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    Engenharia

    “Pedras no caminho? Guardo-as todas.” Um dia nascerão soluções sustentáveis

    A Siemens convidou um grupo de jornalistas mundiais para apresentar, em Zermatt (Suíça), um conjunto de soluções voltadas para a descarbonização e sustentabilidade e implementadas em situações particularmente adversas como as que existem nos Alpes suíços, nomeadamente na gestão da ferrovia e na auto-suficiencia de um abrigo de montanha. O princípio é elementar: por mais ‘rochoso’ que seja o cenário, as necessidades que existem merecem uma resposta. A Siemens apresentou a sua

    Ricardo Batista
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    “Pedras no caminho? Guardo-as todas.” Um dia nascerão soluções sustentáveis

    A Siemens convidou um grupo de jornalistas mundiais para apresentar, em Zermatt (Suíça), um conjunto de soluções voltadas para a descarbonização e sustentabilidade e implementadas em situações particularmente adversas como as que existem nos Alpes suíços, nomeadamente na gestão da ferrovia e na auto-suficiencia de um abrigo de montanha. O princípio é elementar: por mais ‘rochoso’ que seja o cenário, as necessidades que existem merecem uma resposta. A Siemens apresentou a sua

    Ricardo Batista
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    Ricardo Batista
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    As necessidades são evidentes e os números são reveladores da margem de crescimento que importa percorrer. Olhando para os números do “Sustentável 2030”, o programa tutelado pelo ministério do Ambiente e Energia, a dotação total ascende a cerca de 3,7 mil milhões de euros. Destes, estão alocados à mobilidade urbana multimodal sustentável 1,312 mil milhões de euros e à rede transeuropeia de transportes 1,395 milhões de euros. Ou seja, estão previstos mais de 2,7 mil milhões de euros para projectos de mobilidade sustentável.
    Os valores que estão em vigor estão alinhados com as acções concertadas com as autoridades europeias. A luta contra a emergência climática é uma das principais prioridades da Comissão Europeia e o Pacto Ecológico Europeu é o seu ambicioso plano para transformar a Europa no primeiro continente com impacto neutro no clima.
    De entre os muitos aspectos que fazem Portugal um país muito popular quer para visitar, quer para trabalhar, o clima é provavelmente o mais conhecido. Com zonas do país que chegam aos 300 dias de sol por ano, Portugal beneficia de uma localização geográfica privilegiada, que se reflecte em paisagens arrebatadoras e um potencial de produção de energia renovável enorme. Estamos, porém, a enfrentar uma emergência climática mundial que ameaça o nosso ambiente paisagístico e que põe em causa tomá-lo como adquirido e eterno. As alterações climáticas são o maior desafio do nosso tempo e são necessárias medidas urgentes para evitar danos irreversíveis no nosso planeta.

    Casos práticos em ambientes adversos
    Numa iniciativa internacional dedicada à imprensa, da qual o CONSTRUIR fez parte, a multinacional Siemens apresentou um conjunto de soluções que estão implementadas na região suíça de Zermatt, uma pequena vila montanhosa no cantão de Valais que vive ao ritmo da abundância e do rigor da natureza e que floresce sob a égide de algumas das mais altas montanhas dos alpes suíços como o imponente Matterhorn, um dos mais belos cumes dos Alpes (o pico, localizado a 4.478m acima do nível do mar) é a icónica imagem dos chocolates Toblerone) e pontificado por Gornergrat (montanha acessível através da mais alta linha de comboio da Europa) ou o glaciar de Matterhorn, plataforma de observação alimentada pelo mais elevado sistema de teleféricos da Europa e localizada a 3,883 metros de altitude. O ‘ponto alto’ acabou por ser a ‘expedição’ ao Monte Rosa, um abrigo de montanha auto-suficiente localizado a 2883 metros de altitude, rodeado por glaciares e vales rochosos e acessível apenas através de trilhos de montanha que exigem uma caminhada de aproximadamente quatro horas desde a estação de Rotenboden. A ideia é clara: quaisquer que sejam as necessidades, por mais extremas que sejam as condições existentes, elas existem e merecem respostas. E ontem já era tarde.

