Autoridades cabo-verdianas estudam aeroporto em Santo Antão
A equipa pluridisciplinar chegou à conclusão de que Casa de Meio, que fica a sete quilómetros da cidade do Porto Novo, tem “excelentes condições” para a construção e viabilidade dessa infra-estrutura aeroportuária, dispondo de “uma extensa e excelente planície” que facilitará a edificação da pista
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A ASA, empresa que gere as infra-estruturas e a segurança aeronáutica em Cabo Verde, revelou esta segunda-feira que tem já “luz verde” do Governo para avançar com os estudos que fundamentem a construção de um aeroporto na ilha de Santo Antão, um investimento estimado em aproximadamente 20 milhões de euros.
De acordo com a imprensa do país, que cita fontes próximas do governo liderado por Ulisses Correia e Silva, estão já no terreno equipas multidisciplinares com vista à avaliação das condições que a ilha apresenta para ter um aeroporto, com uma pista até 2.500 metros de cumprimento.
Um estudo muito preliminar, efectuado em 2009, definiu Casa de Meio e Ribeira Torta, no Porto Novo, como as zonas com condições ideais para a construção do futuro aeroporto de Santo Antão.
A equipa pluridisciplinar chegou à conclusão de que Casa de Meio, que fica a sete quilómetros da cidade do Porto Novo, tem “excelentes condições” para a construção e viabilidade dessa infra-estrutura aeroportuária, dispondo de “uma extensa e excelente planície” que facilitará a edificação da pista. “Chegamos à conclusão de que Casa de Meio apresenta as condições para a construção de um excelente aeroporto, com uma pista até 2.500 metros”, avançou Nuno Santos, que integra a equipa da ASA, encarregue de preparar os estudos, a qual já definiu o seu plano de acção para os próximos anos.
Este técnico adiantou que o plano de acção prevê, ainda em 2017, a instalação de uma estação automática, que já está a ser adquirida, equipamento que passará a disponibilizar dados relativos à pressão do ar, temperatura, humidade do vento e precipitações. Trata-se de informações que permitirão estudar os fenómenos no canal entre as ilhas de Santo Antão e São Vicente e para que se possa construir um aeroporto com as condições normais de navegabilidade, explicou.
Esses dados serão recolhidos num período mínimo de três anos, durante o qual “não é recomendável qualquer avanço” em termos de construção do aeroporto, que, segundo o ministro da Economia, José Gonçalves, poderá estar a ser lançado no final da presente Legislatura. Enquanto isso, a ASA pretende avançar com o anteprojecto, plano director e estudos de impacto ambiental e económico-financeiro do aeroporto, além da definição das áreas de servidão e de protecção das operações.
Santo Antão deixou de ter ligações aéreas a partir dos anos 90, quando o então aeródromo da Ponta do Sol, que tinha uma pista com apenas 650 metros de cumprimento, e sem possibilidades de ampliação, foi desactivado por razões de operacionalização.