Construção

“O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível que nunca”

A Inteligência Artificial (IA), em especial a IA generativa, está a impulsionar uma verdadeira revolução, transformando a forma como construímos e gerimos edifícios e cidades inteligentes. Este avanço tecnológico não só promete maior eficiência e sustentabilidade, mas também uma experiência mais intuitiva e personalizada para os utilizadores. Neste especial, exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

Manuela Sousa Guerreiro
Construção

“O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível que nunca”

A Inteligência Artificial (IA), em especial a IA generativa, está a impulsionar uma verdadeira revolução, transformando a forma como construímos e gerimos edifícios e cidades inteligentes. Este avanço tecnológico não só promete maior eficiência e sustentabilidade, mas também uma experiência mais intuitiva e personalizada para os utilizadores. Neste especial, exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

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Se noutras edições deste Especial ficou patente que o futuro será tecnológico, os avanços e os investimentos no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) e em especial na IA generativa, vêm colocar essa afirmação num outro nível. Estaremos sim perante “uma mudança de paradigma”, como afirmou um dos convidados do painel nesta nova ronda de questões que colocámos às empresas que actuam nestes segmentos e às quais pedimos, de tempos a tempos, para reflectir sobre o impacto que os desenvolvimentos da AI trará aos seus negócios, mas, sobretudo, no dia a dia de todos nós, nos edifícios que construímos e na construção de cidades inteligentes.
“Em 2025, o mercado de domótica está a viver um momento de grande expansão e inovação, reflectindo um crescente interesse por soluções tecnológicas que tornam as casas mais inteligentes, eficientes e seguras”, afirma Fabíola Matos.

No futuro que se constrói hoje, “os edifícios inteligentes serão mais do que simples sistemas de automação, irão ser capazes de antecipar as necessidades dos utilizadores, ajustando automaticamente a temperatura, iluminação, segurança e, até mesmo, os aparelhos domésticos com base em padrões de comportamento”, sintetiza a marketing manager da Signify Portugal.

Ainda que a AI esteja nos primeiros estágios de implementação da domótica o seu impacto será enorme. “Estamos a falar de uma mudança de paradigma. Até agora os sistemas de domótica exigiam uma configuração manual detalhada para criar cenários e automações. Com a IA essa barreira vai desaparecer. Imagine entrar em casa e simplesmente descrever como quer que ela funcione: “Quando eu chegar, quero que as luzes se acendam com uma intensidade suave, a temperatura ajuste para 22°C e a música ambiente comece a tocar”. A IA fará o resto, interpretando e programando os dispositivos de forma automática, sem necessidade de conhecimento técnico. Além disso, a IA não só executará comandos, mas aprenderá com os hábitos dos utilizadores. Se percebe que, durante o Inverno, o utilizador costuma aumentar a temperatura às 7h da manhã, o sistema começará a ajustar-se sozinho, garantindo conforto e eficiência energética sem qualquer esforço. O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível do que nunca”, explica João Lima de Sousa, chief sales officer da JUNG.
“O momento actual tem tido um grande impacto na nossa actividade, porque a transição energética que Portugal está a viver e todo o investimento na electrificação para a descarbonização implica uma maior utilização da energia eléctrica e nós garantimos a sua melhor utilização, pelo que somos um actor muito relevante nesta transição. O impacto sente-se também de forma positiva, claro, ao aumentar as nossas perspectivas de negócio. O desenvolvimento da IA, que está e estará cada vez mais presente nas nossas soluções, também nos favorece e estamos a fazer uma aposta forte nesta tecnologia”, sustenta Aroa Ruzo, country manager Portugal da Schneider Electric.

