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Lisboa licencia 9850 novos fogos nos últimos quatro anos

Deste volume de fogos aprovados, 60%, no total de 5.895 unidades, são resultantes de obra de reabilitação. Avenidas Novas e de Marvila são os territórios que mais contribuem para este novo stock de habitação, ambas com mais de mil fogos licenciados cada

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Lisboa licencia 9850 novos fogos nos últimos quatro anos

Deste volume de fogos aprovados, 60%, no total de 5.895 unidades, são resultantes de obra de reabilitação. Avenidas Novas e de Marvila são os territórios que mais contribuem para este novo stock de habitação, ambas com mais de mil fogos licenciados cada

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Entre Janeiro de 2021 e Março de 2025, foram licenciados 9.856 novos fogos em Lisboa. Deste volume de fogos aprovados, 60%, no total de 5.895 unidades, são resultantes de obra de reabilitação, enquanto os restantes 40%, que somam 3.961 habitações, são gerados em projectos de construção nova. Os números divulgados resultam da análise da Confidencial Imobiliário aos dados do licenciamento de obras realizado pela Câmara Municipal de Lisboa.

Em face da dinâmica de licenciamento nos últimos quatro anos, a capital parece estar a De acordo com os dados do Pipeline Imobiliário, apurados pela Confidencial Imobiliário a partir dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE e que permitem aferir das intenções de investimento dado os pré-certificados serem emitidos na fase dos projectos de especialidade, só nos primeiros três meses deste ano, na Capital, foram tramitados para licenciamento 894 novos fogos. Tal significa que, em média, deram entrada com pedido de licenciamento 298 fogos por mês em 2025, mais 36% do que a média mensal de 219 registada em 2024.

Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário, considera que estes dados mostram uma “importante dinâmica” de licenciamento e injecção de fogos no mercado de Lisboa, uma realidade que nem sempre é visível, em especial quando as análises se focam estritamente nas obras de construção nova.

“Em Lisboa, a reabilitação tem uma quota muito acima da média nacional, sendo um padrão de desenvolvimento urbano específico alinhado com os objetivos de sustentabilidade e densificação do parque”, acrescenta.

Em termos da carteira dos fogos licenciados nos últimos quatro anos, as freguesias das Avenidas Novas e de Marvila são os territórios que mais contribuem para este novo stock de habitação, ambas com mais de mil fogos licenciados cada.

Em terceiro lugar, praticamente ex-aequo, perfilam-se as freguesias da Estrela, Santo António e Arroios, cada com uma quota da ordem dos 7% e cerca de 670 fogos licenciados.

Outra freguesia central com elevada dinâmica de licenciamento é o Areeiro que, nestes quatro anos, regista a aprovação de cerca de 500 novos fogos (quota de 5%), o mesmo que Santa Maria Maior, uma das freguesias do Centro Histórico.

Neste núcleo histórico evidencia-se ainda São Vicente, que também agrega 5% dos fogos licenciados na cidade desde 2021, somando 450 habitações aprovadas.

Já o Lumiar e Parque das Nações, que nas últimas décadas têm sido as principais áreas de expansão urbana da capital, apresentam quotas de 4%, com pouco mais de 400 fogos licenciados cada uma no período em análise.

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FAUP recebe conferência ‘The Built Ocean’

Inserida na Rede Europeia de História da Arquitectura sobre a temática dos Oceanos, a conferência propõe uma reflexão singular: E se a história da arquitectura se contasse também a partir do mar? A iniciativa acontece de 10 a 13 de Setembro

A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto vai acolher, de 10 a 13 de Setembro de 2025, uma conferência da Rede Europeia de História da Arquitectura sobre a temática dos Oceanos. O ‘The Built Ocean’ vai abordar as amplas massas de água salgada que são os oceanos, tanto como áreas de crescente urbanização (através da construção de estruturas como os cabos submarinos, plataformas petrolíferas ou parques eólicos), como elementos de ligação entre espaço e culturas (através de rotas de navegação para pessoas e recursos, formas de conhecimento, trabalho e materiais), ou como ecossistemas que, em conexão com a terra, desempenham um papel essencial no suporte à vida (definem padrões climáticos, fornecem recursos, e garantem serviços como a captura de carbono ou de habitats de grande escala).

