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    Gebalis lança Contact Center para “facilitar comunicação com moradores”

    O Contact Center da Gebalis, localizado no Bairro Alfredo Bensaúde, irá integrar diversos canais de comunicação como o telefone, e-mail, chat e redes sociais, possibilita uma maior eficiência na gestão e acompanhamento dos moradores dos bairros municipais. O serviço entra em funcionamento esta segunda-feira, dia 18 de Dezembro

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    O Contact Center da Gebalis, localizado no Bairro Alfredo Bensaúde, irá integrar diversos canais de comunicação como o telefone, e-mail, chat e redes sociais, possibilita uma maior eficiência na gestão e acompanhamento dos moradores dos bairros municipais. O serviço entra em funcionamento esta segunda-feira, dia 18 de Dezembro

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    A Gebalis, empresa responsável pela gestão e manutenção das habitações municipais da cidade de Lisboa, lançou uma nova plataforma de atendimento que permitirá, a partir dsta segunda-feira, dia 18 de Dezembro, uma “maior agilidade e personalização no contacto com os residentes” dos 69 bairros municipais que se encontram sob a sua alçada.

    O Contact Center da Gebalis, que irá integrar diversos canais de comunicação como o telefone, e-mail, chat e redes sociais, possibilita uma maior eficiência na gestão e acompanhamento dos processos sociais e de edificado através da agregação de informações recolhidas tanto em atendimento presencial como telefónico ou virtual – via Portal do Morador.

    Esta aposta da Gebalis é reflexo de “uma estratégia de proximidade para com os moradores dos bairros municipais de Lisboa, quer física, quer digital, a qual se materializa através de outros projetos como a modernização de oito dos dez gabinetes de intervenção local ou da criação do Portal Morador”, reforçou Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis. 

    “Existe uma preocupação notória com as questões inerentes ao dia-a-dia das nossas comunidades, pelo que este Contact Center é uma ferramenta importante para o aumento da nossa capacidade de resposta, sobretudo na celeridade da resolução de situações sociais prioritárias. Em paralelo, permite também aliviar a carga dos Gabinetes de Intervenção Local, libertando os profissionais para outras funções, nomeadamente para atendimento presencial e ações junto dos moradores”, afirmou.

    A equipa Contact Center Gebalis será composta inicialmente por oito colaboradores, estando disponível de segunda a sexta-feira entre as 9 horas e as 17 horas. Neste sentido, todas as chamadas serão efectuadas para um número único (21 751 1000) e atendidas no Contact Center da Gebalis, situado no Bairro Alfredo Bensaúde.

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    CaixaBank e BPI financiam R.Power em 38,6M€ para projectos fotovoltaicos em Portugal

    Financiamento destina-se ao desenvolvimento de centrais solares com uma capacidade total de 68 megawatt-pico (Mwp). O financiamento está garantido por um Contrato de Aquisição de Energia (PPA, na sigla em inglês) de longo prazo com um dos principais grupos energéticos europeus que estará em vigor entre 2025 e 2034

    A R.Power, um dos maiores produtores independentes de energia renovável na Europa, anunciou o seu primeiro acordo internacional de project finance com o CaixaBank e o Banco BPI, num montante total de 38,6 milhões de euros. O financiamento destina-se ao desenvolvimento de um portfólio de centrais solares em Portugal, com uma capacidade total de 68 megawatt-pico (MWp). O CaixaBank e o Banco BPI actuaram como consultores financeiros (Mandated Lead Arrangers) para a organização e montagem da operação. O CaixaBank foi também o coordenador do financiamento verde (Green Loan Coordinator) e o Banco BPI, banco agente.

    O acordo inclui o refinanciamento de activos já construídos, bem como o financiamento para a construção de oito centrais fotovoltaicas de grande dimensão. O financiamento está garantido por um Contrato de Aquisição de Energia (PPA, na sigla em inglês) de longo prazo com um dos principais grupos energéticos europeus. O PPA estará em vigor entre 2025 e 2034, e a R.Power prevê a entrega de aproximadamente 552 GWh de electricidade durante esse período.

