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    Predibisa e Savills comercializam edifício de escritórios no Campo Alegre

    Localizado numa zona de referência na cidade do Porto, o edifício é propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário AF Portfólio gerido pela Interfundos – Gestão de Fundos de Investimento Imobiliário, num total de 1.479 m² de escritórios

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    Localizado numa zona de referência na cidade do Porto, o edifício é propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário AF Portfólio gerido pela Interfundos – Gestão de Fundos de Investimento Imobiliário, num total de 1.479 m² de escritórios

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    A Predibisa e a Savills Portugal irão comercializar o edifício de escritórios localizado na Rua do Campo Alegre, números 1340 a 1386, no Porto, num mandato em co exclusividade. As consultoras irão comercializar os espaços disponíveis propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário AF Portfólio gerido pela Interfundos – Gestão de Fundos de Investimento Imobiliário,num total de 1.479 m² de escritórios, num edifício de referência no Campo Alegre.

    O edifício dispõe de 3 pisos com luz natural e beneficia de 24 lugares de estacionamento (6 duplos e 18 simples); soluções de gabinetes amovíveis e um pequeno anfiteatro, traduzindo-se numa oportunidade relevante para a instalação de empresas de diversos sectores.

    De salientar que neste imóvel estão disponíveis para venda a totalidade das fracções (escritórios com 1.479m² e os 24 lugares de estacionamento).

    “O edifício “Campo Alegre” apresenta-se como uma solução ideal, dada a sua localização, área e número de lugares de estacionamento com grande potencial para empresas ou investidores poderem vir a adaptar o espaço para diversas realidades empresariais no sector dos serviços”, salienta Graça Cunha, responsável pela área de Offices & Retail na Predibisa

    Localizado na rua do Campo Alegre, muito próximo das principais artérias da cidade do Porto, nomeadamente: o Campus Universidade do Porto; a Avenida da Boavista e o acesso à VCI, o edifício beneficia de uma excelente localização, numa zona de referência e de uma rede de transportes públicos que dão resposta às necessidades de mobilidade quer no interior da cidade, quer na sua ligação interurbana.

    “Este edifício representa uma oportunidade única para empresas de diferentes sectores se instalarem numa zona prime da cidade do Porto, entre a Foz do Douro e a Boavista. Com excelente visibilidade e áreas de grande dimensão, tem disponível também um jardim privativo e vários espaços verdes nas imediações”, refere Francisco Megre, responsável pelo Departamento de Escritórios da Savills Portugal.

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    Ricardo Oliveira Alves Architecture Photography and Video - Fotografia e vídeo de arquitetura VIC Properties - Prata Riverside
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    Nhood escolhida para comercialização do retalho do Prata Riverside Village

    A Nhood, foi a consultora escolhida pela VIC Properties para a comercialização em exclusivo dos espaços comerciais do Prata Riverside Village, projecto imobiliário que tem como objectivo contribuir para recuperar e requalificar a freguesia de Marvila, em Lisboa

    Projectado para ser um novo bairro à beira-rio, este projecto está a devolver a frente ribeirinha oriental à população de Marvila e aos milhares de pessoas que diariamente visitam a zona, criando, simultaneamente, uma nova comunidade com a chegada de centenas de habitantes. Com uma área bruta de construção de 128.000 m² e mais de 800 apartamentos, o Prata Riverside Village é um dos principais projectos imobiliários em Lisboa, localizado entre Marvila e o Parque das Nações. O empreendimento inclui 12 edifícios para habitação, escritórios e comércio concebidos pelo arquitecto Renzo Piano, vencedor de um prémio Pritzker.  Inspirado pelo rio, pela história e pela beleza de Lisboa, o Prata Riverside Village marca já, de forma incontornável, o skyline da cidade, transformando a experiência urbana, de uma das zonas mais trendy numa experiência de “vida de bairro”.

    Com uma vasta experiência na gestão de espaços comerciais, a Nhood será responsável, em exclusivo, por todas as operações e estratégias de comercialização dos espaços comerciais, com foco em lojas-âncora e F&B (Food & Beverage).

    “Este projecto enche-nos de orgulho, pois reafirma o papel da Nhood como uma das principais plataformas globais de soluções imobiliárias da Península Ibérica. Actualmente gerimos mais de 45 activos e a parceria com a VIC Properties reforça a confiança dos nossos parceiros na visão da Nhood para soluções imobiliárias de uso misto, e no conhecimento do mercado nacional”, afirma Susana Maia Antunes, head of leasing da Nhood,

    Com uma abordagem focada na sustentabilidade e na criação de valor para a comunidade, a Nhood está empenhada em atrair actividades comerciais que complementem o conceito do empreendimento. “Estamos entusiasmados com a oportunidade de gerir a comercialização destes espaços comerciais. Acreditamos que este projecto trará um impacto positivo significativo para a área e para os seus residentes,” reforça Susana Maia Antunes.

