Investimento comercial em 2023 poderá chegar aos 2MM€ mas fica abaixo de 2022
Não obstante, a performance positiva do primeiro semestre de 2023do ligeiro crescimento face ao ano anterior, é expectável que o total até ao fim do ano fique abaixo do verificado em 2022
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Em Portugal, no primeiro semestre, totalizaram-se cerca de 740 milhões de euros transaccionados, o que representa um crescimento de 4% em relação ao período homólogo. Segundo os dados da consultora CBRE, até ao final do ano é expectável que estes valores cheguem aos dois mil milhões de euros, ficando abaixo do verificado em 2022.
“Isto, não obstante, a performance do primeiro semestre de 2023 registar um ligeiro crescimento face ao ano anterior”, revela a análise.
A consultora destaca, inclusive, a performance “particularmente notória” face ao verificado no primeiro semestre de muitos países do resto da Europa, que de uma forma geral, registou quedas na ordem dos 40% a 60%, “havendo poucas expectativas de que o cenário possa ter uma melhoria significativa até ao final do ano”.
O volume alcançado em Portugal nos primeiros seis meses do ano, é justificado, em grande medida pelo investimento nos sectores da hotelaria e retalho, que lideram a tabela, captando 40% e 31% respectivamente, e que resultou num segundo trimestre “bastante mais forte”, com um volume de investimento de 495 milhões de euros, confirma a consultora.
É importante destacar que ocorreram duas grandes transações que são responsáveis por uma parte significativa da primeira metade do ano, nomeadamente a transacção dos hotéis Dom Pedro, bem como a transacção do portefólio Amália, que contava com 50 supermercados.
A estes dois sectores, segue-se os escritórios, que representou 15% do total de investimento, os alternativos com 9% e por fim, o industrial, saúde e residencial.
“Apesar do cenário macroeconómico, no qual sentimos maior precaução do lado dos investidores devido ao grau de incerteza, sentimos também que a confiança nos fundamentais do mercado português se manteve sólida, tendo a CBRE participado em quatro das cinco transacções mais relevantes do semestre”, afirma Nuno Nunes, head of Capital Markets na CBRE Portugal.