    “Esta operação é um marco significativo no crescimento da R.Power. O nosso primeiro acordo internacional de project finance confirma a nossa credibilidade no mercado europeu de energias renováveis. Estamos muito satisfeitos por o CaixaBank e o BPI terem depositado a sua confiança em nós como parceiros na implementação de projectos fotovoltaicos em Portugal. O financiamento, suportado por um PPA de longo prazo, demonstra ainda mais a solidez do nosso negócio,” enfatizou Przemek Pięta, cofundador e CEO da R.Power

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    Anterior campo de golfe Millenium

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    Campos de Golfe Dom Pedro passam a denominar-se Vilamoura Golf

    O rebranding, agora concluído, inclui os campos Pinhal, Laguna, Millenium. Como parte das melhorias implementadas a Details tinha já anunciado, no final de 2024, a renovação do Old Course e do seu clubhouse

    Os campos de golfe Dom Pedro, em Vilamoura, têm a partir de agora uma nova identidade. Com o objectivo de “reforçar a sua ligação à marca *Vilamoura e ao destino Vilamoura”, os campos de golfe passar a chamar-se ‘Vilamoura Golf’. O rebranding, agora concluído, inclui os campos Pinhal, Laguna, Millenium e o icónico Old Course, o segundo campo mais antigo do Algarve.

    A nova identidade, assim como o reposicionamento dos campos de golfe e dos activos de hospitality, são parte da evolução de Vilamoura como destino de classe mundial, assim como dos investimentos significativos realizados pelos fundos geridos pela Arrow Global na região, sendo a operação da responsabilidade da Details.

    “Cada campo apresenta um desafio único e a marca Vilamoura Golf encarna esta diversidade, ao mesmo tempo que os une sob uma identidade partilhada de excelência. Esta reformulação da marca não só homenageia o legado destes campos, mas também destaca o nosso compromisso com a inovação, garantindo que os golfistas desfrutam de experiências únicas de golfe que colocam Vilamoura e a região do Algarve como destino de eleição de desporto e lazer”, considera Nuno Sepúlveda, co-CEO da Details.

    Como parte das melhorias implementadas nos activos que gere, a Details tinha já anunciado, no final de 2024, a renovação do Old Course e do seu clubhouse.

    Entre os destaques mais recentes, incluem-se ainda a inauguração do primeiro Els Club na Europa, o desenvolvimento de uma instalação desportiva internacional, a renovação do Centro Equestre, que regressará ao circuito global de saltos de obstáculos ainda este ano, e a nova Marina de Vilamoura, inaugurada, também, no final de 2024.

    O portefólio da Details compreende 28 projectos hoteleiros em operação e em desenvolvimento, incluindo seis hotéis anteriormente sob a propriedade da Dom Pedro.

    Além dos campos de golfe de Vilamoura, a Details gere, ainda, os campos de golfe da Aroeira, de Palmares e de Vale Pisão. Outros activos que fazem parte do portefólio da Sports & Leisure são o centro equestre de Vilamoura e o centro desportivo de última geração actualmente em desenvolvimento.

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    Porto Business School lança Observatório do Risco Geopolítico para empresas

    Em colaboração com o Instituto da Defesa Nacional e com a Faculdade de Economia da Universidade do Port, a instituição visa identificar riscos geopolíticos para as empresas portuguesas, promovendo estratégias de antecipação e mitigação

    A Porto Business School (PBS), em colaboração com o Instituto da Defesa Nacional (IDN), enquanto parceiro institucional, e com a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), como parceiro académico, anuncia o lançamento do Observatório do Risco Geopolítico para Empresas. Trata-se de uma iniciativa pioneira que visa capacitar as organizações portuguesas para enfrentar os desafios impostos pelo cenário geopolítico global. Num contexto de crises internacionais e tensões crescentes – incluindo as implicações das presidenciais norte-americanas nas relações entre EUA, Europa, Rússia, China e Médio Oriente, e o conflito na Ucrânia em cerca de três anos -, o Observatório pretender ser um recurso relevante para as empresas e instituições nacionais.

