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    Arquitectura

    Liu Jiakun, é o vencedor do Prémio Pritzker de Arquitectura 2025

    O arquitecto de Chengdu, China, Liu Jiakun, foi o Laureado de 2025 do Prémio Pritzker de Arquitectura. Interligando aparentes antípodas, como utopia versus vida quotidiana, história versus modernidade e colectivismo versus individualidade, Liu propõe uma arquitectura afirmativa que celebra a vida dos cidadãos comuns

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    Liu Jiakun, é o vencedor do Prémio Pritzker de Arquitectura 2025

    O arquitecto de Chengdu, China, Liu Jiakun, foi o Laureado de 2025 do Prémio Pritzker de Arquitectura. Interligando aparentes antípodas, como utopia versus vida quotidiana, história versus modernidade e colectivismo versus individualidade, Liu propõe uma arquitectura afirmativa que celebra a vida dos cidadãos comuns

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    O arquitecto chinês Liu Jiakun, de Chengdu, foi anunciado como o vencedor do Prémio Pritzker de Arquitetura 2025, a mais alta distinção da arquitectura a nível mundial. Liu é reconhecido por uma abordagem que valoriza a cultura, a história e a natureza, criando projectos que equilibram tradição e modernidade. A sua arquitectura promove a comunidade e inspira compaixão, respeitando o meio ambiente e utilizando materiais locais e técnicas artesanais. Destaca-se ainda pela inovação em espaços urbanos densos, oferecendo soluções que integram edifício, infraestrutura, paisagem e espaço público.

    “A arquitectura deve revelar algo, deve abstrair, destilar e tornar visíveis as qualidades inerentes das pessoas locais. Tem o poder de moldar o comportamento humano e criar atmosferas, oferecendo uma sensação de serenidade e poesia, evocando compaixão e misericórdia, e cultivando um sentido de comunidade partilhada”, afirma Liu.

    Interligando aparentes antípodas, como utopia versus vida quotidiana, história versus modernidade e coletivismo versus individualidade, Liu propõe uma arquitectura afirmativa que celebra a vida dos cidadãos comuns. Defende o poder transcendente do ambiente construído através da harmonização das dimensões culturais, históricas, emocionais e sociais, utilizando a arquitectura para fomentar a comunidade, inspirar compaixão e elevar o espírito humano.

    “Com um portefólio notável, de profunda coerência e qualidade constante, Liu Jiakun imagina e constrói novos mundos, livres de qualquer constrangimento estético ou estilístico. Em vez de seguir um estilo, desenvolveu uma estratégia que nunca depende de um método recorrente, mas sim da avaliação das características e requisitos específicos de cada projecto. Ou seja, Liu Jiakun parte das realidades actuais e trabalha-as ao ponto de, por vezes, oferecer um cenário inteiramente novo para a vida quotidiana. Para além do conhecimento e das técnicas, o senso comum e a sabedoria são as ferramentas mais poderosas que acrescenta ao repertório do arquitecto”, afirma, em parte, a Citação do Júri de 2025.

    Liu cria espaços públicos em cidades densamente povoadas, onde o luxo do espaço é amplamente inexistente, estabelecendo uma relação positiva entre densidade e espaço aberto. Ao multiplicar tipologias dentro de um único projecto, inova a função dos espaços cívicos para responder às diversas necessidades da sociedade.

    Entre os seus trabalhos mais importantes estão o “West Village” (Chengdu), o “Departamento de Escultura do Instituto de Belas-Artes de Sichuan” (Chongqing) e o “Museu de Arte em Pedra Luyeyuan” (Chengdu). Após o terramoto de Wenchuan, em 2008, Liu reciclou escombros para criar os “Tijolos do Renascimento”, demonstrando o seu compromisso com a reconstrução sustentável.

