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    Problema da habitação exige “resposta complexa conjunta”

    Presente na V Conferência da Promoção Imobiliária, que decorreu esta terça-feira, dia 18 de Junho, em Lisboa, Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação, considera que é necessário “repor a confiança de investidores e promotores”, o que exige “medidas concretas e céleres”

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    Problema da habitação exige “resposta complexa conjunta”

    Presente na V Conferência da Promoção Imobiliária, que decorreu esta terça-feira, dia 18 de Junho, em Lisboa, Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação, considera que é necessário “repor a confiança de investidores e promotores”, o que exige “medidas concretas e céleres”

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    Equilíbrio foi a palavra de ordem na intervenção de Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação, no arranque dos trabalhos da tarde da V Conferência da Promoção Imobiliária, que decorreu esta terça-feira, dia 18 de Junho, em Lisboa e que reuniu algumas centenas de profissionais do sector, com organização da Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) e da Vida Imobiliária.

    Na sua primeira intervenção pública junto da indústria, que representa volumes de investimento da ordem dos 15% do PIB nacional, a governante defendeu a necessidade de sector público e privado trabalharem conjuntamente para resolver a questão da habitação e criar soluções estruturais.

    “O problema da habitação está longe de ser resolvido e, por isso, é preciso trabalharmos em conjunto para dar os primeiros passos e criar um equilíbrio no sector”, declarou a secretária de Estado da Habitação, um desafio ao qual a indústria respondeu com a afirmação de que “está ao dispor do Governo e dos portugueses para conseguirmos ter mais habitação em Portugal”, nas palavras de Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.

    O presidente da associação representativa deste sector frisou durante a conferência que “temos um problema habitacional há décadas” e que o mesmo “exige uma resposta complexa dada em conjunto”. Na sua perspectiva, é necessário repor a confiança de investidores e promotores, o que exige “medidas concretas e céleres”.

    “A conjuntura actual exigia uma mudança de paradigma, que a nova estratégia pública parece trazer ao propor-se dinamizar a oferta. Contudo, é preciso que esta mudança seja célere. Os portugueses precisam de mais casas a preços que podem pagar. E não podem esperar quatro anos. É fundamental urgência, celeridade e acção”, afirmou Hugo Santos Ferreira, destacando a redução do IVA na construção de habitação de 23% para 6%.

    Este foi um dos temas marcantes em debate no encontro com a titular da pasta da Habitação. Sem revelar uma data concreta para avançar com medidas nesta área e em que moldes serão realizadas, a responsável ressalvou que “é preciso tempo para trabalhar nesta medida e que a mesma não pode ser despida e isolada das outras medidas”.

    Patrícia Gonçalves Costa considera que “estas só farão sentido se forem todas tomadas em bloco e avançarmos com a mesma urgência para todos”, revelando que “precisamos de tempo, mas não estamos a trabalhar para o final de legislatura”. O Executivo defende que “a redução do IVA tem de ser trabalhada mais em pormenor para, no momento em que sai, ter benefícios para o promotor e para o utilizador. Não queremos avançar sem que haja esta garantia”.

    Em relação às medidas de uso do solo público, Patrícia Gonçalves Costa confirmou que o Governo está “a trabalhar no sentido de garantir a compatibilidade deste regime com outros diplomas já em vigor e que podem ter que sofrer alterações de maneira a não bloquear este interesse urgente na concretização, que é acelerar procedimentos e todas as parcerias que possam acontecer de privados com autarquias possam ser equilibradas”.

    Outro tema debatido foi o Simplex Urbanístico, uma medida que a APPII frisou ter sido bem acolhida pelo sector, embora com a necessidade de sofre correções e ajustes, também confirmada pela secretária de Estado garantindo, contudo, que “qualquer alteração não pode perder de vista o princípio essencial de simplificação e aceleração do processo administrativo”.

    Até Agosto, o Executivo pretende realizar as correções que têm a ver com as compatibilidades das portarias e, num momento à posteriori, resolver as questões mais profundas em conjunto com todos os stakeholders que têm vindo a ser auscultados.