    Para a Porto Business School, as organizações portuguesas estão cada vez mais conscientes da relevância dos riscos geopolíticos, reconhecendo os impactos directos não apenas nos mercados globais, mas também nas cadeias de abastecimento, nas oportunidades de investimento e na segurança dos seus recursos humanos. Neste contexto, o Observatório do Risco Geopolítico para Empresas tem como objectivo mapear os riscos mais preocupantes para as instituições e propor soluções para mitigação e optimização de oportunidades no cenário de incerteza.

    Segundo Jorge Rodrigues, coordenador do Observatório do Risco Geopolítico para Empresas da Porto Business School, “num momento de grande tensão global, é fundamental que as organizações portuguesas compreendam os riscos geopolíticos e saibam como agir. Com a incerteza sobre a política externa nos EUA, no Médio Oriente e na Europa, entre outros múltiplos focos de pressão internacional, o Observatório visa monitorizar os riscos mais críticos e permitir desenvolver planos de ação para assegurar a sustentabilidade das instituições.”

    José Esteves, reitor da Porto Business School, reforça: “A missão da Porto Business School é preparar os líderes das organizações para lidar com os grandes desafios da actualidade. O lançamento do Observatório do Risco Geopolítico para Empresas reflecte o nosso compromisso no apoio à sociedade empresarial portuguesa neste momento crucial. Parcerias como a do Instituto da Defesa Nacional, reforçam o contributo para um futuro onde as empresas estejam mais preparadas para mitigar riscos e identificar oportunidades em contextos complexos e dinâmicos.”

    O Observatório do Risco Geopolítico para Empresas da PBS irá recolher informação e desenvolver estudos sobre os principais riscos geopolíticos globais e regionais que afectam as empresas portuguesas. Também irá promover a colaboração com instituições académicas, empresariais e governamentais, bem como o desenvolvimento de boas práticas para a gestão dos riscos em questão e de estratégias de mitigação dos mesmos. Em complemento, a PBS disponibiliza programas de formação para capacitação de executivos de empresas e outras organizações nesta área.

     

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    Fábrica da Cimpor em Alhandra (Foto do site Cimpor)

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    Cimpor apresenta Visita Virtual ao Centro de Produção de Alhandra

    O público pode assim “embarcar” numa experiência interactiva na fábrica de cimento e explorar todas as etapas do processo de produção de cimento, desde a preparação das matérias-primas, até à embalagem e distribuição do produto final

    A partir de agora já é possível fazer uma Visita Virtual 360º ao Centro de Produção de Alhandra da Cimpor. Num ano em que a centenária Fábrica de Alhandra intensifica os trabalhos de modernização rumo ao objectivo Net-Zero, esta plataforma proporciona uma oportunidade para conhecer o processo de produção e as práticas inovadoras da fábrica.

    O público pode assim “embarcar” numa experiência interactiva na fábrica de cimento mais antiga do mundo a operar no mesmo local e explorar todas as etapas do processo de produção de cimento, desde a preparação das matérias-primas, até à embalagem e distribuição do produto final. A visita está disponível no site da Cimpor e poderá ser feita através de computador, tablet ou telemóvel.

    “Queremos que todos se sintam parte deste movimento transformador e compreendam a complexidade e a inovação que caracterizam o nosso processo de produção”, afirma Ignacio Gómez, CCO da Cimpor e responsável pelo projeto, que garante, ainda, que esta iniciativa será “alargada também aos Centros de Produção de Souselas e Loulé, bem como a outras áreas de negócio”.

    Paralelamente, a empresa continua a investir na modernização do Centro de Produção em Alhandra, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Entre os projectos em destaque estão a modernização do Forno 7, a instalação de um sistema de recuperação de calor residual e a gestão do parque fotovoltaico.

    Segundo Adrianno Arantes, COO da Cimpor, “estes investimentos confirmam o compromisso da Cimpor com a inovação e a sustentabilidade, gerando impactos positivos na eficiência energética, na redução de emissões de CO₂ e no desenvolvimento da comunidade local.”

    Estas iniciativas, que vão permitir reduzir as emissões de CO₂ em cerca de 190 mil toneladas por ano e gerar energia suficiente para alimentar grande parte das operações da fábrica, fazem parte do plano estratégico para alcançar as metas de descarbonização recentemente validadas pela Science-Based Targets initiative (SBTi).