    “As cidades tendem a segregar funções, mas Liu Jiakun segue o caminho oposto e mantém um equilíbrio delicado para integrar todas as dimensões da vida urbana”, sublinhou Alejandro Aravena, presidente do Júri e ele próprio Laureado do Prémio Pritzker em 2016. Na nota enviada à imprensa refere que “num mundo que tende a criar periferias monótonas e intermináveis, ele encontrou uma forma de construir lugares que são edifício, infraestrutura, paisagem e espaço público ao mesmo tempo. O seu trabalho pode oferecer pistas impactantes sobre como enfrentar os desafios da urbanização numa era de crescimento acelerado das cidades.”

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    18ª edição do Europan aborda o “Re-sourcing”

    Estão a concurso 47 locais em 12 países europeus, com as propostas a poderem ser apresentadas até 29 de Junho. Com o subtema “Re-sourcing from natural elements – Dealing with Water”, Lisboa apresenta-se com uma das áreas de intervenção que se localiza em Campolide

    A fragilidade do ecossistema da Terra e as crises sociais levam à imaginação de práticas alternativas à extracção prejudicial de recursos, ao consumo excessivo e à poluição de ambientes vivos.

    Devem, por isso, ser pensados ​​e implementados projectos de regeneração que abracem a natureza e a cultura. A pensar nesta realidade, o tema da 18ª edição do Europan aborda o “Re-sourcing”. Estão a concurso 47 locais em 12 países europeus, com as propostas a poderem ser apresentadas até 29 de Junho.

    Com o subtema “Re-sourcing from natural elements – Dealing with Water”, Lisboa apresenta-se com uma das áreas de intervenção que se localiza em Campolide e que corresponde à solução para a cobertura de um grande tanque e túnel integrados no Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL).

    Esta cobertura deve relacionar a área de intervenção com o tecido urbano envolvente, pois encontra-se isolada devido à existência grandes infraestruturas como linhas de comboio e rodovias. A intervenção deverá incluir, ainda, edifícios de habitação de baixa escala pré-existentes, expressão de herança de uma cidade pré-industrial.

    Como podemos criar formas de usar sabiamente os recursos naturais no ambiente construído e impulsionar o equilíbrio ecológico entre os fluxos naturais e as necessidades urbanas?, Como podemos ligar a urbanidade para além dos limites das infraestruturas? E como podemos dar forma a um futuro sustentável, bonito e inclusivo, proporcionando habitação e habitat? São algumas das perguntas que se colocam aos concorrentes na área de intervenção em Lisboa.

    Os resultados serão anunciados a 17 de Novembro de 2025.

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    Imobiliário: Sustentabilidade, inovação tecnológica e localização estratégica são factores chave

    Estes são factores cada vez mais críticos para a dinâmica do mercado português, afirma a JLL no seu mais recente estudo sobre procura e decisões de investimento e ocupação, Market 360º, para 2025

    A consultora  JLL prevê um 2025 positivo para o mercado imobiliário português, impulsionado pela sustentabilidade, inovação tecnológica e localização estratégica. Escritórios, retalho, logística, habitação e hotelaria deverão registar um desempenho sólido, com crescimento nas transacções e rendas.

    Não obstante ser esperado um 2025 “melhor que o ano 2024”, permanecem desafios como os conflitos armados na Europa e as alterações que possam advir das políticas comerciais da administração Trump.

    De acordo com o mais recente relatório Market 360º, o investimento comercial atingiu os 2,31 mil milhões de euros (+40% vs. 2023), e a hotelaria bateu recordes no que diz respeito ao número de hóspedes e receitas.

    Já o sector residencial, mantém os preços em alta devido à escassez de oferta. A consultora destaca, ainda, o impacto favorável do ambiente macroeconómico e a necessidade de acelerar licenciamentos e novos projectos.

    “O mercado está a evoluir muito rapidamente e estes são requisitos cada vez mais críticos para consumidores, ocupantes, proprietários, investidores e promotores imobiliários”, explica Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal. “São aspectos que influenciam as decisões de quem compra, vende ou arrenda imóveis, bem como para quem os detém ou desenvolve, e vão ter um impacto crescente sobre a dinâmica do mercado imobiliário em todos os segmentos. Isso está a acontecer já, neste momento”, diz ainda Carlos Cardoso.