    Em relação ao arrendamento acessível, evidenciou-se o built-to-rent e a importância do financiamento para esta área, com a Governante a anunciar que o Executivo está a “trabalhar várias linhas de financiamento que garantam um programa robusto de arrendamento, que poderá estar desenhado a mais breve trecho que o anunciado. O programa de arrendamento acessível também está a ser revisitado a nível de procedimentos, incluindo de valores de renda e garantir a confiança aos intervenientes para assumirmos o arrendamento como um produto estável e de confiança.”

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    Edifícios Mutual (Campo Alegre)

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    Agosto “aquece” mercado de escritórios do Porto, com 12.400 m2 de ocupação

    Actividade do mês foi a mais elevada do ano, praticamente quadruplicando face a Julho e superando os níveis de absorção registados em Lisboa no mesmo período, em torno de 8.300 m2, mostra o relatório da JLL

    Agosto foi mais um mês de dinamismo para o mercado de escritórios português, desta vez com o Porto na liderança, ao transaccionar 12.400 metros quadrados (m2) através de três operações, divulgado pela JLL no âmbito do Office Flashpoint.

    Este resultado pressupõe um crescimento de 362% face a Julho e de 391% face a Agosto de 2023, e foi impulsionado pela concretização de um pré-arrendamento de uma área de grande dimensão (10.372 m²) no edifício Mutual contribuindo para que a zona 5 – Outros Porto se tenha sagrado como a mais activa (84%).

    Desta forma, a absorção acumulada de 2024 no Porto subiu para 43.500 m² no final de Agosto, ou seja, 11% acima do resultado registado um ano antes (39.300 m²). Até Agosto foram concluídas 48 operações na região, das quais 13 para áreas de grande dimensão, com estes indicadores a crescerem 7% e 63% em termos homólogos, respectivamente. Já a área média transaccionada fixou-se em 906 m² neste período, apenas 4% acima do registado um ano antes. As zonas 8 – Outras Zonas Porto (25%) e 6 – Matosinhos (24%) foram as mais dinâmicas em termos acumulados, seguidas de perto da zona 1- CBD Boavista (22%). Os setores dos Consultores e Advogados e das TMTs & Utilities lideraram do lado da procura, sendo responsáveis por, respetivamente, 37% e 35% da área tomada.

    Em contrapartida, Agosto trouxe um abrandamento do ritmo da procura em Lisboa que, embora tenha continuado dinâmica, viu o seu nível absorção a reduzir 53% face a Julho e 55% face ao mesmo mês de 2023, para 8.300 m².

    Das 10 operações de concluídas, apenas uma compreendeu áreas superiores a 1.000 m², resultando numa área média transaccionada de 831 m². A zona 3 – Nova Zona de Escritórios foi o eixo mais activo e o sector do Estado, Europa e Associações o principal ocupante, ambos com quotas mensais de 46%.

    Até Agosto foram transaccionados 153.700 m² em termos acumulados no mercado de escritórios de Lisboa, 147% mais do que os 62.300 m² registados em igual período do ano passado.

    A tendência de crescimento é transversal ao número de operações concluídas, 112 (+14%), ao número de negócios envolvendo áreas superiores a 1.000 m², 29 (61%) e à área média por operação, que ronda agora os 1.372 m² (+116%).

    Em 2024, a zona 5 – Parque das Nações lidera com 35% da absorção acumulada, seguida da zona 3 – Nova Zona de Escritórios, com 27%. Do lado da procura, o sector dos Serviços Financeiros destaca-se como o mais activo, assumindo 32% da ocupação.

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    OLI lança biografia sobre vida de “ousadia e resistência” de António Oliveira

    Da autoria de Ana Aires Duro, esta obra retrata a vida profissional e pessoal do empresário que em 1980 criou a fábrica de autoclismos. O prefácio é assinado por Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro

    “Ousar e Resistir” é o título da biografia de António Oliveira, presidente da OLI, que acaba de chegar às livrarias, através das Edições Afrontamento.