    Segundo João Cabaça, CEO da VIC Properties, “esta parceria surge na sequência da nossa preocupação e cuidado com a comercialização dos espaços comerciais existentes no Prata. Estrategicamente, arrendamos estes espaços para que consigamos garantir que as marcas e tipo de lojas representadas no Prata, oferecem a diversidade e qualidade dos serviços que os nossos residentes e visitantes exigem. Neste sentido, iniciámos a parceria com a Nhood, que nos vai ajudar nesta missão e que, tal como nós, privilegia a sustentabilidade ambiental, económica e social junto da sociedade.”

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    Mercado de escritórios e de logistica continua “em alta”

    Análise do Primer Watch, realizado anualmente pela B. Prime, indica que Portugal está no topo das preferências, quando a actividade internacional retoma a sua dinâmica. Já para 2025, o crescimento não deverá ser “tão expressivo” como em 2024, mas “continuará a superar todos os indicadores históricos do mercado”

    Os números de 2024 do imobiliário de escritórios e de logística continuam a surpreender e superar as expectativas ao atingirem as “melhores perfomances, desde que há registos”, segundo o estudo anual do sector, realizado pela consultora B. Prime.

    Os dados do Prime Watch indica que o segmento de escritórios registou, em 2024, um dos seus melhores anos de sempre, com um aumento de 97% de área colocada na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e 80% no Grande Porto, o que indica que “Portugal continua a ser um destino apelativo para investidores e multinacionais”.

    “Este ano de 2024 foi bastante positivo para o sector, de forma geral, mesmo tendo em conta as condicionantes identificadas no início do ano, mas demonstram que Portugal está no topo das preferências, quando a actividade internacional retoma a sua dinâmica. Para 2025, prevemos que esse crescimento se mantenha, provavelmente já não com os crescimentos expressivos de 2024, mas na senda de continuar a superar todos os indicadores históricos do mercado, seja ao nível de rendas, de investimento ou de área comercializada”, afirmou Jorge Bota, managing partner da B. Prime

    Apesar da escassez de oferta que tem limitado o crescimento ainda maior do sector, nos últimos tempos têm surgido novos projectos pautados pela sustentabilidade que são cada vez mais uma condição essencial para o sucesso de qualquer comercialização. Aliás, há cada vez mais empresas que procuram espaços com certificações internacionalmente reconhecidas para poderem instalar-se ou até para decidirem mudar de escritórios.

    Outro indicador “muito importante”, destaca o estudo, é a percentagem de novas empresas que escolheram a AML para instalar as suas operações internacionais, que em 2024 ascenderam a 16%, face ao período homologo.

    O segmento da Indústria e Logística tem o mesmo diagnóstico que o de escritórios, com um desequilíbrio entre procura e oferta. No entanto, durante 2024 devido aos vários projectos que foram concluídos, a absorção total de área foi a maior de sempre, tendo ascendido a 739.382 metros quadrados (m2).

    Quanto ao retalho, o crescimento tem sido maior nas lojas de rua, se compararmos com os centros comerciais, dado que o comércio de rua tem registado um maior número de inaugurações com os supermercados e as marcas Low Cost a liderarem o ranking das aberturas.

    Por último e no que diz respeito ao investimento em imobiliário comercial, em 2024, Portugal atingiu os 2.349 milhões de euros, o que representa um aumento de 36% em comparação com o período homólogo. Como sempre, o último trimestre foi o mais dinâmico. Quanto à decomposição deste resultados, a hotelaria e o retalho foram os principais sectores a impulsionar este desempenho, consolidando-se como áreas absolutamente estratégicas.

    Quanto à origem destes investimentos, os franceses têm vindo a ganhar um peso substancial, e neste momento são responsáveis por 17,6% do investimento efectuado em Portugal, seguidos pelos investidores portugueses. No entanto, o Prime Watch demonstra que mais de metade do volume de investimento tem uma proveniência muito diversa, o que demonstra o interesse que Portugal tem junto de actores internacionais e fora da Europa.

