Paris lidera indíce de atractividade hoteleira
Lisboa situa-se no meio da tabela, atingindo um bom desempenho nos custos de promoção
Ana Rita Sevilha
Tektónica e SIL em grande destaque no CONSTRUIR 506
ERA debate desafios da nova habitação no SIL
Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Segundo o mais recente relatório da consultora Colliers International, “Paris lidera o novo índice de atractividade hoteleira”. De acordo com a consultora, no estudo Hotel Investment Attractiveness Index, que analisou o potencial para investimento em 20 cidades europeias, Paris contrariou as previsões de falta de fé dos investidores e turistas, inerente à incerteza política e insegurança devida aos recentes ataques em França e lidera o ranking, alicerçada na crescente procura, forte desempenho das unidades locais, elevados retornos do investimento e dimensão do mercado.
Dirk Bakker, Head da EMEA Hotels, Colliers International referiu: “Os investidores estão constantemente à procura de informação sobre as cidades que devolvem os retornos mais elevados, o que, face à actual incerteza política e económica, é difícil de prever. O nosso índice permite-nos aconselhar os nossos clientes com dados mais sólidos do que informação empírica”.
O índice da Colliers usa 12 variáveis quantificáveis, classificando cada uma das 20 localizações, para um máximo de 400. Entre as 12 variáveis incluem-se algumas mais generalistas, como a população ou a população activa, mas, também, algumas ligadas ao desempenho turístico e hoteleiro, como o número de turistas ou a taxa de ocupação, sem esquecer os dados imobiliários, relacionados com yields, investimento e custos de construção.
Segundo explica a consultora em nota de imprensa, “todas estas variáveis foram consolidadas num único exercício, permitindo perceber os mercados mais atractivos em relação à procura, desempenho operacional e a correlação destas variáveis com a aquisição de novas unidades e a abertura de novos hotéis”.
Nota para Lisboa, que se situa no meio da tabela, atingindo um bom desempenho nos custos de promoção. Das cidades no leste da Europa, apenas Praga se posiciona à frente de Lisboa, que ultrapassa, por exemplo, Istambul, apesar da dimensão do mercado desta cidade, Budapeste ou Varsóvia.
Gustavo Castro, Research da Colliers em Portugal, acrescenta que “o desempenho do mercado hoteleiro de Lisboa não passa despercebido na Europa e são as variáveis mais generalistas e menos relacionadas com o desempenho imobiliário e hoteleiro, que impedem Lisboa de atingir uma posição mais alta”.