    De acordo com a JLL, nos escritórios serão a pressão para os proprietários modernizarem os seus activos para ir ao encontro dos padrões de sustentabilidade e descarbonização, assim como a crescente importância da componente híbrida dos escritórios, alinhada à localização estratégica que será mais crucial que nunca.

    No retalho, um dos factores chave será a inovação tecnológica de forma a proporcionar uma experiência ao consumidor e promover a sua deslocação à loja física.

    No imobiliário industrial & logístico, um dos segmentos de maior potencial de crescimento, os data centers, é impulsionado pelo crescente recurso aos sistemas de inteligência artificial, sendo igualmente um sector onde a procura é também bastante impactada pela necessidade de projectos com maior sustentabilidade, eficiência energética, e onde a localização estratégica é chave.

    “Portugal continua a estar no radar internacional de investimento e das empresas que ocupam escritórios e áreas logísticas, além de beneficiar também da diversificação das fontes de procura externa quer a nível da habitação tradicional quer dos novos formatos de living, dos quais se destacam as residências de estudantes. Os preços e as rendas dos diversos segmentos deverão crescer devido a esta base sólida de procura, mas o seu ritmo de crescimento reflete sobretudo o facto de o mercado se manter deficitário de oferta”, diz Carlos Cardoso.

    “Há muita vontade de lançar novos projetos, fazer novos investimentos nas mais diversas áreas, mas continuamos a esbarrar com obstáculos importantes a nível de licenciamento e fiscalidade, que temos, como país, de resolver”, nota o responsável da JLL Portugal.

    Na sua análise ao mercado imobiliário, a consultora evidencia, ainda, o impacto positivo do ambiente macroeconómico sobre o desempenho esperado para o sector em 2025. Por um lado, a inflação deverá continuar a convergir com os objectivos do Banco Central, mantendo-se em torno dos 2,0%, enquanto a taxa de desemprego se mantém em níveis baixos (6,4%), e o PIB cresceu 1,9% em 2024 de acordo com as recentes estimativas do Governo, bastante acima da média da Zona Euro, com boa dinâmica do consumo privado e do turismo.

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    Gayafores apresenta novas colecções na Cevisama 2025

    A espanhola Gayafores apresentou três novas colecções de porcelana na Cevisama 2025 – Deco Artis, Geoslate e Neoslate – que “redefinem” o conceito de superfícies cerâmicas e cuja proposta é uma “celebração” da arte cerâmica

    Com uma abordagem “renovada” e “vanguardista”, a espanhola Gayafores apresentou três novas colecções de porcelana na Cevisama 2025 – Deco Artis, Geoslate e Neoslate – que “redefinem” o conceito de superfícies cerâmicas e cuja proposta é uma “celebração” da arte cerâmica como “elemento essencial na criação de espaços únicos e contemporâneos”.

    Cada uma das colecções, Deco Artis, Geoslate e Neoslate, juntamente com as últimas novidades de 2024, Deco Biscuit, Saona, Brasilea, Nuvola e Limestone, e as restantes já apresentadas no catálogo Gayafores, reflectem a “perfeição dos materiais naturais e a mestria cerâmica” que caracterizam a marca ao longo da sua história.

    Deco Artis é uma colecção inspirada na cerâmica tradicional, criada através de uma colaboração com o Cave Artis Ceramic Expression Workshop. O seu design recupera os acabamentos originais dos azulejos artesanais, com esmaltes reativos e técnicas artesanais, para criar industrialmente peças únicas com efeitos naturais e profundos. Disponível em várias combinações de tijolos, dependendo do formato, e em várias cores, como verde, azul, sálvia, moca e barro, a Deco Artis funde a tradição cerâmica com a inovação, oferecendo uma “beleza intemporal que conecta o passado com o presente”.