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    Piamonte Hotels expande presença e inaugura novo hotel no Porto

    Localizado junto à Alameda das Antas, no Porto, este hotel de quatro estrelas será um dos maiores da cidade Invicta. O The Log Porto Hotel by Piamonte Hotels dispõe de 162 quartos distribuídos por oito andares. A construção é em CLT

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    A Piamonte Hotels anuncia a inauguração do The Log Porto Hotel, a sua nova unidade hoteleira que marca um passo significativo na expansão da presença do Grupo no norte de Portugal. Localizado estrategicamente junto à Alameda das Antas, no Porto, este hotel de quatro estrelas será um dos maiores da cidade Invicta.

    O The Log Porto Hotel by Piamonte Hotels dispõe de 162 quartos distribuídos por oito andares. Os quartos, amplos e devidamente equipados, estão divididos em diversas categorias, designadamente Duplo/Twin Comfort, Duplo/Twin Superior, Suítes Deluxe e Suítes Executivas, cada um oferecendo um ambiente acolhedor e comodidades premium.

    Para o sector MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) o hotel oferece as condições ideais para eventos corporativos e sociais e apresenta uma grande sala de conferências com capacidade para mais de 200 pessoas e uma sala de reuniões para até 10 pessoas. A sala de conferências está equipada com tecnologia de ponta, acústica aprimorada e design sofisticado, adaptando-se a qualquer tipo de evento, seja um seminário, o lançamento ou uma celebração. A sala de reuniões, também dotada de tecnologia de última geração, proporciona o maior conforto e privacidade.

    O hotel é ainda composto pelo restaurante Nó & Veio e pelo Lobby Bar, com uma carta que destaca a melhor gastronomia regional e a autenticidade dos ingredientes, que ganham outra vida através de técnicas requintadas da nouvelle cuisine.

    Inovação, sustentabilidade e elegância

    A arquitectura e o design de interiores do The Log Porto Hotel destacam-se pela utilização de materiais nobres, como mármores e madeiras de alta qualidade, reflectindo o forte compromisso da Piamonte Hotels com a sustentabilidade, assim como com a excelência e a satisfação dos hóspedes. É construído em CLT (Madeira Laminada Cruzada), material inovador conhecido como o “novo betão sustentável”, que proporciona um excelente isolamento térmico e acústico a todos os espaços. Além disso, o hotel adopta práticas sustentáveis, não só através da optimização do consumo de energia nas suas instalações, como pela utilização de energias renováveis e pela produção de 20% das suas necessidades energéticas.

    “Estamos muito entusiasmados com a abertura do The Log Porto Hotel, que representa um marco importante na nossa estratégia de crescimento, e estamos confiantes de que este novo projecto será uma referência no sector hoteleiro. O nosso objectivo é oferecer uma experiência diferenciadora e personalizada tanto aos hóspedes como a todos os que visitem o nosso hotel, conectando-os às principais atracções da cidade”, afirma Marco Rodrigues Dias, cofundador e administrador da Piamonte Hotels.

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    Portugal “bem posicionado” para captar investimento em data centres até 2030

    Acomodar o forte crescimento dos data centres na Europa implicará fortes investimentos nos próximos anos, e Portugal está bem posicionado para atrair parte deste capital, considera a Athena Advisers. A consultora elenca as principais vantagens competitivas do país, destacando a sua capacidade para instalar este tipo de activo, o custo de energia, as infraestruturas de conectividade e a competitividade em termos geoestratégicos

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    A procura por centros de dados disparou na Europa, estimulada pelo crescimento da digitalização, os rápidos avanços nas tecnologias de IA e aumento do seu uso. Acomodar esta procura vai implicar fortes investimentos em infraestruturas nos próximos cinco anos e, de acordo com a Athena Advisers, Portugal tem potencial para captar uma parte importante dos €240 mil milhões a €289 mil milhões de investimentos em infraestruturas que a consultora Mckinsey estima ser necessário até 2030 para que o sector de data centres consiga dar resposta à crescente procura e aumentar a sua capacidade dos actuais 10 gigawatts para 35 gigawatts, segundo dados do artigo “The role of power in unlocking the European AI Revolution”, assinado pela McKinsey.

    “Há uma crescente pressão da procura de data centres na Europa, que deverá mais do que triplicar nos próximos cinco anos, exigindo maior capacidade de armazenamento e processamento de dados, maior capacidade energética e o aumento das respectivas instalações dedicadas. Acomodar este crescimento, que deverá ser extremamente rápido, implicará concretizar investimentos muito avultados”, começa por dizer David Moura-George, director-geral da Athena Advisers Portugal. “Na minha opinião, seria crucial o investimento do Governo português para reforçar as redes e comportar estas grandes necessidades de energia, e empresas como a E-Redes e a Ren podem ajudar a agilizar a aprovação destes projectos”, defende o responsável.