    Fiabilidade e sustentabilidade
    Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) indicam que mais de metade da população mundial vive em centros urbanos, valor que deverá chegar aos 60% em 2030 e aos 70% em 2050. Tal explica-se porque as cidades e as áreas metropolitanas são o motor do crescimento económico, contribuindo para cerca de 60% do PIB global. No entanto, e por causa disto, as cidades também são responsáveis por cerca de 75% das emissões globais de carbono e por mais de 60-80% do consumo de energia, estima a Organização das Nações Unidas (ONU). Portanto, no cumprimento dos objectivos mundiais de descarbonização e de redução da temperatura do planeta, estipulados pelo Acordo de Paris, as cidades têm um papel central e um grande desafio de transformação. No caso da Europa, por exemplo, além das consequências ambientais que terão de ser atendidas, o aumento da procura vai gerar uma maior pressão na oferta sobre os transportes, nomeadamente rodoviários e ferroviários, sendo expectável que sejam adoptadas medidas para gestão, manutenção e operação dos sistemas de transportes que assegurem elevados índices de segurança, fiabilidade e disponibilidade. Zermatt, à sua escala, é um bom exemplo dessas necessidades. A paisagem da vila suíça inclui 38 picos com mais de 4.000 metros. Com cerca de 2,5 milhões de dormidas registadas em 2023, Zermatt é um dos destinos turísticos mais populares do País. No entanto, devido à localização remota e ao terreno acidentado, Zermatt enfrenta desafios específicos que passam pela necessidade de infraestruturas fiáveis e sustentáveis e a gestão de riscos naturais, como avalanches e fenómenos meteorológicos extremos, que podem perturbar as infraestruturas e representar preocupações de segurança. Estes factores, combinados com a diferença de altitude, o ar com baixo teor de oxigénio e o terreno íngreme, destacam a necessidade de soluções inovadoras.

    Ferrovia de Gornegrat
    Os fortes constrangimentos a que Zermatt está sujeita ao nível da circulação rodoviária (fortemente condicionada ou mesmo proibida), sustentaram o desenvolvimento de transportes alternativos para as montanhas circundantes, nomeadamente a subida a Gornegrat. Em funcionamento desde 1898, o comboio que faz a subida a Gornegrat, a 3089 metros de altitude é o segundo mais elevado da Europa. A empresa que gere este transporte está focada em reduzir as interrupções operacionais. Devido à localização alpina da rota, a ferrovia está exposta a fortes nevões e outros extremos climáticos, sendo fundamental assegurar que a ferrovia opere de forma segura e fiável, e tudo isto num contexto de sustentabilidade. Aos jornalistas, Gerd Scheller, Country CEO da Siemens na Suíça explica que a concessionária do serviço adoptou o primeiro modelo operacional baseado na ‘cloud’, promovido pela área da Mobilidade da Siemens, que não apenas garante uma operação contínua e fiável como elimina a necessidade de infra-estrutura de servidores no local e permite a gestão remota de sistemas críticos. “Desde 2017, quando introduzimos esta solução, não tivemos um único segundo de serviço em baixo, e estamos a falar de um servidor fora da Suíça”. O sistema integrado de controlo e informação, conhecido como “Iltis”, melhora a eficiência operacional e a segurança, permitindo o controlo remoto da sinalização, a monitorização das operações e a gestão dos sistemas de informação ao passageiro. Através da solução virtual e do “Iltis as a Service” baseado na nuvem, a Gornergrat Railway (designada por GGB) tem acesso a todas as funções do seu sistema de controlo ferroviário via cloud. Isto, segundo os responsáveis da Siemens, proporciona inúmeros benefícios para as operações ferroviárias. Com esta configuração, a necessidade de servidores no local é eliminada, uma vez que a Siemens Mobility assume a operação e gestão do hardware. Além disso, a Siemens Mobility garante que a tecnologia de controlo permanece continuamente actualizada.

    Matthias Rebellius, CEO da Siemens Smart Infrastructure

    “Agora é o tempo de agir”