    Inspirada na ardósia, a colecção Geoslate “redefine a naturalidade” em superfícies cerâmicas, apresentando um gráfico inovador com camadas e cristalizações minerais esculpidas pelo tempo. O seu acabamento em relevo e microgrão proporciona uma textura autêntica e um efeito tridimensional surpreendente. Disponível em tons Natural, Cinza e Escuro, esta colecção une “tecnologia e natureza”, transformando a porcelana numa expressão artística ideal para espaços contemporâneos com grande personalidade.

    Também inspirada na ardósia, a Neoslate “reinterpreta a essência geológica da pedra natural” com um design contemporâneo e realista. A sua textura, rica em nuances e acabamentos com grãos e microgrãos, cria uma superfície tridimensional que reflecte a majestade da pedra, adaptada com elegância aos espaços modernos. Disponível em tons como Caliza, Silver, Rodeno e Bali, o Neoslate oferece uma estética sofisticada e versátil, fundindo o poder da natureza com um design arquitetónico intemporal.

    Além das novidades, a Gayafores levou, ainda, à Cevisama algumas das tendências apresentadas em 2024, nomeadamente, o Brasilea, o Nuvola, o Calcário, a Saona e o Deco Biscuit.

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    Arquitectura

    Mork-Ulnes Architects apresenta ‘The Craft of Place’

    Editado por Casper Mork-Ulnes, ‘The Craft of Place’ destaca a dedicação do estúdio ao contexto, ao vernáculo local e à materialidade, enquanto explora a interacção entre arquitectura e paisagem, tradição e inovação

    ‘The Craft of Place’ é a primeira monografia da Mork-Ulnes Architects, um atelier internacional com escritórios em São Francisco e Oslo, e que explora a abordagem distinta do estúdio à arquitectura e a sua reinterpretação das tradições regionais da construção.

    Editado por Casper Mork-Ulnes, com contribuições de Joseph Becker (curador associado de Arquitectura e Design no Museu de Arte Moderna de São Francisco) e Anne Marit Lunde (curadora, editora e escritora sediada em Oslo), ‘The Craft of Place’ destaca a dedicação do estúdio ao contexto, ao vernáculo local e à materialidade, enquanto explora a interacção entre arquitectura e paisagem, tradição e inovação.

    Fundado por Casper Mork-Ulnes em 2005, o estúdio equilibra o pragmatismo escandinavo com a criatividade californiana e o espírito empreendedor de inovação, criando edifícios que misturam brincadeira e contenção.

    “Baseado em contextos físicos e culturais discretos, o nosso ponto de vista é informado pela convergência das origens distintas onde o nosso trabalho nos leva. À medida que as áreas geográficas onde trabalhamos se estão a expandir, somos desafiados a pesquisar e explorar novas e antigas condições culturais relacionadas com a arquitectura e o lugar. A agenda estética e formal que surge da negociação destes impulsos culturais muitas vezes bastante diferentes resulta também na interacção de contenção e ludicidade que pode ser rastreada em todos os nossos projectos. É exatamente esta tensão que veio a de definir a nossa prática”, observa Casper Mork-Ulnes.

    “Os edifícios vernaculares que se desenvolveram por necessidade são um testemunho físico do conhecimento tradicional e ainda hoje podem estabelecer a base de uma lógica de construção. Esta arquitectura artesanal tem qualidades materiais intrínsecas e aparentes que podem criar ligações entre gerações e culturas. Um profundo envolvimento com o material e a sua utilização tradicional é, portanto, uma parte central da nossa prática. Ao explorar métodos, materiais e formas tradicionais em novos contextos, somos capazes de criar ligações dinâmicas, ao mesmo tempo que preservamos e aprendemos com o vernáculo”, acrescenta o arquitecto.

    Publicado em Dezembro de 2024 pela Park Books, este novo volume está estruturado em torno de temas de materiais, tradições, sustentabilidade, escala e luz e revela o método Mork-Ulnes Architects de integrar a arquitectura em diversos ambientes através de projectos como The Silver Lining House em São Francisco; Octothorpe House em Bend, Oregon (EUA); e Skigard Hytte em Kvitfjell, Noruega.