    A consultora considera que Portugal é um dos países europeus melhor posicionados para acomodar as necessidades desta procura, que deverá escalar, e à qual uma resposta eficiente terá de passar por mercados que conjuguem fontes de energia fiáveis, preocupações de sustentabilidade, infraestruturas robustas de acesso à energia e transporte de dados, bem como disponibilidade de terrenos.

    “Muitos mercados europeus já maduros, como a Irlanda ou a Alemanha, não conseguem proporcionar actualmente o leque completo destas condições”, nota o responsável da Athena Advisers, afirmando que “Portugal, pelo contrário, tem capacidade para o fazer. Conjuga um enorme potencial de crescimento típico de um mercado ainda emergente, com custos de instalação e energia muito competitivos no contexto europeu, e, acima de tudo, uma geo-localização estratégica entre os continentes europeu, americano e africano”.

    A Athena Advisers elenca as principais vantagens competitivas de Portugal para a captação de uma parte relevante desta vaga de investimento em data centres que irá surgir na Europa. Desde logo, no que concerne a capacidade de instalar este tipo de activo, oferecendo maior disponibilidade de terrenos e capacidade de conversão de instalações existentes, bem como custos ocupacionais mais competitivos face a outros países europeus. Acresce que Portugal fez também um forte investimento em fibra, possuindo rede 5G de Norte a Sul do país, o que possibilita descentralizar este tipo de instalações para regiões com menor densidade populacional, diversificando ainda mais a oferta geográfica.

    O custo de energia em Portugal é também um factor competitivo, com os preços para o consumo de electricidade industrial inferiores à média europeia, ao mesmo tempo que o país se distingue na energia renovável. De facto, 73% do consumo eléctrico em Portugal é já gerado em fontes energéticas renováveis o que coloca o país bem posicionado na produção de energia verde, que é um recurso determinante na procura de data centres.

    As infraestruturas a nível de conectividade são outro factor distintivo do país. Portugal recebe actualmente, como ponto de passagem ou destino final, alguns dos mais importantes cabos submarinos intercontinentais, com destaque para os pontos de Sines, Sesimbra e Carcavelos. Exemplo especial deste último ponto, que acolhe sistema de cabos 2Africa, o qual une 33 países, estendendo-se por 45.000 km através da Europa, África e Ásia.

    A instalação deste tipo de infraestruturas em Portugal comprova bem, de acordo com a Athena Advisers, a competitividade do país em termos geoestratégicos. Portugal está posicionado num ponto nevrálgico, que permite conectar a Europa com África, América do Sul ou América do Norte, localização a que se associam um clima relativamente ameno e baixo risco de desastres naturais, um relevo pouco acidentado e uma vasta linha costeira, o que facilita a instalação deste tipo de projecto, onde as questões de arrefecimento são essenciais.

    David Moura-George termina afirmando que “persistem alguns desafios, nomeadamente a burocracia, incluindo a nível urbanístico, bem como o facto de Portugal ainda não ser um mercado regulado no âmbito dos data centres. Contudo, este último factor, pode funcionar também numa perspectiva mais optimista, por contraposição aos mercados já altamente regulados e onde as restrições são cada vez maiores. De qualquer forma, o importante a reter é que Portugal tem capacidade para se tornar um importante hub europeu de data centres e beneficiar desta escalada de procura e investimento que estão a vir para a Europa”.

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    Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo
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    Imovendo apoia recente decisão do TJUE de limitar comissões imobiliárias

    Segundo Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo, “é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”

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    A recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que reconhece a possibilidade de limitar as comissões cobradas pelas agências imobiliárias, é um “sinal claro” de que “há espaço e necessidade para mudanças estruturais” no sector, no sentido de existir um mercado imobiliário “mais justo, transparente e sustentável, onde o foco esteja nas pessoas e no direito a uma habitação condigna”, defende Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo.

    “Mais do que nunca, é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”, afirma o CEO.

    Miguel Mascarenhas acrescenta que estas medidas confirmam o que a Imovendo tem vindo a defender há muito, ou seja, a “urgência em repensar o modelo de funcionamento do mercado imobiliário para garantir um maior equilíbrio, justiça e transparência para todos os intervenientes, desde construtores, imobiliárias e câmaras, até notários, bancos e agências de crédito”.