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    Dificuldades da economia alemã são “caso para os agentes económicos estarem mais alerta”

    Em 2025 haverá novos países no plano de internacionalização da Associação Empresarial de Portugal, mas mantém-se, sobretudo, a aposta nos mercados tradicionais. O ano começou com uma ida à BAU, na Alemanha, um pretexto para falar com Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, também sobre este importante mercado e os seus impactos nas empresas portuguesas

    Em 2024 a Associação Empresarial de Portugal promoveu a participação de 180 empresas portuguesas em feiras e missões internacionais a mais de 20 mercados. Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da associação empresarial, dá em 2025 continuidade ao programa de internacionalização defendendo que as feiras e certames internacionais são “plataformas globais de negócios”. Em conversa com o CONSTRUIR falou sobre os mercados estratégicos para o sector da construção, a emergência de alguns mercados já tradicionais nas relações com Portugal e sobre a Alemanha e os problemas que a primeira economia europeia, Alemanha, atravessa

    Agora em 2025 que mudanças significativas surgem na estratégia de internacionalização do BOW? Este modelo continua a fazer sentido?
    As feiras e certames internacionais continuam a ser “plataformas globais de negócios” por excelência e continuarão a ser canais promissores para o futuro, não obstante poderem evoluir de forma a agregar o elemento digital. As feiras manterão a sua relevância devido à importância da presença física e do contacto directo nos negócios internacionais. Estes certames destacam-se por serem eventos essenciais para a entrada em mercados onde a confiança, construída através do contacto presencial, é crucial para o sucesso. Apesar das alternativas digitais, a participação em feiras continua a ser considerada indispensável para a promoção de empresas e produtos. Permite a presença física, mas também apresentar as inovações e soluções, o que pode ser decisivo em sectores de alta competitividade.

    Para as empresas do sector da construção, arquitectura, materiais de construção que mercados surgem em destaque este ano?
    Com um cenário global em constante evolução, em 2025 o sector da construção será impulsionado por tendências como a sustentabilidade, a digitalização e o crescimento urbano acelerado. Nesse contexto, alguns mercados estratégicos ganham destaque, oferecendo oportunidades para essas empresas. Países como Angola, Moçambique e Argélia continuam a investir no desenvolvimento de infraestruturas, com foco em projectos de reconstrução, urbanização e diversificação económica. No Médio Oriente, regiões como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos apresentam forte investimento em mega infraestruturas e construção sustentável.
    Na Europa Central e do Norte, a renovação de infraestruturas e a construção sustentável continuam a ser prioridades. Já no próximo ano, pretendemos voltar a realizar a participação portuguesa na BATIMAT Paris, uma feira bienal.
    Seja em África, no Médio Oriente ou na Europa, a participação nos certames pode ser determinante para as empresas do sector, ajudando a posicioná-las como líderes num mercado em rápida transformação.

    Angola no passado não muito distante teve um peso relevante para as empresas do sector, sente que tem havido maior dinâmica?
    Podemos afirmar que o mercado angolano continua a ter interesse para muitas empresas portuguesas, inclusive do sector da construção. Nos últimos anos, Angola passou por desafios económicos, como a queda nos preços do petróleo, que afectaram o ritmo de crescimento, no entanto, a recuperação económica e os esforços do governo angolano para diversificar a economia e melhorar o ambiente de negócios podem ter contribuído para um aumento na dinâmica do sector. A AEP, que tem como missão apoiar as empresas no seu processo de diversificação de mercados, observa com muita atenção a evolução do mercado angolano, especialmente no que toca a oportunidades em infraestruturas e projectos de construção.
    Apesar do desafiante momento que Angola vive, confiamos que a resiliência da economia angolana a coloca no caminho da recuperação, o que impactará positivamente as quase 5 mil empresas portuguesas que exportam para o país. Pode-se considerar que a dinâmica do mercado angolano tem aumentado, embora ainda com desafios como a instabilidade cambial e as dificuldades no acesso ao crédito. Porém, o sector da construção continua a ser uma área de interesse estratégico para a AEP, dado o potencial de negócios a longo prazo.

