Edição digital
Assine já
    PUB

    Fórum Segurança 2024: A Segurança do Futuro em Debate no Forum Braga

    Nos dias 5 e 6 de novembro, o Fórum Segurança terá lugar no Forum Braga, reunindo especialistas nacionais e internacionais para discutir o futuro da segurança eletrónica e proteção.

    Brand SHARE

    Fórum Segurança 2024: A Segurança do Futuro em Debate no Forum Braga

    Nos dias 5 e 6 de novembro, o Fórum Segurança terá lugar no Forum Braga, reunindo especialistas nacionais e internacionais para discutir o futuro da segurança eletrónica e proteção.

    Sobre o autor
    Brand SHARE
    Artigos relacionados
    Município de Lisboa compromete-se a investir 900M€ em habitação
    Construção
    Apenas 45% dos alojamentos locais em lisboa estão em actividade
    Imobiliário
    José Eduardo Martins é o novo Provedor da Ordem dos Engenheiros
    Engenharia
    JLL reforça equipa de Markets 
    Imobiliário
    Manuel Pina nomeado director geral da Otovo em Espanha e França
    Empresas
    Fórum Segurança 2024: A Segurança do Futuro em Debate no Forum Braga
    Arrow Global e GFH lançam nova promotora para “habitação acessível”
    Imobiliário
    Fachadas: Americana Dextall entra no mercado ibérico em parceria com Serralharia Cunha
    Construção
    Numa década mais de 2600 arquitectos pediram para trabalhar no estrangeiro
    Arquitectura
    Vantage Towers instala centro de competências em I&T em Oeiras
    Empresas

    Organizado pela IBD e SINALUX, o evento inclui quatro conferências de alto nível e uma zona de exposição, com as mais recentes inovações do setor.

     Programa das Conferências:

    • Dia 5 de novembro:
      • Painel 1 (10:00): 𝗔 𝗜𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗖𝗧𝗩 𝗲 𝗜𝗼𝗧 𝗻𝗮𝘀 𝗚𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 𝗖𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀
        • Moderado por João Marques, Diretor Geral e co-fundador da AVPRO.
        • Oradores:
          • HERNANI BORGES, CEO da iQreative.
          • SUPERINTENDENTE RUI MOURA, Diretor do Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações da PSP.
          • BRUNO EUGÉNIO, CAMARA MUNICIPAL DO PORTO
      • Painel 2 (14:30): 𝗜𝗻𝘁𝗲𝗹𝗶𝗴𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗔𝗿𝘁𝗶𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗲 𝗔𝗽𝗿𝗲𝗻𝗱𝗶𝘇𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗱𝗮𝘀 𝗠𝗮́𝗾𝘂𝗶𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗮 𝗦𝗲𝗴𝘂𝗿𝗮𝗻𝗰̧𝗮
        • Moderado por Eduardo Barroso, Senior Manager, PwC Portugal.
        • Oradores:
          • Bruno Degardin, CTO, DeepNeuronic.
          • Rita Magalhães, Gestora de Projetos, Infinite Foundry.
          • Ricardo Almeida, Manager, PwC Portugal
    • Dia 6 de novembro:
      • Painel 3 (10:00): As implicações do desconhecimento/incerteza na utilização de tecnologias emergentes e o perigo de decisões económicas erradas
        • Moderado por Dirceu Santos, Electrical Engineer Action Modulers.
        • Oradores:
          • Paul Christensen, Professor, Universidade de Newcastle
      • Painel 4 (14:30): Desafios Atuais e Futuros do Fire & Security nas diversas áreas económicas
        • Moderado por Moderado por Paulo Ramos, Presidente da SFPE Portugal.
        • Oradores:
          • Marisa Ventura, Responsável Qualidade, Segurança e Ambiente PRIO.
          • Cláudia Vieira, Serviço de Saúde Ocupacional Centro Hospitalar de S. João.
          • Filipa Almeida, Diretora qualidade, Ambiente e Segurança CaetanoBus

     Zona de Exposição

    Paralelamente às conferências, o evento contará com uma zona de exposição onde estarão presentes empresas líderes de cada setor, proporcionando um espaço para networking e a apresentação de soluções inovadoras.

    Inscrições e Programa Completowww.forumseguranca.pt

    Artigos relacionados
    Município de Lisboa compromete-se a investir 900M€ em habitação
    Construção
    Apenas 45% dos alojamentos locais em lisboa estão em actividade
    Imobiliário
    José Eduardo Martins é o novo Provedor da Ordem dos Engenheiros
    Engenharia
    JLL reforça equipa de Markets 
    Imobiliário
    Manuel Pina nomeado director geral da Otovo em Espanha e França
    Empresas
    Fórum Segurança 2024: A Segurança do Futuro em Debate no Forum Braga
    Arrow Global e GFH lançam nova promotora para “habitação acessível”
    Imobiliário
    Fachadas: Americana Dextall entra no mercado ibérico em parceria com Serralharia Cunha
    Construção
    Numa década mais de 2600 arquitectos pediram para trabalhar no estrangeiro
    Arquitectura
    Vantage Towers instala centro de competências em I&T em Oeiras
    Empresas
    PUB
    Construção

    Município de Lisboa compromete-se a investir 900M€ em habitação

    “Com a aprovação deste documento estratégico a cidade de Lisboa fica dotada de uma política de habitação audaciosa para os próximos 10 anos, que inclui a reabilitação de habitações vazias e lança uma onda de renovação dos bairros municipais, dotando-os de condições habitacionais e energéticas nunca antes garantidas”, afirma por sua vez a vereadora da Habitação e Obras Municipais, Filipa Roset

    A Câmara Municipal de Lisboa aprovou esta sexta-feira a primeira Carta Municipal de Habitação de Lisboa, que estabelece um ambicioso compromisso político para aumentar a oferta de habitação na cidade e inaugura uma década de forte investimento na política de habitação.