    Numa altura em que a crise da habitação em Portugal se agrava, com taxas de juro em máximos históricos e dificuldades crescentes no acesso à compra de casa, apesar dos apoios do estado a pessoas até aos 35 anos, acreditamos que soluções concretas, como a implementação de uma comissão fixa, são essenciais para aliviar os custos para quem vende e, consequentemente, para quem compra”.

    Num panorama em que os países europeus praticam comissões imobiliárias competitivas, as percentagens das comissões de venda em Portugal estão ainda situadas acima da média europeia, inclusive quando nos comparamos com outros países da Europa do Sul. A título exemplificativo, Itália dispõe de uma comissão que varia entre os 2 e 3% do preço de venda, e a Grécia varia entre os 2 e 5%, sendo comum que tanto o comprador quanto o vendedor paguem uma comissão em ambos países. A par destes, os Países Baixos (1% e 2%), o Reino Unido (1% e 3,5%) e a Suíça (1,5% e 3%) são também casos exemplares na prática de comissões imobiliárias.

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    Lionesa Business Hub volta a Cannes para apresentar projecto de expansão

    Nos próximos anos, a expansão do Lionesa Business Hub, LBH, vai gerar cerca de 2000 postos de trabalho. Ecossistema empresarial vai ter mais 100 mil metros quadrados de novos espaços verdes e instalações sociais, desportivas e de lazer. O projecto de expansão estará em destaque em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França

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    O Lionesa Business Hub (LBH) estará presente em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França. Integrada na delegação do Greater Porto (junta os municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia), a presença do LBH tem como objectivo reforçar a sua posição “como um centro empresarial inovador e destino de destaque para empresas e talentos, cuja oferta será “desde uma secretária até 110 mil metros quadrados de área de escritórios feitos à medida”.

    Com projectos de expansão que vão ascender a 110.000 metros quadrados de área comercial e 5 hectares de jardim filosófico, “o maior ecossistema empresarial de Portugal” volta à maior feira internacional de imobiliário e investimento da Europa para apresentar e partilhar a sua estratégia de crescimento, sustentabilidade e inovação.

    Com quatro anos consecutivos de presença no evento, o LBH tem vindo a consolidar o seu posicionamento, beneficiando do crescente interesse por parte de parceiros internacionais que procuram “oportunidades alinhadas com os novos paradigmas do trabalho e da vida urbana”.

    No MIPIM, serão apresentados os novos projectos deste hub, incluindo a ampliação da oferta de escritórios e espaços de restauração e outros serviços à comunidade, que irão gerar 2.000 novos postos de trabalho, além da adopção de soluções inovadoras de Flex Working e Flex Living. O desenvolvimento de infraestruturas dedicadas ao desporto e lazer, que incluem campos de paddle e sports club é outra das áreas de investimento, contribuindo para reforçar a política de actuação do LBH na implementação de um estilo de vida activo e equilibrado dentro do ecossistema empresarial. “Estamos a introduzir milhares de metros quadrados de novos espaços verdes, juntamente com instalações sociais, desportivas e de lazer, para criarmos um ambiente onde as empresas e as pessoas possam continuar a prosperar. Num mercado em crescente competitividade, onde a selecção de um ambiente de trabalho vai além do escritório convencional, o LBH investe numa abordagem integrada que junta a cultura, o bem-estar e a sustentabilidade como elementos essenciais e decisivos na captação e manutenção de talentos”, adianta Eduarda Pinto, diretora executiva do LBH. “Com as empresas e os investidores internacionais cada vez mais à procura do talento português e de se instalarem em Portugal, o MIPIM revela-se uma feira muito importante para o Greater Porto na procura de investidores para a Região do Norte”, acrescenta.

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    Fonte Nova celebra 40 anos e anuncia investimentos de meio milhão de euros

    Depois de já ter investido cerca de um milhão de euros para a modernização do espaço entre 2020 e 2024, o Fonte Nova já tem em vista um novo projecto de requalificação do átrio central e dos acessos, incluindo as escadas

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    O Centro Comercial Fonte Nova celebra quatro décadas de “dinamismo, inovação e compromisso” com a comunidade. Para assinalar este marco, o centro destaca o investimento de um milhão de euros realizado entre 2020 e 2025, que reflecte a “aposta contínua na modernização e na excelência da experiência” dos seus clientes e lojistas.