O evento de quatro dias vai juntar investigadores de vários campos de conhecimento interdisciplinar que tentarão responder a perguntas como Onde está a arquitectura do mar? Em que medida pode o ambiente construído ter impacto nas paisagens de água salgada? Quais as reciprocidades entre as paisagens marinhas e o ambiente construído?

Mais de 40 oradores de todo o Mundo vão apresentar pessoalmente o seu trabalho, incluindo investigadores de Harvard a Sydney, de São Paulo a Oslo, da Malásia à Costa Rica, do Porto a Toronto, ou de Lisboa a Reiquiavique.

Os geógrafos Phil Steinberg e Kimberley Peters, cujo trabalho recente tem iluminado as novas ontologias dos oceanos, vão apresentar a conferência “Dez Mitos Sobre o Oceano”, que marcará o início do evento com uma sessão aberta ao público em geral no Cinema Passos Manuel.

O comité científico é composto por André Tavares (Universidade do Porto), Christy Anderson (Universidade de Toronto), Paul Bouet (ENSA Paris-Est), Carson Chan (Museum of Modern Art, New York), Nancy Couling (Bergen School of Architecture, ETH Zurich), Mari Lending (The Oslo School of Architecture and Design), Helen Rozwadowski (Universidade do Connecticut) e Panayotis Tournikiotis (Universidade Técnica Nacional de Atenas).

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Lisboa aprova loteamento para os terrenos do Casal do Pinto

O loteamento aprovado inclui 204 novas casas, comércio e uma grande área verde com 2,6 hectares, que inclui um campo desportivo, um parque infantil e hortas urbanas

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou esta sexta-feira, dia 30 de Maio, a operação de loteamento de iniciativa municipal para os terrenos do Casal do Pinto, localizados na freguesia do Beato, entre a Calçada da Picheleira, a Rua Frederico Perry Vidal, a Rua Carlos Botelho e a Rua Capitão Roby.

O loteamento aprovado inclui 204 novas casas, comércio e uma grande área verde com 2,6 hectares, que inclui um campo desportivo, um parque infantil e hortas urbanas. Está prevista a constituição de 37 lotes destinados a habitação e comércio e dois lotes destinados a equipamentos de utilização coletiva, com edificações que terão no máximo quatro pisos acima e dois abaixo do solo.

“A aprovação do loteamento municipal do Casal do Pinto representa um marco na reabilitação do Vale de Chelas, uma das áreas estratégicas da nossa intervenção”, sublinha Joana Castro Almeida, vereadora do Urbanismo, destacando que “foi dado mais um passo na concretização do nosso compromisso de criar uma cidade mais verde, acessível e acolhedora para todos”.

A elaboração do projecto de Operação de Loteamento do Casal do Pinto é da responsabilidade do atelier Focus Group que, em conjunto, com o gabinete Prospectiva, venceram o concurso promovido pela Câmara Municipal de Lisboa.

O ‘ovo bairro’, estará dotado de um parque urbano e um espaço público de grande relevância, procurando ter um papel importante na revitalização da zona, moldada por um misto de empreendimentos para a classe média e habitação social, criando zonas de recreio, contemplação e de hortas urbanas.

O loteamento servirá para colmatar a malha urbana existente do Bairro da Picheleira, com a criação de 42 lotes na sua grande maioria para o uso habitacional, com uma capacidade máxima de construção de 22.679 m2 e a criação do Parque da Quinta da Conceição com uma área aproximada de 2,6ha.

O futuro loteamento contará, também, com espaços públicos amplos e agregadores com equipamentos, serviços e comércio, com praças e zonas de estadia e lazer, que poderão ajudar na reabilitação, consolidação e valorização urbana no tecido envolvente, criando espaços de centralidade.

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Rússia: Banco estatal vai destinar 2MM€ à construção de hotéis

Anteriormente, ao abrigo do mesmo programa, o Sberbank já tinha investido na construção de nove hotéis de quatro e cinco estrelas com um total de 1.902 quartos nas regiões de Primorye, Tatarstan, Irkutsk, Yaroslavl, Krasnodar e Adygea

O banco estatal russo Sberbank vai investir quase 2.000 milhões de euros na construção de hotéis na Rússia, no âmbito de um programa estatal para impulsionar o turismo nacional, anunciou esta terça-feira (dia 27 de maio) a entidade.