    Da autoria de Ana Aires Duro, esta obra retrata a vida profissional e pessoal do empresário que em 1980 criou a fábrica de autoclismos que lançou a função de dupla descarga do autoclismo a nível mundial (1992), uma solução pioneira que contribuiu para a redução do consumo de água em cinquenta por cento.

    Hoje, a OLI é uma marca mundial reconhecida por colocar a inovação ao serviço da sustentabilidade hídrica. Graças à tecnologia patenteada e aos elevados padrões de qualidade de fabrico, a empresa lança continuamente melhores soluções para um futuro hidricamente mais sustentável. Do seu amplo e moderno complexo industrial, em Aveiro, onde trabalham mais de 400 pessoas, a OLI produz anualmente 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos que são exportados para 80 países dos cinco continentes. As suas soluções estão presentes em casas de banho de todo o mundo, de hotéis a hospitais, passando por estádios de futebol e museus.

    Ao longo dos últimos 40 anos, António Oliveira (Aveiro, 1952) foi o responsável pela estratégia de industrialização, comercialização e internacionalização da OLI, um percurso profissional reconhecido, em 2021, com a atribuição do prémio internacional “EY Entrepreneur of the Year – Prémio Inovação”, tendo o júri destacado a sua capacidade de transformar ideias em negócios que promoveram a inovação, criaram emprego e geraram impacto social.

    Nas palavras do reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, que assina o prefácio este livro narra a vida de António Oliveira, desde a infância “numa aldeia próxima de Aveiro até à liderança de uma empresa global”.

    “Cruzamo-nos com a sua paixão pela música e pelos livros, partilhamos a sua luta contra as crises económicas e a doença. Assistimos à integração dos seus filhos na empresa familiar. A biografia retrata António Oliveira como um homem resiliente, apaixonado pelo trabalho e dedicado à família, que encontrou na empresa, na equipa e família a inspiração para ultrapassar obstáculos e construir um legado assente na inovação e na sustentabilidade”, escreve.

    Com uma trajectória profissional marcada pela “visão estratégica, pela ousadia e por uma admirável capacidade de adaptação às sucessivas crises económicas”, Paulo Jorge Ferreira destaca, ainda, a “lição” que se pode retirar deste livro: o valor do trabalho.

    “Os sucessos e desaires relatados nestas páginas também nos convidam a reflectir sobre as nossas próprias vidas, dando-nos força e inspiração para enfrentarmos as nossas próprias contrariedades. Ao fechar o livro, terá testemunhado uma história sobre a transformação do sonho em realidade, através do conhecimento, da inovação e do trabalho”, conclui.

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    Câmara da Póvoa de Varzim lança concursos avaliados em quatro milhões de euros

    O presidente da Câmara explicou que só foi possível avançar com estas obras graças ao empréstimo que o Município realizou, uma vez que estes investimentos fazem parte das candidaturas ao 2030 cujo processo se encontra atrasado. Neste sentido, Aires Pereira considera que “esta reunião foi muito relevante para o futuro de todos e para a boa aplicação dos fundos comunitários”

    A Câmara da Póvoa de Varzim lançou um conjunto de concursos públicos com vista à execução de obras em quatro freguesias do concelho, investimentos que ascendem a quatro milhões de euros.

    O executivo aprovou a abertura de concurso público para a construção da nova estação elevatória de Aver-o-Mar, um investimento de mais de 450 mil euros, e para a 2.ª fase de obras de ampliação da rede de águas residuais domésticas em Balasar e em Laúndos. Na freguesia de Balasar o preço base é de 1,1 milhões de euros e o prazo de execução de 210 dias e em Laúndos é de 525 mil euros e o prazo de 6 meses.

    Ao nível social, e por forma a reforçar a aposta autárquica na intergeracionalidade e no combate à solidão na terceira idade, foi aprovada a abertura de concurso da empreitada Centro Ocupacional de Beiriz e Pavilhão Polivalente. Este equipamento ficará situado na Rua do Passal, onde serão investidos perto de dois milhões de euros na construção de um centro ocupacional para idosos e um polivalente, que servirá de forma abrangente toda a comunidade.