    O Fonte Nova já tem em vista um novo projecto de requalificação do átrio central e dos acessos, incluindo as escadas, com um investimento projectado de meio milhão de euros durante os próximos anos. Quando concretizado, “este plano elevará ainda mais os padrões de conforto, acessibilidade e modernidade do centro, consolidando a sua posição como um espaço comercial de referência”, indica a responsável.

    Desde a sua inauguração em 1985, o Fonte Nova tem sido um motor de crescimento para o comércio de proximidade, acompanhando as tendências do sector do retalho e mantendo-se um espaço de eleição e um ponto de encontro para famílias e visitantes.

    Após o ambicioso plano de renovação de 2015, o centro voltou a investir na modernização entreve 2020 e 2024. Este novo investimento incluiu a modernização dos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado (AVAC), novos tectos, iluminação mais eficiente e a renovação das casas de banho, reforçando a atractividade e funcionalidade do espaço.

    “Quarenta anos não se celebram todos os dias. É um marco que nos enche de orgulho e que demonstra a força da nossa ligação com o público”, afirma Helda Silva, directora do Fonte Nova desde 1998, com um percurso ligado ao centro comercial desde 1990. “Este investimento reflecte o nosso compromisso em oferecer um espaço que acompanha os tempos, sem perder a sua essência de proximidade e acolhimento”.

    Com um conceito que se diferencia dos grandes centros comerciais, o Fonte Nova destaca-se pelo seu ambiente “acolhedor” e pela forte “ligação emocional” com os clientes. A sua conveniência, acessibilidade e rapidez nas compras são trunfos que garantiram a sua longevidade e relevância. A directora do centro acredita que os centros comerciais de proximidade estão a recuperar protagonismo.

    “O mercado está em constante evolução vemos que os consumidores privilegiam espaços mais pequenos, confortáveis e próximos das suas necessidades. O Fonte Nova sempre esteve um passo à frente neste conceito, e continuaremos a inovar para manter essa vantagem competitiva”, explica Helda Silva. “O futuro do retalho passa por esta ligação, por esta proximidade e o Fonte Nova está preparado para esse futuro”, remata.

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    Mercado imobiliário de gama alta gera 7,2 MM€ para a economia nacional

    Números dizem respeito a 2023 e foram revelados na primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics

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    O sector imobiliário de gama alta gerou, em 2023, mais de mais de 7,2 mil milhões de euros em produção nacional e criou mais de 94 mil empregos. De acordo com a primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics, este segmento do mercado imobiliário “continuar a desempenhar um papel essencial na economia nacional, contribuindo significativamente para a produção, valor acrescentado bruto, remunerações e criação de emprego”.

    O estudo analisa a evolução do mercado imobiliário de gama alta desde 2021 até à data, concluindo que o grande crescimento deste mercado, acima de 50% nos últimos três anos, se deveu em parte ao aumento dos preços, que cresceram 23% no mesmo período. Este aumento dos preços é, segundo aponta a investigação, “uma consequência da dificuldade que a oferta tem tido em acompanhar o crescimento da procura e do aumento dos preços da construção, muito impactados pelo período de inflação nos últimos três anos”.

    O impacto da procura sobre a oferta foi, também, analisado, verificando-se que a pressão da procura duplicou entre 2021 e 2023, estabilizando posteriormente devido ao aumento do fim dos Vistos Gold e do programa de Residentes Não Habituais (RNH).

    A oferta de imóveis de gama alta tem vindo a concentrar-se nos distritos de Lisboa, Porto, e Faro, com destaque para as freguesias de Cascais e Estoril, Quarteira, Santo António, Avenidas Novas e na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória. Adicionalmente, registou-se um crescimento notável nos distritos de Setúbal, Beja e na Ilha da Madeira, especialmente no segmento Affluent, isto é, os imóveis que se situam entre os 10% e 5% mais caros do mercado.

    A tipologia da oferta tem evoluído, com um aumento da representação dos apartamentos T2, que passaram de 30% para 35% da oferta total, refletindo mudanças nas preferências dos compradores. As moradias continuam a representar aproximadamente um terço da oferta total.

    Além disso, o estudo destaca, ainda, que existe um “claro desfasamento” entre o mercado de gama alta e o restante mercado imobiliário. “Esta diferença de comportamento é notória em 2024, onde a média deste mercado teve um crescimento superior ao do segmento de gama alta, tendo sido mais impactada pela descida das taxas de juro e incentivos fiscais, tais como o da aquisição de habitação pelos jovens até aos 35 anos”. Contrariamente, o mercado de gama alta teve um crescimento mais moderado em 2024, reflectindo o fim do programa RNH.