“O Governo aprovou 66 acordos com o Sberbank para financiar a construção de infraestruturas turísticas no âmbito do programa nacional ‘Turismo e Hotelaria’, que o banco financiará no valor de 174,5 mil milhões de rublos [quase 2.000 milhões de euros], resultando em 9.012 quartos em estabelecimentos hoteleiros”, adiantou o banco, citado pela EFE.

Segundo a instituição financeira, a maioria destes estabelecimentos será construída nas regiões de Krasnodar (2.307 quartos), no Mar Negro, Carélia (708), na fronteira com a Finlândia, e Altai (682), no território central que faz fronteira com o Cazaquistão.

Anteriormente, ao abrigo do mesmo programa, o Sberbank já tinha investido na construção de nove hotéis de quatro e cinco estrelas com um total de 1.902 quartos nas regiões de Primorye, Tatarstan, Irkutsk, Yaroslavl, Krasnodar e Adygea.

Este programa prevê ainda a construção de instalações desportivas e de lazer, tendo como objetivo original impulsionar o turismo interno entre 2021 e 2024. Foi posteriormente prorrogado até 2030, altura em que prevê o aumento do número de viagens dentro da Rússia para 140 milhões por ano, contra os atuais 65 milhões.

O objetivo é que o turismo interno represente 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Baixa de Setúbal
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Setúbal consigna empreitadas de reabilitação no valor de cerca de 5 M€

As operações urbanísticas, a executar em imóveis localizados no centro histórico pela empresa Recreare, enquadram-se na Estratégia Local de Habitação de Setúbal, com investimento canalizado através da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário

São duas as empreitadas que já se encontram consignadas e prestes a avançar com vista à reabilitação de dois edifícios no centro histórico da cidade de Setúbal para receber vítimas de violência doméstica e pessoas em situação de sem-abrigo.

As operações urbanísticas, a executar em imóveis localizados no centro histórico pela empresa Recreare – Engenharia, Construção e Reabilitação, enquadram-se na Estratégia Local de Habitação de Setúbal, com investimento canalizado através da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário (BNAUT), no valor aproximado de cinco milhões de euros.

Uma das empreitadas diz respeito à reabilitação, alteração e ampliação de três edifícios, funcionalmente interligados em termos de estrutura e infraestruturas, localizados no quarteirão formado pelas Rua de Arronches Junqueiro (números 45 a 53), Travessa Francisco Pereira (10 a 14) e Rua do Eito (16 a 32), com um investimento que ascende a 2,5 milhões de euros, ao qual acresce IVA.

A obra visa a recuperação integral dos imóveis, um dos quais datado do final do século XIX, tanto a nível de fachadas, cujos traços arquitectónicos, de interesse, são preservados, e promove a reorganização funcional dos interiores, com um total de 21 fracções, de várias tipologias, a que se juntam áreas técnicas e zonas de apoio.

A outra obra é a reabilitação do Palácio do Quebedo, localizado junto do apeadeiro do Quebedo, para ser uma solução de habitação temporária para pessoas em situação de sem-abrigo. A adjudicação é feita por cerca de 2,2 milhões de euros, mais IVA, a executar no prazo máximo de 365 dias.

O edifício vai proporcionar uma habitação temporária a pessoas em situação de sem-abrigo, apoiadas por um conjunto diversificado de serviços básicos e de apoio social, em estreita ligação com recursos da comunidade.

São criados apartamentos de tipologias T1 e T0 para serem utilizados como alojamento temporário, sendo a integração/permanência das pessoas em situação de sem-abrigo definida em função da avaliação técnica de cada situação em concreto, embora tendencialmente aconteça por um período de três a seis meses.

Além da reabilitação geral do edifício, tanto a nível exterior como interior, a obra irá permitir devolver ao usufruto público a Porta de São Jorge, reabrindo a passagem original que faz a ligação pedonal entre a Praça do Quebedo e a Rua Antão Girão.

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Engenharia

UC acolhe primeira conferência nacional sobre ‘Cidades Sustentáveis e Inteligentes’

O evento, que decorre nos dias 3 e 4 de Junho, tem como foco principal os processos e métodos inovadores que promovem uma gestão urbana mais eficiente, inteligente e sustentável

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) irá acolher, nos dias 3 e 4 de Junho, a primeira conferência nacional sobre ‘Cidades Sustentáveis e Inteligentes’, uma iniciativa que pretende reunir investigadores e profissionais empenhados na construção das cidades do futuro.