Procura crescente por casas inteligentes
A expectativa é que este mercado cresça exponencialmente nos próximos anos, deixando de ser um “luxo” e passando a ser uma exigência, em especial em novos empreendimentos.
“Os promotores imobiliários e clientes procuram soluções inteligentes, eficientes e seguras, que aumentem o valor dos imóveis e ofereçam diferenciação no mercado.
Algumas das principais exigências que, em nosso entender, são as mais importantes na escolha de soluções de domótica passam pela optimização do consumo energético como resposta às exigências de certificação energética e sustentabilidade, pela iluminação inteligente, pela monitorização de consumos e pela integração com energias renováveis. Paralelamente, o sector imobiliário exige que os sistemas funcionem de forma intuitiva e sem complicações. Para isso, pedem protocolos universais, assistentes de voz e acesso remoto via app, que permite ao seu cliente controlar toda a casa através do seu smartphone independentemente do ponto do globo onde se encontre”, refere Filipe Morgado CEO da Morgado&Ca. Na opinião do responsável. No futuro, é muito provável que o sector imobiliário comece a ser mais exigente ao solicitar soluções que passarão a ser personalizadas de acordo com o perfil do comprador. “A domótica tornou-se um factor diferenciador na valorização de imóveis”, sustenta Filipe Morgado. E isso é válido também no mercado da reabilitação e renovação de imóveis, que está a crescer “impulsionado pela reabilitação urbana, pelos incentivos à eficiência energética e pela procura de maior conforto e segurança”, sustenta Filipe Morgado. Compreendendo o peso mercado a Morgado concebeu soluções de domótica adaptadas à reabilitação, com instalação sem cablagem, com recurso a APP própria para um controlo a partir de smartphone e com WiFi integrado.
“O mercado de domótica em 2025 continuará a crescer de forma acelerada e as empresas que apostarem em soluções inteligentes, sustentáveis e interactivas vão destacar-se num sector cada vez mais competitivo. As principais tendências passam por uma domótica centrada na eficiência energética, pela segurança e protecção digital, conectividade com o 5G e o Wi-Fi 6 que irão acelerar o crescimento da automação residencial e comercial de forma acessível e escalável”, defende Filipe Morgado.
Uma das mais recentes entradas no mercado de domótica nacional foi feita pela NOS. A NOS Smart Home comemorou um ano no final de 2024 com um balanço positivo, traduzido num total de 16 empreendimentos assinados e mais de 1700 casas inteligentes. A NOS Smart Home integra, na mesma solução de domótica, funcionalidades nas áreas de segurança, protecção, automação, eficiência energética e controlo. “No sector imobiliário, a domótica tornou-se um factor diferenciador essencial, especialmente em novos empreendimentos, onde a procura por soluções inteligentes tem vindo a crescer de forma significativa. Entre as principais exigências destacam-se a eficiência energética, com sistemas que optimizem o consumo de electricidade e climatização, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade. A conectividade e conveniência também desempenham um papel crucial. Do lado dos promotores é critico o tema do pós-venda e a NOS tem um diferencial importante a apresentar dado o seu histórico de servicing nas telecomunicações”, sublinha Diogo Serras Pereira, director Security and Smart Homes Solutions da empresa.
“A domótica deixou de ser um privilégio exclusivo para novas construções. Com o avanço da tecnologia sem fios e soluções retrofit, modernizar uma casa ou apartamento nunca foi tão simples”, concorda João Lima de Sousa, da JUNG. Há poucos meses a empresa inaugurou o seu primeiro showroom nacional, em Lisboa, um investimento de peso cujos resultados superaram as expectativas, com o espaço a ser um ponto de encontro para arquitectos, promotores e designers. A marca prepara-se agora para inaugurar um segundo espaço, desta vez no Porto. “Mais do que um simples showroom, criámos um espaço onde os visitantes entendem o que significa ter um sistema de domótica premium. A inspiração para o showroom de Lisboa veio dos lofts nova-iorquinos: um ambiente sofisticado, urbano e minimalista. Este ano, vamos inaugurar um novo showroom no Porto. A estética será completamente diferente, com uma identidade única, mas por agora, mantemos o mistério”, adianta João Lima de Sousa.

A IoT alavancada com IA
Os assistentes de voz Alexa ou o Google Home aproximaram a IA da domótica, mas em breve a ligação da Internet das Coisas (IoT) e IA irá criar sistemas inteligentes que não respondem apenas a comandos, antes antecipam as necessidades de utilizadores. “Imagine um sistema que percebe, por si só, que tem visitas em casa e que tem que antecipar a renovação do ar e a temperatura do ar condicionado, sem nunca termos dado qualquer indicação para o fazer. Este é o tipo de evolução que a domótica terá”, exemplifica João Lima de Sousa da JUNG.
“Em relação à IA no caso da NOS Smart Home, já é amplamente utilizada para melhorar a experiência dos utilizadores e aumentar o valor das soluções oferecidas. Um dos principais exemplos é a utilização de Video Analytics com AI, que reduz os falsos positivos em até 80%. Por exemplo, se o alarme estiver armado e uma aranha passar pela câmara, o sistema consegue identificar que não se trata de uma ameaça real e evita reporte desnecessário para cliente ou para central de monitorização. Outra funcionalidade é a utilização de avisos verbais dissuasores gerados por IA, que proporcionam um nível de segurança mais avançado. Se uma pessoa se aproximar da propriedade de forma suspeita, a câmara pode emitir um aviso descrevendo a roupa da pessoa e alertando que a polícia será chamada caso não se afaste, tornando a dissuasão mais eficaz ao parecer que é o próprio proprietário a falar”, exemplifica Diogo Serras Pereira.
Além da segurança, a IA também contribui para a eficiência energética, através de notificações sobre alterações nos padrões de consumo de energia e água, permitindo que os utilizadores ajustem os seus hábitos para maior poupança e eficiência. Com base nos dados recolhidos, o sistema pode ainda fornecer recomendações personalizadas, sugerindo funcionalidades e cenários automatizados e alertando para armar o sistema quando se sai de casa, ajustando-se dinamicamente para proporcionar uma experiência mais personalizada e conveniente.
“Com estas soluções, a IA não só torna as casas mais inteligentes, como também melhora a interacção dos utilizadores com o ecossistema de domótica, consolidando o crescimento deste sector nos próximos anos”, considera o director Security and Smart Homes Solutions da empresa.

