérica com a transacção de uma média de 2.170 activos por mês em 2024, 77% dos quais correspondem ao segmento residencial

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    A Hipoges, empresa de serviços de gestão de activos no Sul da Europa, encerrou 2024 com uma carteira de activos sob gestão superior a 50 mil milhões de euros. Espanha, Portugal, Itália e Grécia, são mercados chave onde emprega mais de 1800 profissionais.

    Entre os destaques do último ano, a empresa adicionou 27 novos portfolios, com um valor agregado de mais de 3,1 mil milhões de euros, cobrindo uma grande variedade de tipologias, incluindo Reperforming Loans (RPL) para os bancos, Non Performing Loans (NPL) e Real Estate Owned (REO), que variam em tamanho.

    No total, a empresa incorporou 14 novas carteiras em Itália e 11 em Espanha, os mercados onde tem estado mais activa nesta matéria. As restantes carteiras foram acrescentadas em Portugal e na Grécia.

    A Hipoges aumentou as suas vendas de activos em Portugal e Espanha em 21% para mais de 26.000 transacções, com uma média de quase 2.170 por mês. Por segmentos, 77% das transacções concentraram-se no sector residencial, o que representa um aumento de 4% num ano. Destaca-se também a venda de terrenos, que representou 10% das vendas, com um aumento de 39%.

    No domínio das avaliações imobiliárias, a Hipoges avaliou mais de 90.000 activos, especialmente imóveis residenciais e dispersos. Este número totaliza um valor de mais de 9.794 milhões de euros, um aumento de 24,5% em relação ao ano anterior.

    Aumento da eficiência operacional
    Durante o ano de 2024, a Hipoges implementou uma nova estrutura operacional centrada na eficiência da gestão das carteiras. Neste contexto, foi criado o Reporting Hub, uma ferramenta para centralizar a distribuição de relatórios aos clientes, controlar a qualidade

    da entrega e garantir os compromissos de tempo. Para além disso, foi criada uma área global de NPL para uniformizar processos e melhores práticas em todos os mercados onde a empresa opera.
    Além disso, a empresa deu um passo na diversificação dos seus serviços, em 2024, 47% das suas receitas são provenientes de serviços auxiliares de assistência, entre os quais se incluem aqueles prestados por todas as empresas da Hipoges fora da actividade principal. Este segmento gerou aumento anual de 16,7% das receitas e uma melhoria de 18% da margem EBITDA.

    “A nossa visão é clara: queremos continuar a crescer e a proporcionar valor a todos os nossos stakeholders, ultrapassando todos os desafios que o mercado nos coloca. A chave consiste em continuar a apostar na diversificação e na expansão internacional, assegurando que os nossos processos são cada vez mais eficientes para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”, afirma Hugo Velez, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    O ano de 2024 não foi isento de desafios. A empresa teve de enfrentar desafios decorrentes da implementação de novas regras e regulamentos nos vários países onde opera, o que exigiu uma rápida adaptação e ajustes nos processos internos.

    A nível operacional, a incorporação das novas carteiras também apresentou desafios em termos de integração e gestão eficiente – especialmente em Itália – contudo, a empresa adaptou-se com sucesso às circunstâncias. Ao mesmo tempo, a criação do Reporting Hub e da área global de NPL representou uma mudança organizacional significativa na Hipoges.

    Além disso, a actividade em cada país apresentou desafios diferentes. Em Portugal, a escassez de stock afectou o mercado, sobretudo nos activos terciários, que cresceram 17%. Esta situação deveu-se a vários factores, como a elevada procura, principalmente por parte de investidores internacionais; as restrições urbanísticas e os processos burocráticos, bem como a transformação do mercado devido ao boom do turismo e do arrendamento para férias.
    “2024 foi um ano chave para nós, um ano em que superámos grandes desafios e, apesar das incertezas de um mercado cada vez mais competitivo, conseguimos manter um ritmo de crescimento constante”, comenta Claudio Panunzio, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    Em 2025, a Hipoges vai continuar a implementar o seu plano estratégico, que será orientado para o desenvolvimento da actividade global do grupo, analisando novas oportunidades de expansão geográfica e de diversificação dos serviços. França, em particular, é um mercado atractivo para a empresa, que continua interessada em iniciar a sua actividade neste país, tendo em conta o actual contexto macroeconómico, que poderá gerar um aumento das carteiras de NPL, RPL e REO.

    A nível de negócio, a empresa irá centrar-se este ano no apoio aos bancos na recuperação antecipada de NPLs e na optimização dos serviços de back-office, bem como na consolidação da sua base de clientes, tanto nesta área como em grandes carteiras corporate e granulares. Para além disso, prevê também um aumento da disponibilidade de imóveis geridos ao abrigo do modelo “build to rent”.

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    Primeira fase da reabilitação da ‘Quinta do Ferro’ arranca este Sábado

    Esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos. A obra está a cargo da A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares

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    Actualmente um local votado ao abandono e marcado por uma forte decadência estrutural dos edifícios e do espaço público, a requalificação da Quinta do Ferro, no Bairro da Graça, vai avançar com o lançamento da primeira pedra este Sábado, dia 8 de Março. A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares e a fiscalização à TUU – Building Design Managment.

    Localizada na freguesia de São Vicente, numa área de cerca de 2.350m2, esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos e estacionamento em cave, prevendo-se igualmente a redefinição do perfil da Rua da Verónica no encontro com o edifício e a transformação global do logradouro no interior do quarteirão para configuração de um pátio de utilização pública.

