Inaugurado Pavilhão de Francis Kéré para a Serpentine Gallery
o arquitecto espera que o pavilhão funcione como um condensador social e “se torne num farol de luz, um símbolo para narrativas e união”

Ana Rita Sevilha
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
O Serpentine Pavilion 2017, desenhado pelo arquitecto alemão, natural de Burkina Faso, Francis Kéré, foi inaugurado em Londres.
Recorde-se que, o projecto proposto por Kéré “é concebido como um microcosmo – uma estrutura de comunidade dentro de Kensington Gardens que funde referências culturais do seu país – Burkina Faso -, com técnicas de construção experimental”.
Segundo explicou Kéré na altura do seu anúncio como autor do pavilhão, “a experiência de crescer numa aldeia remota do deserto imprimiu em mim uma forte consciência das implicações sociais, sustentáveis e culturais de um projecto. Acredito que a arquitectura tem o poder de surpreender, unir e inspirar tudo ao mesmo tempo que medeia aspectos importantes como a comunidade, a ecologia e a economia”
Nesse sentido, o arquitecto espera que o pavilhão funcione como um condensador social e “se torne num farol de luz, um símbolo para narrativas e união”.
Uma vez que, em Burkina Faso, a árvore é um lugar onde as pessoas se reúnem e onde as actividades quotidianas se desenvolvem sob a sombra, Kéré desenhou uma grande cobertura de madeira, apoiada por uma estrutura de aço escondida, esculpida para mimetizar a cobertura de uma árvore. Quatro entradas conduzem a um pátio central aberto, no qual o ar fresco pode circular livremente.