ALLO
Estudo: 50% das empresas estão dispostas a pagar mais por ‘smart buildings’
Num contexto em que o sector imobiliário enfrenta novos desafios, especialmente em Lisboa, onde cerca de 90% dos edifícios vagos não são classe A, a implementação de tecnologias avançadas surge como um factor diferenciador essencial, de acordo com o estudo ‘Transforming Properties into Smart Buildings’, desenvolvido pela CBRE
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A transformação dos edifícios em estruturas inteligentes para promover a sustentabilidade, a eficiência energética e a valorização dos imóveis está a ganhar cada vez mais importância. Num contexto em que o sector imobiliário enfrenta novos desafios, especialmente em Lisboa, onde cerca de 90% dos edifícios vagos não são classe A, a implementação de tecnologias avançadas surge como um factor diferenciador essencial, de acordo com o estudo ‘Transforming Properties into Smart Buildings’, desenvolvido pela CBRE.
Os edifícios inteligentes, ou ‘smart buildings’, são concebidos para optimizar o uso de recursos através de sistemas automatizados que ajustam, por exemplo, a climatização e a iluminação com base na ocupação e nas condições ambientais.
Além de reduzirem o consumo energético e os custos operacionais, estes edifícios oferecem uma melhor experiência para os seus utilizadores, promovendo o bem-estar e a segurança. Estes estão também preparados para as exigências das empresas, como a integração de serviços digitais e o controlo remoto de operações, tornando-se cada vez mais atrativos para ocupantes que valorizam a inovação e a sustentabilidade.
De acordo com este estudo da CBRE, mais de 50% dos ocupantes de imóveis estão dispostos a pagar um valor superior por edifícios que incorporem estas tecnologias, sobretudo aquelas que reduzem o impacto ambiental.
“A transformação dos edifícios em activos inteligentes é uma tendência incontornável no mercado imobiliário actual, que vai além da simples eficiência operacional. Trata-se de criar espaços que respondam às novas exigências de sustentabilidade e de conforto dos utilizadores, enquanto se reduzem custos operacionais e se melhora a eficiência energética. Para além disso, as tecnologias inteligentes aumentam significativamente a atratividade dos edifícios para potenciais inquilinos, resultando em taxas de ocupação mais elevadas e num retorno de investimento mais rápido.”, afirma Duarte Cardoso Ferreira, senior director & strategic advisory da CBRE Portugal.
Além dos benefícios ambientais e da eficiência, os edifícios inteligentes posicionam-se como activos mais valorizados e desejáveis, atraindo um maior número de inquilinos e investidores. As certificações como, por exemplo, o SmartCore, que avaliam a “inteligência” dos edifícios com base em critérios como a gestão de energia e conectividade, tornam-se um importante selo de qualidade do sector.
“Neste cenário, zonas como um elevado número de edifícios ainda a necessitar de modernização, como, por exemplo, a cidade de Lisboa, apresentam um grande potencial para esta transformação, especialmente numa altura em que Portugal tenta afirmar-se como um destino global para empresas e talentos internacionais. Na CBRE apoiamos já diversos promotores e investidores imobiliários neste processo de upgrade tecnológico e certificação.”, afirma Duarte Cardoso Ferreira.