    Matthias Rebellius, CEO da Siemens Smart Infrastructure e membro da Administração da Siemens AG, é taxativo: “O mais importante é não perder tempo. Agora é o momento de agir. Há muito em jogo. Vemos isso nos glaciares e nas recentes inundações. A mudança climática é real e não admite adiamentos. Do ponto de vista da nossa empresa, as tecnologias já estão disponíveis para apoiar a transformação, sem termos de esperar pelas que cheguem dentro de 10 ou 20 anos”. Algumas semanas anteriores à expedição, Zermatt foi assolada por fortes chuvadas que provocaram o transbordo de rios, estragos em casas e pontes e ao encerramento de estradas e vias. “A mudança climática e o resultado dela são reais e nós não escolhemos a localização para te lembrar disso, porque todos o sabemos”, refere o responsável da multinacional, lembrando que os rios de gelo por onde passaria a aventura da comitiva “estão sob ameaça, e o Glaciar Gorner, por exemplo, está a recuar rapidamente e agora está três quilómetros mais curto do que estava no final do século XIX”. “Temos de fazer tudo o que pudermos para preservar o que está ao nosso redor”, acrescenta Rebellius, sublinhando que a activa participação da Siemens na vida de Zermatt “ilustra não apenas os desafios, mas também as soluções e as oportunidades”. “Não temos de ficar sentados e apenas reclamar sobre o que está a acontecer no Mundo. Podemos, sim, fazer algo a respeito, podemos fazer avançar o Mundo em direcção à descarbonização e à neutralidade carbónica”, salienta, considerando que isso pode ser feito “transformando a forma como vivemos, trabalhamos e viajamos”. Matthias Rebellius assegura que a Siemens continuará a ser “um facilitador da transformação digital que se exige em várias indústrias, combinando o Mundo real e digital e permitindo que os nossos clientes possam reduzir a sua pegada ambiental”. O CEO da Siemens Smart Infrastructure explica este caminho, por exemplo, com o portfolio Siemens Accelerator, reforçando a ideia de que é mais do que um software: “A grande vantagem do Accelerator está na combinação entre o software, a Siemens e o cliente”. “Com esta combinação, podemos capacitar os nossos clientes a digitalizar as suas operações mais rapidamente e torná-las mais sustentáveis”, diz, salientando que a máxima se aplica tanto à área dos edifícios como dos hospitais, transportes, redes. Olhando para o contexto europeu, é evidente que não caminha à mesma velocidade e é natural que o caminho a percorrer não seja homogéneo. Olhando para os casos suíço e alemão, há ainda muito a fazer na electrificação do transporte, seja em comboios, veículos de passageiros ou no transporte de mercadorias. “Se olharmos em redor de Zermatt, parece que este é o tipo de futuro em que gostaríamos de viver. É verdade que aqui encontramos vários desses bons exemplos a seguir, onde já ajudámos a tornar essas necessidades e essa visão de mudança numa realidade, como a ferrovia de Gornergrat ou os teleféricos de Matterhorn, equipados com um sistema de gestão de dados digitais e também um centro de controle para a ferrovia”, diz Rebellius, reconhecendo que estes não são os maiores casos que temos na Siemens e no negócio de infraestrutura”. “Mas esse também não é o ponto. O que quero salientar é que a transformação só pode funcionar se a política, a sociedade e a indústria trabalharem juntas, e todos na sociedade derem o seu contributo”, diz

    Monte Rosa

    Diamante tecnológico com assinatura Siemens

    Reconhecido por a sua forma se assemelhar a um diamante cintilante, o abrigo de montanha de Monte Rosa acaba por ser uma demonstração convincente de tecnologia de ponta. Nascido de um consórcio liderado pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique e do qual fizeram parte, entre outras empresas, a Siemens, o Monte Rosa Hut (na sua designação original) apresenta a estrutura de madeira mais complexa da Suíça, coberta por uma cintilante carcaça de alumínio e possui um sistema fotovoltaico integrado. Em esplêndido isolamento a 2.883 metros acima do nível do mar, o edifício opera sob condições climáticas extremas, é totalmente autossuficiente e demonstra que a construção sustentável é possível em qualquer lugar, sendo essa máxima ainda mais evidente quando os únicos acessos – à excepção do helicóptero – são percursos de montanha, atravessando glaciares e trilhos rochosos, o que poderá significar caminhadas em torno de 5 horas. A estrutura como hoje é conhecida foi reinaugurada em 2010 e está hoje equipada com tecnologia de ponta. Em 2021, 8,6 toneladas de baterias de chumbo foram substituídas por 2,7 toneladas de baterias de lítio. A avaliação contínua online dos fluxos de energia indicou a necessidade de uma nova solução, uma vez que as baterias de chumbo existentes em breve chegariam ao fim da sua vida útil. A cabana opera principalmente de forma autónoma e é em grande parte autossuficiente nas suas necessidades energéticas. Um sistema fotovoltaico na fachada sul fornecendo 16 kWp, um sistema de ventilação com recuperação de calor, um circuito de água para o sistema de sanitários e máquina de lavar, e serviços de construção inteligentes e conectados permitem que a cabana produza regenerativamente 90% da energia necessária, sem ligação à rede elétrica e de água. Uma central de cogeração alimentada com óleo de colza e diesel está disponível durante períodos de mau tempo. Com o sistema de gestão de edifícios Desigo CC, como a solução abrangente no local para gerir todos os sistemas, como HVAC, Sombreamento, Iluminação, Energia, Segurança Contra Incêndios e Segurança, o operador pode rapidamente rever os valores dos equipamentos principais, verificar os KPIs das salas principais e resolver quaisquer problemas potenciais. Em 2024, a plataforma IoT aberta e flexível “Building X” da Siemens foi implementada, numa plataforma digital escalável para digitalizar, gerir e optimizar as operações do edifício, permitindo uma experiência de utilizador aprimorada, um aumento de desempenho e uma melhoria na sustentabilidade.

    *O CONSTRUIR viajou a convite da Siemens

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Braga discute Investimentos estratégicos

    Serão votadas na próxima Terça-feira, 10 de Setembro, em Reunião do Executivo de Braga, quatro propostas de atribuição de incentivos no âmbito do regulamento de concessão de incentivos ao investimento, entre eles as novas unidades que a DST está a construir e que integram o novo cluster de inovação industrial do grupo bracarense denominado R2U Technologies | Modular Systems

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    As propostas, elaboradas pela InvestBraga, incluem investimentos por parte das empresas Torneiras Monteiro, Bysteel FS, Bysteel SA e Domingos da Silva Teixeira SA, que solicitam a redução no valor do IMI e nas respectivas taxas municipais.