    O presidente da Câmara explicou que só foi possível avançar com estas obras graças ao empréstimo que o Município realizou, uma vez que estes investimentos fazem parte das candidaturas ao 2030 cujo processo se encontra atrasado. Neste sentido, Aires Pereira considera que “esta reunião foi muito relevante para o futuro de todos e para a boa aplicação dos fundos comunitários”.

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    Wire e Abreu Advogados discutem soluções para Habitação em Portugal

    A WIRE e a Abreu Advogados pretendem juntar todas as suas associadas para um momento de discussão, partilha networking para discutir a Habitação em Portugal. O encontro “Do caos às soluções: pensar a habitação em Portugal” realiza-se no próximo dia 3 de Outubro

    Women in Real Estate Portugal, Wire, organiza em parceria com a firma Abreu Advogados o encontro para discutir Habitação em Portugal. Intitulado, “Do caos às soluções: pensar a habitação em Portugal”, o encontro, que se realiza a 3 de Outubro, acontece num momento em que se discute o Orçamento de Estado para 2025, o qual poderá trazer muitas novidades para o sector imobiliário.

    A WIRE e a Abreu Advogados pretendem juntar todas as suas associadas para um momento de discussão, partilha e networking. O evento irá contar com a presença da presidente da WIRE Portugal, Filipa Arantes Pedroso, à qual se juntarão o investigador Pedro Brinca, Nova SBE,  Patrícia Viana, Sócia e coordenadora da área de prática de Direito Imobiliário da Abreu Advogados e Assunção Cristas (Ex-ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território e sócia e co-responsável da área de Ambiente e Clima da Vieira de Almeida.

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    Engenharia

    Premiar jovens engenheiros para reduzir emigração de talentos

    As candidaturas para os Prémios Excelência na Academia, o Prémio Inovação Jovem Engenheiro (PIJE) e a Bolsa de Mérito OERS/Bankinter decorrem até 31 de Dezembro. Três iniciativas que pretendem incentivar e promover o talento e a dedicação dos jovens engenheiros portugueses e contribuir para a redução da elevada taxa de emigração de talento

    A Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS) promove três iniciativas que pretendem incentivar e promover o talento e a dedicação dos jovens engenheiros: o Prémio Inovação Jovem Engenheiro (PIJE), os Prémios Excelência na Academia, e a Bolsa de Mérito OERS/Bankinter.

    Para a OERS “estas iniciativas reforçam o compromisso da OERS no reconhecimento do talento dos jovens estudantes e engenheiros, impulsionando assim o crescimento destes jovens através da inovação, e das ferramentas adequadas para que se possam afirmar como futuros líderes nos mais diversos ramos da engenharia”. Segundo o presidente da Ordem dos Engenheiros Região Sul, António Carias de Sousa, “30% a 40% dos engenheiros civis vão para o estrangeiro”. Pelo que “investir nos jovens engenheiros é investir no futuro da engenharia em Portugal. Através destas iniciativas, pretendemos não só reconhecer e premiar a excelência académica e profissional, mas também proporcionar oportunidades concretas para o desenvolvimento de competências, o contacto com o mundo empresarial e a progressão na carreira”, afirma.

    Os Prémios Excelência na Academia, são dirigidos a membros estudantes, finalistas de licenciatura ou mestrado no ano lectivo de 2023/2024, com média final igual ou superior a 16 valores, e inscritos na OERS. Estes prémios, no valor de 1.500 euros cada, vão distinguir os 12 melhores alunos por especialidade:  Agronómica, Ambiente, Civil, Electrotécnica, Florestal, Geográfica, Geológica e Minas, Informática, Materiais, Mecânica, Naval, Química e Biológica. Está ainda contemplada a possibilidade de estágio profissional numa empresa de engenharia.