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    Mammoet apoia obra de renovação de telhado do estádio olímpico de Montreal

    A Mammoet, com outros parceiros da GCPC, levará a cabo este “arrojado” projecto de engenharia através do fornecimento de gruas móveis para apoiar a demolição do telhado antigo, que será substituído por uma nova estrutura fixa, com vidro transparente

    A Mammoet ganhou o contrato para dar apoio ao Groupe Construction Pomerleau-Canam (GCPC), um consórcio de empresas constituído pela Pomerleau e pela Canam Group, com a renovação do novo telhado do estádio olímpico de Montreal, no Canadá.

    A Mammoet, com outros parceiros da GCPC, levará a cabo este “arrojado” projecto de engenharia através do fornecimento de gruas móveis para apoiar a demolição do telhado antigo, que será substituído por uma nova estrutura fixa, com vidro transparente para permitir a entrada da luz natural no estádio.

    Grande parte desta operação será gerida pela subsidiária da Mammoet no Canadá Oriental, em Ontário e no Quebeque e que emprega cerca de 500 especialistas em transporte e elevação de cargas pesadas. De facto, um número significativo da sua força de trabalho operacional e frota de equipamentos de gruas estão actualmente no local, removendo painéis de telhado antigos.

    A nova cobertura será construída no interior do estádio sobre suportes temporários. Quando estiver concluída, a Mammoet utilizará o seu sistema Mega Jack 5200 para elevar a estrutura a 50 metros no ar e colocá-la no lugar.

    O Mega Jack é um grande sistema de elevação que utiliza vigas carregadas ao nível do solo para elevar algumas das cargas mais pesadas do mundo. Seis torres Mega Jack serão utilizadas para realizar o içamento.

    Além do sistema Mega Jack, serão utilizados macacos de vertente para estabilizar o telhado enquanto este é levantado.

    A Mammoet também concebeu dispositivos especiais de ajuste final para ficarem no topo de cada torre de elevação. Assumindo a forma de carris de deslizamento em miniatura, permitem o posicionamento preciso do telhado quando este atinge a altura necessária.

    O tecto permanecerá elevado nos sistemas de elevação por um período de dois meses. Isto permitirá que o trabalho de instalação final aconteça, como a fixação com cabos à famosa torre inclinada de 550 pés do estádio (La Tour de Montréal).

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    Estratégias para o futuro da construção e da energia no centro da ISH 2025

    Como podem ser moldadas soluções inovadoras e a estrutura política para garantir um futuro neutro em termos climáticos para os edifícios são algumas das questões a serem abordadas na Building Future Conference que acontece durante a feira ISH, entre 17 a 20 de Março de 2025

    As metas climáticas da Europa exigem mudanças de longo alcance no sector da construção, desde a tecnologia energética e os serviços de construção até ao sector imobiliário. Como podem ser moldadas soluções inovadoras e a estrutura política para garantir um futuro neutro em termos climáticos para os edifícios?

    Encontrar respostas para estas questões será o foco da Building Future Conference durante a feira ISH, que acontece de 17 a 20 de Março de 2025. Especialistas de política, autoridades locais, sector imobiliário e habitacional de renome, bem como energia, arquitectura e planeamento, discutirão os desafios mais urgentes do sector e apresentarão estratégias para um futuro sustentável e eficiente em termos de recursos.

    O primeiro dia da conferência na segunda-feira, 17 de Março, irá focar-se na política energética na Alemanha e na Europa e girará em torno da estrutura política para a transição térmica e a sua implementação bem-sucedida. Neste contexto, a ênfase será colocada na revisão da Directiva de Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) e numa possível alteração da Lei de Energia dos Edifícios da Alemanha (GEG) pelo novo governo federal. Prevê-se a presença de altos representantes da política, da indústria e das associações comerciais, incluindo membros do Parlamento Europeu.