    “Alcançou-se um compromisso político histórico para investir mais de 900 milhões de euros em habitação, permitindo construir 3000 novas casas públicas até 2028, urbanizar terrenos públicos parados, como o Casal do Pinto e o Vale de Santo António, e destinar terrenos com capacidade para 500 casas em cooperativa, entre outras medidas essenciais para concretizar as prioridades ambiciosas estabelecidas pelos Novos Tempos: aumentar e melhorar a oferta de habitação pública, reduzir as assimetrias no acesso à habitação e regenerar a cidade esquecida”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

    “Com a aprovação deste documento estratégico a cidade de Lisboa fica dotada de uma política de habitação audaciosa para os próximos 10 anos, que inclui a reabilitação de habitações vazias e lança uma onda de renovação dos bairros municipais, dotando-os de condições habitacionais e energéticas nunca antes garantidas”, afirma por sua vez a vereadora da Habitação e Obras Municipais, Filipa Roseta.

    Além da oferta de habitação pública, a Carta Municipal de Habitação de Lisboa lança as bases de um sistema assente nos pilares privado e em parceria para a oferta de habitação acessível.

    “Mapeámos um potencial de construção de 7400 casas, das quais 3000 com investimento totalmente público. Iremos disponibilizar as restantes 4000 potenciais a parceiros de construção”, destaca Filipa Roseta, sublinhando a necessidade de se “aumentar significativamente o número de casas acessíveis em Lisboa aproveitando esta oportunidade”.

    Neste âmbito, está já em curso o programa Cooperativas 1ª Habitação Lisboa, com um concurso aberto para a construção de habitação em cooperativa na freguesia do Lumiar.

    “Agora temos todas as condições para fazer um verdadeiro choque de oferta de habitação, pondo toda a propriedade municipal com capacidade habitacional a uso, ao serviço das pessoas e das famílias”, afirma a autarca.

    “Saúdo o compromisso alcançado, fundamental para assegurar a concretização das 35 medidas aprovadas. É uma excelente forma de celebrarmos os 50 anos do 25 de abril”, conclui Filipa Roseta.
    O documento agora aprovado será ainda submetido a votação em Assembleia Municipal de Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Apenas 45% dos alojamentos locais em lisboa estão em actividade

    A capital tem 10.370 apartamentos T0 e T1 com registo de Alojamento Local, mas menos de metade deste universo, no total de 4.625 unidades, está activo regularmente. No Porto, 58% dos 7.870 fogos T0 e T1 registados em AL têm actividade, no total de 4.600 unidades

    Até Junho, Lisboa contabilizava 10.370 apartamentos T0 e T1 com registo de Alojamento Local, dos quais apenas 45%, no total de 4.625, estão activamente no mercado, com vendas e ocupação regulares, mostram os dados da Confidencial Imobiliário. No Porto, essa incidência é mais expressiva, mais ainda assim, mantendo-se abaixo dos 60%. A Invicta contabiliza 7.870 fogos T0 e T1 com registo de AL, dos quais 4.600, equivalente a 58%, realizam actividade recorrente com retorno.

    De acordo com os dados apurados no âmbito do SIR-Alojamento Local, o RevPAR médio, que mede o rendimento gerado por tais alojamentos, foi de 97€ em Lisboa e 53€ no Porto no 2º trimestre deste ano. A diferença de RevPAR nas duas cidades reflecte a prática de preços mais elevados na capital, associados a níveis de ocupação também superiores. Assim, Lisboa registou uma diária média de 135€ no 2º trimestre deste ano, com uma ocupação média de 72%. No Porto, a diária média neste período foi de 87€ com uma ocupação média de 61%.

    Em termos da oferta, contudo, além de ter um índice de actividade efectiva inferior do parque de AL registado, Lisboa tem tido maior dificuldade de recuperar fogos para esta actividade face ao período pré-pandemia, registando um stock ainda 21% abaixo desse momento. Concretamente, o actual stock de T0 e T1 activos em AL na capital contabiliza menos 1.220 unidades do que as 5.850 registadas no 4º trimestre de 2019, período que assinalou o máximo deste mercado. Esse era então um padrão comum no mercado, que o longo de 2019 e, ainda no 1º trimestre de 2020, registou volumes trimestrais de AL em oferta sempre acima das 5.000 unidades. Não obstante, este é o volume trimestral de oferta mais elevado dos últimos 4 anos na capital, que no auge da pandemia chegou a ter menos de 2.000 fogos desta tipologia activos em AL, e consolida a trajectória de recuperação de alojamentos para o mercado iniciada em meados de 2021.

    No Porto, as mesmas 4.600 unidades T0 e T1 activas em AL no 2º trimestre de 2024, correspondem a um volume máximo recorde do mercado, cujo anterior pico foi de 4.185 apartamentos no 4º trimestre de 2019. A oferta de AL no Porto foi também afectada pelo advento da pandemia, reduzindo o universo de apartamentos T0 e T1 activos para menos de 2.000 unidades no 1º trimestre de 2021, mas recuperou mais rapidamente que a de Lisboa, mantendo o seu stock acima das 4.000 unidades pelo quinto trimestre consecutivo e estabelecendo novos máximos de mercado desde meados de 2023.