    No que toca à Bolsa de Mérito, a parceria entre a OERS e o Bankinter, tem como objectivo a atribuição de três bolsas de mérito no valor de 1.500 euros, 1.250 euros, e 1.000 euros, aos estudantes que fiquem em primeiro, segundo e terceiro lugar. Estas bolsas destinam-se aos membros estudantes inscritos na Região Sul, com melhor aproveitamento e que tenham beneficiado de medidas de acção social no ensino superior, no ano letivo 2023/2024.

    Ao Prémio Inovação Jovem Engenheiro podem candidatar-se jovens engenheiros, estagiários ou efectivos com idade até 35 anos, inscritos na Ordem dos Engenheiros, em qualquer região, com trabalhos individuais ou em coautoria. Através da divulgação dos trabalhos diferenciadores, a OERS pretende potenciar futuros profissionais e reconhecer o desempenho dos membros da Ordem dos Engenheiros. O PIJE vai premiar os primeiros três classificados, com valores de 10.000, 5.000 e 2.500 euros, respectivamente.

    As candidaturas para os três prémios já se encontram abertas e vão decorrer até dia 31 de Dezembro. Os regulamentos com todas as informações podem ser consultados no site da OERS.

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    Reynaers Aluminium apresenta nova solução de controlo de acessos para edifícios inteligentes

    O novo leitor de impressões digitais dLine elimina a necessidade de chaves físicas e proporciona um sistema de reconhecimento biométrico acessível e intuitivo para utilizadores de todas as idades

    O novo leitor de impressões digitais dLine da Reynaers Aluminium já foi apresentada ao mercado e vem “reforçar” a sua gama de produtos dedicada a edifícios inteligentes.

    Compatibilizado com os sistemas Reynaers Aluminium em parceria com a ekey, este dispositivo alia “conveniência, segurança e design minimalista”, eliminando a necessidade de chaves físicas e proporcionando um sistema de reconhecimento biométrico acessível e intuitivo para utilizadores de todas as idades.

    Em Portugal, a utilização de soluções Smart Building está em franca expansão. Em 2024, espera-se uma taxa de penetração, de pelo menos um dispositivo por residência, de 14,4%. Já em 2028, a expectativa é que aumente para 34,2%. As tendências revelam um aumento na adopção de dispositivos de gestão de energia e segurança, com a integração de sistemas de monitorização mais sofisticados e fáceis de utilizar.

    Desta forma, ao introduzir soluções inovadoras como o dLine no seu portfólio, a Reynaers Aluminium “reafirma a sua posição de liderança tecnológica em matéria da envolvente do edifício”.

    Além de substituir as chaves por impressões digitais, a dLine permite a abertura de portas à distância, ligação a sistemas smart home e a integração perfeita com as portas, janelas e puxadores da marca.

    Disponíveis em aço inoxidável ou preto, estes dispositivos reforçam a segurança, facilitam a rotina diária dos utilizadores e harmonizam-se com a estética das portas e janelas e com o edifício onde estão integradas, aumentado o valor do pratimónio edificado.

    Também no mercado de arrendamento se tornam particularmente relevantes, simplificando os processos associados às chaves tradicionais, permitindo a utilizadores ou gestores do edifício gerir portas e janelas de forma eficiente, quer através dos leitores biométricos, quer através da aplicação móvel.

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    Sector logístico europeu aponta para crescimento do ‘reshoring’

    Segundo o quarto European Real Estate Logistics Census, 45% dos inquiridos aponta o reshoring como um “provável motor para o mercado” nos próximos anos. O estudo foi realizado pela Analytiqa, em nome da Tritax EuroBox plc, e pela Savills

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    O sector logístico europeu enfrenta condições operacionais “desafiantes”, mas, ainda assim, o mercado encontra-se numa trajectória “positiva”, com os ocupantes a sugerir um aumento da procura por imóveis logísticos até 2025 e posteriormente.

