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IP consigna a última empreitada das obras do PRR

Empreitada, com um investimento de 14,7 M€, corresponde à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata

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Empreitada, com um investimento de 14,7 M€, corresponde à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata

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A Infraestruturas de Portugal (IP) vai dar início à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata, no distrito de Porto, concelhos de Marco de Canaveses e Baião, naquela que é a última empreitada das obras do PRR. A empreitada foi consignada à empresa Cândido José Rodrigues.

Com um investimento de cerca de 14,7 milhões de euros, a empreitada corresponde à construção de uma variante à EN211, com cerca de 2,5 km, entre o entroncamento da EN321-1 e a localidade de Mesquinhata, que tem por objectivo oferecer “um percurso alternativo à EN211” e “desviar os tráfegos de passagem do interior dos aglomerados urbanos”, melhorando o nível de serviço rodoviário e reduzindo os tempos de percurso.

A intervenção, além da construção do novo traçado, inclui, também, uma nova rotunda na Mesquinhata, três viadutos, três passagens superiores e uma passagem agrícola.  A Variante terá uma velocidade base de 60km/h e via de lentos entre os quilómetros 0 e 0,432 no sentido Quintã / Mesquinhata e entre os quilómetros 1,869 e 2,465 no sentido Mesquinhata / Quintã.

Para assinalar o início da intervenção, marcaram presença, esta terça-feira, dia 6 de Maio, na sede da IP, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, Miguel Cruz, presidente do Conselho de Administração da IP, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, Nuno Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses e Maria de Lourdes Oliveira Freitas, em representação da empresa Cândido José Rodrigues.

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Cushman & Wakefield avalia portefólio florestal e agrícola da Hakuturi

Um portfólio de escala com mais de 7.000 hectares (o equivalente a quase 7.000 campos de futebol) distribuídos por todo o território nacional, composto por diversas espécies florestais, que reforça a importância crescente dos activos florestais e agrícolas no contexto do investimento institucional

A Cushman & Wakefield (C&W) foi responsável por avaliar o portefólio florestal e agrícola da Hakuturi, empresa da holding Teak Capital, composto por mais de 7.000 hectares (o equivalente a quase 7.000 campos de futebol), distribuídos por todo o território nacional.

A diversidade e a escala deste portefólio, composto por diversas espécies florestais, incluindo Pinheiro Bravo, Pinheiro de Larício e Pinheiro Silvestre, bem como outras espécies como Carvalho de Negral, Azinheira, Castanheiro e Cedro do Buçaco, permite comprovar a riqueza dos recursos naturais existentes em Portugal, bem como o crescente interesse em investimentos que conciliam rentabilidade económica com responsabilidade ambiental. No que diz respeito à componente agrícola, destacam-se, no portefólio avaliado, os pomares de amendoeiras, nogueiras e aveleiras. Estas culturas são complementadas por outras ocupações, como olivais e vinhas, que contribuem para a diversidade e sustentabilidade do portefólio.

A Hakuturi é uma empresa da holding Teak Capital, fundada em 2021, que se dedica à silvicultura e agrofloresta. O compromisso da Hakuturi passa por promover práticas de gestão florestal e agrícola responsáveis, com impacto positivo na captura de carbono, na preservação da biodiversidade e na valorização de serviços dos ecossistemas essenciais ao equilíbrio ambiental.

“A avaliação deste portefólio florestal e agrícola representou um desafio particularmente interessante, tanto pela sua dimensão como pela complexidade e diversidade dos activos envolvidos. A presença de múltiplas espécies florestais e culturas agrícolas de elevado valor acrescentado demonstra uma abordagem integrada e estratégica à gestão dos recursos naturais, que alia a rentabilidade à sustentabilidade. Este trabalho reforça não só a importância crescente dos activos florestais e agrícolas no contexto do investimento institucional, mas também o papel que a Cushman & Wakefield assume no desenvolvimento de soluções especializadas e rigorosas para este segmento. É cada vez mais evidente que o futuro do sector passa por investimentos responsáveis, que conciliem objectivos económicos com impactos ambientais e sociais positivos”, afirma Tomás Araújo, senior consultant na Cushman & Wakefield

 

Esta avaliação surge no âmbito da integração da área de Forestry & Agribusiness na oferta da C&W em Portugal, que contempla serviços como assessoria de investimento, avaliações, estudos de mercado, estratégias de desenvolvimento sustentável (ESG), análise de projetos de crédito de carbono e consultoria estratégica nos setores agrícola e florestal.