    “O mercado imobiliário de gama alta em Portugal continua a ser um segmento vital e em crescimento, com impactos económicos expressivos que vão muito para além da construção e venda. Este estudo não só valida a força deste sector, como oferece uma visão clara para investidores e profissionais do imobiliário sobre o que esperar nos próximos anos”, afirmou João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Já para Pedro Brinca, coordenador do estudo e investigador na Nova SBE, “os resultados deste estudo reflectem não só a resiliência do mercado imobiliário de gama alta, mas também a sua capacidade de adaptação e crescimento sustentável, mesmo num contexto económico desafiante. A análise detalhada permite traçar um caminho sólido para o futuro, com oportunidades claras para investidores e dinamizadores do sector.”

    Já as perspectivas futuras apontam para uma melhoria dos custos de financiamento, que poderão impulsionar novos projectos imobiliários, num crescimento que deverá ser “moderado” quanto aos preços e vendas, acompanhando a estabilização do mercado e os elevados custos de construção. Lisboa, Faro e Porto continuarão a ser os mercados mais dinâmicos, com procura resiliente, especialmente por parte de investidores internacionais.

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    Hipoges encerra 2024 com mais de 50MM€ em activos sob gestão

    A empresa ultrapassa os 50 mil milhões de euros em activos sob gestão até ao final de 2024 e acrescenta 27 novas carteiras avaliadas em mais de 3,1 mil milhões de euros. Consolidação da posição na Península Ibérica com a transacção de uma média de 2.170 activos por mês em 2024, 77% dos quais correspondem ao segmento residencial

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    A Hipoges, empresa de serviços de gestão de activos no Sul da Europa, encerrou 2024 com uma carteira de activos sob gestão superior a 50 mil milhões de euros. Espanha, Portugal, Itália e Grécia, são mercados chave onde emprega mais de 1800 profissionais.

    Entre os destaques do último ano, a empresa adicionou 27 novos portfolios, com um valor agregado de mais de 3,1 mil milhões de euros, cobrindo uma grande variedade de tipologias, incluindo Reperforming Loans (RPL) para os bancos, Non Performing Loans (NPL) e Real Estate Owned (REO), que variam em tamanho.

    No total, a empresa incorporou 14 novas carteiras em Itália e 11 em Espanha, os mercados onde tem estado mais activa nesta matéria. As restantes carteiras foram acrescentadas em Portugal e na Grécia.

    A Hipoges aumentou as suas vendas de activos em Portugal e Espanha em 21% para mais de 26.000 transacções, com uma média de quase 2.170 por mês. Por segmentos, 77% das transacções concentraram-se no sector residencial, o que representa um aumento de 4% num ano. Destaca-se também a venda de terrenos, que representou 10% das vendas, com um aumento de 39%.

    No domínio das avaliações imobiliárias, a Hipoges avaliou mais de 90.000 activos, especialmente imóveis residenciais e dispersos. Este número totaliza um valor de mais de 9.794 milhões de euros, um aumento de 24,5% em relação ao ano anterior.

    Aumento da eficiência operacional
    Durante o ano de 2024, a Hipoges implementou uma nova estrutura operacional centrada na eficiência da gestão das carteiras. Neste contexto, foi criado o Reporting Hub, uma ferramenta para centralizar a distribuição de relatórios aos clientes, controlar a qualidade

    da entrega e garantir os compromissos de tempo. Para além disso, foi criada uma área global de NPL para uniformizar processos e melhores práticas em todos os mercados onde a empresa opera.
    Além disso, a empresa deu um passo na diversificação dos seus serviços, em 2024, 47% das suas receitas são provenientes de serviços auxiliares de assistência, entre os quais se incluem aqueles prestados por todas as empresas da Hipoges fora da actividade principal. Este segmento gerou aumento anual de 16,7% das receitas e uma melhoria de 18% da margem EBITDA.

    “A nossa visão é clara: queremos continuar a crescer e a proporcionar valor a todos os nossos stakeholders, ultrapassando todos os desafios que o mercado nos coloca. A chave consiste em continuar a apostar na diversificação e na expansão internacional, assegurando que os nossos processos são cada vez mais eficientes para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”, afirma Hugo Velez, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    O ano de 2024 não foi isento de desafios. A empresa teve de enfrentar desafios decorrentes da implementação de novas regras e regulamentos nos vários países onde opera, o que exigiu uma rápida adaptação e ajustes nos processos internos.