    Ainda que com pontos críticos relacionados com uma regulamentação ESG “mais rigorosa” e com resiliência energética, a tendência é de crescimento, segundo o quarto European Real Estate Logistics Census, no qual 45% dos inquiridos aponta o reshoring como um “provável motor para o mercado” nos próximos anos. 

    O estudo, realizado durante o Verão de 2024 pelos analistas de mercado da cadeia de abastecimento Analytiqa em nome da Tritax EuroBox plc, um investidor em logística imobiliária na europa, e pela Savills, contou com as respostas de 642 ocupantes, investidores, promotores, proprietários, gestores de activos, consultores e agentes de todo o mercado europeu.

    “Os próximos anos serão bastante dinâmicos e positivos para o sector da logística e as diferentes dimensões ESG desempenharão um papel cada vez mais importante. Portugal tem apresentado enormes progressos neste campo o que, a par de outros fundamentais de mercado como os custos competitivos em relação a outros países da Europa Ocidental e a sua localização estratégica colocam, cada vez mais, o país na mira dos diversos players internacionais”, afirma Pedro Figueiras, head of I&L da Savills Portugal.

    Recorde-se que o recente estudo da Savills “Nearshoring Index 2024” coloca Portugal como o país mais atractivo do Mundo para as empresas que procuram aproximar as suas cadeias de abastecimento aos mercados de consumo. “Outro indicador da imagem muito positiva são os cerca de 400 milhões de euros alocados a operações de capital markets e de development que estão em curso neste momento e que caso se concluam irão contribuir para uma significativa modernização do nosso stock”, refere, ainda, Pedro Figueiras.

    Embora 51% dos ocupantes acreditem que as condições de negócio são hoje mais favoráveis ​​do que há um ano (em comparação com 42% em 2023 e 35% em 2022), 69% reduziram ou atrasaram os planos gerais de expansão do negócio devido às atuais condições económicas. Contudo, o que é crucial é que dos 69%, apenas 6% suspenderam os seus planos indefinidamente, enquanto 32% atrasaram 1 a 2 anos e 24% entre 2 e 5 anos.

    O inquérito sugere que é provável que se desenvolvam novos requisitos logísticos durante o segundo semestre de 2024, em 2025 e anos seguintes. 29% dos ocupantes da amostra esperam necessitar de mais espaço nos próximos 12 meses, enquanto 70% planeiam manter a sua dimensão actual. 53% dos ocupantes esperam necessitar de mais espaço nos próximos 1 a 3 anos (+15 pontos percentuais).

    Para os ocupantes que pretendem expandir a actividade durante os próximos 1 a 3 anos, os planos estão concentrados nos principais mercados da Europa Ocidental. A Alemanha continua a ser o mercado-alvo mais favorecido este ano, citado por 26% dos ocupantes com planos de expansão, seguida pela França com 24%.

    Possivelmente indicativo do interesse no re/nearshoring, a República Checa foi citada como mercado-alvo por 10% dos operadores com planos de expansão, quase o dobro da Polónia (5%).

    O reshoring é apontado, aliás, como um “impulsionador para o mercado nos próximos anos”, com 45% dos inquiridos a olhar para esta solução no horizonte, reconhecendo o seu potencial “revolucionário” para os activos logísticos.

    Já 25% dos ocupantes afirmaram que tinham reduzido (relocalizado) a sua cadeia de abastecimento para mitigar o risco de perturbações nos últimos três anos.

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    Constructel Visabeira adquire norte americana Sargent Electric

    Com esta aquisição os EUA tornam-se o maior país do portefólio da empresa do grupo Visabeira, permitindo que as receitas da Constructel Visabeira atinjam os 650 milhões de dólares nos EUA e 1,8 mil milhões de euros a nível global

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    A Constructel Visabeira, subsidiária do Grupo Visabeira adquiriu a Sargent Electric, “empresa líder no sector da energia nos Estados Unidos”, com uma facturação superior a 400 milhões de dólares.

