Investimento: 87% do volume transaccionado é de players estrangeiros
Prime Watch, o estudo da B.Prime, refere que a participação dos investidores nacionais situa-se nos 13%. Já os investidores estrangeiros representam 87% do volume transaccionado
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A consultora B. Prime divulgou as principais conclusões do estudo semestral que desenvolveu e que apresentou na Expo Real, uma das maiores feiras de imobiliário e investimento da Europa que se realiza anualmente em Munique, na Alemanha.
O estudo da B. Prime aponta para uma compressão das yields no segmento das lojas de rua (4%) e logística (6.25%) e para a sua estabilização nos imóveis destinados a escritórios e centros comerciais. Esta flutuação levou a que muitos investidores procurassem diversificar o risco das suas carteiras, estando mais receptivos a projectos alternativos e localizações secundárias, de modo a melhorar as taxas de rentabilidade. Esta tendência está na base do crescimento de muitos projectos de coworking, coliving, residências de estudantes e residências sénior que têm proliferado no mercado nacional, principalmente nas principais cidades, como Lisboa ou Porto. Estas iniciativas têm captado o interesse de alguns investidores institucionais, que têm feito crescer este sector.
Relativamente à origem do investimento, o Prime Watch refere que a participação dos investidores nacionais tem sido maior e neste momento situam-se nos 13%, no entanto a participação dos investidores estrangeiros continua a ser determinante no mercado imobiliário português, uma vez que representam 87% do volume transaccionado.
Os norte americanos têm sido a nacionalidade mais activa, fruto da aquisição do portefólio dos hotéis Tivoli, negócio que ascendeu a 313 milhões de euros, na maior operação hoteleira da história, em Portugal.
O estudo da B. Prime antecipa que o mercado de investimento português, em 2019, não deverá registar o volume transaccionado em 2018, mas ainda assim deverá alcançar um valor de cerca de 2 mil milhões de euros.