    A economia alemã e os seus impactos

    A contracção da economia alemã, e em particular, as dificuldades vividas pelo seu sector da construção, são um sinal de alerta?
    A economia alemã é a terceira maior economia mundial e a primeira da União Europeia, representando cerca de um quarto do PIB da União Europeia. A par disso, o sector da construção é muitas vezes considerado como um barómetro da economia. Posto isto, se um mercado e um sector com esta relevância se encontram em dificuldades é caso para os agentes económicos estarem mais alerta.
    Porém, importa também referir que, segundo as projecções económicas de várias instituições mundiais, a economia alemã encontra-se numa fase de recuperação, prevendo-se um ciclo de aceleração em 2025 (ainda assim, para apenas 0,7%, segundo as projecções de Novembro da Comissão Europeia) e 2026 (1,3%), após duas retracções de 0,3% em 2023 e de 0,2% em 2024. Face a esta recuperação projectada da economia alemã é previsível que a confiança dos agentes económicos melhore e o sector da construção seja beneficiado.

    De que forma impacta as empresas nacionais, dado a nossa exposição ao mercado?
    De acordo com os últimos dados do INE relativos às exportações de bens, em Novembro, apesar de estas estarem a registar quedas no global, para o mercado alemão ainda mantêm uma trajectória muito positiva.
    Não deixa, no entanto, de ser importante tomar uma posição preventiva face aos eventuais impactos da situação económica desfavorável sentida pelo terceiro maior cliente português. Além de se tratar de um país com um peso significativo no nosso comércio internacional, nas exportações estão sobretudo bens de indústrias com um elevado efeito de arrastamento na economia, como se trata do sector automóvel, por exemplo.
    Nos resultados do mais recente inquérito que a AEP realizou junto dos seus associados, sobre as perspectivas da actividade económica para 2025, as empresas manifestaram forte preocupação quanto aos impactos negativos na sua actividade, decorrentes das dificuldades neste importante mercado para Portugal.

    Quais são as prioridades da AEP para este ano? Que novidades em termos de programas e acções estão a preparar?
    A AEP continuará a apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, promovendo eventos, missões empresariais e parcerias internacionais. Esse apoio visa ajudar as empresas a expandir para mercados internacionais, especialmente em economias emergentes e áreas de elevado potencial.
    Manteremos o foco nas fileiras estratégicas: Alimentação & Bebidas, Construção & Materiais de Construção, Casa & Decoração, Energia & Ambiente, Equipamentos Hoteleiros & Restauração (Horeca), Saúde e Equipamentos Médico-Hospitalares, Novas Tecnologias, Componentes Automóveis, Náutica, entre outras.
    Além disso, reforçaremos a nossa aposta em missões empresariais para mercados emergentes e não tradicionais, como Japão, Coreia do Sul, Vietname, Filipinas, Uzbequistão, Cazaquistão, Croácia e Sérvia. A grande novidade para 2025 será a nossa incursão no mercado da Mongólia.
    Adicionalmente, o nosso plano de acções anual inclui iniciativas de mentoring de capacitação, abordando temas como e-commerce, transformação digital, inteligência artificial, ESG, dossiers de mercado, entre outras acções estratégicas.

    Feiras a ter atenção em 2025
    • 24 a 27 de Fevereiro, Big 5 Construct Saudi, Riade
    • 07 a 13 de Abril Bauma, Munique
    • 4 a 8 de Maio, BATIMATEC, Argel
    • 22 a 27 de Julho, Filda, Luanda
    • Novembro, Big 5 Global, Dubai

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Pedro Almeida Cruz, fundador e CEO da Empathia

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    Modelo do “Empathia” obriga a uma “mudança de mentalidades”

    Pensado para a população sénior, proprietária de habitação, a Empathia vem propor um modelo diferenciado de venda da habitação própria, permitindo ao proprietário manter o usufruto da sua casa até ao fim da vida e que surge da necessidade de “colmatar uma lacuna” no mercado imobiliário português com soluções concretas para a crescente população sénior

    Numa altura em que o envelhecimento da população exige respostas inovadoras e humanizadas, o projecto Empathia apresenta-se como um modelo “inovador” que visa proporcionar uma solução “transformadora” para a população sénior, permitindo ao proprietário manter o usufruto da sua casa até ao fim da vida, proporcionando assim o aumento do bem-estar e da segurança financeira de quem vende.