O evento, que decorre no Departamento de Engenharia Civil (DEC) da FCTUC, tem como foco principal os processos e métodos inovadores que promovem uma gestão urbana mais eficiente, inteligente e sustentável, numa altura em que “as cidades são chamadas a responder, de forma responsável, aos desafios da sustentabilidade nas suas várias dimensões: económica, ambiental, social e de governança”.

De acordo com Anabela Ribeiro, professora do DEC e coordenadora da Licenciatura em Gestão de Cidades Sustentáveis e Inteligentes, “esta conferência surge como um espaço privilegiado para o debate, partilha de conhecimento e promoção de soluções integradas que assegurem a resiliência urbana”.

A gestão urbana sustentável exige uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar. Desta forma, a conferência abrangerá um vasto leque de áreas temáticas, como planeamento, construção e gestão de infraestruturas; planeamento urbano e urbanização, engenharia de transportes e mobilidade, entre outras, e contará com sessões dedicadas à apresentação de métodos de monitorização, simulação e modelos de planeamento urbano.

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AICEP debate investimentos em infraestruturas hídricas em Marrocos

A Academia AICEP realiza, no dia 5 de Junho, o workshop, on line, “Em Foco Marrocos: Sector da Água” para debater oportunidades de negócio no âmbito do plano estratégico 2022-2030, cujo investimento previsto ronda os 13 mil milhões de euros e que tem como principais eixos de investimento a construção de infraestruturas hídricas

O “Em Foco Marrocos: Sector da Água” terá a participação de Rui Cordovil, delegado da AICEP em Rabat, e também de M. Mohammed Serraj, director da Divisão de Desenvolvimento Hídrico da Empresa Nacional de Electricidade e Água Potável (ONEE) e da Parceria Portuguesa para a Água (PPA)

Este workshop visa dar a conhecer as  iniciativas em curso no sector da água em Marrocos, bem como as oportunidades de negócio que daí se perspectivam para as empresas portuguesas.

Devido à seca severa dos nos últimos anos, Marrocos visa reforçar a segurança hídrica do país através de diversas iniciativas estratégicas para ultrapassar os enormes desafios da escassez de água que o país enfrenta e assim garantir o abastecimento sustentável para a sua população e economia.

Neste enquadramento, foi definido um plano estratégico 2022-2030, cujo investimento previsto ronda os 13 mil milhões de euros e que tem como principais eixos de investimento a construção de infraestruturas hídricas (barragens, canais de transferência de água e sistemas de distribuição para melhorar o abastecimento e a gestão dos recursos hídricos), projectos para aumentar a capacidade de dessalinização, estações de tratamento e/ou melhoria de eficiência hídrica.
As iniciativas em curso serão explicadas pelo director da Divisão de Desenvolvimento Hídrico da ONEE. A ONEE é uma entidade pública de natureza industrial e comercial, com personalidade jurídica e autonomia financeira, colocada sob a tutela do Ministério do Equipamento. As suas principais missões vão desde o planeamento e fornecimento de água potável até à distribuição, passando pelas fases de estudo, concepção, construção, gestão e operação das unidades de produção, transporte, controlo da qualidade da água e protecção dos recursos hídricos.

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Câmara da Trofa lança Oferta Pública para comprar 100 fogos por 15,3M€

Podem apresentar propostas de venda de frações habitacionais em construção ou a construir, as pessoas singulares ou coletivas, de direito público ou privado, nacionais ou estrageiras, independentemente da respetiva natureza jurídica, com a situação tributária e contributiva regularizada perante a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Segurança Social

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A Câmara da Trofa torna público que se encontra a decorrer uma Oferta Pública para Aquisição de 100 fogos habitacionais, em construção ou a construir, no âmbito do Programa 1.º Direito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), um investimento estimado em 15,3 milhões de euros.

Para o presidente da Câmara Municipal da Trofa, António Azevedo, “esta OPA demonstra que o Municipio da Trofa está fortemente empenhado em garantir condições de vida dignas para todos os Trofenses. A aquisição destas 100 habitações, ao abrigo do programa 1.º Direito, representa um passo decisivo na resposta às necessidades habitacionais de muitas famílias com baixos rendimentos e de jovens que procuram uma primeira habitação. Trata-se de um investimento com um impacto social muito significativo, que demonstra o nosso compromisso com a coesão social e com a construção de um Concelho mais inclusivo e equilibrado.”