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Lisboa licencia 9850 novos fogos nos últimos quatro anos

Deste volume de fogos aprovados, 60%, no total de 5.895 unidades, são resultantes de obra de reabilitação. Avenidas Novas e de Marvila são os territórios que mais contribuem para este novo stock de habitação, ambas com mais de mil fogos licenciados cada

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Entre Janeiro de 2021 e Março de 2025, foram licenciados 9.856 novos fogos em Lisboa. Deste volume de fogos aprovados, 60%, no total de 5.895 unidades, são resultantes de obra de reabilitação, enquanto os restantes 40%, que somam 3.961 habitações, são gerados em projectos de construção nova. Os números divulgados resultam da análise da Confidencial Imobiliário aos dados do licenciamento de obras realizado pela Câmara Municipal de Lisboa.

Em face da dinâmica de licenciamento nos últimos quatro anos, a capital parece estar a De acordo com os dados do Pipeline Imobiliário, apurados pela Confidencial Imobiliário a partir dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE e que permitem aferir das intenções de investimento dado os pré-certificados serem emitidos na fase dos projectos de especialidade, só nos primeiros três meses deste ano, na Capital, foram tramitados para licenciamento 894 novos fogos. Tal significa que, em média, deram entrada com pedido de licenciamento 298 fogos por mês em 2025, mais 36% do que a média mensal de 219 registada em 2024.

Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário, considera que estes dados mostram uma “importante dinâmica” de licenciamento e injecção de fogos no mercado de Lisboa, uma realidade que nem sempre é visível, em especial quando as análises se focam estritamente nas obras de construção nova.

“Em Lisboa, a reabilitação tem uma quota muito acima da média nacional, sendo um padrão de desenvolvimento urbano específico alinhado com os objetivos de sustentabilidade e densificação do parque”, acrescenta.

Em termos da carteira dos fogos licenciados nos últimos quatro anos, as freguesias das Avenidas Novas e de Marvila são os territórios que mais contribuem para este novo stock de habitação, ambas com mais de mil fogos licenciados cada.

Em terceiro lugar, praticamente ex-aequo, perfilam-se as freguesias da Estrela, Santo António e Arroios, cada com uma quota da ordem dos 7% e cerca de 670 fogos licenciados.

Outra freguesia central com elevada dinâmica de licenciamento é o Areeiro que, nestes quatro anos, regista a aprovação de cerca de 500 novos fogos (quota de 5%), o mesmo que Santa Maria Maior, uma das freguesias do Centro Histórico.

Neste núcleo histórico evidencia-se ainda São Vicente, que também agrega 5% dos fogos licenciados na cidade desde 2021, somando 450 habitações aprovadas.

Já o Lumiar e Parque das Nações, que nas últimas décadas têm sido as principais áreas de expansão urbana da capital, apresentam quotas de 4%, com pouco mais de 400 fogos licenciados cada uma no período em análise.

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3ª edição da Lisbon Design Week com mais de 95 participantes e mais de 250 criativos

De 28 de Maio a 1 de Junho, Lisboa volta a ser palco de um dos maiores eventos de design e artesanato contemporâneo: a Lisbon Design Week que nesta 3ª edição conta com mais de 95 participantes e mais de 250 criativos

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Ao longo de cinco dias, será possível visitar exposições, descobrir novas colecções, participar em open studios, assistir a demonstrações de artesãos e conhecer colaborações inéditas entre designers, marcas e artistas. Este ano, a Lisbon Design Week (LDW) cresce com a inclusão de novos bairros, Ajuda/Belém/Restelo, por um lado, e Beato/Marvila, por outro,e reforça o seu papel como plataforma de visibilidade para talentos emergentes, ao mesmo tempo que dá palco a nomes consagrados do design, nacionais e internacionais.

A programação pode ser explorada através do novo site que inclui todos os espaços participantes e todos os designers envolvidos nesta terceira edição, além de possibilitar a personalização das visitas de acordo com os interesses de cada visitante. Esta nova plataforma, com funcionalidades dinâmicas e activas, não é apenas para os dias do evento, e vai permitir estender a Lisbon Design Week durante o ano todo. O site foi desenvolvido pelo ABM Studio, responsável por várias plataformas digitais de cariz cultural e artístico como, por exemplo, os Encontros de Fotografia de Arles ou os Guias de cidades da Louis Vuitton.