    A criação do projecto Empathia surge da necessidade de “colmatar uma lacuna” no mercado imobiliário português, que até agora “não oferecia soluções concretas para a crescente população sénior”, acrescenta Pedro Almeida Cruz

    “Ao vender a sua casa mantendo o usufruto, o proprietário assegura desde logo um complemento financeiro acrescido, numa fase muito importante da vida, transformando-o de imediato no aumento do seu conforto e bem-estar. Esta venda poderá ser transformada num complemento de reforma, na correcção de um problema de saúde ou financeiro, em suprir uma necessidade, em ajudar financeiramente os seus descendentes, ou até, quem sabe, para cumprir alguns sonhos que até então não imaginava serem possíveis de serem concretizados. Isto, enquanto mantém o seu lar até ao fim dos seus dias”, explica Pedro Almeida Cruz, fundador e CEO do projecto.

    Pedro Almeida Cruz, reconhece que se trata de um modelo “totalmente novo” e que irá “obrigar a uma mudança de mentalidades”. “O maior investimento estará na comunicação e na forma de chegar aos potenciais clientes”, afirma, salientando que o objectivo passa por difundir uma “mensagem de confiança, de humanidade e de empatia”.

    Numa fase inicial, o negócio irá actuar “nas principais áreas metropolitanas, onde o número de proprietários seniores com algum tipo de necessidades é mais elevado”. À medida que o projecto se desenvolva, “é expectável que outras regiões do País possam também beneficiar deste modelo”

    Broker, não promotor

    Enquanto broker imobiliário, a Empathia apresenta-se no mercado com um “modelo de gestão e uma abordagem totalmente distintos”. Não haverá lojas nem unidades abertas ao público, sendo que a Empathia irá utilizar para a sua distribuição canais menos comuns neste mercado, nomeadamente, a “interacção com os clientes e investidores num modelo de proximidade e contacto”.

    O modelo de negócio Empathia permite também, e em paralelo, desenvolver uma oportunidade única para investidores que pretendem adquirir imóveis com desconto, apurado pela longevidade do usufrutuário, para diversos perfis de investidores: desde indivíduos que procuram adquirir propriedades para futuro usufruto – em benefício próprio ou para oferecerem mais tarde aos seus descendentes – até investidores institucionais que pretendam formar portefólios de médio e longo prazo com activos imobiliários de possível elevado potencial de valorização; ou ainda, entidades públicas que pretendam juntar habitações à sua capacidade construtiva actual, beneficiando, desta forma, de um maior número de habitações disponíveis para serem mais tarde entregues a novas famílias.

    Segmento médio e médio alto

    O negócio da Empathia considera apenas os proprietários de imóveis, de primeiro ou até de segunda habitação, e que se situem nos segmentos “superiores”, pois estes são os “maiores proprietários” em Portugal. Quem pretende vender a sua casa com usufruto terá sempre um objectivo, seja corrigir um problema de saúde, para ter acompanhamento médico / enfermagem em casa, seja para antecipar uma herança, para ajudar financeiramente os seus descendentes ou até para ter uma vida mais desafogada financeiramente.

    “Com este modelo, quem tenha comprado uma casa há algumas décadas vê-se assim a beneficiar financeiramente, de imediato e em proveito próprio, das mais-valias que, entretanto, o mercado foi gerando ao longo do tempo, sem que para isso tenha de sair de sua casa, do seu conforto”, reforçou.

    Numa fase inicial, o negócio irá “actuar nas principais áreas metropolitanas, onde o número de proprietários seniores com algum tipo de necessidades é mais elevado”. À medida que o projecto se desenvolva, “é expectável que outras regiões do País possam também beneficiar deste modelo”, que visa “não só a melhoria do bem-estar da população sénior, mas também da dinamização de um novo espaço no mercado imobiliário que até agora não estava explorado”, acrescenta.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Logifrio, Sam’s, Spraga e a JKGlobal ocupam VGP Park Montijo

    A VGP anunciou o pré arrendamento a 100% do seu VGP Park Montijo, o seu segundo projecto na grande Lisboa, cuja construção será concluída durante o primeiro semestre de 2025

