Arcadis seleccionada para desenvolver projecto Aurore, em Paris
Consórcio inclui a Compagnie de Phalsbourg, a Station F, a Architectes Kengo Kuma & Associates e a Marchi Architectes
Pedro Cristino
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A Arcadis anunciou que integra o consórcio seleccionado para o projecto Aurore, em Paris, que envolve a construção de um edifício “icónico” entre a Biblioteca Nacional François Miterrand e a Estação F, “a maior incubadora de start-ups” no mundo.
Segundo a nota de imprensa da multinacional holandesa de engenharia, o consórcio inclui a Compagnie de Phalsbourg, a Station F, a Architectes Kengo Kuma & Associates e a Marchi Architectes. Este projecto proporciona “um mix de construção e natureza”, revela a mesma fonte, explicando que o edifício é composto por uma estrutura e uma armadura em madeira e irá albergar no seu pátio central um jardim aberto à população, que será complementado por áreas verdes na cobertura e por uma “enorme ponte pedonal suspensa”.
O Aurore é também multi-funcional, compreendendo um hotel ecológico do grupo T1, um centro desportivo com mil metros quadrados, bem como um hostel da marca Slo Living, um café de co-working e ainda um cabaret.
“Tecnicamente, o Aurore será uma espécie de construção de ponte, porque será construído no topo das coberturas férreas – por construir – que se desenvolvem rumo à Gare d’Austerlitz”, explica Luc Jeansannetas, director de Building Engineering na Arcadis France, destacando ainda o orgulho pelo facto de a sua “experiência técnica ajudar a melhorar a qualidade de vida na Cidade da Luz”.
Segundo o presidente da Compagnie de Phalsbourg, o Aurore representa “um esforço titânico por parte do nosso consórcio e foi tornado possível pelo talento e espírito competitivo das equipas, merecedoras da natureza ambiciosa e extraordinária do projecto”.
“Como todos os nosso projectos, o Aurore ilustra a nossa vontade de desenvolver edifícios e conceitos que melhorem o ambiente e o bem-estar das pessoas que aí vivem ou que por aí passam, enquanto satisfazem altas exigências arquitectónicas e ecológicas”, concluiu Philippe Journo.