Iluminação inteligente
No contexto da domótica, iluminação inteligente é uma das áreas mais procuradas. “A Signify tem integrado a IA e a Internet das Coisas (IoT) em várias soluções de iluminação inteligente, sejam elas de uso doméstico ou de nível profissional. A IA veio permitir optimizar o funcionamento dos dispositivos e recolher dados que permitem oferecer uma experiência mais personalizada e eficiente. A IoT permite que os dispositivos de iluminação e outros produtos Signify se conectem entre si e com outras plataformas, isso cria um ecossistema de dispositivos interconectados que podem ser controlados remotamente”, observa Fabíola Matos da Signify Portugal. “A Philips Hue é um dos exemplos mais populares de iluminação inteligente para utilização doméstica que se conecta à IoT. Usando a aplicação Hue é possível conectar o sistema de iluminação ao sistema de automação da casa, permitindo controlo de voz, ajustes automáticos de iluminação, e integração com outros dispositivos inteligentes (como termostatos e câmaras de segurança). A Signify também oferece soluções de iluminação inteligente com sensores que permitem ajustar a intensidade da luz com base na presença de pessoas ou na luminosidade ambiente”, refere Fabíola Matos. A plataforma Interact, ao nível de iluminação profissional ou a Interact Office, para escritórios, são algumas das soluções já disponibilizadas pela marca.
A Signify oferece ainda soluções para a gestão eficiente de territórios, como o Interact City, que permite implementar sistemas de gestão para controlo de iluminação pública que pode ser monitorizado remotamente através de uma aplicação online centralizada. “Com esta solução, a Signify está a revolucionar as cidades, fornecendo não só iluminação pública inteligente e eficiente em termos energéticos, mas também os meios para fornecer serviços urbanos inteligentes que beneficiam positivamente o ambiente, a economia e os cidadãos”, observa Fabíola Matos. Através da iluminação pública urbana conectada é possível criar uma rede de sensores capazes de recolher dados para implementar as melhores soluções de IA. Os sensores nas luminárias públicas podem monitorizar a qualidade do ar e a temperatura, detectar sons, alertar os socorristas em tempo real, reduzindo a criminalidade e ajudando os cidadãos a sentirem-se mais seguros. Além disso, podem ser utilizados para simplificar a gestão do tráfego, oferecendo informações de trânsito em tempo real e estacionamento inteligente. A conversão de pontos de luz convencionais em LED pode reduzir substancialmente as emissões anuais de carbono. “As cidades inteligentes que levam a sério a sustentabilidade precisam de considerar os benefícios da iluminação conectada, tanto como um facilitador das capacidades de IA como uma solução sustentável”, defende Fabíola Matos.

E a segurança?
A maior interconectividade entre dispositivos e o crescente uso de tecnologia no dia a dia levam-nos a colocar a questão como se garante a segurança? “Com hardware robusto, software actualizado, encriptação forte e boas práticas dos utilizadores”, afirma Filipe Morgado. “Empresas que fornecem soluções de domótica devem apostar em dispositivos certificados, suporte contínuo e integração com protocolos seguros que garantam a interconectividade sem comprometer a protecção de dados”, subscreve o CEO da Morgado&Ca.
Esta não é uma questão simples já que, seja por falta de conhecimento na matéria ou por uma percepção de insegurança, muitos proprietários afirmam não estar prontos para integrar um conjunto mais amplo de dispositivos inteligentes, como mostrou um estudo recente da Schneider Electric (ver caixa “Proprietários às avessas (e avessos) à tecnologia”).
Para as empresas com quem falámos adoptam várias estratégias para garantir a segurança das suas soluções: criptografia avançada colaboração com especialistas em segurança para antecipar e mitigar riscos, protocolos robustos com arquitectura fechada. O director Security and Smart Homes Solutions da NOS, Diogo Serras Pereira, refere que os equipamentos de segurança utilizam o protocolo PowerG e os equipamentos de automação utilizam o protocolo Z-Wave.
No caso da JUNG “os nossos sistemas, como o KNX e o JUNG Home, utilizam encriptação AES-128, um dos padrões mais seguros do mundo, amplamente utilizado em sistemas bancários e militares. Com o JUNG Home integramos um sistema de emparelhamento seguro que impede a conexão de dispositivos não autorizados”, explica João Lima de Sousa. “Com a evolução da IA, da IoT e da Cibersegurança, a domótica está a entrar numa nova era, onde os sistemas estão cada vez mais intuitivos integrados e fiáveis”, resume João Lima de Sousa.

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Numa declaração sem direito a perguntas, Luís Montenegro defendeu que “não é tempo de aventuras” e que “nunca a estabilidade, a experiência, a prudência e a maturidade política foram tão decisivas”

O Governo preparou um conjunto de medidas “com um volume superior a dez mil milhões de euros” para responder às tarifas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.

