Jorge Bota, presidente da Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI)
B.Prime antecipa com “expectativa” crescimento do investimento no 3º trimestre
Jorge Bota, managing partner da consultora, considera que a confirmação de corte de juros do BCE, assim como a “estabilização de medidas” do novo Governo poderão resulta numa “maior dinâmica de crescimento” deste sector
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De acordo com a B.Prime, o primeiro trimestre do ano revela um “forte” arranque no sector dos escritórios. Mais “hesitante” tem estado o investimento, ainda que Jorge Bota, managing partner da consultora, veja com “expectativa” a confirmação de corte de juros do BCE, o que pode resultar numa “maior dinâmica de crescimento” deste sector a partir do terceiro trimestre.
Ainda que os níveis de transacções esperados não sejam suficientes para ter mais um “grande ano de investimento no mercado imobiliário comercial em Portugal”, como foi 2023, Jorge Bota considera que “alguma definição” e “estabilização de medidas” do novo Governo serão factores que contribuirão para esse retomar de actividade.
Neste sentido, segundo o Market Profile trimestral indica que o regime de pré-arrendamento dos escritórios “continua a ditar o ritmo da conclusão dos negócios”, sendo que, já é possível afirmar, que no decorrer do ano de 2024, 42% da nova oferta já se encontra arrendada, apesar de ainda estar em construção.
Também o indicador do take up reflecte um crescimento “vertiginoso” que ascendeu a 64% na Região de Lisboa e de 44% no Porto, com a zona 5, no Parque das Nações, em Lisboa e a Boavista, no Porto, a serem as mais procuradas pelas empresas.
No segmento de logística verificou-se uma maior diversificação da procura em diferentes regiões de Portugal, nomeadamente em Lisboa, Porto, zonas do Centro e Norte. Os projectos que estão em pipeline e que deverão estar concluídos até 2026 trarão um “grande dinamismo” a este sector, considera Jorge Bota, na medida em que a “qualidade construtiva” corresponde aos mais elevados padrões que os operadores procuram, tanto na abertura de novas unidades de negócio, como nos planos de expansão dos seus respectivos negócios.
No retalho, o comércio de rua foi o elemento mais forte e responsável por 47% das aberturas de portas, com o retalho alimentar a liderar as inaugurações. Este segmento registou, ainda, 42% do volume do investimento comercial total que ascende a 278 milhões de euros, ainda assim, 15% abaixo do investimento verificado no período homologo.