100% da aviação executiva será transferida para Cascais
O Aeródromo Municipal de Cascais irá ter uma nova torre de controlo, uma nova aerogare e um novo quartel de bombeiros, num investimento municipal de 7 milhões de euros que irá permitir que dentro de um ano a infraestrutura receba a totalidade da aviação executiva
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A cerimónia que assinalou o arranque da transferência da aviação executiva do Aeroporto Humberto Delgado (AHD) para o Aeródromo Municipal de Cascais (AMC) contou com a presença do ministro das Infraestruturas, João Galamba.
No âmbito desta transferência foi recentemente criado o “Grupo de Trabalho responsável pela promoção da deslocação da Aviação executiva do AHD para o AMC” constituído por elementos de várias entidades: Câmara Municipal de Cascais, Ministério das Infraestruturas, ANAC e NAV.
A primeira reunião deste grupo que irá avaliar as condições para a alteração das regras de distribuição de tráfego em vigor entre o Aeroporto Humberto Delgado e o Aeródromo Municipal de Cascais serviu de palco para o lançamento das obras que irão dotar de maior capacidade o AMC, designadamente a nova torre de controlo, aerogare e quartel dos bombeiros, que se prevê estejam prontas no final de 2024, e que representam um investimento de 7 milhões euros, “totalmente garantidos pela autarquia”, sublinhou Carlos Carreiras. O presidente da autarquia explicou ainda que este processo de transformação prevê a saída “gradual” das escolas de voo que operam em Tires para aeródromos do interior do país.Carlos Carreiras acredita que, “dependendo da ambição do governo relativamente ao crescimento do Aeroporto de Cascais, no decorrer do trabalho desta comissão que hoje se iniciou, o Governo também encontrará formas de canalizar para Cascais investimentos, no âmbito dos que têm que ser realizados ainda antes do novo aeroporto de Lisboa, em coordenação com todo o sistema aeroportuário nacional”.
Carlos Carreiras lembrou, e o ministro garantiu, que as obras de um nó de ligação do aeroporto de Cascais à A5, já há muito projectado, irá finalmente ser desbloqueado, assim como “um corredor de bus que ligará aquele aeroporto de Voos Executivos, a Lisboa e que se pode prolongar para a área norte da cidade”, disse o autarca.