Luís Montenegro falava na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros dedicada às tarifas aduaneiras aplicadas pelo presidente norte-americano, para explicar que “Portugal está ligado aos Estados Unidos da América por uma sólida amizade e uma intensa relação política e económica (…) Mas, por vezes, é preciso assumi-lo, até com os nossos grandes amigos temos algumas divergências”.

O primeiro-ministro defendeu que “a prioridade absoluta passa pela negociação com os Estados Unidos” e assegurou que Portugal está completamente alinhado com as posições tomadas pela Comissão Europeia.

A diversificação de mercados e a concretização rápida do acordo já assinado entre a UE e o Mercosul foram outras das prioridades defendidas pelo primeiro-ministro português, que saudou a pausa de 90 dias nas tarifas anunciada na terça-feira pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O primeiro-ministro defende que o quadro de atual incerteza mundial agravado pela crise das tarifas “é mesmo o momento de ter adultos na sala”, avisando para a “impreparação e precipitação de alguns agentes nacionais”.

Numa declaração sem direito a perguntas, Luís Montenegro defendeu que “não é tempo de aventuras” e que “nunca a estabilidade, a experiência, a prudência e a maturidade política foram tão decisivas”.

“Como diz o povo, é mesmo o momento de ter adultos na sala. Sem alarmismos, sem precipitações, estamos preparados e tomaremos as decisões necessárias para lidarmos o melhor possível com esta situação desafiante”, afirmou o primeiro-ministro.

Entre as medidas está uma “nova linha de 3500 milhões de euros” para investimento a 4 e a 12 anos, com período de carência, e que tem a novidade de parte dela poder ser convertida em fundo perdido e subvenções”. Nas palavras do ministro da Economia, Pedro Reis, uma parte deste financiamento “pode ser convertido em fundo perdido, ou seja balanço da empresa”.

Num outro eixo, referente a seguros de crédito, o ministro disse que durante muitos anos as empresas e associações apelaram a que algum governo reforçasse os seguros de crédito, para avançarem na internacionalização sem medo. “E é isso que queremos fazer”. “O BPF e o Ministério da Economia vai reforçar o plafond na ordem dos 1200 milhões de euros”.

Afirmou que esses seguros de crédito não abrangem só os mercados emergentes, mas também mercados mais tradicionais. “O que ouvimos nas empresa e associações é que muita da compensação da perda do mercado EUA pode passar por mercados europeus ou asiáticos” outros mais tradicionais, disse.

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Savills coloca multinacional chinesa Aosheng no Panattoni Park em Valongo

A primeira unidade de produção da multinacional chinesa Aosheng no estrangeiro está localizada no Panattoni Park em Valongo, numa colocação feita pelo Departamento de Industrial & Logistics da Savills

O Departamento de Industrial & Logistics da Savills foi responsável pela colocação da empresa multinacional chinesa Aosheng nas suas novas instalações, com cerca de 12.000 m2 no Panattoni Park, Plataforma Logística Valongo. A Savills actuou em representação da Panattoni Iberia, proprietária deste activo logístico prime.

Este parque logístico de última geração, que pode acomodar até 75.000 m² de plataformas logísticas distribuídas por dois armazéns, apresenta certificação BREEAM very good e uma localização previligiada com acesso direto para a A41 e a 2 km da A4, ficando a apenas 25 minutos do centro da cidade do Porto. Dispõe ainda um conjunto de características que vão ao encontro das mais recentes exigências do sector. O parque logístico está 50% ocupado, tendo ainda unidades disponíveis.

A Aosheng é uma das maiores fabricantes mundiais de componentes para o sector das energias eólicas e vai instalar no Panattoni Park uma fábrica de componentes em fibra de carbono para as pás de turbinas eólicas.

“O Panattoni Park Valongo é uma plataforma logística premium, concebida para responder aos mais exigentes requisitos do sector. Foi um privilégio participar na operação de arrendamento das primeiras instalações em Portugal de uma multinacional de referência como a Aosheng, reforçando a relevância do papel que a Savills tem vindo a desempenhar neste sector. É com enorme satisfação que constatamos que a zona norte do país continua a atrair grandes empresas, reflectindo o compromisso com o desenvolvimento de projectos sustentáveis e de elevada qualidade.”

Por sua vez Gustavo Cardozo, managing director & partner da Panattoni Iberia, “este acordo reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento de infraestruturas logísticas de vanguarda em Portugal. O Panattoni Park Porto Valongo foi concebido a pensar nas necessidades actuais e futuras dos nossos clientes, pelo que estamos convencidos de que proporcionará à Aosheng uma base estratégica para impulsionar o seu crescimento e desenvolvimento no país.”

“É a primeira vez que a Aosheng estabelece uma presença fora da China. Acreditamos que a nossa opção pelo Panattoni Valongo para desenvolver a primeira unidade de produção da Aosheng no estrangeiro nos permitirá reduzir os prazos de entrega para os nossos clientes na Europa, aproximar-nos deles e melhorar a nossa competitividade no mercado da energia eólica”, afirmou Johnny Xu, CEO da Aosheng.