    Daqui resulta também que Lisboa e Porto tenham aproximado o stock de AL em actividade nos últimos anos, mostrando actualmente mercados com a mesma dimensão, em contraste com a realidade pré-pandemia, quando a oferta do Porto correspondia a 2/3 da de Lisboa, com menos 1.700 fogos em actividade.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    José Eduardo Martins

    Engenharia

    José Eduardo Martins é o novo Provedor da Ordem dos Engenheiros

    O Provedor dos destinatários dos serviços da Ordem dos Engenheiros é uma personalidade independente, não inscrita na Ordem e cuja função é a de defender os interesses dos destinatários dos serviços profissionais de engenharia

    José Eduardo Martins tomou posse como Provedor dos Destinatários dos Serviços da Ordem dos Engenheiros, numa cerimónia que decorreu na Sede nacional desta associação pública e que contou com a presença do Bastonário, Fernando de Almeida Santos, do presidente do Conselho de Supervisão, António Saraiva, dos vice-presidentes nacionais e de vários outros membros eleitos.

    José Eduardo Martins é Sócio da Abreu Advogados desde 2005, trabalhando essencialmente nas áreas de Direito do Ambiente, Comercial e Imobiliário. Conta, também, com uma vasta experiência no sector público, tendo exercido funções de Secretário de Estado do Ambiente no XV Governo Constitucional Português, entre 2002-2004, e tendo sido membro do Parlamento Português entre 1999 e 2012. Mais recentemente, em 2021, foi nomeado Presidente da Comissão de Ambiente e Energia da Câmara de Comércio Internacional Portugal (ICC Portugal).

    “É uma enorme honra assumir este cargo, é uma carreira de mais de 30 anos quase sempre em contacto com a Engenharia, é dos momentos de que mais me orgulho na minha carreira, assumir esta responsabilidade”, sublinhou o novo Provedor dos Destinatários dos Serviços da Ordem dos Engenheiros.

    O Provedor dos destinatários dos serviços da Ordem dos Engenheiros é uma personalidade independente, não inscrita na Ordem, designada pela mesma, sob proposta do órgão de supervisão, e cuja função é a de defender os interesses dos destinatários dos serviços profissionais de engenharia.

    Sem prejuízo das demais competências previstas na lei ou nos estatutos, compete ao Provedor analisar as queixas apresentadas pelos destinatários dos serviços e fazer recomendações para a sua resolução, bem como em geral para o aperfeiçoamento do desempenho da Ordem.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    JLL reforça equipa de Markets 

    A JLL Portugal anuncia um reforço da sua equipa de Leasing Markets, com a integração de quatro novos profissionais. A expansão é uma resposta estratégica às dinâmicas actuais do mercado imobiliário português

    A JLL Portugal anuncia um reforço da sua equipa de Leasing Markets, com a integração de quatro novos profissionais altamente qualificados em cargos estratégicos e a reestruturação da liderança. Estas nomeações vêm fortalecer a equipa liderada por Sofia Tavares, head of markets, num momento em que o mercado imobiliário português continua a mostrar sinais de crescimento e dinamismo.

    “O reforço da nossa equipa de Leasing Markets é uma resposta estratégica às dinâmicas actuais do mercado imobiliário português. Com a experiência e o conhecimento destes profissionais, estamos bem posicionados para oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes e impulsionar o crescimento e a inovação no sector, continuando a liderar de forma decisiva a transformação do sector imobiliário em Portugal”, sublinha Sofia Tavares, head of markets da JLL Portugal.

    Assim, Bernardo Zammit e Vasconcelos, junta-se à JLL como head of offices, liderando a equipa de agência de escritórios em Lisboa a partir de outubro de 2024. Com uma carreira sólida e mais de 17 no sector, Bernardo, que anteriormente era head of agency na Worx, geriu algumas das mais recentes transacções de grande relevância no mercado lisboeta, tais como a renegociação do BNP Paribas na Torre Colombo Ocidente, a colocação da Universidade Europeia no Oriente Green Campus ou a ocupação integral do Álvaro Pais 2 pelo Banco de Portugal. Bernardo Zammit e Vasconcelos revela “assumir a liderança da equipa de escritórios da JLL em Lisboa é um desafio que encaro com enorme entusiasmo. O mercado de escritórios em Portugal está em constante transformação, e estou confiante de que, com a equipa talentosa que temos, vamos continuar a impulsionar operações de sucesso, oferecendo soluções inovadoras e estratégicas aos nossos clientes.”

    Tomás Bonifácio, ingressou na JLL em 2022, assumindo a função de head of industrial and logistics a partir de Agosto de 2024. Com experiência em projecto e gestão de activos, o Tomás liderará operações de aquisição e arrendamento de armazéns e terrenos, consolidando o posicionamento da JLL neste sector em rápida expansão. Tomás Bonifácio também mostra o entusiasmo de assumir a nova posição, num momento em que “liderar o departamento de Indústria e Logística é uma oportunidade única para dar continuidade ao crescimento de um sector que tem sido cada vez mais relevante em Portugal. A nossa equipa está bem preparada para ajudar os nossos clientes a maximizar o valor dos seus activos, acompanhando as tendências de um mercado em constante evolução.”