    Localizado na estrada nacional N5, no concelho do Montijo, junto ao entroncamento das autoestradas A33 e A12, o VGP Park Montijo encontra-se a 18 km do centro de Lisboa. Estas duas autoestradas, ligam directamente às autoestradas A2 e A1, permitindo assim uma rápida conexão a Lisboa e ao seu aeroporto. Com uma área bruta locável de cerca de 32.000 m², o novo parque, com 51 cais de descarga e 12 metros de altura livre, encontra-se 100% pré-arrendado. Os futuros inquilinos, Logifrio, Sam’s, Spraga (grupo N1) e a JKGlobal, tomarão posse dos seus respectivos imóveis até ao início do 2º semestre de 2025.

    O futuro espaço da Logifrio conta com 13.000m² de instalações refrigeradas, incluindo cinco áreas de armazenamento refrigerado Box in Box, com espaço entre 800m² a 2800m² e com 12m de altura livre para instalação de frio.

    O edifício cumpre os requisitos de uma construção energeticamente eficiente e sustentável, em conformidade com a taxonomia da EU e visa a certificação BREEAM “Excellent”, reforçando a aposta estratégica do grupo na sustentabilidade. Destaque ainda para a implementação de soluções de produção de energia através de painéis solares nas coberturas dos edifícios, que uma vez concluídos os projectos previstos de produção de energia fotovoltaica, nos seus parques na Europa, a produção de energia solar ultrapassará o consumo anual total de electricidade de todos os inquilinos dos parques VGP. No caso do VGP Park Montijo, conta com uma instalação de 999kwp para o sistema fotovoltaico da Logifrio.

    Este projecto é o terceiro a ser entregue pelo Grupo VGP em Portugal, depois do VGP Park Santa Maria da Feira em 2019, arrendado à Radio Popular e do VGP Park Loures, projecto 100% dedicado à logística de last mile, arrendado à DPD e DHL.

    Com um percurso já consolidado em diversos países grupo VGP pretende continuar a expandir-se em Portugal, onde mantém o seu interesse em investimento procurando alargar o seu portfólio, além dos actuais quatro parques. Como tal, o grupo está atento às necessidades do mercado e dos clientes, e em procura e analise constantes de novas oportunidades e localizações que correspondam à estratégia definida.

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    CORUM Eurion investe 17M€ na compra de um portefólio de ginásios Solinca

    O portefólio é composto por três ginásios em Lisboa (Almada) e Porto (Rio Tinto e Rua da Constituição), operados sob a marca Solinca Classic, a mais alta gama da Solinca. A compra dos activos em Portugal tinha sido anunciada na apresentação de resultados da CORUM a semana passada, mas só agora os detalhes, e o vendedor, foram revelados

    O fundo CORUM Eurion, gerido pela empresa francesa CORUM Asset Management, adquiriu à SC Fitness um portefólio de três ginásios Solinca numa operação de sale and leaseback, num investimento total aproximado de 17 milhões de euros. A compra dos activos em Portugal tinha sido anunciada na apresentação de resultados da CORUM há uma semana mas só agora os detalhes, e o vendedor, foram revelados.

    “Estamos satisfeitos com mais um investimento do CORUM Eurion em Portugal, desta vez através de uma parceria a longo prazo com a SC Fitness, o líder de mercado no segmento. O portfólio está localizado em densas zonas residenciais em Lisboa e Porto, foi totalmente reformado recentemente e permite beneficiar da performance positiva dos activos, capitalizando tendências seculares que levam ao crescimento da indústria de Health & Fitness”, afirma Miguel Valente Bento, director de Investimentos da Corum Asset Management para a Europa do Sul.

    O portefólio é composto por três ginásios em Lisboa e Porto, operados sob a marca Solinca Classic, a mais alta gama da Solinca, com oferta de aulas, piscina, jacuzzi, SPA e estacionamento gratuito. Inclui o ginásio Solinca em Almada, que forma parte de um complexo imobiliário. O portfólio inclui ainda o Solinca localizado na rua da Constituição em pleno centro da cidade do Porto, que abriu actividade em 2018, a seguir a sofrer uma renovação total. O terceiro imóvel corresponde às instalações da Solinca em Rio Tinto, localizado na área urbana do Porto, constituído por quatro pisos e construído de raiz em 2018 para a SC Fitness.