 

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Tektónica’25 com preocupação em acompanhar a evolução do sector

A edição de 2025 que arranca hoje, 10 de Abril, tem três eixos temáticos: “a eficiência energética e sustentabilidade”, “digitalização e automação” e “novos processos construtivos”, estes dois últimos recém introduzidos num certame que se pauta por acompanhar a actualidade do sector da Construção

A edição de 2025 da Tektónica tem uma participação reforçada, com um crescimento de 20% face à anterior, e se expande a três pavilhões, traz novos e velhos temas prioritários ao sector. O evento quer reforçar o seu papel como palco de conhecimento e debate do sector. “A Tektónica é uma plataforma estratégica para negócios, networking e actualização profissional, oferecendo oportunidades concretas para diferentes perfis de visitantes. A presença de cerca quatro centenas de empresas, nacionais e internacionais, com a apresentação de novos produtos, serviços e soluções tecnológicas para construção é por si só a maior oportunidade de concretização de negócios para todos os profissionais e visitantes”, sublinha José Paulo Pinto

Após o sucesso da edição de 2024, com mais de 25.500 visitantes, quais são as metas de participação e visitação para 2025?
A expectativa para 2025 é superar os excelentes resultados da última edição. Com o crescimento da área de exposição e o aumento do número de expositores, acreditamos que esta edição atrairá ainda mais visitantes profissionais.
Além disso, a realização simultânea com o Salão Imobiliário de Portugal, SIL, reforça o potencial de crescimento da feira. O sector da construção e o sector imobiliário estão intrinsecamente ligados e a presença de players dos dois mercados cria sinergias estratégicas que beneficiam expositores e visitantes. Esta parceria atrai um público mais diversificado, desde promotores e investidores imobiliários a arquitectos, engenheiros e fornecedores de materiais de construção, ampliando as oportunidades de negócio.

Quais são os grandes temas ou tendências do sector da construção que estarão em destaque na Tektónica 2025?
A Tektónica 2025 acompanhará as principais evoluções do sector, promovendo conteúdos que respondem aos desafios da construção moderna. Este ano, reforçamos o destaque a três grandes eixos temáticos que têm acompanhado as tendências e crescimento do mercado da construção: são eles a eficiência energética e sustentabilidade, comprovado pela participação de empresas que irão apresentar novos materiais ecológicos, soluções para eficiência energética e técnicas de construção mais sustentáveis. Outro eixo temático é a digitalização e automação na construção, onde se destacará, por exemplo, a utilização de inteligência artificial na construção. Não podendo estar dissociado das anteriores, temos também de realçar a importância dos novos processos construtivos e novos materiais, que têm tido vital importância no crescimento da construção modular com novas soluções de fabrico e ganhos de eficiência.

Que tipo de oportunidades concretas os visitantes profissionais podem esperar encontrar na Tektónica deste ano?
A Tektónica é uma plataforma estratégica para negócios, networking e actualização profissional, oferecendo oportunidades concretas para diferentes perfis de visitantes. A presença de cerca quatro centenas de empresas, nacionais e internacionais, com a apresentação de novos produtos, serviços e soluções tecnológicas para construção é por si só a maior oportunidade de concretização de negócios para todos os profissionais e visitantes. Ao visitar a Tektónica, os profissionais podem conhecer novos fornecedores e distribuidores e até mesmo oportunidades de negócios para diferentes geografias, dada a presença de empresas de diversos mercados externos.
É também uma vantagem competitiva o facto de na Tektónica serem apresentados os mais recentes produtos e soluções inovadoras que estão a concurso no Prémio Tektónica Inovação. É uma excelente oportunidade de ter acesso a estas inovações, antes mesmo do restante mercado.
Também, a realização simultânea com o SIL, permitirá explorar diferentes oportunidades entre os sectores da construção e imobiliário, criando sinergias entre construtores, promotores, arquitectos e investidores.
Seja para fechar negócios, conhecer tendências ou expandir a rede de contatos, a Tektónica será um ponto de encontro essencial para todos os profissionais do sector da construção.

Inovação da Construção em destaque

Como é que este certame está a acompanhar a digitalização e os novos processos de construção, como a impressão 3D ou a construção modular?
A digitalização e os novos processos construtivos estão a transformar profundamente o sector da construção. A Tektónica acompanha esta evolução, desde logo, ao criar os novos sectores que reflectem estas tendências. O visitante terá acesso a uma oferta mais actualizada e diversificada, quer pelas tecnologias digitais aplicadas à construção, quer pelas soluções de pré-fabricação, construção modular e novos materiais sustentáveis que estão a revolucionar a indústria.
Além disso, é habitual contarmos com demonstrações ao vivo por parte das empresas presentes, que assim permitem aos profissionais verem a aplicabilidade dos produtos e equipamentos e a sua integração nos projectos.
Também através das acções temáticas que vão decorrer durante a Tektónica, vamos ter a participação de especialistas nestas áreas e onde os profissionais poderão aprofundar conhecimentos, quer a nível das novas ofertas quer nas suas implementações.