    Carolina Villax, na JLL desde 2017, foi promovida a head of tenant representation em 2024, liderando a representação de inquilinos em importantes transacções imobiliárias. Com experiência nas áreas de consultoria e research, sendo também responsável pelo mercado de serviced offices, Carolina traz uma perspectiva inovadora e orientada para o cliente, numa altura em que o mercado imobiliário português se encontra em plena transformação. “A promoção a head of tenant representation é um reconhecimento do trabalho realizado ao longo dos últimos anos na JLL e uma responsabilidade que assumo com grande compromisso e entusiasmo. A visão estratégica na representação de inquilinos é um pilar fundamental da nossa actividade, e pretendo reforçar o nosso papel como parceiros de confiança, ajudando os nossos clientes a encontrar os melhores espaços para as suas necessidades”, comenta Carolina Villax.

    Fábio Fontes, que se junta à JLL em outubro de 2024 como senior consultant na equipa de agência de escritórios em Lisboa, reforça a oferta da empresa neste sector estratégico. Vindo da Worx, Fábio é reconhecido pela sua vasta experiência na colocação de empresas de renome em espaços premium.

    A equipa de Leasing Markets, agora composta por 14 profissionais, é crucial para a manutenção da posição  da JLL em segmentos chave do mercado imobiliário, como escritórios, retalho, indústria e logística. Segundo os dados do Market Dynamics da JLL relativos ao 1.º semestre de 2024, o mercado imobiliário nacional continua a mostrar um crescimento robusto, impulsionado pela procura crescente em sectores como indústria e logística.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Empresas

    Manuel Pina nomeado director geral da Otovo em Espanha e França

    O gestor português acumulará as novas funções com a direcção do mercado nacional, que lidera desde a entrada em Portugal da empresa norueguesa em 2022

    A Otovo, marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de apontar Manuel Pina como managing director Iberia & France como reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo jovem gestor no mercado português nos últimos dois anos.

    O novo cargo terá como principais responsabilidades a gestão das equipas nos três mercados identificados com foco particular no incremento das vendas e na consolidação da posição e do negócio da Otovo em cada uma destas realidades.

    Com esta nomeação não estão previstas grandes mudanças nas estruturas de recursos humanos destes países. Ainda assim, de acordo com a empresa, será realizado algum investimento na criação de novas equipas e canais de vendas.

    Para o cumprimento dos objectivos acima identificados, Manuel Pina considera essencial algumas mudanças nas operações: “Maior foco em novos canais de vendas online e offline, criação de sinergias entre os diferentes mercados ao nível de posições funcionais, tais como operações, marketing ou RH, e aumento de eficiências tendo por base o centro operacional que serve a Otovo a partir de Madrid”.

    Manuel Pina assume as novas funções a partir deste mês de Novembro e já identificou quais serão os principais desafios. “É com satisfação que vejo a confiança em mim reforçada por parte da empresa, mas estou consciente que a responsabilidade é grande. Espanha e França são mercados de solar fotovoltaico com um nível de maturidade superior ao português e com muitos desafios ao nível operacional, concorrencial e regulatório. Estou entusiasmado com a oportunidade de aprendizagem e por poder ajudar a Otovo a consolidar a sua posição nestas regiões”, considera o responsável.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Arrow Global e GFH lançam nova promotora para “habitação acessível”

    Parceria deu origem à Nexor E arranca com investimento de mais de 500 habitações, que contemplam dois empreendimentos de grandes dimensões nas Área Metropolitanas do Porto e de Lisboa

    tagsNexor

    O Grupo Arrow Global e o Grupo Imobiliário GFH estabeleceram uma parceria estratégica para a criação da Nexor, uma empresa dedicada à prestação de serviços de gestão e promoção de ativos imobiliários, centrada em soluções de habitação acessível. Entre os serviços disponíveis incluem-se a identificação de oportunidades, a análise de viabilidade técnico-financeira, estruturação financeira, gestão de projeto, representação do dono de obra, coordenação comercial e definição de estratégias de marketing e vendas.

    Atualmente, a Nexor está já a promover dois projetos residenciais de grande envergadura, um na área metropolitana do Porto e outro na área metropolitana de Lisboa, somando mais de 500 apartamentos. Além disso, a empresa tem outros projetos em pipeline, com o objetivo de entregar mais de 2.250 fogos até 2030, consolidando a sua posição de liderança no mercado de habitação acessível.

    “Com o lançamento da Nexor pretendemos contribuir para o aumento da habitação disponível em Portugal, disponibilizando, não só, mais fogos no mercado, mas trazendo, também, imóveis modernos, sustentáveis e atrativos a custos acessíveis”, explica João Moreira, CEO da Nexor.

    Com o mote “Elevating assets, empowering growth”, a Nexor visa maximizar o potencial dos seus projetos e impulsionar o crescimento sustentável do mercado imobiliário. Um dos seus principais focos é a criação de conceitos de habitação acessível sob o lema “Simple space, better living”. Estas habitações destacam-se pelo design minimalista e evolutivo, pensado para oferecer uma experiência de utilização superior, alinhada com as necessidades de um futuro sustentável.

    João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal afirma que “Estamos muito entusiasmados com o lançamento desta nova plataforma, num tema que é muito caro ao país. Além de fazer parte do processo de investimento contínuo da Arrow Global em Portugal, a Nexor representa também a continuidade da diversificação do negócio no país, aproveitando o know-how que temos e promovendo equipas de gestão portuguesas”.