Este ano, a organização continua a colaboração com instituições culturais, como é o caso do Museu do Design, MUDE, nomeadamente com a Exposição Young Design Generation Open Call.

Durante os 5 dias vai ser um rodopio pelos quase 100 locais participantes desta edição, uma selecção de ateliers, estúdios criativos, lojas, galerias, gabinetes de arquitectura e de design de interiores, escolas, espaços privados, hotéis, entre outros. Todos foram desafiados a destacar peças de design português, materiais de origem portuguesa e a estabelecer colaborações únicas, envolvendo artistas, designers, artesãos, arquitectos e marcas.

Para este evento anual, cada participante está a desenvolver eventos específicos, como são exemplo as colaborações especiais com a LDW, exposições individuais e colectivas, workshops, apresentações, lançamentos de produtos, inaugurações de showrooms, talks, projecções, cenografias especiais, eventos noturnos, entre outras programas.

Este ano, o novo hotel lisboeta Locke de Santa Joana será o “cultural hub” da LDW25.

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Renovado ‘Cais 5’ recebe primeiro ocupante

Concluído no primeiro trimestre deste ano, o Cais 5 é composto por aproximadamente seis mil metros quadrados (m2) de escritórios distribuídos por sete pisos, assim como dois terraços e um rooftop. A comercialização está a cargo da Cushman & Wakefield (C&W) e da CBRE, em regime de co-exclusividade

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O novo edifício de escritórios na zona ribeirinha de Lisboa – Cais 5 – que nasce da reabilitação de um imóvel situado na Rua Dom Luís I, vai receber o seu primeiro ocupante, uma empresa do sector energético que já se encontrava na mesma zona e que irá, agora, ocupar cerca de mil metros quadrados (m2), com vista à expansão da área do seu escritório.

Promovido pela Signal Capital Partners, a reabilitação do edifício ficou concluído no primeiro trimestre deste ano, tendo a Cushman & Wakefield (C&W) e a CBRE sido mandatadas para a sua comercialização, em regime de co-exclusividade.

Com uma “forte imagem corporativa”, o Cais 5 é composto por aproximadamente seis mil metros quadrados (m2) de escritórios distribuídos por sete pisos, com áreas amplas e versáteis que vão dos 700 m² aos 1.500 m² e que proporcionam configurações diferentes para acolher formas distintas de trabalho.

Além das áreas de escritórios, o Cais 5 inclui mais de 1.100 m² de espaços exteriores, com terraços que oferecem vistas panorâmicas sobre o rio Tejo e a cidade de Lisboa. Além do rooftop para uso comum no piso 7, com uma vista de 360º, o edifício dispõe, ainda, de um terraço no piso 6 com vista panorâmica sobre a colina de Santa Catarina e outro no piso 2, com 600 m² e voltado a Sul, com enorme potencial para a extensão do espaço de trabalho e para receber uma grande variedade de eventos.

O projecto de reabilitação do edifício, da autoria da Contacto Atlântico, transformou, além dos interiores, também a fachada envidraçada para lhe conferir contemporaneidade e tirar o maior proveito de luz natural, com foco na sustentabilidade, através da escolha de materiais ecológicos e a instalação de painéis fotovoltaicos.

O edifício tem como objectivo obter as certificações LEED Gold e WELL Gold, que atestam o seu design sustentável e características focadas na saúde e bem-estar dos seus utilizadores. Dispõe ainda de três pisos de estacionamento privativo com capacidade para 54 automóveis, 45 motos e 75 bicicletas.

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Brumadinho, no Brasil, recebe nova unidade da Vila Galé

O futuro hotel ficará junto ao Instituto do Inhotim, em Brumadinho, num terreno cedido pelo município. Com um investimento de 130 milhões de reais (cerca de 20 milhões de euros) e um total de 308 quartos, as obras de construção começam em 2026 e o edifício deverá ser inaugurado em 2027

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O Grupo Vila Galé anunciou este Sábado, 24 de Maio, o estabelecimento de um protocolo com Brumadinho, no Brasil, para o desenvolvimento de um hotel próximo a Inhotim, segundo a revista Publituris Hotelaria.