    Segundo nota enviada pelo Grupo Visabeira, a Sargent Electric, fundada em 1907, “é uma empresa de referência na prestação de serviços de engenharia de redes do sector energético nos Estados Unidos, tendo como clientes várias empresas da Fortune 500. Com mais de 1.000 colaboradores, a empresa tem uma longa história e uma capacidade comprovada na execução de projectos de transição energética nos sectores comercial e industrial, incluindo em energias renováveis, eólica, solar, gás renovável e projectos de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS), onde lidera alguns dos projectos de maior dimensão em curso nos EUA, bem como na transmissão, distribuição e subestações”.

    A empresa tem vindo a conquistar uma presença crescente no segmento de data centers, aproveitando a sua experiência em projectos complexos e de grande dimensão.

    A Sargent Electric tem instalações nas regiões do Midwest, Mid-Atlantic e Northeast, incluindo a Pensilvânia, Indiana, Maine, Wisconsin e Ohio, e serve os seus clientes em todo o país com projectos em curso do Maine à Califórnia e do Texas ao Wisconsin.

    “Esta aquisição estratégica reforça a posição da Constructel Visabeira tanto no sector da energia e das energias renováveis como nos sectores da tecnologia e da IA, expandindo as suas capacidades, a sua presença geográfica e a sua base de clientes de forma significativa. Simultaneamente, permite criar sinergias comerciais com as restantes operações nos EUA, proporcionando um portefólio de serviços mais alargado e integrado. Ao combinar a sua experiência e as relações estabelecidas com os clientes de referência com a marca Sargent Electric, a Constructel Visabeira cria a plataforma ideal para alcançar um crescimento acelerado e sustentável nos EUA”, justifica o grupo português.

    A actual equipa de gestão da Sargent Electric, sob a liderança de Rob Smith, continuará o seu foco na relação com os clientes, no compromisso com os funcionários e parceiros, bem como na segurança e na qualidade de entrega para impulsar a próxima onda de crescimento. “Esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar ainda mais o nosso crescimento, trazendo serviços e capacidades adicionais aos nossos clientes actuais e apresentando a Sargent Electric aos clientes da Constructel Visabeira. Adicionalmente, aguardamos com expectativa as oportunidades que se abrem ao integrar e expandir a nossa proposta de valor para melhor servir o mercado dos EUA”, refere o seu CEO Rob Smith.

    A Sargent Electric é a décima primeira aquisição da Constructel Visabeira desde 2021 nos seus principais mercados em França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e Estados Unidos. Combinada com um crescimento orgânico contínuo de dois dígitos, a aquisição da Sargent Electric permitirá que as receitas da Constructel Visabeira atinjam os 650 milhões de dólares nos EUA e 1,8 mil milhões de euros a nível global, equilibrando ainda mais o negócio global da Constructel Visabeira entre os serviços de engenharia nas áreas da energia e telecomunicações.

    “Estamos entusiasmados por receber o Rob e a sua equipa no grupo Constructel Visabeira. Esta aquisição representa um marco significativo e uma conquista, pois permite-nos continuar a crescer e a expandir a nossa presença nos Estados Unidos. A história de mais de um século da Sargent Electric, o seu compromisso com a excelência, apoiado por uma equipa de centenas de profissionais qualificados, os seus valores e objectivos estratégicos estão perfeitamente alinhados com os princípios e convicções da Constructel Visabeira. Com a Sargent Electric, estamos posicionados para oferecer serviços mais abrangentes e mais integrados aos nossos clientes, continuando a impulsionar a inovação no sector da energia eléctrica. Estou muito satisfeito por continuar a executar o nosso ambicioso plano de crescimento, mantendo ao mesmo tempo um balanço sólido e que nos dá flexibilidade para continuar a executar a nossa agenda de fusões e aquisições”, afirmou a propósito Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira.