    O investimento nestes activos da SC Fitness, que opera em Portugal 63 clubes e conta com mais de 150 mil utilizadores activos, tem associados novos contratos de arrendamento com uma duração fixa de 25 anos.

    Para Bernardo Novo, CEO da SC Fitness “esta parceria é um passo natural na estratégia de expansão e crescimento da SC Fitness. A união de forças com entidades como a Corum é fundamental para a execução desta estratégia.”

    Além do CORUM Eurion, a CORUM Investments também comercializa os fundos CORUM Origin e CORUM XL em Portugal, que estão abertos a investidores privados que queiram rentabilizar as suas poupanças através do sector imobiliário.

    O Grupo CORUM gere actualmente cerca de 7,5 mil milhões de euros de mais de 130 mil clientes, entre fundos de duas especialidades: imobiliários e obrigações de alto rendimento. O Grupo Corum conta com activos em 17 países diferentes e conta com sete escritórios, incluindo Lisboa.

     

     

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    Palácio Ducal, crédito Câmara Municipal de Trancoso

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    Trancoso lança concurso para Museu da Cidade por 3,4 M€

    Dez anos depois de ter adquirido o imóvel a Câmara Municipal de Trancoso vai avançar com a reabilitação do antigo Palácio Ducal para acolher o futuro Museu da Cidade. A obra está orçada em mais de 3,4 milhões de euros

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    Em 2015 a Câmara Municipal de Trancoso adquiriu, por 350 mil euros antigo Palácio Ducal, um edifício do século XVIII, situado no interior das muralhas, considerado um ex-líbris de Trancoso. Agora foi lançado o concurso público com vista à reabilitação do activo que irá acolher o futuro Museu da Cidade. De acordo com o anúncio do procedimento publicado no Diário da República, o prazo de execução dos trabalhos é de três anos. A obra tem financiamento assegurando no âmbito do pacto da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).

    O projecto foi elaborado pelo Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior, sediada na Covilhã, no âmbito de um protocolo de colaboração assinado, em 2019, com a Câmara de Trancoso, distrito da Guarda.

    Segundo a notícia publicada pelo jornal “Beira”, que cita notícia da Lusa o futuro Museu da Cidade vai ter uma área para exposições temporárias e permanentes, uma sala polivalente com capacidade para 250 lugares, áreas de apoio e uma zona de trabalho para o arquivo municipal e o serviço de arqueologia.

    O Museu da Cidade vai também acolher o espólio que a pintora Eduarda Lapa, que era natural de Trancoso, doou ao município, bem como “muitos ateliers e exposições temáticas”, refere a mesma notícia.

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    AML tem luz verde para construir 10.500 casas

    Deste número, cerca 4.700 casas já foram entregues às famílias, o que corresponde a cerca de 19% das casas candidatadas. De acordo com a mesma nota, até Janeiro deste ano, os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa submeteram cerca de 25.000 casas à componente habitação do PRR

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    “O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que está a conduzir o processo no país, já validou mais de 42% das candidaturas apresentadas pelos municípios da área metropolitana de Lisboa (dados de Janeiro de 2025)”, adianta nota da AML (Área Metropolitana de Lisboa).

    “Assim, os municípios têm luz verde para construir ou reabilitar cerca de 10.500 casas. Deste número, cerca de 4.700 casas já foram entregues às famílias, o que corresponde a cerca de 19% das casas candidatadas”, pode ler-se.

    De acordo com a mesma nota, até Janeiro deste ano, os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa submeteram cerca de 25.000 casas à componente habitação do PRR, que, por sua vez, tinha estipulado a aprovação de 26.000 habitações para todo o país.

    “Este elevado volume de candidaturas ilustra as carências habitacionais sentidas na região, como constatado pelo “Diagnóstico das Condições Habitacionais Indignas da Área Metropolitana de Lisboa”, apresentado em Novembro de 2022, que identificou a existência de cerca de 50.000 agregados familiares vivendo nessas condições na área metropolitana de Lisboa (cerca de 4% do total de agregados da região, num número estimado de 134.000 pessoas)”.

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