    No segundo dia, terça-feira, 18 de Março, o foco será nos desafios do planeamento municipal do aquecimento. Este é um fcator decisivo para as metas climáticas da Alemanha com a implementação da transição térmica em mais de 10 mil municípios. Os painéis de discussão analisarão as exigências estratégicas e práticas sobre as cidades e os municípios que terão de elaborar planos de aquecimento e adaptar as estruturas de abastecimento existentes.

    Especialistas de política, associações e empresas debaterão o fornecimento de energia acessível, as possíveis armadilhas ao fazer planos de aquecimento e a utilização de soluções digitais.

    O financiamento estatal para as medidas também será discutido, particularmente em relação ao novo governo alemão. O dia terminará com uma visita guiada ao Centro de Exposições, durante a qual expositores seleccionados apresentarão as suas soluções para um fornecimento de calor sustentável.

    O terceiro dia, quarta-feira, 19 de março, será dedicado ao papel desempenhado pela Diretiva Europeia de Edifícios (EPBD) e à alteração da Lei Alemã de Energia de Edifícios (GEG), com foco nos efeitos dos novos regulamentos no planeamento, construção e modernização de edifícios. Será dada especial atenção ao papel desempenhado pelos equipamentos de construção numa indústria de construção sustentável e eficiente. Além disso, os oradores irão destacar como a arquitectura inovadora e as tecnologias modernas podem ser empregues para projectar edifícios que promovam a saúde e melhorem o desempenho.

    No quarto e último dia, quinta-feira, 20 de Março, o foco estará nos desafios actuais e futuros enfrentados pelo sector imobiliário e habitacional, com painéis de discussão que destacam a estrutura política e as expectativas sobre os custos e a eficiência energética, tanto para edifícios novos como existentes. Será dada especial atenção à modernização energeticamente eficiente do actual parque imobiliário e aos desafios que isso representa para as empresas e autoridades locais. Apresentações de políticos, investigadores e profissionais constituirão a base para uma discussão de soluções para uma indústria da construção sustentável e economicamente viável.

    O evento está a ser organizado pela Messe Frankfurt em cooperação com as principais associações comerciais, incluindo a Federação da Indústria Alemã de Aquecimento (BDH), a Associação de Ar Condicionado e Ventilação em Edifícios (FGK), a Associação Alemã de Eficiência Energética em Serviços de Construção (VdZ) e a Associação Alemã de Saneamento, Aquecimento e Ar Condicionado (ZVSHK).

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    B. Prime abre novo departamento de Sustentabilidade & ESG

    A nova unidade de negócio, liderada por Virgiliu Obada, pretende “acrescentar valor, acompanhando, apoiando e aconselhando os nossos clientes ao longo do seu percurso de descarbonização dos seus portfólios”

    Face à cada vez maior procura dos seus clientes sobre questões ambientais, sociais e governativas (ESG), sendo elas próprias geradoras de valor acrescentado ao negócio, já que actualmente a sociedade e os consumidores exigem, não só, produtos de qualidade, como também políticas amigas do ambiente e com impacto social e ao qual o mercado imobiliário não é exceção, sendo que tanto investidores como promotores têm vindo a adoptar, cada vez mais, as boas práticas de ESG para mitigar o risco do investimento, a consultora B. Prime decidiu expandir a sua actividade através da abertura de uma nova unidade de negócio intitulada Sustainability & ESG que será liderada por Virgiliu Obada.

    Segundo Virgiliu Obada, “o compromisso do RNC2050 (Roteiro para a Neutralidade Carbónica) exige um esforço conjunto por parte dos legisladores, investidores, promotores e inquilinos para gerar o impacto necessário na indústria da construção e imobiliário sendo que a maior parte do trabalho está por fazer, sendo que uma parte significativa destas emissões provêm de ineficiências de desenho, sistemas, e envolvente construtiva do edificado, o que torna programas como o ELPRE ( Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios) fundamentais para cumprir estes objectivos nacionais”.

    Actualmente existem apenas cerca de 100 edifícios de escritórios certificados pelo BREEAM e LEAD, o que demonstra que Portugal terá necessariamente de acelerar este processo de consolidação, dado que a sustentabilidade dos edifícios deixou de ser uma opção, para passar a ser uma necessidade.

