TPF Planege Cenor quer estar presente e bem referenciada “em todos os mercados da CPLP”
Criada em Setembro passado, a TPF Cenor Timor já se encontra a participar no desenvolvimento de Timor-Leste, um país que se reveste de grande importância para a estratégia de internacionalização da TPF Planege Cenor. Ao CONSTRUIR, Jorge Nandin de Carvalho explica aposta neste mercado e frisa que o grupo pretende estar “presente, bem referenciado e bem cotado em todos os países da CPLPL”

Pedro Cristino
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Jorge Nandin de Carvalho afirmou que o mercado timorense se reveste de grande importância para a TPF Planege Cenor que, por sua vez, pretende marcar uma presença sólida nos mercados lusófonos.
A criação da TPF Cenor Timor, anunciada em Setembro do ano transacto, surge, segundo referiu o grupo em comunicado na sua página, no seguimento da estratégia de internacionalização desta consultora. Ao CONSTRUIR, o CEO da consultora de engenharia sublinha que este mercado “é muito importante para a TPF Planege Cenor, primeiro porque queremos estar presentes, bem referenciados e bem cotados em todos os mercados da CPLP”. Paralelamente, o país “pode ser um bom passo” para a empresa alcançar outras geografias na região.
“As oportunidades no mercado de Timor-Leste, na nossa área de engenharia e arquitectura são as que surgem habitualmente num país carenciado de infra-estruturas”, explica Jorge Nandin de Carvalho, revelando que a empresa tem realizado “vários projectos na área das águas em Dili”, encontrando-se a fiscalizar “um conjunto de infra-estruturas rodoviárias no enclave do Oécusse, que tem estado ultimamente a ser promovido pelo Governo como uma Zona Económica Especial”.
A Cenor, cuja maioria do capital foi adquirido pela TPF Planege, numa transacção concluída no início deste ano, já marcava presença no país através da Dalan, consultora timorense fundada em 2005, como resultado de uma parceria entre a empresa liderada por Pedro Tavares e a NLA – Nuno Leónidas Arquitectos.
Segundo Jorge Nandin de Carvalho, a Dalan “está na base da criação da TPF Cenor Timor e foi uma empresa decisiva” para o desenvolvimento do grupo neste mercado. “Com a integração da Cenor no Grupo TPF, e designadamente porque a estratégia do Grupo é sempre a de deter a maioria do capital nas suas filiais, decidimos, conjuntamente com o nosso sócio NLA, proceder a uma divisão amigável dos negócios em curso e encerrar a Dalan”, explica.
Sobre esta operação, o CEO da consultora nota que o encerramento da Dalan ainda decorre, contudo, “como tudo se debate amigavelmente, brevemente teremos o assunto resolvido” e realça que as autoridades timorenses “foram sensíveis aos nossos argumentos e têm colaborado”.
Além das oportunidades que o território timorense poderá proporcionar às empresas que operem no país, há ainda a considerar a sua proximidade a mercados vizinhos e o mais próximo é a Indonésia – um país com uma população superior a 255 milhões, e no 62º lugar do Índice de Competitividade Global do Fórum Económico Mundial, na categoria de infra-estruturas.
Jorge Nandin de Carvalho considera que o mercado indonésio “é imenso”. Segundo o engenheiro, a dar algum passo, a consultora fá-lo-á “da maneira tradicional como o Grupo TPF avança nestes casos, que consiste em fazer parcerias iniciais com empresas locais e, posteriormente, adquirir uma empresa de engenharia de referência no país”. “Na Ásia e naquela região, para além de Timor e Macau, o grupo tem uma empresa no Vietname, além de outras na Índia”, conclui o CEO da TPF Planege Cenor.