As frações enquadram-se no âmbito do Programa 1.º Direito, promovido no quadro do Investimento RE-C02-i01 — Programa de Apoio ao Acesso a Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência, e destinam-se a serem entregues a pessoas elegíveis ao abrigo do 1.º Direito, ou seja, pessoas que vivem em condições indignas e cuja situação de carência financeira as impede de aceder a soluções habitacionais no mercado.

Para a aquisição dos 100 fogos habitacionais, o Município da Trofa terá um investimento de 15.293.280,00€, financiado através do Acordo de Colaboração celebrado entre o IHRU e o Município da Trofa, no âmbito da Estratégia Local de Habitação do concelho e do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência. Os fogos a adquirir contarão com 40 frações de tipologia T1, 40 frações com tipologia e 20 frações de tipologia T3.

Podem apresentar propostas de venda de frações habitacionais em construção ou a construir, as pessoas singulares ou coletivas, de direito público ou privado, nacionais ou estrageiras, independentemente da respetiva natureza jurídica, com a situação tributária e contributiva regularizada perante a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Segurança Social.

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Schneider Electric reforça acesso sobre impacto ambiental dos seus produtos

Neste sentido, os dados fornecidos pelo Environmental Data Program vão facilitar aos clientes a utilização das métricas definidas pela UE, tanto para fins de negócios como para fins de conformidade e elaboração de relatórios

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A Schneider Electric lançou a iniciativa ‘Environmental Data Program’. Tendo por base o legado da Green Premium, a iniciativa oferece aos clientes acesso exclusivo a informações sobre o impacto ambiental dos seus produtos, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas e baseadas em dados, bem como cumprir com confiança os requisitos regulamentares em evolução.

Ao fornecer informações críticas, como a pegada de carbono, a eficiência energética, a embalagem, o conteúdo reciclado, entre outros, a Schneider Electric ajuda os clientes a fazer escolhas que se alinham com os seus objectivos de sustentabilidade, permitindo-lhes monitorizar, compreender e reduzir o seu próprio impacto ambiental da melhor forma.

A empresa partilha agora informações sobre 14 atributos de dados ambientais, em comparação com os cinco anteriormente divulgados pelo seu programa Green Premium Label, oferecendo uma compreensão mais abrangente do impacto ambiental de um produto. Estes 14 atributos estão disponíveis online para 110 mil referências comerciais. Até ao final do ano está previsto cobrir até 155 mil referências comerciais, cobrindo 80% do volume de negócios de produto, acima dos actuais 70%.

Ao mesmo tempo, estudos mostram que a economia global é apenas 7.2% circular. As evoluções regulamentares dos últimos anos (como a potencial Diretiva da UE relativa às Declarações Ecológicas) têm vindo a elevar a fasquia da transparência e da responsabilidade.

Neste sentido, os dados fornecidos pelo Environmental Data Program vão facilitar aos clientes a utilização destas métricas, tanto para fins de negócios como para fins de conformidade e elaboração de relatórios. A transparência dos dados ambientais é fundamental, tanto para a descarbonização como para a competitividade, dois objetivos que vão definir os próximos tempos. Em última análise, trata-se de impulsionar as escolhas graças a dados de maior qualidade, mais claros e mais fiáveis.

“Com mais de 15 anos de experiência em dados ambientais de produtos, construímos um legado de confiança e transparência. Agora, com o Environmental Data Program, estamos a estabelecer uma nova referência para a acessibilidade e o desempenho dos dados ambientais,” explicou Chris Leong, chief Sustainability Officer da Schneider Electric.

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Raul Santos, CEO da SunEnergy
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SunEnergy: Crescer em Portugal e expandir em Espanha

A “energia do sol” chegou em 2024 a mais quatro centenas de novos clientes em Portugal, num ano que foi marcado por alguma estagnação do mercado, o que contrasta com o crescimento de 30% em 2023. A empresa dirigida por Raul Santos espera voltar a ter um forte crescimento este ano, apesar das incertezas globais

Em 2024, a SunEnergy enfrentou um mercado menos dinâmico, mas manteve um desempenho sólido, executando mais de 400 projectos de autoconsumo fotovoltaico e instalando 20.000 painéis solares em Portugal. Para este ano a empresa planeia retomar o crescimento económico e operacional, aproveitando uma carteira de projectos robusta, sem esquecer a expansão para Espanha, como revelou ao CONSTRUIR Raul Santos, CEO da SunEnergy.