    O lançamento da Nexor surge dias antes da conferência “Habitação a Custos Controlados – Desafios e Soluções para uma Sociedade Mais Justa e Sustentável”, organizada pela AmCham (Câmara de Comércio Americana em Portugal), no dia 29 de outubro no Hotel Sheraton em Lisboa, e que conta com a presença da Secretária de Estado da Habitação, Patrícia Costa, e de vários intervenientes no mercado da habitação, entre eles, João Bugalho e João Moreira.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Fachadas: Americana Dextall entra no mercado ibérico em parceria com Serralharia Cunha

    A empresa portuguesa com sede em Braga investe 10 milhões de euros na criação de uma nova unidade produtiva. Esta infraestrutura irá capacitar a Dextall Iberia para a produção e comercialização da tecnologia da especialista em fachadas norte americana em toda a Península Ibérica

    CONSTRUIR

    A Dextall, especializada em soluções de fachadas pré-fabricadas de origem norte-americana, chega ao mercado português com o objectivo de promover a habitação acessível. Através de uma tecnologia inovadora, a empresa oferece soluções que reduzem significativamente os custos e o tempo de construção, acelerando o processo de montagem de fachadas até 1/5 do tempo em comparação com os métodos tradicionais.

    A entrada da Dextall no mercado ibérico resulta da colaboração estratégica entre Ricardo Vieira e Carles Moliner, e a Dextall, com sede nos EUA, com o objectivo de produzir e comercializar, em exclusivo, esta tecnologia na Península Ibérica. A Dextall Iberia surge com um parceiro no sector da construção metálica, a Serralharia Cunha, empresa portuguesa com sede em Braga, que desde 1988 se destaca no desenvolvimento, fabricação e montagem de estruturas metálicas, coberturas, revestimentos, caixilharias, fachadas e outras soluções em aço, aço inox e alumínio.

    A Serralharia Cunha alia-se à Dextall através de um investimento de 10 milhões de euros na criação de uma nova unidade produtiva. Esta infraestrutura irá capacitar a Dextall Iberia para a produção e comercialização da tecnologia em toda a Península Ibérica.

    Sobre a parceria, António Martins, sócio fundador da Serralharia Cunha, salienta que “estamos muito entusiasmados com esta colaboração com a Dextall. Para nós, é uma oportunidade de levar a nossa experiência e competência em construção metálica para um novo patamar, oferecendo ao mercado soluções inovadoras e sustentáveis. Com a nossa nova unidade produtiva, estaremos prontos para atender a Península Ibérica com tecnologia de ponta e um compromisso inabalável com a qualidade. Esta parceria fortalece o nosso posicionamento no sector e reafirma o nosso foco na inovação e no futuro da construção.”

    A Dextall Iberia compromete-se a transformar o sector da construção na região, optimizando o processo construtivo de fachadas e garantindo uma solução que é não só mais rápida e eficiente, mas também mais sustentável em termos ambientais. Ricardo Vieira assumirá a responsabilidade comercial pelo mercado português, enquanto Carles Moliner, fundador da Meta Consulting , será o responsável pela operação no mercado espanhol e em conjunto trazem um profundo conhecimento do sector e uma visão orientada para a inovação, eficiência e sustentabilidade.

    Através do uso de tecnologia BIM (Building Information Modeling) e um software próprio que permite uma gestão eficiente do processo, desde o design até à instalação, a empresa permite desta forma o início do fabrico das fachadas duas semanas após a aprovação do projecto. A parceria com a Dextall representa um passo estratégico para expandir o seu portefólio de soluções, agora integrando também fachadas pré-fabricadas de alto desempenho.

    A Dextall é reconhecida globalmente pelo seu sistema avançado de paredes exteriores pré-fabricadas, que combina design, construção e tecnologia de ponta. Com enfoque na sustentabilidade, as suas soluções não só aceleram os prazos de construção, como também oferecem um impacto ambiental reduzido, utilizando materiais de alta qualidade e práticas que minimizam a pegada de carbono.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    Numa década mais de 2600 arquitectos pediram para trabalhar no estrangeiro

    Dados são revelados pela OA esta sexta-feira, na sua sede, em Lisboa, no âmbito da reunião da European Network of Architects’ Competent Authorities (ENACA), entidade que apoia o acesso dos arquitectos à profissão nos países europeus

    CONSTRUIR

    Numa década, entre 2014 e 2023, 2609 arquitectos solicitaram à Ordem dos Arquitectos (OA) certificados para a prática da profissão no estrangeiro. Este valor equivale a mais de 10% do total de inscritos activos nesta ordem profissional. No mesmo período, 510 estrangeiros pediram admissão à OA.

    Estes dados são revelados pela OA na semana em que se realiza, na sua sede, em Lisboa, a reunião da ENACA – European Network of Architects’ Competent Authorities, entidade que apoia o acesso dos arquitectos à profissão nos países europeus, possível através do reconhecimento das competências e qualificações.

    A reunião, que se realiza esta sexta-feira, dia 25 de Outubro, conta com a presença de Olga Mihalikova, chair da European Network of Architects’ Competent Authorities (ENACA), e Ruth Schagemann, presidente do Conselho dos Arquitectos da Europa (CAE).

    “Portugal está na cauda da Europa quanto à regulação do exercício dos serviços de arquitetura e à inexistente regulamentação dos seguros de responsabilidade civil. Daí a relevância desta reunião em Lisboa, permitindo aos colegas arquitectos europeus conhecerem a realidade portuguesa para que, em conjunto, possamos refletir sobre as melhores soluções”, refere Avelino Oliveira.

    “A OA está em linha com o que é defendido na Europa quanto à integração dos jovens arquitectos na prática profissional e queremos debater formas de facilitar a entrada dos recém-formados no mercado de trabalho nacional e de garantir a mobilidade dos arquitectos neste nosso espaço comum”, explica o presidente da OA.