    ​As habitações destinam-se ao realojamento de 31 famílias, no âmbito da requalificação da Quinta do Ferro, e o projecto para o edifício, da autoria do Atelier AAVV, resultou do primeiro concurso de concepção lançado pela SRU Ocidental no âmbito da Nova Bauhaus Europeia.

    Entretanto, foi também lançado o concurso para a segunda fase da reabilitação do espaço público da Quinta do Ferro com o objectivo de renovação de infraestruturas, melhoria das condições de segurança, acessibilidade e mobilidade pedonal e rodoviária, mais sustentabilidade e melhoria ambiental, numa área de cerca de 10 mil m2. O prazo de apresentação de propostas foi dia 20 de Janeiro de 2025, não tendo até ao momento sido divulgado o vencedor .

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    Fusões e Aquisições movimentam 315M€ nos primeiros dois meses de 2025

    Número de transacções regista queda de 40% em comparação a 2024. O sector de Real Estate foi o mais activo no período, com 13 transacções. Espanha foi o país que mais investiu no mercado português

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    Entre Janeiro e Fevereiro de 2025, o mercado transaccional português viu a concretização de 67 operações, totalizando 315 milhões de euros. Destas, 32% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data (ttrdata.com).

    Estes números representam uma queda de 40% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2024, assim como uma diminuição de 85% no capital mobilizado. Em Fevereiro, foram registadas 24 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 70,77 milhões de euros.

    Em termos sectoriais, o sector de Real Estate foi o mais activo nos dois primeiros meses do ano, com 13 transacções, seguido pelo sector de Travel, Hospitality & Leisure com 10 operações.

    Âmbito Cross-Border

    No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e o Brasil, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 11 e quatro transacções, respectivamente.
    Em sentido inverso, as empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com seis e duas transacções, respectivamente.
    As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet caíram em 73% em comparação ao mesmo período de 2024.

    Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

    Até Fevereiro de 2025, foram contabilizadas seis transacções de Private Equity, representando uma queda de 25% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.

    Em Venture Capital, foram realizadas 10 rodadas de investimentos e um total de 73 milhões de euros, representando uma diminuição de 67% no número de transacções.

    No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 21 transacções com um valor de 69 milhões de euros, representando uma queda de 25% no número de operações.

    A transacção destacada pelo TTR Data em Fevereiro de 2025, é o aporte de capital de 5,3 milhões de euros da Relive Portugal pela Bynd, Shilling Capital Partners e Indico Capital Partners. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

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    11 de Março Dia Mundial da Canalização

    A propósito de mais uma edição do Dia Mundial da Canalização, que se celebra a 11 de Março, a Geberit sublinha a importância de se apoiar o trabalho dos profissionais da canalização para melhorar o acesso da população à água potável e às redes de saneamento higiénicas e seguras

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    No próximo dia 11 de Março celebra-se o Dia Mundial da Canalização (World Plumbing Day) por iniciativa do Conselho Mundial da Canalização (WPC). A Geberit junta-se a esta celebração que procura sensibilizar a sociedade sobre o papel essencial do trabalho dos canalizadores na saúde pública e o acesso seguro da população mundial à água potável e a redes de saneamento higiénicas.

    A aposta da Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, por ocasião do World Plumbing Day, é clara: as empresas do sector devem desenvolver tecnologia que integre inovação e funcionalidade para melhorar a vida das pessoas. Assim, a empresa destaca a importância de criar soluções que não só proporcionem conforto aos utilizadores das casas de banho, como também facilitem o trabalho do profissional com sistemas fiáveis, eficientes, de instalação fácil e manutenção simples.

    Para David Mayolas, director-geral da Geberit Iberia, apoiar o World Plumbing Day é sinónimo de “valorizar a actividade dos profissionais da canalização. O trabalho deles é complexo, qualitativo e fundamental para a saúde da população. O sector tem o desafio de proteger esta profissão e conseguir que a sociedade lhe atribua o valor que merece. A qualidade da água que consumimos depende em grande medida de uma boa instalação e de uma manutenção eficaz dos sistemas de canalização da água das casas e edifícios de todo o mundo. Apoiando o trabalho da canalização, apostamos em cuidar do futuro da humanidade”, defende o responsável.

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    Lisboa: Moedas lança primeira pedra da Unidade de Saúde da Ribeira Nova

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida

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    O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assinalou o lançamento da primeira pedra da Unidade de Saúde Familiar (USF) Ribeira Nova, na freguesia da Misericórdia. Na cerimónia simbólica, foi assinado o auto de presença e enterrada uma cápsula do tempo.

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida.

    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), destacou o esforço da autarquia na melhoria dos serviços de saúde da cidade. “Esta unidade de saúde da Ribeira Nova, que está a nascer aqui no coração do Cais do Sodré, é mais uma garantia de que Lisboa cuida”.

    Por isso, acrescentou, “estamos a investir mais de 44 milhões de euros” em unidades de saúde: “Construímos sete centros de saúde [ Ajuda, Alcântara, Beato, Benfica-Fonte Nova, Marvila, Restelo e Sapadores-Graça ], e temos mais três em desenvolvimento [ Ribeira Nova, Campo de Ourique e Parque das Nações ]”.

    A construção da USF Ribeira Nova resulta de um acordo entre a CML e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para melhorar a qualidade dos cuidados primários e garantir maior proximidade no atendimento à população.

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