    A nível operacional, a incorporação das novas carteiras também apresentou desafios em termos de integração e gestão eficiente – especialmente em Itália – contudo, a empresa adaptou-se com sucesso às circunstâncias. Ao mesmo tempo, a criação do Reporting Hub e da área global de NPL representou uma mudança organizacional significativa na Hipoges.

    Além disso, a actividade em cada país apresentou desafios diferentes. Em Portugal, a escassez de stock afectou o mercado, sobretudo nos activos terciários, que cresceram 17%. Esta situação deveu-se a vários factores, como a elevada procura, principalmente por parte de investidores internacionais; as restrições urbanísticas e os processos burocráticos, bem como a transformação do mercado devido ao boom do turismo e do arrendamento para férias.
    “2024 foi um ano chave para nós, um ano em que superámos grandes desafios e, apesar das incertezas de um mercado cada vez mais competitivo, conseguimos manter um ritmo de crescimento constante”, comenta Claudio Panunzio, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    Em 2025, a Hipoges vai continuar a implementar o seu plano estratégico, que será orientado para o desenvolvimento da actividade global do grupo, analisando novas oportunidades de expansão geográfica e de diversificação dos serviços. França, em particular, é um mercado atractivo para a empresa, que continua interessada em iniciar a sua actividade neste país, tendo em conta o actual contexto macroeconómico, que poderá gerar um aumento das carteiras de NPL, RPL e REO.

    A nível de negócio, a empresa irá centrar-se este ano no apoio aos bancos na recuperação antecipada de NPLs e na optimização dos serviços de back-office, bem como na consolidação da sua base de clientes, tanto nesta área como em grandes carteiras corporate e granulares. Para além disso, prevê também um aumento da disponibilidade de imóveis geridos ao abrigo do modelo “build to rent”.

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)
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    Habitação: Porto abrande subida de preços e cresce nas vendas

    Os dados do desempenho do mercado residencial do Porto da Confidencial Imobiliário destacam o abrandamento da subida de preços para 7,8%  e o crescimento de 19% nas vendas. A região lidera o investimento nacional em nova promoção

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    Os preços das casas no Porto aumentaram 7,8% em 2024 face ao ano anterior, uma subida menor que a de 10,7% registada em 2023 (menos 2,9 pontos percentuais). No mesmo período, as vendas de habitação na cidade aumentaram 19,0%, estimando-se a transação de 6.800 fogos em 2024, e deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento de 3.410 novas casas, o maior volume de investimento em nova habitação do país.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, que divulga os principais indicadores de desempenho do mercado residencial do Porto para o ano 2024.

    No contexto dos preços, cuja evolução é apurada através do Índice de Preços Residenciais considerando a taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, o arrefecimento da subida verificado no Porto é comum a Lisboa, bem como a outros mercados da Área Metropolitana do Porto, nomeadamente Vila Nova de Gaia, Maia, Gondomar e Valongo. Sem prejuízo deste abrandamento, o Porto continua a ser um dos mercados da Área Metropolitana com um maior crescimento dos preços, apenas superado em 2024 pelos concelhos de Espinho (8,6%), Póvoa de Varzim (12,0%) e Vila do Conde (16,9%).

    No que concerne as vendas, estima-se a transacção de 6.800 casas no Porto em 2024, conforme as projecções realizadas a partir da base de dados SIR-Sistema de Informação Residencial. Trata-se de um crescimento da ordem dos 19,0% face aos 5.700 fogos vendidos em 2023, alinhando o ritmo de recuperação das transacções com os restantes mercados metropolitanos, todos com variações anuais de 19% a 21%. O Porto mantém-se como o principal mercado residencial da região, com 28% das vendas em 2024, liderando também em preço, ao transaccionar a uma média de 3.356€/m2. A cidade é a única da região com valores médios de venda superiores a 3.000€/m2, colocando o preço 32% acima da média regional, que atingiu 2.461€/m2.

    O Porto evidenciou-se também no mapa do investimento em nova promoção residencial, registando em 2024 pedidos para o licenciamento de 3.410 novos fogos e liderando o pipeline a nacional a par de Vila Nova de Gaia, onde a carteira de fogos projectados em 2024 ascendeu a 3.400 unidades. Todos os restantes concelhos do país registaram, em 2024, pipelines inferiores a 3.000 fogos, conforme mostram os dados do Pipeline Imobiliário, apurado com recurso aos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE. O número de fogos em carteira no Porto aumentou 33% face a 2023, ano em que deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento 2.567 habitações. O Porto agregou, em 2024, 25% do pipeline de nova promoção residencial na respectiva Área Metropolitana.

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