    Este será também um momento para reflexão sobre a regulação profissional, as transposições legislativas de directivas europeias, a formação contínua profissional tendencialmente obrigatória e as potencialidades e desafios da Inteligência Artificial.

    De acordo com os dados coligidos pela OA, salienta-se uma profissão em que 51% dos membros tem menos de 40 anos, 46% são mulheres e que teve um crescimento acelerado no século XXI, com a duplicação em 20 anos do número de membros inscritos.

    Relativamente a saídas de arquitectos para o estrangeiro, a OA assinala que o ano de 2014 foi aquele que registou o maior número de solicitações de certificados para a prática no estrangeiro (535). Desde então, ocorreu uma tendência descendente em quase todos os anos – com uma média anual de 260 arquitectos que manifestaram a intenção de exercer lá fora.

    O Reino Unido foi o destino com mais indicações dessa intenção, de acordo com os dados recolhidos pela Ordem dos Arquitectos. Angola e Brasil que estavam entre os 5 países mais procurados nos primeiros anos deste período em análise, deixaram, entretanto, esse top, que agora inclui apenas países do continente europeu.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    DCIM100MEDIADJI_0913.JPG

    Empresas

    Vantage Towers instala centro de competências em I&T em Oeiras

    A unidade iniciou a sua actividade em Outubro nas instalações da sede da Vantage Towers em Oeiras e vai servir os mercados europeus onde a empresa marca presença

    CONSTRUIR

    A Vantage Towers, uma das empresas líderes do mercado de torres de telecomunicações na Europa, instalou em Portugal o seu Centro de Competências em Informação & Tecnologia. Esta unidade iniciou a sua actividade em Outubro nas instalações da sede da Vantage Towers em Oeiras e vai servir os mercados europeus onde a empresa marca presença. Agregar em Portugal os serviços de I&T reforça a aposta do grupo no país, onde chegou desde a sua constituição em 2020 e conta com 3300 torres de telecomunicações no território continental e nas ilhas.

    “É com orgulho que anunciamos o investimento num novo centro de desenvolvimento de IT nas nossas instalações em Lisboa. Com o seu próspero ecossistema tecnológico e recursos altamente qualificados, Lisboa proporciona o ambiente ideal para esta iniciativa. O centro concentrar-se-á na construção de capacidades digitais dentro da nossa empresa, trabalhando em estreita colaboração com os nossos parceiros estratégicos para acelerar a digitalização em toda a cadeia de valor da Vantage Towers. A transformação digital está no centro da nossa estratégia, com um forte enfoque na melhoria da experiência do cliente e do percurso do proprietário. Este novo centro de desenvolvimento é um passo significativo para a concretização da nossa Estratégia de Grupo, posicionando a Vantage Towers como a primeira TowerCo totalmente digital da Europa”, salienta Tobias Steining, chief digital officer do Grupo Vantage Towers.

    Paolo Favaro, Administrador Executivo da Vantage Towers em Portugal, destaca que “é com enorme entusiasmo que a Vantage Towers Portugal recebe o centro de competências em I&T do grupo. Esta escolha reconhece o potencial do ecossistema nacional, onde existem muitas empresas, muitas escolas e universidades e muitos profissionais qualificados nesta área fulcral para o desenvolvimento das organizações. Estou certo de que este centro vai encontrar em Portugal todas as condições e ferramentas para desenvolver soluções que contribuam decisivamente para o desenvolvimento tecnológico da empresa e para o seu processo contínuo de transição digital.”

    Com sede na cidade alemã de Dusseldorf, o Grupo Vantage Towers está presente em dez países europeus (Portugal, Espanha, Alemanha, Chéquia, Grécia, Hungria, Irlanda, Roménia, Itália e Reino Unido), onde conta mais de 86 mil sites. Disponibiliza infraestruturas essenciais para que os seus clientes, na sua maioria operadores de redes móveis, possam obter uma cobertura mais abrangente, confiável, resiliente e de alta qualidade. Oferece também soluções personalizadas aos mais diversos players no âmbito das comunicações e a outros sectores de actividade.

    O portfolio da Vantage Towers inclui Ground-based Towers, GBT, (torres no solo),  Rooftop towers, RTT, (torres e mastros em edifícios), sistemas DAS (Distributed Antenna System) e Small cells.

    A Vantage Towers assume-se como um industrial player comprometido com o mercado português no longo prazo e o seu foco passa por potenciar ao máximo a eficiência das 3300 torres de telecomunicações, explorando a sua capacidade de crescimento e expansão, oferecendo assim mais opções e escolha aos players do mercado e contribuindo para eliminar os white spots (zonas sem cobertura ou com cobertura reduzida).