Quantas empresas já estão confirmadas para a edição de 2025, e qual é a percentagem esperada de expositores internacionais?
Estimamos atingir as 400 empresas entre participações directas e representadas. É um crescimento de cerca de 20% relativamente à edição passada. Esta situação resulta do facto das empresas reconhecerem valor na sua participação, reforçando, no caso das empresas participantes nas edições anteriores, a sua presença nesta edição com áreas de exposição de maior dimensão. Por outro lado, confirma-se também a entrada de novas empresas.
Relativamente à presença internacional, 15% são participações estrangeiras, de 16 mercados, sendo que Espanha é o mercado com maior representação. Teremos a presença de empresas de Alemanha, Bélgica, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Hungria, Itália, Marrocos, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, República Checa, Suíça e Turquia. A presença internacional é muito importante para a diversificação da oferta, como também é geradora de oportunidades de negócios e colaborações para os profissionais do sector.
Este crescimento é transversal a todos os sectores presentes na feira, no entanto verificou-se de forma mais acentuada na eficiência energética e novos processos construtivos e novos materiais, resultado das características inovadoras e tecnológicas das empresas portuguesas.

Que iniciativas estão previstas para facilitar o networking entre expositores portugueses e internacionais?
Para além das iniciativas das Tektónica Talks [ver caixa], que formam a agenda dos auditórios, teremos de destacar o Prémio Tektónica Inovação. Através desta iniciativa, a que se podem candidatar todas as empresas, nacionais e estrangeiras que tenham produtos, serviços ou soluções inovadoras, é potenciado o contacto e network entre empresas. Durante o evento, são entregues as distinções deste prémio, numa cerimónia onde juntamos todos os expositores.

Os grandes temas em destaque

De que forma a Tektónica 2025 reflecte os desafios e oportunidades específicas do mercado da construção em Portugal hoje?
A Tektónica acompanha a realidade do sector da construção em Portugal, abordando tanto os desafios como as oportunidades que marcam a actualidade. O sector enfrenta desafios significativos, como a sustentabilidade, a escassez de mão de obra qualificada, o aumento dos custos de construção, e a feira será o palco privilegiado para debater soluções e apresentar inovações que respondam a estas questões.
A sustentabilidade, por exemplo, é um tema incontornável na Tektónica. Não só pela presença de empresas com produtos e soluções desenvolvidas com base nesta premissa, como também, como tema transversal nos debates e acções que ocorrem em simultâneo. Também sabemos que a falta de mão de obra qualificada tem sido um entrave a uma maior produtividade pelo que procuramos dar especial atenção à digitalização e automação dos processos construtivos, como alternativas para aumentar a eficiência das empresas. Outro grande desafio é o aumento dos custos de construção e a dificuldade no acesso à habitação. A Tektónica será um espaço onde os profissionais poderão conhecer novos métodos construtivos e soluções industrializadas que reduzem prazos e custos, ajudando a tornar a construção mais acessível.
Mas, além dos desafios, também há oportunidades. O mercado da reabilitação urbana está em crescimento, e a feira terá um forte enfoque nas soluções para renovação e modernização de edifícios, especialmente num contexto de eficiência energética.
No fundo, queremos que a feira seja um ponto de encontro essencial para os profissionais do sector, onde possam encontrar soluções inovadoras, explorar oportunidades e estabelecer novas parcerias estratégicas.

Como é que a realização simultânea com o SIL pode beneficiar os participantes de ambos os eventos?
A realização simultânea da Tektónica e do Salão Imobiliário de Portugal é uma oportunidade única para gerar sinergias entre dois sectores fortemente interligados: a construção e o imobiliário. Em complemento ao que anteriormente já referi, esta convergência cria um ecossistema completo, onde profissionais da construção, arquitectura, engenharia e fornecedores de materiais podem conectar-se directamente com promotores imobiliários, investidores e compradores, promovendo novas oportunidades de negócio.
Por um lado, os expositores da Tektónica beneficiam da presença de decisores imobiliários, que procuram soluções construtivas inovadoras para os seus projectos. Por outro lado, os participantes do SIL terão acesso a tendências e inovações do sector da construção, que podem influenciar directamente o desenvolvimento de novos empreendimentos.
Além disso, a realização conjunta dos eventos atrai um público mais diversificado, aumentando as oportunidades de negócio, maximizando o tempo e o retorno da visitação. No fundo, esta junção fortalece tanto a Tektónica quanto o SIL, criando um evento de referência que abrange todo o ciclo da construção e do imobiliário, desde a concepção até à comercialização dos projectos.