    Actualmente sabemos que novos empreendimentos têm cada vez mais essa preocupação e mais de 60% dos novos escritórios em construção hoje já saem de “fábrica” com certificações deste tipo o que é um óptimo sinal para o mercado sinalizando que os líderes já identificaram a sustentabilidade enquanto um critério fundamental no sucesso de novos empreendimentos, no entanto quando olhamos para o parque imobiliário nacional vemos que á data temos menos de 300 certificados emitidos entre as duas entidades de certificação representando menos de 1% do parque nacional.

    “A maioria das emissões acima referidas são provenientes de edifícios em uso, sendo que a previsão é que, em 2050, 80% do parque seja constituído pelos mesmos, tornando o stock existente fundamental no plano geral de descarbonização do edificado, os sistemas de certificação  em causa preveem essa situação e possibilitam a certificação de activos em uso, incentivando os proprietários a um processo de melhoria continua através de uma renovação periódica dos certificados. É nesse processo que nós assessores credenciados podemos acrescentar muito valor, acompanhando, apoiando e aconselhando os nossos clientes ao longo do seu percurso de descarbonização dos seus portfólios”, acrescentou Virgiliu Obada.

    Virgiliu Obada detém um mestrado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e fundou o seu próprio atelier. Foi igualmente fundador e responsável pelo Conselho Cientifico-Pedagógico da Vray.pt onde leccionou e forneceu suporte técnico e teórico aos alunos do curso. Ingressou na B. Prime, em 2024, com o intuito de desenvolver o departamento de sustentabilidade e ESG (Environmental, Social and Governance) que dará apoio aos clientes neste processo tão relevante para o futuro do imobiliário. Virgiliu Obada é, ainda, um Breeam Licensed Assessor.

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    Créditos: Grupo Casais
    Construção

    Casais cria joint venture com grupo de investimento saudita

    Aproveitando mais de 60 anos de experiência do Grupo Casais e do Nahaz Investment Group, surge a Casais Entirez, comprometida em apoiar a Visão Saudita 2030, introduzindo a construção industrializada, metodologias sustentáveis e soluções avançadas de engenharia

    Fruto da parceria estratégica entre o Grupo Casais e o Nahaz Investment Group, o Grupo Casais entra agora na Arábia Saudita. A recém criada Casais Entirez vai, assim, apoiar o desenvolvimento daquele país, através da implementação das mais recentes tecnologias à disposição do sector da construção civil.

    António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais e membro do Conselho da Casais Entirez, destaca o “entusiasmo” em estabelecer esta parceria com o Nahaz Investment Group para levar as soluções de construção de ponta do Grupo Casais à Arábia Saudita. “Estamos totalmente empenhados em contribuir para a diversificação económica do Reino e para o desenvolvimento de infraestruturas de classe mundial”, afirma.

    Esta joint venture permite ao Grupo Casais introduzir a sua vasta experiência em construção industrializada e sustentável na Arábia Saudita, contribuindo para a modernização das infraestruturas do Reino e para os objectivos da visão Saudita 2030.

    Segundo Henrique Pereira, director-geral do Grupo Casais do Médio Oriente, “além de entregarmos projectos de construção industrializada de alta qualidade, o nosso objectivo é fomentar o crescimento económico local, colaborando com fornecedores, empreiteiros e programas de desenvolvimento da força de trabalho saudita”.

    André Rocha, membro executivo do Conselho do Grupo Casais e da Casais Entirez, acrescenta: “A Casais Entirez representa o compromisso a longo prazo do Grupo Casais com a impressionante evolução da Arábia Saudita, trazendo a nossa expertise em construção industrializada para acelerar os prazos dos projectos, melhorar a qualidade e otimizar a eficiência”.

    O Nahaz Investment Group tem um legado no sector imobiliário que remonta aos anos 1960. Ao longo das décadas, este grupo de investimento expandiu-se por diversos sectores e regiões, com investimentos chave em imobiliário comercial e residencial, logística, armazenagem, educação, hotelaria e agricultura.