     

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Engenharia

    Prospectiva e VN2R constituem consórcio BIM Portugal

    Numa comunicação conjunta, as companhias lideradas por Luís Brito e Vítor Carvalho explicam que a constituição do consórcio BIM Portugal assenta na experiência de ambas as empresas e na necessidade oferecer uma solução holística ao problema que resulta da falta de preparação, sobretudo de organismos públicos, para lidar com um conjunto de novas práticas, nomeadamente os processos digitais

    CONSTRUIR

    A Prospectiva, liderada por Luís Brito, e a VN2R, que tem Vitor Carvalho como CEO, juntaram esforços para constituir o consórcio BIM Portugal. A experiência acumulada pelas duas companhia permite perceber um conjunto de fragilidades no mercado, que se vão agudizar com a obrigatoriedade do recurso ao BIM. Para responder a esses desafios formaram esta parceria

    CONSTRUIR: O que é a BIM Portugal?
    BIM Portugal: O consórcio BIM Portugal resulta de uma parceria frutífera e duradoura entre o grupo Prospectiva e a VN2R na área do BIM. Ao perceber a dimensão dos desafios que se avizinham para a administração pública e seus fornecedores no contexto do Urbanismo e a inexistência no mercado de soluções que respondam por completo aos problemas que já existem e que se agudizarão, decidimos juntar recursos e capacidades complementares das nossas empresas e criar uma oferta integrada nesta área, focada principalmente em responder aos desafios que a administração pública, particularmente a administração local, já está a enfrentar. Ambas as empresas têm uma vasta experiência na grande maioria das especialidades de engenharia civil, em processos de arquitectura e urbanismo, bem como em BIM. As equipas estão habituadas a trabalhar em colaboração e ambas as empresas têm uma presença muito considerável na administração local, conhecendo os seus problemas). Este consórcio surgiu naturalmente, impulsionado pela visão comum de promover e constituir uma referência no contexto da adopção do BIM em Portugal, mas com o objectivo de resolver os problemas concretos e de curto e médio prazo dos seus clientes, nas suas várias vertentes.

    Dentro dos enormes desafios que se avizinham com a nova legislação e mudança de paradigma no contexto dos projectos de engenharia, dos próprios processos de gestão urbanística e de gestão e manutenção do edificado, como é que a BIM Portugal se posiciona e como consegue ajudar os seus clientes e parceiros nestas novas áreas?
    O pacote legislativo que já foi aprovado, em particular pela Lei 10/2024, vai requerer uma mudança cultural e organizacional considerável na administração local. É necessário formar os colaboradores, actualizar procedimentos e adaptar fluxos e ferramentas de trabalho. No entanto, se bem estruturada e implementada, esta transformação organizacional que se impõe poderá acelerar consideravelmente a análise dos projectos, contribuir para maior conformidade e eficiência, reduzindo custos diversos para todas as partes.

    O Building Information Modelling (BIM) revoluciona a forma como os edifícios e infraestruturas são concebidos, projectados, construídos e geridos. Baseia-se na desmaterialização de processos, permitindo uma utilização colaborativa da representação digital de activos de construção em todas as fases do ciclo de vida do projecto. O BIM oferece oportunidades em diversas áreas, desde o licenciamento à gestão e manutenção de edifícios. A submissão electrónica de projectos, a coordenação e compatibilização durante a obra, e a monitorização do desempenho são apenas algumas das vantagens que o BIM pode trazer para as autarquias.

    Neste sentido, desenhámos o consórcio BIM Portugal de início para ser capaz de oferecer uma solução holística ao problema. A experiência da VN2R em transformação digital, o conhecimento da Prospectiva em obras públicas e urbanismo e o departamento de I&D criado especificamente para o desenvolvimento de tecnologias e ferramentas BIM para a administração pública, permitem que a BIM Portugal ofereça um conjunto integrado de serviços que se estende da definição de regulamentos e processos até à operação, integrando o BIM em todas as fases do ciclo de vida do projecto com a capacitação de todos os seus intervenientes. A BIM Portugal oferece soluções integradas de consultoria personalizada com vista à conformidade legal e regulamentar suportada nas boas práticas BIM, apoio na aquisição e implementação de ferramentas BIM, culminando na formação adaptada às necessidades específicas de cada entidade e apoio ao arranque. Desde o diagnóstico inicial até ao projecto piloto e acompanhamento da implementação, estamos formatados para ajudar a administração local a desbloquear todo o potencial do BIM.
    Acreditamos que a implementação de BIM nas organizações, se bem realizada, resultará sempre em mais eficiência e transparência, menor retrabalho e melhores resultados. Não temos dúvida de que o futuro das autarquias será cada vez mais digital, e estamos aqui para ser o parceiro da administração pública nessa (r)evolução.

    O BIM não é algo assim tão recente no mercado internacional. Que obstáculos consideram que mais têm abrandado o crescimento do BIM em Portugal?
    BIM Portugal: Um dos principais desafios que enfrentamos é, sem dúvida, a mudança de mentalidade. Embora o BIM esteja a ganhar terreno em Portugal (fruto do novo pacote legislativo), ainda há uma necessidade contínua de educar o sector sobre os seus benefícios e potencial. É por essa razão que as nossas direcções e administrações, em conjunto com os nossos parceiros, têm estado comprometidas em promover workshops, seminários e sessões práticas para disseminar conhecimento sobre BIM e as vantagens na sua adopção.

    Consideramos que a interoperabilidade é também um desafio constante. A comunicação e compatibilidade entre sistemas informáticos sempre foi um problema na administração local e a adopção do BIM pressupõe o trabalho com várias ferramentas e plataformas. Garantir que estas consigam trocar informações entre si de forma eficiente é fundamental. Investimos em normas e formatos abertos e colaboramos com outros players do sector para superar essas barreiras. Contudo, consideramos que o mais importante é a mudança cultural. Convencer as partes interessadas de que o BIM não é apenas uma tecnologia, mas uma mudança fundamental na forma como projectamos, construímos e gerimos activos é um processo contínuo.