Que passos a organização da Tektónica 2025 está a dar para se manter competitiva face a outras feiras europeias do sector da construção?
A Tektónica está focada em consolidar a sua posição como o salão líder da construção em Portugal e uma referência entre os principais eventos do sector na Europa.
Para isso, apostamos fortemente na inovação, internacionalização e geração de negócios – eixos estratégicos que diferenciam a feira e a tornam ainda mais atrativa para expositores e visitantes.
Com esta visão, a Tektónica reforça o seu papel como plataforma essencial para empresas, profissionais e decisores, promovendo oportunidades únicas de network, conhecimento e crescimento no sector da construção.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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A Keller Williams Portugal já chegou aos Açores. O KW Fell Azores, localizado em São Miguel, na cidade de Ponta Delgada, marca a entrada da KW nos Açores e vai operar em toda a Região e estará em destaque no Salão Imobiliário de Portugal (SIL).

Na liderança deste novo projecto está Celso Aguiar, de 36 anos, que assume o cargo de Operation Principal. Licenciado pela Universidade dos Açores em Tecnologia e Segurança Alimentar, traz consigo uma vasta experiência profissional, e um percurso que inclui empreendedorismo, uma passagem pela Intermediação de Crédito e cerca de uma década dedicada à gestão de recursos humanos. Conhecido pela sua paixão pelo conhecimento, Celso Aguiar procura transmitir e inspirar aqueles que o rodeiam através da sua visão e valores, filosofia que partilha com a Keller Williams e que fazem desta uma ligação ainda mais orgânica.

“A inauguração do Market Center KW Feel Azores representa um marco significativo para a KW Portugal”, começa por explicar Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. “Ao estabelecermos presença física em São Miguel, reforçamos o nosso compromisso com a cobertura total do território. Uma expansão que, à semelhança do que já aconteceu no arquipélago da Madeira, onde somos atualmente líderes, permitirá à KW Portugal estar ainda mais próxima das necessidades do mercado imobiliário açoriano e que será, sem dúvida, um mundo de oportunidades de crescimento para os profissionais da região”.

Com esta inauguração, a KW Portugal solidifica a sua posição como uma das principais redes imobiliárias do País, o espelho da sua aposta contínua na expansão e no apoio ao desenvolvimento do sector imobiliário em todo o território português.

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Presidente APEMIP
Imobiliário

Convenção APEMIP-IMOCIONATE tem nova data e local

3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE vai realizar-se a 1 de Julho na Fundação Champalimaud. Inicialmente marcada para Maio, a iniciativa mudou de data e local, para evitar que tenha lugar imediatamente a seguir às eleições legislativas

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A 3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE vai realizar-se a 1 de Julho na Fundação Champalimaud. Inicialmente marcada para Maio, a iniciativa mudou de data e local, para evitar que tenha lugar imediatamente a seguir às eleições legislativas, no sentido de continuar a reforçar o evento como uma referência nacional na partilha de conhecimentos e tendências do sector da habitação, nomeadamente junto do poder executivo e legislativo.

Especialmente dirigida aos associados APEMIP, mas também para todos os agentes, mediadores e consultores imobiliários em Portugal, a convenção vai ter oradores como Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro entre 2011 e 2015, Francisco Balsemão, CEO do Grupo Impresa, e Paulo Caiado, presidente da direcção nacional da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Do Brasil vem o arquitecto Guto Requena, que cria projecto por meio do uso de tecnologias digitais, pautados pela sustentabilidade, que visa oferecer experiências inovadoras e afectivas. A sessão vai ainda contar com José Soares, professor catedrático de fisiologia da Universidade de Porto, e Diogo Dantas da Cunha, responsável e fundador da Flexty, primeira empresa europeia de antecipação de comissões imobiliárias.

De 10 a 12 de Abril, a associação estará na FIL enquanto parceira oficial do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), o ponto de encontro dos investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e potenciais compradores de imóveis, dando destaque à 3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE.

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Arquitectura

Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Empresas

Metropolitano de Lisboa colabora com projecto europeu Aerosoldf

Metropolitano de Lisboa implementa,  experimentalmente, soluções inovadoras de medição de qualidade do ar e filtragem de partículas nas suas estações, no âmbito do projecto europeu AEROSOLFD 

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O Metropolitano de Lisboa implementou experimentalmente na estação Quinta das Conchas da linha Amarela, por um período previsto de 1 mês, um sistema de monitorização da qualidade do ar, análise e filtragem de partículas com vista à identificação das suas origens.

Este sistema engloba oito estações de filtragem duplas, fornecidas por entidade externa especializada, uma estação de monitorização equipada com sensores e um total de 24 sondas de medição, equipamentos fornecidos por entidades externas da especialidade, estrategicamente distribuídos por vários pontos da estação, garantindo uma monitorização rigorosa e contínua da qualidade do ar, à semelhança dos estudos também efectuados em 2024 na primeira fase deste projecto, na estação Alto dos Moinhos.

Trata-se de um projecto europeu denominado Aerosolfd, cofinanciado pela União Europeia na sequência do Programa Horizonte Europa, do qual o Metropolitano de Lisboa se associou, e que visa implementar soluções inovadoras de medição de qualidade do ar em diversas estações de metro. A participação ativa do Metropolitano de Lisboa no consórcio do projecto reforça, assim, o compromisso da empresa em adoptar soluções inovadoras e sustentáveis.