    A empresa Domingos da Silva Teixeira SA prevê investir mais de 43 milhões de euros na construção de um imóvel, que incorporará duas unidades industriais dedicadas à produção de unidades modulares 3D e ao fabrico de sistemas ou painéis multimateriais 2D, um centro de competência, a aquisição de equipamentos, a criação de um living lab e a aquisição de hardware e software. Este investimento irá contribuir para a criação de 271 novos postos de trabalho directos no período de quatro anos.

    Já a Bysteel SA, empresa do dstgroup especialista em design, engenharia, fabrico e montagem de estruturas metálicas e fachadas, irá investir mais de 3.6 milhões de euros na ampliação da unidade industrial da empresa, aquisição de equipamentos industriais, hardware e software. Por sua vez a BySteel Fs, empresa que veio complementar a oferta da Bysteel, nomeadamente na concepção, engenharia e execução de fachadas e envelopes arquitectónicos para edifícios, prevê investir mais de 13 milhões de euros na construção de uma unidade industrial e respectivo equipamento, num projecto que irá criar 73 postos de trabalho em 2 anos e 27 postos nos 2 anos seguintes.

    Por fim, a proposta submetida pela InvestBraga inclui a empresa Torneiras Monteiro, que prevê um investimento de 7 milhões de euros na construção de três pavilhões nas antigas instalações da Agrovil, em Lomar. O investimento irá permitir manter e criar novos postos de trabalho qualificados.

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    Novo hospital CUF Braga com investimento de 45M€

    A CUF vai reforçar a sua rede nacional com um novo hospital na cidade de Braga. Cinco anos depois de terminar a Parceria Público-Privada do Hospital de Braga, a rede regressa à região do Minho

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    A nova unidade hospitalar da CUF em Braga, um projecto com oferta de cuidados diferenciados e de elevada qualidade clínica, vai respeitar e desenvolver o legado que a CUF construiu ao longo dos 10 anos de gestão do Hospital de Braga, considerado durante vários anos consecutivos o melhor hospital do país pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde.

    Com um investimento de 45 milhões de euros, o futuro Hospital da CUF em Braga, que dará resposta à população do Minho, estará dotado de equipamentos médicos e tecnologia de diagnóstico e tratamento de última geração, assim como de um corpo clínico altamente qualificado.

    O novo hospital, a construir em parceria com a Mundicenter, terá uma área de 12 mil m2 e irá contar com três salas de bloco operatório, 40 camas de internamento, Hospital de Dia Oncológico, Unidade de Cuidados Intermédios, Atendimento Permanente e uma oferta abrangente de especialidades médico-cirúrgicas e técnicas.

    Esta unidade hospitalar irá articular-se com a rede de hospitais e clínicas da CUF, de forma a assegurar uma resposta abrangente, com capacidade para dar resposta a mais de 100 mil pessoas por ano.

    Com o objectivo de fomentar a formação médica e a investigação, contribuindo dessa forma para a excelência clínica do hospital, a CUF e a Universidade do Minho celebraram esta semana um Memorando de Entendimento que prevê a promoção de Programas de Doutoramento para médicos do Minho e a cooperação na área do ensino médico e da investigação clínica, através da Escola de Medicina.

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    Savills comercializa o novo empreendimento de luxo em Matosinhos Sul

    S4, o novo empreendimento entre a praia e a cidade, é composto por uma loja e nove apartamentos de tipologias T3 e T4 com áreas interiores entre 170 e 200 metros quadrados (m2)

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    “Redefinição de luxo”. É desta forma que pode ser descrito o S4, o mais recente empreendimento de Matosinhos Sul, comercializado em exclusivo pela Savills. Com uma arquitectura moderna e acabamentos de qualidade superior, o edifício é composto por uma loja e nove apartamentos de tipologias T3 e T4 com áreas interiores entre 170 e 200 metros quadrados (m2).

    Ana Jordão, Residential Business Development director, da Porto Division da Savills Portugal, que o S4 é “único”, não só pela sua arquitectura “inovadora”, mas também pela sua localização “excepcional” que harmoniza o melhor de dois mundos: a vivacidade urbana e a serenidade da costa.

    Situado em Matosinhos Sul, entre a praia e cidade, numa zona economicamente muito dinâmica, o projecto encontra-se bem servido de acessos às principais vias de comunicação e está a dois minutos a pé da praia de Matosinhos. Nas proximidades encontram-se ainda o Parque da Cidade e uma vasta oferta de comércio e serviços.