Em 2023, a SunEnergy alcançou um crescimento de 30% e um volume de negócios de 15 milhões de euros. Pode partilhar os resultados financeiros e operacionais de 2024?
o ano de 2023 foi, de facto, um ano excepcional para a empresa, sendo que 2024 foi um ano menos dinâmico, com o mercado mais estagnado. Os resultados da SunEnergy não foram indiferentes a este cenário. Ainda assim, executámos mais de 400 projectos de autoconsumo fotovoltaico e instalámos mais de 20.000 painéis solares em residências, empresas, IPSS, escolas, centros de saúde, hospitais, universidades e em muitos outros edifícios públicos e privados.
No total, em 2024, a SunEnergy instalou mais de 11 MW de potência, bem como quase 300 baterias de lítio, o equivalente a uma capacidade de armazenamento de energia de 2 MWh, sobretudo em residências particulares, uma solução cada vez mais procurada pela maior autonomia que permite alcançar e que pode manter as nossas casas e empresas ligadas em momentos de corte de energia da rede, caso a instalação esteja pensada no sentido de salvaguardar essa necessidade. Estes painéis solares instalados, ao longo do ano de 2024, pela SunEnergy, permitem a produção da energia equivalente às necessidades de mais de 4.000 casas, poupanças na ordem dos 2.5 milhões de euros e a redução de quase 2.500 toneladas de CO2 por ano.

Quais são as perspectivas e prioridades estratégicas para 2025, tanto em termos de crescimento como de inovação?
Apesar das incertezas e indefinições do mundo em que vivemos, que nos podem obrigar a ter de alterar as nossas perspectivas e prioridades, pretendemos, em 2025, voltar a crescer em termos de resultados económicos, mas também em termos de resultados operacionais. Atendendo à carteira de projectos que temos actualmente em cima da mesa, bem como às boas perspectivas que temos em relação a outros projectos que se encontram em estudo, acreditamos que iremos ter um ano positivo, no qual pretendemos dar um enfoque muito especial às soluções que temos de baterias de lítio para empresas e também às nossas soluções na área da mobilidade eléctrica.

À procura da autonomia face à rede eléctrica

Como avalia o potencial do mercado português para a energia solar, e de que forma o crescimento da vossa rede de delegações está a responder à crescente procura?
Portugal tem uma localização geográfica muito favorável à produção de energia eléctrica a partir da energia solar e as pessoas sabem disso. Além da proximidade temos também uma equipa de engenharia que consegue encontrar sempre as soluções mais ajustadas às necessidades específicas de cada cliente, do ponto de vista técnico, mas também económico. O modelo de negócio da SunEnergy, com a sua rede de delegações de proximidade espalhadas pelo país, é, sem dúvida, o que consegue dar uma resposta mais rápida e profissional.

Quantos projectos a SunEnergy desenvolveu no mercado português até agora, e qual é a escala típica desses projectos?
A Sunenergy já executou cerca de 30.000 projectos fotovoltaicos em Portugal desde o seu nascimento em Portugal, em 2010. Ao longo destes 15 anos, temos instalado projectos com dimensões muito variadas, desde 4 painéis até alguns milhares de painéis por projecto. Em 2024, por exemplo, instalámos, em média, um pouco mais de 50 painéis por projecto, o equivalente a 25kW de potência e um total de mais de 400 projectos.

Como é que acompanham as inovações na tecnologia solar, e quais são, na vossa perspectiva, as tendências e factores críticos para o futuro do sector?
Como todos sabemos, um dos problemas apontados às energias renováveis tem a ver com a sua intermitência e à sua incapacidade em garantir a segurança do abastecimento. Uma tendência a que temos vindo a assistir é uma procura crescente por soluções de baterias de armazenamento de energia para associar aos painéis solares e, assim, conseguirmos uma maior autonomia em relação à rede eléctrica. Se este mercado começou a desenvolver-se no segmento residencial, neste momento já começa a dar os primeiros passos no segmento empresarial, com o aparecimento de cada vez mais soluções com maior capacidade de armazenamento de energia, mais ajustadas às necessidades empresariais e industriais em particular. Desta forma, vamos conseguir mitigar, ao longo do tempo, os constrangimentos associados às energias renováveis, juntando capacidade de armazenamento de energia à produção de energia.