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    A “Casa Sustentável” e o Light Steel Framing

    “Se ainda não ouviu falar de Light Steel Framing, iremos falar-lhe no minuto de hoje.”

    É desta forma que se inicia o episódio de “Casa Sustentável” dedicado ao sistema construtivo Light Steel Framing. Com emissão na CNN/TVI Ficção, este programa aborda diferentes temáticas, dá dicas e sugestões sobre as melhores opções para tornar as nossas casas mais sustentáveis e destaca as soluções oferecidas por diversas empresas presentes no mercado.

    Foi com prazer que a PERFISA® aceitou o convite para participar neste projeto do Portal da Construção Sustentável e divulgar as mais-valias da construção em Aço Leve. Em apenas um minuto pode ficar a conhecer algumas das vantagens associadas a este sistema que utiliza perfis metálicos para formar a estrutura de uma casa:

    • Melhor desempenho em segurança;
    • Prazos mais curtos de construção;
    • Aço 100% reciclável.

    Assista agora ao episódio.

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    Créditos: Benjamin Schoonenberg.
    Arquitectura

    Trienal organiza exposição ‘Tirar Mais do que Há para Dar’

    ‘Tirar Mais do que Há para Dar’ é um contributo colectivo e plural para um futuro da arquitectura que não exija a exaustão do planeta e de quem o habita e que conta com obras de Alfonse Chiu & Emma Kaufmann LaDuc, Alina Paias & Benjamin Schoonenberg, Liisa Ryynänen e Netherlands Angry Architects!mde

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    Fazer arquitectura no sistema económico vigente significa depender da extracção do máximo de materiais, valor e energia, muitas vezes ultrapassando os limites do que o planeta ou o corpo podem repor. As diferentes etapas do desenho e construção de um edifício evidenciam um ciclo contínuo de esforço e sobre-extracção da cadeia de produção arquitectónica, das matérias-primas à mão-de-obra.

    Neste sentido, e em parceria com a galeria VI PER em Praga, a Trienal organiza uma exposição dupla, a decorrer simultaneamente em ambas as cidades, que explora a forma como a “energia se move, se transforma e se dissipa, tanto no interior dos corpos como no mundo material”. Em Lisboa, a exposição arranca este Sábado, dia 8 de Março e mantém-se até conta com a visita comentada pela curadora Alina Paias e a apresentação de Liam Ross, professor da Universidade de Edimburgo e de Adam Przywara, investigador na Universidade de Friburgo. A mostra mantém-se até 13 de Maio.

    Os contributos de fellows emergentes da plataforma europeia LINA estão distribuídos entre Praga e Lisboa – onde a exposição decorre em simultâneo – abordando a arquitectura habitada enquanto consumidora de energia; cartografias especulativas das dinâmicas territoriais de exaustão na Europa; e a formação de redes de solidariedade entre quem trabalha na indústria da construção para enfrentar a crise climática. A exposição conta ainda com o vídeo The Void of its Other (O Vazio do Outro) que explora as pressões e incentivos financeiros e políticas que moldam a produção habitacional contemporânea em Roterdão.

    A exposição arranca este Sábado, dia 8 de Março e mantém-se até 13 de Maio. A inauguração conta com a visita comentada pela curadora Alina Paias e a apresentação de Liam Ross, professor da Universidade de Edimburgo e de Adam Przywara, investigador na Universidade de Friburgo.

    Os contributos de fellows emergentes da plataforma europeia LINA abordam a arquitectura habitada enquanto consumidora de energia; cartografias especulativas das dinâmicas territoriais de exaustão na Europa; e a formação de redes de solidariedade entre quem trabalha na indústria da construção para enfrentar a crise climática. A exposição conta ainda com o vídeo The Void of its Other (O Vazio do Outro) que explora as pressões e incentivos financeiros e políticas que moldam a produção habitacional contemporânea em Roterdão.

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