    O S4 reflecte a “sofisticação” e o “bom gosto” em cada detalhe da sua arquitectura. Os vãos de grandes dimensões, com superfícies vidradas amplas e as varandas generosas, não só conferem um toque de elegância ao edifício, como também permite que a luz natural inunde cada canto dos apartamentos, criando ambientes acolhedores e convidativos.

    Destaca-se, ainda, o hall de entrada com pavimento em mármore que reflecte a luz natural. As cozinhas totalmente equipadas com electrodomésticos embutidos premium, as salas e quartos com pavimento em madeira de carvalho maciço e as casas de banho com loiças sanitárias suspensas acrescentam um toque contemporâneo aos apartamentos.

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    Bosch lança novas pregadoras e agrafadores de 18V

    A Bosch ampliou o sistema profissional 18V com o lançamento da nova gama de pregadoras e agrafadores sem fios para fixação em madeira. As pregadoras GNH 18V estão disponíveis em três versões com pregos entre 16 e 64 mm e três tipos de inclinação (0, 20 e 34º)

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    A Bosch complementa as suas novidades para o sector da madeira com o agrafador GTH 18V-38 M profissional, também a bateria de 18V, para agrafos entre 10 e 38 mm, coroa de 5,8 mm, calibre 1,2 mm e ângulo de carga de 0°.

    Graças ao mecanismo de disparo especialmente concebido com volante de inércia, estas ferramentas têm um recuo significativamente menor do que as pneumáticas, o que protege tanto os pulsos dos utilizadores como a própria ferramenta de possíveis danos.

    A nova gama de pregadoras e agrafadores abrange uma grande variedade de tarefas, como fixação de caixilhos de janelas ou ombreiras de portas, instalação de painéis de encaixe em tectos e pisos, fixação de painéis traseiros de móveis, construção de móveis, fixação de rodapés, estofamento, montagem de vedações de arame ou ripas finas, montagem de treliças ou fixação de material de isolamento acústico.

    Todas as ferramentas que fazem parte da gama contam com um interruptor de liga/desliga que se acciona com o polegar, o que facilita o uso tanto para utilizadores destros como canhotos. Este manuseio com uma só mão é um grande diferencial que permite aos profissionais trabalhar de forma contínua e sem interrupções. Outra vantagem sobre as ferramentas pneumáticas é que a profundidade de introdução do prego ou agrafo pode ser ajustada de forma rápida e precisa através de uma roda selectora situada na lateral da ferramenta que, além disso, pode ser verificada confortavelmente numa janela de visualização. Adicionalmente, a estreita ponta de contacto permite uma melhor visibilidade da peça de trabalho e um posicionamento preciso dos pregos e agrafos.

    Pouco antes do carregador de pregos se esvaziar, o bloqueio de disparo a seco garante que a peça de trabalho não sofre danos ao disparar em vazio. As ferramentas também contam com duas luzes LED para garantir que o campo de trabalho esteja sempre bem iluminado. Os utilizadores podem alternar entre os modos de disparo único e de disparo por contacto no ecrã HMI integrado, o que facilita as aplicações em série. Da mesma forma, o indicador de serviço permite aos utilizadores saber quando a ferramenta necessita de manutenção.

    Todas as ferramentas funcionam com um motor sem escovas (brushless) de longa duração, que proporciona uma alta potência para cravar completamente os pregos e os agrafos, mesmo nos materiais mais duros.

    A nova gama para madeira é compatível com baterias e carregadores do sistema Bosch Professional 18V.

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    ‘Rossio Pombalino’ reabre com marca do Grupo Inditex

    Em fase avançada de reabilitação o antigo quarteirão do Rossio reabre ao público depois de três anos de obras e um investimento superior de mais de 100 milhões de euros. O grupo Inditex irá ocupar quatro dos pisos do antigo edifício da Pastelaria Suíça

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    Grupo Inditex vai arrendar as lojas do ‘Rossio Pombalino’, com a marca Zara, ocupando a maior parte da área dos edifícios que se encontram em fase avançada de reabilitação, convivendo com a manutenção da loja histórica Pérola do Rossio.

    O acordo a longo prazo celebrado com o Grupo Inditex e o proprietário do Rossio Pombalino, leva a que possam ocupar o espaço na sequência da extensa reabilitação do edifício que decorreu ao longo dos últimos três anos.

    A opção pelo Rossio Pombalino representa a nova estratégia de grandes lojas físicas do Grupo Inditex proporcionando uma experiência única aos visitantes e clientes da loja, contendo a gama completa das suas colecções e acompanhando com melhor logística e tecnologia.

    “Estamos muito satisfeitos com o acordo com o Grupo Inditex, conseguindo manter o equilíbrio entre o futuro moderno, representado pela marca líder do retalho de moda internacional e que tem uma relação operacional privilegiada com a Península Ibérica, mantendo as características pombalinas que em conjunto queremos preservar. Esta é uma excelente oportunidade para a Zara vir dinamizar a zona mais nobre do coração da cidade de Lisboa e traga um parceiro de classe mundial de longo prazo adequado à natureza privilegiada desta localização”, afirma Richard Gabelich, co-gestor do desenvolvimento em Portugal do projecto ‘Rossio Pombalino’ e do grupo SF Investment Management (www.sfg.ltd) que assessora o proprietário.