Expansão para Espanha
Após a expansão para a Galiza em 2023, quais foram os principais avanços no mercado espanhol em 2024? Como a empresa tem enfrentado os desafios de preços baixos de energia e custos elevados de materiais reportados no sector solar espanhol?
A entrada num novo mercado é sempre um grande desafio, mas temos vindo a fazer o nosso trabalho, o que nos permite ter já uma carteira de projectos interessante em Espanha, em particular na Galiza. É indiscutível que os preços da energia no mercado se têm mantido a níveis baixos, mas isso nem sempre se reflecte nas facturas de energia, sobretudo devido às tarifas de acesso à rede que têm subido por decisão dos reguladores, o que aconteceu também em Portugal. Nessa medida, e como a factura de energia não tem baixado de forma muito substancial – apesar de esta situação ter algum impacto -, são cada vez mais as famílias e as empresas, tanto em Portugal como em Espanha, que decidem ser mais autónomas em relação à rede eléctrica. Em relação aos preços dos materiais, eles são muito equivalentes, tanto em Portugal como em Espanha.

A parceria com o grupo espanhol Sorigué continua a ser um pilar para a expansão ibérica. Como é que esta colaboração evoluiu em 2024, especialmente com o plano de investimento de 20 milhões de euros anunciado para Portugal e Espanha?
A parceria está a correr muito bem. Ainda recentemente, fechámos um contrato com uma empresa espanhola no valor de quase 800.000€, através de um consórcio formado pela SunEnergy e pela Sorigué. Este é um exemplo de um projecto que apenas foi possível com esta parceria e que pretendemos replicar no futuro. Na calha estão também investimentos na área da mobilidade eléctrica, sobretudo em Portugal, na qual o grupo pretende apostar nos próximos anos.

Quais são as metas da SunEnergy para o mercado espanhol em 2025, especialmente em termos de expansão geográfica, volume de projectos e inovação?
Não temos objectivos definidos especificamente para o mercado espanhol, mas o nosso objectivo passa claramente por crescer no mercado, reforçando a nossa estrutura e crescendo em volume de negócios e em volume de projectos desenvolvidos. Adicionalmente, pretendemos abrir algumas delegações, em particular na Galiza, região onde nos implantámos em 2023 e na qual pretendemos iniciar a expansão da nossa rede de delegações no país vizinho.

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Porto de Aveiro lança concurso para a construção do terminal intermodal

O concurso público internacional destina-se à construção do Terminal Intermodal na sua Zona de Actividades Logísticas e Industriais. O projecto compreende um investimento estimado de cerca de 16,2 M€

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Com uma área de 10 hectares, o terminal será equipado com duas linhas férreas preparadas para comboios de até 750 metros de comprimento, reforçando a conectividade ferroviária do Porto de Aveiro. Esta infraestrutura tem como objectivo principal melhorar a conectividade ferroviária do porto com as regiões norte e centro de Portugal, além de reforçar as conexões com as regiões de Castela e Leão e Madrid, em Espanha. O preço base da empreitada, sem IVA, é de 16.248.000,00 euros e o prazo de execução é de 480 dias.

Esta obra estratégica, cujo arranque se prevê que aconteça até ao final do ano, dotará o Porto de Aveiro de uma maior eficiência operacional para além de fomentar soluções de transporte ambientalmente mais responsáveis, em linha com as metas nacionais e europeias de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no sector dos transportes.

Este investimento dotará o Porto de Aveiro de uma plataforma intermodal que permitirá afirmar o seu posicionamento nas cadeias logísticas globais, reforçar a competitividade do tecido industrial da sua área de influência e consolidar o seu papel como uma infraestrutura de referência no transporte multimodal de mercadorias.

A construção do Terminal Intermodal tem um financiamento aprovado pelo Connecting Europe Facility (CEF2) no âmbito da linha de financiamento de duplo uso, no montante de 7,6 milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de apoio aprovada de 47,3%.

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