Metro Mondego com taxa de execução de 37,9% dos investimentos previstos em 2023
A taxa de execução desce para pouco mais de um terço do que estava previsto, depois em 2021 e 2022 ter rondado os 50%. Já o valor do investimento executado foi praticamente o dobro do ano anterior, cerca de 6M€ de um total 16,8 M€ projectados
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A Metro Mondego, responsável pela futura operação do Sistema de Mobilidade do Mondego, executou apenas 37,9% dos investimentos projectados para 2023, de acordo com o Relatório e Contas cujos dados são hoje revelados pela imprensa.
Em 2021 e 2022 a taxa de execução ficou ligeiramente abaixo dos 50% dos investimentos projectados, em 2023, a Metro Mondego executou pouco mais de um terço do que estava previsto, mas o valor do investimento executado foi praticamente o dobro do ano anterior (mais de seis milhões de euros de um total 16,8 milhões projectados).
A empresa responsável pela futura operação do Sistema de Mobilidade do Mondego justifica a baixa execução devido aos atrasos na publicação da resolução de Conselho de Ministros que autorizou os investimentos estruturais, adiando, entre outras investimentos, a consignação da empreitada de construção do Parque de Material e Oficinas e a adjudicação do fornecimento de autocarros eléctricos. A Metro Mondego aponta também para dificuldades nas empreitadas de construção de infraestruturas base da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal e na execução do PMO e da empreitada da Baixa de Coimbra.
No documento aprovado a 28 de Março na Assembleia Geral da Metro Mondego continua a ser projectada a entrada em funcionamento da primeira fase do Sistema de Mobilidade para o final de 2024, entre Serpins, na Lousã, até ao Largo da Portagem, em Coimbra, e o restante sistema no fim de 2025.
Como metas estipuladas para este ano, a Metro Mondego espera abrir o canal da Baixa de Coimbra, junto à Câmara Municipal, concluir o Parque de Material e Oficinas até ao final do primeiro semestre e assegurar o fornecimento de todos os autocarros no segundo semestre. Com o fim das obras no canal da Baixa, a Metro Mondego espera vender em 2024 e 2025 fracções de edifícios junto àquela empreitada, prevendo um encaixe de cerca de quatro milhões de euros com essas vendas.