    O projecto “Rossio Pombalino” envolveu uma ampla e cuidada operação de reabilitação de um espaço bem conhecido da cidade de Lisboa, em tempos parcialmente ocupado pela Pastelaria Suíça, traduzindo-se numa iniciativa exemplar de salvaguarda do património, criando condições para a instalação de uma loja moderna e adaptada ao tempo actual, mas preservando a identidade, a traça e todos os elementos arquitectónicos relevantes da construção existente.

    A reabilitação integral incluiu a reparação e reforço de paredes e escadas pombalinas originais, uma cobertura totalmente nova, frescos pintados, recriação de tectos em estuque, reparação de luminárias originais e restauro manual de mais de 20.000 azulejos originais do século XVIII.

    “Será mantida no seu actual local, como parte integrante do ‘Rossio Pombalino’, a loja histórica de chás e cafés ‘Pérola do Rossio’, sob a gestão da família original, tendo celebrado 100 anos em 2023, contribuindo assim para garantir a preservação da memória histórica do edifício. A reabilitação do edifício manteve na extinta loja ‘Manteigaria União’, os seus elementos de valor arquitectónico e patrimonial e elementos comerciais que conferem ao espaço recriado a marca de uma intervenção contemporânea”, acrescenta Richard Gabelich.

    O projecto representou um investimento de mais de 100 milhões de euros na aquisição e reabilitação deste edifício emblemático e marco de Lisboa. A Rossio Pombalino é uma empresa é 100% detida por um family office internacional que detém este activo como parte de um portfólio diversificado de investimentos financeiros e empreendimentos imobiliários.

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    24 empresas nacionais participam no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia

    Para a feira Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia 2024, que se realiza de 17 a 19 de Setembro, a AIMMP leva à Arábia Saudita uma selecção de 24 empresas nacionais. Para a associação esta é é uma oportunidade estratégica para fortalecer a internacionalização das indústrias de madeira e mobiliário de Portugal

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    A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP, prepara-se para mais uma participação no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia, que se realiza de 17 a 19 de Setembro, na Arábia Saudita, no Riyadh Front Exhibition & Conference Center. Este ano, além da presença de 24 empresas portuguesas, em três stands localizados no Hall 6, incluindo uma área de meeting point, a AIMMP promove uma agenda de eventos que reforçam a internacionalização do sector na Arábia Saudita.

    Para Vítor Poças, Presidente da AIMMP, “a participação portuguesa no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia é mais do que uma simples presença numa feira internacional, é uma oportunidade estratégica para fortalecer a internacionalização das indústrias de madeira e mobiliário de Portugal. Através da nossa presença e dos eventos exclusivos que organizamos, estamos empenhados em destacar a excelência e o talento do design português.” Destacando que “esta iniciativa não só promove a inovação e a sustentabilidade no uso da madeira, mas também abre portas para novas parcerias e oportunidades no mercado internacional, reforçando a posição de Portugal como líder em criatividade e qualidade no sector”, defende.

    O Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia serve de “montra” para o lançamento de produtos inovadores e soluções para os compradores mais influentes do sector, já que estes procuram manter-se informados sobre os desenvolvimentos do sector. Entre as actividades paralelas que terão lugar destaque para o encontro B2B “Wood Talent – Tradition and Contemporaneity in Portugal”, no dia 15 onde empresários portugueses e sauditas, designers e outras entidades locais se reunirão num ambiente de networking. Esta iniciativa visa estreitar relações e fomentar parcerias estratégicas, destacando a hospitalidade e a excelência do design português.

    No dia 19 de Setembro a King Saud University acolherá o Seminário “The Use of wood. A Challenge to sustainnability and creativity”. Este evento contará com intervenções do presidente da AIMMP, Vítor Poças, que apresentará o sector de madeira e mobiliário de Portugal, de Henrique Pereira, director do Grupo CASAIS para o Middle East, que discutirá a construção sustentável, e do arquitecto Artur Soares, que abordará o design de interiores e a criatividade, evidenciando as inovações portuguesas no sector. Este seminário vai explorar todo o potencial inovador da madeira na construção moderna, no contexto do New European Bahaus e mudanças na indústria da construção devido ao impacto das alterações climáticas e preocupações com a sustentabilidade desta indústria, que tem criado um novo paradigma na construção, utilizando a madeira como material essencial em conjunto com os desafios e oportunidades para a criatividade devido a esta mudança.