O futuro hotel situado junto ao Instituto do Inhotim, em Brumadinho, no Brasil, contará com um investimento de 130 milhões de reais (cerca de 20 milhões de euros) e um total de 308 quartos, num terreno cedido pelo município.

A previsão é a de que a futura unidade gere cerca de 300 empregos directos no município de Brumadinho, antecipando-se que as obras de construção comecem em 2026 e o edifício seja inaugurado em 2027.

O anúncio foi feito durante a conferência de imprensa relativa à inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, o 12º hotel do Grupo no Brasil, na qual estiveram presentes o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas José de Oliveira e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema e na qual marcou presença a Publituris Hotelaria, a convite do Grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.

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Troia Resort: “Nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia”

A SC Investments e o Grupo Arrow Global concluíram a transacção do Tróia Resort, cujos planos de desenvolvimento se irão manter. A Norfin Serviços ficará responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário e a Details pela gestão dos hotéis e do campo de golfe

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A SC Investments e o Grupo Arrow Global concluíram a transacção do Tróia Resort. O Acordo tinha sido assinado no final de 2024, tendo ficado sujeito ao cumprimento de um conjunto de condições normais neste tipo de operações, designadamente à não oposição da Autoridade da Concorrência, agora concluído.

A transacção foi assessorada pela Norfin Serviços, empresa da Arrow Global Portugal, que actuou como gestora de investimento e que fica, a partir de agora, responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário. Quanto à gestão dos hotéis e do campo de golfe ficará a cargo da Details – Hospitality, Sports, Leisure, outra das empresas da Arrow Global Portugal.

Relativamente à gestão da marina, “será aproveitado o know-how da equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura e o objectivo é desenvolver o Tróia Resort e os activos que o constituem, para continuarmos a crescer e a contribuir para o desenvolvimento do País”, explica João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal, acrescentando que “nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia na região, com criação de valor e de emprego, respeitando, obviamente, toda a envolvente, nomeadamente os valores naturais”.

A operação do Troia Resort incluiu, entre os principais activos, a gestão dos hotéis Aqualuz Troia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de activos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento.

O plano de desenvolvimento da Península “manterá os critérios de excelência e preservação dos valores naturais”, nomeadamente o seu enquadramento na Reserva Natural do Estuário do Sado e na Reserva Botânica de Tróia, que continuarão a ser os elementos diferenciadores na regiãok, indica a gestora de fundos.

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Hotel Praia do Sol (Fonte: CM Almada)
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Investidores privados compram Hotel da Praia do Sol

A aquisição do mais antigo hotel da Costa da Caparica, que data de 1934, foi assessorada pela Athena Advisers. O ‘novo’ Hotel Paparica está já em fase de renovação e terá uma arquitectura inspirada no ambiente de praia

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Já foi um dos maiores ícones da Costa da Caparica quando em 1934 se tornou no primeiro hotel a abrir nesta zona costeira às portas de Lisboa. O antigo Hotel da Praia do Sol, foi adquirido por um conjunto de investidores privados, nacionais e estrangeiros, liderados por Matthieu Bégué, co-fundador do hotel boutique Maison Traversière, no centro de Paris, que irão agora transformá-lo no Hotel Paparica, uma unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis.

A reabilitação do histórico Hotel Praia do Sol, que já arrancou, irá trazer para a Caparica uma unidade hoteleira acessível com 51 quartos, que tem por objectivo promover o encontro entre visitantes nacionais e estrangeiros e a comunidade local. Situado na principal artéria pedonal da Costa da Caparica, a Rua dos Pescadores, a cerca de 100 metros do Oceano Atlântico, o renovado Hotel Paparica terá uma arquitectura moderna inspirada no ambiente de praia de toda esta região.

A transacção foi conduzida pela Athena Advisers, que representou os compradores no processo de aquisição. Adicionalmente, a consultora foi responsável pela procura e identificação do activo, pela prospecção de mercado que aferiu a viabilidade financeira do projecto e também pela montagem da operação de club deal que permitiu atrair investidores e captar o capital necessário à aquisição e renovação do hotel. A Athena Studio, empresa do grupo dedicada à área de marketing, teve ainda a cargo o branding do hotel, cujo nome “Paparica”, além das semelhanças gráficas e fonéticas com o nome Caparica, é inspirado no termo “paparicar”. O valor do investimento da operação não foi revelado. 