    O que motivou a constituição da iniciativa BIM Portugal e o que a destaca no mercado?
    A constituição da iniciativa BIM Portugal foi motivada pela necessidade de apoiar a administração pública e os seus fornecedores na adopção do BIM, um desafio que requer uma abordagem integrada e especializada. A união das empresas Prospectiva e VN2R resulta de uma visão comum e complementar nas áreas da consultoria, engenharia, tecnologias de informação e BIM. Esta colaboração permite-nos oferecer uma solução abrangente e focada nos desafios específicos da administração pública. O que realmente destaca a BIM Portugal é a combinação de competências e experiência das empresas fundadoras. Com mais de 40 anos de experiência acumulada em engenharia civil, construção, e transformação digital, as nossas equipas estão bem preparadas para enfrentar os desafios do BIM. Além disso, temos uma forte presença em projectos de engenharia civil, fiscalização e gestão de obras, tanto a nível nacional como internacional. A nossa equipa é composta por técnicos altamente qualificados e especializados em I&D de ferramentas BIM, o que nos permite estar na vanguarda das inovações tecnológicas e oferecer soluções personalizadas aos nossos clientes. A abordagem prática e adaptada às necessidades específicas de cada autarquia garante que a transição para o BIM seja eficiente, eficaz e sustentável. A BIM Portugal foi criada com o objectivo de oferecer uma oferta integrada que suporte a administração pública nos vários desafios e receios que a mudança para o BIM implica. A nossa principal força reside na capacidade de combinar recursos e know-how direccionados para este contexto específico, proporcionando um apoio próximo e contínuo que promove a modernização digital de forma segura e confiável.

    Referiram as Autarquias e Administração local. Quais os principais desafios que estas enfrentam na adopção do BIM?
    A obrigatoriedade dos processos de licenciamento em BIM está prevista para 2030. Embora esta data possa parecer distante, é crucial compreender que a transição não é imediata e requer um amadurecimento progressivo dentro das equipas das autarquias. Esta mudança não é apenas tecnológica, mas uma transformação cultural que promove a digitalização e desmaterialização de processos, exigindo acompanhamento e experiência prática na implementação destes métodos.
    Para que as autarquias possam enfrentar este desafio, a adopção do BIM de forma obrigatória nos processos de licenciamento impõe a definição clara de um plano estratégico e de requisitos a nível nacional. Contudo, este processo pode e deve ser iniciado de imediato através da contratação pública com requisitos BIM e da capacitação das autarquias e das suas equipas. É fundamental que estas entidades compreendam as potencialidades e limitações do BIM para estabelecer requisitos pertinentes para cada obra ou processo urbanístico, avaliando se conseguem utilizar e extrair valor da informação obtida.

    Outro desafio crucial é a transmissão de conhecimento técnico especializado. É sabido que isto é feito pelo legado de experiência dos colaboradores, não se apoiando apenas nos conhecimentos de formação de base. Desta forma, são evitados erros e é transmitida a confiança necessária para a correcta tomada de decisões. No que diz respeito ao BIM, não existe essa experiência nas autarquias, ou é muito reduzida, ficando os processos de implementação sujeitos a experimentalismos e incertezas que não se coadunam com a necessidade actual de digitalização e urgência do processo de transição. Torna-se, portanto, essencial o acompanhamento especializado e experiente, com base na implementação prática e real.

    Este acompanhamento assegura que as autarquias não só recuperem o tempo perdido, mas também se posicionem na vanguarda da modernização digital na administração pública. Com a nossa abordagem prática e adaptada às necessidades específicas de cada autarquia, garantimos que a transição para o BIM seja eficiente, eficaz e sustentável.

    De que forma a iniciativa BIM Portugal pode ajudar as autarquias a superar esses desafios?
    BIM Portugal: A iniciativa BIM Portugal foi preparada com este propósito e reúne técnicos especializados em vertentes complementares nas áreas de engenharia, arquitectura e digitalização, com experiência comprovada e perfeitamente capacitados para este desafio. Prestamos apoio próximo e consultoria especializada para a definição estratégica da adopção e implementação do BIM, bem como para o desenvolvimento técnico de recursos e a promoção sustentada de uma cultura de digitalização dentro das autarquias.

    Além disso, proporcionamos programas de capacitação para as equipas das autarquias, com base na experiência prática e adaptados aos diferentes perfis de função. Dotamos as equipas não só da capacidade de compreensão, mas também de uma perspectiva de aplicação em processos de verificação e validação, gestão e coordenação BIM.

    Apoiamos os processos de avaliação detalhados e o desenvolvimento de recursos, acompanhando cada etapa do processo de contratação, avaliação e gestão de obra. O nosso apoio técnico especializado permite assegurar que as decisões tomadas são informadas, adaptadas às melhores práticas e à normalização existente, e adequadas à realidade do mercado. Isso promove resultados realistas e úteis, bem como um crescimento sustentado das capacidades das autarquias.

    O nosso acompanhamento próximo e personalizado permite desenvolver o processo de transição de forma confiável, reduzindo a incerteza e o erro, e assegurando que as autarquias possam extrair o máximo valor da informação e dos processos digitais. Implementamos as melhores práticas em processos de implementação BIM, baseando-nos em experiências e aprendizagens resultantes de outros processos e adaptando-as às necessidades específicas de cada autarquia.

    Com a nossa abordagem prática e adaptada às necessidades específicas de cada autarquia, ajudamos a garantir que a transição para o BIM seja não apenas uma obrigação, mas uma oportunidade de modernização eficiente e eficaz. Através deste acompanhamento, as autarquias não só recuperam o tempo perdido, mas também se posicionam na vanguarda da modernização digital na administração pública.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.