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    Venture X escolhe Lisboa para entrada em Portugal

    Portugal é a mais recente paragem da empresa norte-americana Venture X. Lisboa recebe o primeiro espaço de coworking da marca que estuda novas aberturas no Porto, Braga ou Aveiro

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    A norte americana Venture X, que detém e gere espaços de coworking, inaugura presença em Portugal com abertura do seu primeiro escritório em Lisboa, num investimento de cerca de 1 milhão de euros. O espaço, na Avenida da Liberdade, traz ao coração da capital uma “concepção mais premium de coworking, num conceito já testado nos mais de 130 escritórios da empresa, oferecendo soluções modernas e flexíveis para empresários, freelancers e start-ups que procuram um espaço dinâmico para impulsionar os seus projectos.

    “O mercado português encontra-se numa fase de transição, passando das tradicionais exigências de escritórios convencionais para a crescente procura por espaços flexíveis e de coworking. As empresas, actualmente, buscam soluções de trabalho que estejam não apenas prontas e equipadas com tecnologia de ponta, mas também que ofereçam uma equipa de profissionais dedicados a acolher e apoiar os seus clientes de forma eficiente. Esta mudança reflecte a adaptação às novas dinâmicas de trabalho, onde a flexibilidade e a agilidade são essenciais para o sucesso empresarial”, explica Jiyaad Abdula, CEO da Venture X Portugal.

    O Global Coworking Growth Study estima que em 2024 cinco milhões de pessoas vão já trabalhar em espaços de coworking, num crescimento de 158% face a 2020. A nível global este mercado valia 7,97 mil milhões de dólares em 2020, este ano deverá passar a valer 8,14 mil milhões e em 2025 terá avançado para os 13 mil milhões de dólares. A região da Ásia-Pacifico lidera em número de espaços, mas a Europa vem logo a seguir com quase 5900.

    Perante estes números, o objectivo principal da Venture X Portugal é consolidar a sua presença em Lisboa, com uma ocupação de mais de 70% até ao final do ano e, posteriormente, expandir a actividade para cidades como Porto, Braga ou Aveiro.

    A evolução reflecte uma procura cada vez mais diversificada destes espaços, que já não são apenas uma resposta às necessidades de startups, freelancers e os nómadas digitais, mas também de grandes empresas que procuram imediatas e mais eficazes soluções na expansão para um novo mercado.

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    Concurso para empreitada do Tribunal de Vila Franca de Xira avança até final de Outubro

    “A área de intervenção é cerca de 7.500 metros quadrados, um investimento de 13 milhões” de euros, por parte do Estado, e “o novo edifício terá capacidade para acolher 650 pessoas, incluindo 100 magistrados e funcionários”, recebendo também “os juízos de Trabalho, Comércio e Criminal da Comarca de Lisboa Norte”, assegura a ministra da Justiça

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    A ministra da Justiça anunciou que o concurso para a empreitada de construção do novo Tribunal de Vila Franca de Xira, que incluirá o juízo de Comércio de Lisboa Norte, será lançado “até ao final do próximo mês”.

    “O que posso dizer ao senhor presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, aos seus munícipes, aos magistrados, aos advogados, aos funcionários judiciais é que o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça vai preparar-se para lançar o concurso de empreitada até ao final do próximo mês”, afirmou Rita Alarcão Júdice.

    A governante falava, acompanhada pela secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, na cerimónia de entrega do terreno para a construção do novo Palácio da Justiça de Vila Franca de Xira, nas antigas instalações da Escola n.º 1 da Armada.

    “A área de intervenção é cerca de 7.500 metros quadrados, um investimento de 13 milhões” de euros, por parte do Estado, e “o novo edifício terá capacidade para acolher 650 pessoas, incluindo 100 magistrados e funcionários”, recebendo também “os juízos de Trabalho, Comércio e Criminal da Comarca de Lisboa Norte”, acrescentou Rita Júdice.

    O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira (PS), salientou a importância da construção do novo Palácio de Justiça para o município, que cedeu o terreno das antigas instalações da Marinha, suportou os custos com demolições e o projeto e ainda assumirá os encargos com os arranjos exteriores, em cerca de dois milhões de euros, colocados “ao serviço da Justiça” e da “soberania do Estado”.

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