    Além disso, os designers portugueses Artur Soares, da Designer’s Mint, e Carlos Mello, da MainGuilty, irão participar na Design Talk “Design in the real world: confronting and conquering industry challenges”, promovida pela AIMMP, no contexto da feira. Nesta acção terão a oportunidade de partilhar as mais recentes tendências e inovações em design de interiores, reforçando a posição de Portugal como líder em criatividade e qualidade no cenário internacional.

    Desta forma, através da participação da comitiva portuguesa nos eventos paralelos ao Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia pretende-se discutir como a madeira pode ser utilizada para criar edifícios e design de interiores esteticamente agradáveis, estruturalmente sólidos e ecológicos, promovendo a inovação associada à sustentabilidade.

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    Porta da Frente Christie’s comercializa em exclusivo ‘The Park Cascais Residences’

    Composto por 30 unidades Gardens e 30 unidades Terraces, o ‘The Park’ situa-se entre a serra em Sintra e o mar em Cascais e destaca-se pela “reduzida densidade de construção” e os “amplos espaços verdes”

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    Cascais será lar de um novo empreendimento residencial exclusivo da Porta da Frente Christie’s: o The Park Cascais Residences. Composto por 30 unidades Gardens, nas tipologias T2 e T3, e 30 unidades Terraces, nas tipologias T2+1 e T3+1, o ‘The Park’ situa-se numa localização privilegiada entre a serra em Sintra e o mar em Cascais, e destaca-se pela “reduzida densidade de construção” e os “amplos espaços verdes” que o envolverão.

    O projecto integra um conjunto de comodidades que promovem o bem-estar e o lazer, incluindo uma grande piscina de design marcante, campo de padel, parque infantil, portaria com segurança, carregadores para veículos eléctricos, ginásio, sauna, bike e surf station, além de um espaço dedicado ao cuidado de animais de estimação.

    “O The Park é um convite para viver numa comunidade que valoriza a qualidade de vida, a privacidade e a segurança, o conforto e os espaços exteriores, sem abrir mão da proximidade com Cascais e Lisboa”, afirma Rafael Ascenso, founder e partner da Porta da Frente Christie’s.

    “O The Park Cascais Residences foi pensado para proporcionar qualidade de vida aos moradores. É um condomínio privado com segurança, conforto e serviços. Os apartamentos são muito confortáveis, com amplas áreas exteriores, inseridos na natureza, com comodidades que são partilhadas e mantidas pelo condomínio. Existem bons acessos, numa localização privilegiada em Cascais, com áreas de lazer e áreas comerciais e serviços na vizinhança. Estamos muito motivados, tal como todos os parceiros que vão estar envolvidos na execução deste condomínio”, sublinha Frederico Ressano, promotor do projecto.

    Com mais de 100 empreendimentos em comercialização na região de Lisboa, o The Park é mais um “marco” para o compromisso da Porta da Frente Christie’s com o mercado imobiliário, que aposta em projectos que contribuam para a criação de espaços habitacionais de alta qualidade, representando uma forma de viver onde o luxo encontra a simplicidade da natureza e a serenidade se funde com a conveniência urbana.

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    Construção

    Investimento em Construção e VAB do sector com abrandamento no 2ºT de 2024

    A AICCOPN publica a sua análise sobre a actividade do sector de onde se destaca o ligeiro abrandamento do investimento no sector no segundo trimestre, em comparação aos três primeiros meses do ano. Em contrapartida as obras públicas registaram em Junho um expressivo aumento de 64,5%, em termos homólogos

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    As Contas Nacionais Trimestrais relativas ao segundo trimestre de 2024, recentemente divulgadas pelo INE, confirmaram um aumento de 1,5% do PIB, em termos homólogos. Quanto ao investimento em construção e ao VAB do sector, registaram-se variações de +0,3% e -0,1%, respectivamente, também em termos homólogos, o que representa um abrandamento face às variações de +0,7% e +2,0% observadas no primeiro trimestre do ano.

    No que se refere ao mercado imobiliário, nos primeiros seis meses de 2024, verificou-se uma contracção de 7,6%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas pelas Câmaras Municipais, destacando-se a redução de 22,9% da área licenciada em edifícios não residenciais e a quebra de 8,9% nos fogos licenciados em construções novas, ambos em termos homólogos.

    Relativamente ao crédito concedido para aquisição de habitação, excluindo renegociações, observou-se a manutenção de uma tendência muito positiva até Junho, com um crescimento em termos homólogos acumulados de 31,8%, para 7.636 milhões de euros.

    Quanto aos custos de construção de habitação nova, no mês de Junho, registou-se um aumento de 3,7%, em termos homólogos, do respectivo índice, em resultado de variações de 0,1% no índice relativo à componente de materiais e de 8,4% no índice relativo à componente de mão de obra.

