Tomar: Património Cultural requalifica Convento de Cristo por 3,6M€
A diretora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, precisou que o “Projeto de Reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova/Castelo e Requalificação do Jardim” visa “proceder à requalificação do Convento de Cristo, nomeadamente nas áreas da antiga Alcáçova e Castelo Templário, assim como do designado Paço Henriquino”
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O Convento de Cristo (Tomar) vai receber obras de reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova e Castelo através de uma empreitada orçada em 3,6 milhões de euros (ME), que inclui a requalificação do jardim, segundo fonte do Património Cultural.
Segundo o procedimento concursal, publicado em Diário da República (DR), com recepção de propostas até 6 de Março, a empreitada em causa, denominada “fase 1” e avaliada em três milhões e 650 mil euros (sem IVA), com um prazo de execução de 300 dias, engloba “trabalhos de transformação de ruínas em espaços usufruíveis, tais como a construção de dois edifícios, incluindo várias especialidades, percurso para promoção de acessibilidades a pessoas com mobilidade condicionada, trabalhos de conservação e restauro e requalificação do jardim” do Convento de Cristo, situado em Tomar (Santarém).
Segundo o instituto público, o projeto para o monumento Património da Humanidade “desenha as condições arquitectónicas, implementa elementos e/ou equipamentos de suporte à reabilitação daqueles espaços, conferindo-lhes novas valências funcionais e condições de visita qualificadas”.
Por outro lado, “propõe um circuito de visita mais alargado, valoriza o património em presença, e promove as condições de acessibilidade universal”.
Em comunicado, a diretora do Convento de Cristo, Andreia Galvão, precisou que o “Projeto de Reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova/Castelo e Requalificação do Jardim” visa “proceder à requalificação do Convento de Cristo, nomeadamente nas áreas da antiga Alcáçova e Castelo Templário, assim como do designado Paço Henriquino”.
No castelo, atualmente em ruína, a intervenção vai permitir criar uma entrada e uma distribuição dos visitantes por dois circuitos, um resultante da herança templária (antiga fortaleza e paço) e outro da Ordem de Cristo (complexo monástico).
Esta intervenção “estender-se-á também à valorização e requalificação da antiga Praça de Armas”, num projeto que visa “renovar estas áreas, dotando-as de condições de acesso imprescindíveis, assim como possibilitar a sua fruição”.
Nestes espaços, “até hoje arredados do público, surgirão novos percursos, proporcionando renovadas leituras do edificado, a par de modernas e funcionais valências de apoio à visita”, afirmou Andreia Galvão.
Ao longo deste ano 2025, o monumento vai receber duas empreitadas de reabilitação e requalificação orçamentadas num total de 5,2 milhões de euros, financiadas a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), disse à Lusa fonte oficial do Património Cultural, sendo esta a primeira das duas empreitadas previstas.
“No âmbito do PRR, [a intervenção] no Convento de Cristo compreende duas ações: a conservação e restauro dos claustros (D. João III e Santa Bárbara) e a reabilitação do Paço Henriquino e Alcáçova/Castelo e Requalificação do jardim”, indicou, obras “cujo termo deverá ser em março de 2026”.