A experiência consiste na demonstração de testagem de soluções técnicas, nomeadamente dos equipamentos de filtragem de ar para eliminação de partículas em suspensão, em estações de metro. O Metropolitano de Lisboa colaborará, igualmente, na identificação de requisitos e dará informação sobre os critérios-chave para aceitação deste tipo de soluções pelo mercado, contribuindo para o avanço da investigação e desenvolvimento nesta área, em benefício do transporte público e da sustentabilidade ambiental.

Sob a temática “Fast Track to Cleaner Urban Air”, o Aerosolfd está alinhado com as metas ambientais do Pacto Ecológico Europeu (EU Green Deal) e com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

 

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Sunny Casais é agora First Properties e quer acelerar transformação do sector

Com uma aposta no micro-living, a First Properties pretende desenvolver e construir edifícios multidisciplinares onde a hotelaria pode conviver com habitações compactas, adaptadas ao estilo de vida urbano, onde os espaços privados são optimizados

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Nascida de uma joint-venture entre o Grupo Casais e a Sunny Real Estate, a Sunny Casais é agora First Properties. Num momento em que o sector da construção e do imobiliário atravessam uma transformação acelerada, a First Properties trabalha com base na premissa de que “cada traço que desenha e cada estrutura que desenvolve têm como missão criar ambientes que respeitam quem neles vai viver, e também o planeta e as gerações futuras”.

Neste sentido, a construção industrializada, na qual a First Properties é pioneira em Portugal e Espanha, será também um veículo de mudança para a transformação do sector imobiliário, com uma construção mais eficiente, mais célere, gerando menos resíduos e optimizando recursos. Este método de construção, que alia betão e madeira, e cuja infraestrutura é montada por blocos, tem benefícios ambientais, nomeadamente, através da circularidade dos materiais.

Com novos conceitos de vivencia a ganhar tracção no mercado português, a First Properties aposta no micro-living na Península Ibérica, através do seu conceito de First Studios. O objectivo é desenvolver e construir edifícios multidisciplinares onde a hotelaria pode conviver com habitações compactas, adaptadas ao estilo de vida urbano, onde os espaços privados são optimizados, tendo a mesma infraestrutura áreas comuns mais alargadas que podem ser usadas por todos, proporcionando um ambiente de comunidade a todos os residentes. Além disso, o ramo hoteleiro, onde a construção industrializada também faz toda a diferença em termos de aceleração do processo, é uma das prioridades do negócio.

“O nome, First, simboliza a sua liderança na transformação da construção industrializada. Pioneira no desenvolvimento de projectos inovadores e sustentáveis, a empresa alia design, tecnologia e um compromisso ambiental sólido. Cada novo projecto representa um avanço na optimização dos processos construtivos, elevando os padrões do sector e promovendo soluções imobiliárias que garantem o bem-estar das pessoas e do planeta”, afirma Leornard Boord, CEO da Sunny Real Estate.

O portfólio da First Properties conta já com projectos em Oeiras, Montijo, Guimarães, Gaia, na cidade espanhola Tres Cantos (Comunidade de Madrid) e Olhão, demonstrando que a construção industrializada pode ser aplicada com sucesso a diferentes tipologias.

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Imobiliário

PRIME investe 100M€ na construção de “ATÓLL”

ATÓLL, assim se chama o novo projecto que virá redefinir a entrada nascente da vila de Cascais. Ontem começou a demolição do antigo centro comercial CascaisVilla, trabalhos que se prolongam pelos próximos 10 meses

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Projectado pela Foster + Partners, sob a liderança de Lord Norman Foster, o projecto financiado pela PRIME, inspira-se em formas orgânicas e materiais naturais de tonalidades quentes. Este novo empreendimento contribuirá para a revitalização de Cascais e da Avenida Marginal, incluindo a tradicional calçada portuguesa, uma paisagem mais verde com mais árvores e menos carros, com a intenção de reduzir a poluição e redefinir o ambiente urbano.

No dia em que arrancaram os trabalhos de demolição do edifício inaugurado em 2001, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, sublinhou a consonância do novo projecto, ainda em fase de conclusão de alvará de loteamento, com os valores do município: “a visão arquitectónica de Norman Foster coincide com a nossa estratégia de alterar a entrada nascente da vila de Cascais, reforçando também o nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade ambiental,” disse Carlos Carreiras.

Fruto de um investimento de 100 milhões de euros da PRIME, no lugar onde ainda está o CascaisVilla, vão nascer dois novos edifícios de habitação e lojas de proximidade, que vão manter a cota do edifício actual, mas serão desfragmentados e separados permitindo voltar a “assegurar a transição entre o terminal rodoviário e a estação de comboios,” como confirmou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia.

A demolição vai estender-se ao longo dos próximos 10 meses e dos três pisos de estacionamento que o projecto vai ter, os dois primeiros serão estacionamento público gerido pela autarquia. Apenas o terceiro piso será destinado aos residentes do projecto ATÓLL.

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