    No mercado das obras públicas, até ao final de Julho, foram abertos concursos de empreitadas de obras públicas no montante de cerca de 6,1 mil milhões de euros, o que traduz um expressivo aumento de 64,5%, em termos homólogos. Quanto ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no Portal Base, observa-se um acréscimo de 31,6%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    Empresas

    AIP cria CER’s em Lisboa e em Loulé

    No total, em Lisboa, na sede da Junqueira, e em Loulé, no NERA, mais de 600 painéis solares fotovoltaicos vão produzir energia limpa para autoconsumo individual mas também colectivo, contando já com várias entidades que aderiram a ambas as Comunidades de Energia

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    A Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) está a dar passos concretos no importante processo de transição energética através da criação de duas Comunidades de Energia Renovável. No total, em Lisboa, na sede da Junqueira, e em Loulé, no NERA, mais de 600 painéis solares fotovoltaicos vão produzir energia limpa para autoconsumo individual mas também colectivo, contando já com várias entidades que aderiram a ambas as Comunidades de Energia.

    Os primeiros passos foram dados ainda em 2023 com a instalação de uma Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) na cobertura de dois dos quatro edifícios de que a associação é proprietária na Junqueira, em Alcântara. Numa parceria celebrada entre a AIP e a empresa Renewing do Grupo Mota-Engil, instalaram-se 182 painéis fotovoltaicos, estando agora a ser reforçados com mais 52 painéis, alcançando-se uma capacidade instalada de 126 KWp que permite produzir 180,13 MWh/ano.

    A energia limpa gerada permitirá à AIP reduzir o seu consumo da rede, sendo o próximo passo a expansão da capacidade instalada para criar uma Comunidade de Energia Renovável na Junqueira que contará com 488 painéis, instalados em 1.200 m2 de cobertura de edifícios, com uma produção estimada de 482 MWh/ano que evitará a emissão de 77 toneladas de CO2/ano.

    Da energia produzida, 40% será para ser consumida por outros membros da Comunidade de Energia Renovável da Junqueira para a qual já aderiu um conjunto significativo de entidades, entre hospitais, hotéis, restaurantes e empresas de serviços.

    Além desta Comunidade de Energia Renovável, também está a ser criada uma outra no Algarve, no edifício do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, no Parque Industrial de Loulé, copropriedade da AIP. Neste caso, a Comunidade de Energia Renovável, que além do NERA teve a adesão de outras empresas, é alimentada por 168 painéis solares fotovoltaicos com uma capacidade 91 KWp que permite alcançar uma produção anual de 154 MWh.

    “Estamos, com estas duas Comunidades de Energia Renovável, a dar passos rumo a um futuro mais sustentável da AIP, mas também a mostrar aos nossos associados que a transição energética está a acontecer. E é importante que todas as empresas avancem neste sentido pois só assim poderão almejar a um crescimento sustentado e sustentável dos seus negócios e, consequentemente, da economia portuguesa”, refere José Eduardo Carvalho.

    A AIP, a mais antiga e representativa associação empresarial de Portugal, que tem como missão a defesa dos interesses das empresas portuguesas, bem como a dinamização do tecido empresarial português, “tem desenvolvido um conjunto diversificado de ações e projectos nesta área dando apoio às empresas associadas na instalação de UPAC, de Unidades de Produção de Biometano, além de roadshows por todo o País para sensibilização da utilização de hidrogénio, e apoiado na formação de técnicos de hidrogénio em parceria com o Instituto Politécnico de Portalegre e a Academia de Hidrogénio”, recorda o Presidente da AIP.

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    Imagem de ‘Strata Incognita. FOUNDATION Episódio © Grandeza Studio + Locument

    Arquitectura

    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa

    FOODSCAPES, com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, é uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza o ano passado, vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal de 14 de Setembro a 16 de Novembro

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    Cada vez que comemos, conectamos o nosso prato com uma infinidade de lugares remotos: supermercados, estufas, quintas, cadeias de frio, redes logísticas, armazéns e aterros. No entanto, a arquitectura que possibilita estes processos raramente recebe a atenção que merece, permanecendo em grande parte despercebida apesar da sua importância.

    FOODSCAPES é, por isso, uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza, inaugura a 14 de Setembro vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal até 16 de Novembro.

    Através de um arquivo sob a forma de livro de receitas total e de um projecto audiovisual composto por cinco curta-metragens, elaborados por equipas multidisciplinares de arquitectura e cinema, cada filme foca o contexto agro-arquitectónico espanhol, o motor alimentar da Europa a partir de uma série de vídeos documentais, que mostram o que se esconde por trás dos nossos alimentos, em plena crise energética.

    Com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, Foodscapes estuda a forma como a comida é produzida, distribuída e consumida e olha para o futuro para explorar outros modelos possíveis, capazes de alimentar o mundo sem devorar o planeta.

    Inserida na Mostra de Espanha em Portugal, a exposição encerra a programação de artes visuais do Pólo Cultural da Trienal em 2024, que arrancou em Janeiro com Fertile Futures, a Representação Portuguesa na mesma Bienal de Arquitectura de Veneza.

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