Presidente da RAVE defende vantagens de se avançar “já” com o eixo Lisboa/Porto
“Face à situação económica do país será importante e uma oportunidade de desenvolver o projecto num espaço relativamente curto”, diz Carlos Fernandes
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O administrador da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE) Carlos Fernandes defendeu esta sexta-feira, em Coimbra, que “há um conjunto de vantagens” para avançar já com o eixo Lisboa-Porto do projecto.
“Há um conjunto de vantagens para fazer já o eixo Lisboa-Porto. Face à situação económica do país será importante e uma oportunidade de desenvolver o projecto num espaço relativamente curto”, sustentou.
O administrador da RAVE intervinha na sessão de apresentação dos estudos urbanísticos do plano de urbanização da zona envolvente da nova Estação Central de Coimbra, para as redes de alta velocidade e convencional, cujo programa preliminar será incluído no concurso para a ligação Lisboa-Coimbra.
“Há vantagens de não adiar muito o investimento”, salientou Carlos Fernandes na sessão que decorreu hoje no salão nobre da Câmara Municipal de Coimbra.
O administrador da RAVE vincou que se encontram disponíveis 1500 milhões de euros de fundos comunitários para o projecto de alta velocidade e projectos complementares e destacou igualmente o seu potencial de participação na indústria nacional, estimado entre os 80 e os 85 por cento, e a previsão de criação de 100 mil empregos durante a fase de construção.
“As condições do mercado permitiram avultadas poupanças nos custos de construção e de manutenção por via da situação dos mercados financeiros e do sector da construção”, disse ainda Carlos Fernandes.
Reportando-se ao impacto em Coimbra, o administrador da RAVE salientou que o projecto lhe “dá uma nova centralidade”, destacando a sua capacidade de atracção de novas empresas, “a enorme oportunidade para a Universidade” em termos de recrutamento de professores e alunos e o potencial para a realização de grandes eventos.
Na sessão, em que foi assinado também o protocolo de colaboração para o projecto de construção da nova estação, foram ainda oradores o presidente da RAVE e da REFER, Luís Filipe Pardal, o presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, e António Laranjo, da RAVE. O arquitecto Joan Busquets apresentou os estudos urbanísticos.