“Com o desenvolvimento do Paparica queremos criar um novo destino de hospitalidade a preços acessíveis numa das zonas de praia mais populares da região de Lisboa”, diz Roman Carel, fundador da Athena Advisers. “O Paparica será um hotel ligado ao surf, com um ambiente moderno e charmoso que celebra a arte de viver atlântica tão típica de Portugal e que pretende estar aberto ao bairro e à comunidade local, juntando portugueses e estrangeiros no coração da mais emblemática rua da Caparica. É esta a nossa visão de qualidade para o turismo português”, explica.

A Margem Sul de Lisboa, nomeadamente a Costa da Caparica, está a acompanhar o boom da cidade de Lisboa e a emergir como um destino que atrai não apenas lisboetas e a população local, mas também um número crescente de residentes e visitantes internacionais, além de uma população cada vez mais jovem que traz nova vida a uma zona costeira conhecida pelo seu estilo de vida descontraído.

Apesar deste destino turístico estar a ganhar dinamismo, a pesquisa da Athena Advisers revela que a Costa da Caparica apresenta uma oferta insuficiente de alojamento para atender ao aumento da procura nos últimos anos, contando apenas com um total de 777 quartos distribuídos por seis unidades hoteleiras, quatro das quais inauguradas ou renovadas desde 2019.

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Lisboa realiza 3.º Encontro do Laboratório de Dados Urbanos

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) realiza, no dia 28 de Maio, a 3.ª edição do Encontro do Laboratório de Dados Urbanos de Lisboa (LxDataLab), no Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro

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A iniciativa é promovida pelo Centro de Gestão e Inteligência Urbana de Lisboa (CGIUL), departamento municipal dedicado ao desenvolvimento de projectos no âmbito das Smart Cities, em parceria com 20 universidades e instituições de ensino superior e investigação científica, no quadro dos protocolos de colaboração estabelecidos entre o Município e estas entidades.

O encontro tem como principal objectivo a apresentação dos projectos desenvolvidos por alunos no âmbito dos desafios propostos pela CML, que incluem temas como padrão das ocorrências de intervenção no espaço público, velocidade comercial dos autocarros da Carris, logística urbana, padrões de mobilidade e os desafios no acesso à habitação na cidade de Lisboa. A academia beneficia do acesso a dados reais sobre Lisboa, enquanto o município testa soluções analíticas com potencial para promover a inovação, eficácia e proatividade dos serviços prestados aos cidadãos.

Realizado pela primeira vez em 2022, o LxDataLab tem sido bem acolhido por alunos, docentes e investigadores, ao proporcionar uma oportunidade única para responder a desafios concretos da cidade com base em dados reais.
Até à data, o município lançou 36 desafios, que envolveram mais de 280 investigadores e estudantes universitários.
A sessão de abertura contará com a intervenção da vereadora Joana Almeida, responsável pelo pelouro dos Sistemas de Informação e Cidade Inteligente do executivo da CML presidido por Carlos Moedas, e será moderada pelo professor Fernando Brito e Abreu, docente do Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação do ISCTE-IUL. O evento será um espaço de partilha de conhecimento e debate entre entusiastas da engenharia de dados e da inteligência artificial, culminando com o lançamento de novos desafios para a próxima edição do encontro.

Para a vereadora Joana Almeida, “a parceria com universidades e centros de investigação é essencial para desenvolvermos uma cidade mais inteligente, inovadora e centrada nas pessoas. Através da análise de dados reais, conseguimos compreender melhor Lisboa, antecipar desafios e testar soluções que nos ajudam a servir melhor os cidadãos.”

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Oportunidades Portugal 2030 e Horizon Europe para alavancar financiamento à indústria

PTPC, em parceria com a OERS e EY, organiza, a 4 de Junho, na sede da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa, um evento híbrido para alavancar as oportunidades de financiamento nacional e europeu que vão moldar o futuro das indústrias

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Organizado pela Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, PTPC, entidade gestora do Cluster AEC (arquitectura, engenharia e construção), em parceria com a Ordem dos Engenheiros Região Sul e a consultora EY, o evento, que terá dois momentos, tem como objectivo impulsionar a participação das empresas portuguesas nos programas Portugal 2030 e Horizon Europe, reforçando a ligação entre inovação, financiamento europeu e competitividade sectorial. O encontro está agendado para 4 de Junho, na sede da Ordem dos Engenheiros Região Sul, em Lisboa.

A anteceder a mesa-redonda que irá debater o quadro de facilidades e incentivos à indústria terão lugar as “Bridge Talks”, momentos de networking que proporcionará encontros curtos, personalizados e orientados a temas estratégicos entre os participantes e as entidades de apoio à inovação, colaboração, financiamento e internacionalização (ANI, DIGITALbuilt Pólo de Inovação Digital, European Digital Innovation Hub, Enterprise Europe Network, EDIH, AIP). Nestes encontros personalidades (com vagas limitadas) as empresas podem esclarecer dúvidas sobre os programas Portugal 2030 e Horizon Europe, explorar parcerias para projectos de I&D colaborativa, conhecer instrumentos de apoio à internacionalização e crescimento empresarial e aceder informação prática sobre financiamento europeu e inovação aplicada.

A mesa-redonda que lhe segue irá debater as oportunidades e desafios do Portugal 2030 e do Horizon Europe. A abertura deste segundo momento estará a cargo de Jorge Liça, vice-presidente da Ordem dos Engenheiros, e Rita Moura, presidente da PTPC/Cluster AEC. Mathieu Daloze, directorate-general for energy, DG ENER, terá a cargo a apresentação do programa Horizon Europe e Francisco Hamilton, da EY, falará sobre o Portugal 2030.
João Moutinho business director & internationalization do BUILT CoLAB, José Neves, Instituto Técnico de Lisboa, Ricardo Gomes, vice-presidente da AICCOPN, António Tadeu presidente da direcção do ITECONS e Miguel Azenha, da Universidade do Minho integraram a mesa redonda.

O encerramento do encontro será feito por Filomena Duarte diretora executiva da PTPC/Cluster AEC.

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Mota Engil - Eng. Carlos Mota Santos
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Carteira de encomendas da Mota-Engil ascende aos 15 MM€

Níveis recorde de facturação e EBITDA e carteira de encomendas de 15 mil milhões de euros nos primeiros três meses deste ano reforçam convicção no cumprimento dos objectivos de crescimento e rentabilidade para 2025

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Segundo o trading update, referente ao primeiro trimestre de 2025 o Grupo Mota-Engil alcançou um volume de negócios de 1.365 milhões de euros e um EBITDA de 215 milhões de euros, o que permitiu alcançar um resultado líquido atribuível ao grupo de 27 milhões de euros, um crescimento de 37% face ao período homólogo, traduzindo em todos estes indicadores “o melhor desempenho de sempre num primeiro trimestre”, sublinha o grupo em comunicado.

Ao nível do desempenho das diversas áreas de negócio, merece destaque o crescimento de 60% da facturação em África para 506 milhões de euros, com um EBITDA 119 milhões de euros (margem de 24% vs. 21% no período homólogo), impulsionado pela duplicação da actividade no segmento de Engenharia Industrial e que colocam actualmente a Mota-Engil como o maior operador de Contract Mining em todo o continente africano.

Na Europa, o desempenho teve um decréscimo motivado exclusivamente pela alienação da Polónia no 3.º trimestre de 2024 (mercado que contribuiu com 33 milhões de euros de facturação no 1.º trimestre de 2024), o que, retirando esse efeito, representaria um crescimento de 18%, mantendo as margens alinhadas com o histórico da região.

Na América Latina, que continuou a ser o maior contribuinte para o volume de negócios do negócio de engenharia e construção, com um volume de negócios de 557 milhões de euros, verificou-se um decréscimo de 22% pela conclusão do maior projecto ferroviário executado na América Latina nos últimos anos, o Tren Maya no México, e a alteração no método de consolidação de algumas concessões mexicanas, mantendo margens EBITDA em linha com o histórico da região (entre 10% e 11%).

A nível comercial merece destaque a manutenção da carteira de encomendas nos 15 mil milhões de euros, reflectindo os contratos celebrados no 1.º trimestre e que totalizaram 515 milhões de euros, com a maior relevância da carteira a manter-se nos core markets de Angola (23%), México (17%) e Nigéria (13%).

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