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    Autoridades cabo-verdianas estudam aeroporto em Santo Antão

    A equipa pluridisciplinar chegou à conclusão de que Casa de Meio, que fica a sete quilómetros da cidade do Porto Novo, tem “excelentes condições” para a construção e viabilidade dessa infra-estrutura aeroportuária, dispondo de “uma extensa e excelente planície” que facilitará a edificação da pista

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    A equipa pluridisciplinar chegou à conclusão de que Casa de Meio, que fica a sete quilómetros da cidade do Porto Novo, tem “excelentes condições” para a construção e viabilidade dessa infra-estrutura aeroportuária, dispondo de “uma extensa e excelente planície” que facilitará a edificação da pista

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    A ASA, empresa que gere as infra-estruturas e a segurança aeronáutica em Cabo Verde, revelou esta segunda-feira que tem já “luz verde” do Governo para avançar com os estudos que fundamentem a construção de um aeroporto na ilha de Santo Antão, um investimento estimado em aproximadamente 20 milhões de euros.
    De acordo com a imprensa do país, que cita fontes próximas do governo liderado por Ulisses Correia e Silva, estão já no terreno equipas multidisciplinares com vista à avaliação das condições que a ilha apresenta para ter um aeroporto, com uma pista até 2.500 metros de cumprimento.
    Um estudo muito preliminar, efectuado em 2009, definiu Casa de Meio e Ribeira Torta, no Porto Novo, como as zonas com condições ideais para a construção do futuro aeroporto de Santo Antão.
    A equipa pluridisciplinar chegou à conclusão de que Casa de Meio, que fica a sete quilómetros da cidade do Porto Novo, tem “excelentes condições” para a construção e viabilidade dessa infra-estrutura aeroportuária, dispondo de “uma extensa e excelente planície” que facilitará a edificação da pista. “Chegamos à conclusão de que Casa de Meio apresenta as condições para a construção de um excelente aeroporto, com uma pista até 2.500 metros”, avançou Nuno Santos, que integra a equipa da ASA, encarregue de preparar os estudos, a qual já definiu o seu plano de acção para os próximos anos.
    Este técnico adiantou que o plano de acção prevê, ainda em 2017, a instalação de uma estação automática, que já está a ser adquirida, equipamento que passará a disponibilizar dados relativos à pressão do ar, temperatura, humidade do vento e precipitações. Trata-se de informações que permitirão estudar os fenómenos no canal entre as ilhas de Santo Antão e São Vicente e para que se possa construir um aeroporto com as condições normais de navegabilidade, explicou.
    Esses dados serão recolhidos num período mínimo de três anos, durante o qual “não é recomendável qualquer avanço” em termos de construção do aeroporto, que, segundo o ministro da Economia, José Gonçalves, poderá estar a ser lançado no final da presente Legislatura. Enquanto isso, a ASA pretende avançar com o anteprojecto, plano director e estudos de impacto ambiental e económico-financeiro do aeroporto, além da definição das áreas de servidão e de protecção das operações.
    Santo Antão deixou de ter ligações aéreas a partir dos anos 90, quando o então aeródromo da Ponta do Sol, que tinha uma pista com apenas 650 metros de cumprimento, e sem possibilidades de ampliação, foi desactivado por razões de operacionalização.

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    Segunda edição do Architect@Work Lisboa regressa à FIL

    A segunda edição do evento, que teve inicio na Bélgica em 2003, e conhecido pelo seu formato “disruptivo” acontece nos dias 4 e 5 de Dezembro

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    Nos dias 4 e 5 de Dezembro, a FIL Lisboa, abre as suas portas para a segunda edição da Architec@Work Lisboa. Depois do “sucesso” da primeira edição e que demonstrou que “os arquitectos e designers de interiores precisavam definitivamente de um evento B2B de alto nível especificamente dedicado à sua profissão”, o evento volta para dois dias de debates e exposições.

    Materiais saudáveis em arquitectura, a aprendizagem e prática de arquitectura e a ligaçao entre Espaço, Natureza e Identidade são os temas do primeiro dia de conferências. Para o dia 5, os seminários abordam as temáticas como a arquitectura das emoções, património e contemporaneidade e a profissão do arquitecto.

    Concebido num formato disruptivo, pensado para criar uma conexão “informal” entre os fabricantes, arquitectos e designers, a marca surge em 2003, na Bélgica, depois de se verificar uma lacuna neste tipo de eventos.

    Com o foco na inovação, os expositores são obrigados a trazer para o evento as principais novidades, cujos produtos são primeiramente sujeitos a uma avaliação por parte de um júri de arquitectos e designers de interiores.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. Os corredores tradicionais da FIL são transformados em áreas lounge onde se pode relaxar, ter reuniões de uma forma mais informal e privada e o mais importante: onde se pode desfrutar do catering gratuito que é fornecido durante todo o evento para os visitantes bem como para os expositores.

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    Investimento estrangeiros nas ARU’s de Lisboa atingiu os 464 M€

    Investimento internacional manteve-se estável face ao padrão de 2023, mas perdeu terreno para as compras realizadas pelos portugueses, que aumentaram o seu investimento. Franceses lideram as compras internacionais e brasileiros foram os que mais aumentaram o investimento

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    Nos primeiros seis meses deste ano, os estrangeiros investiram 464 milhões de euros na compra de 800 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, mantendo os seus níveis de actividade estáveis face à média semestral de 456 milhões de euros e 790 imóveis observada em 2023.

    Isto significa que o fim dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro não afectou os fluxos de compras internacionais em Lisboa, sendo ainda de notar que o ticket médio de investimento se manteve igualmente estabilizado, atingindo neste semestre os 582,7 mil euros por operação.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, considerando aquisições de habitação realizadas por compradores particulares no perímetro da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, a qual abrange 21 das 24 freguesias do concelho (excluem-se Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações).

    As freguesias mais procurados pelos estrangeiros são a Misericórdia, a Estrela, São Vicente, Avenidas Novas e Santo António, com quotas de 14% a 10% do montante internacional aplicado na compra de habitação no primeiro semestre (correspondentes a montantes de €45,0 a €66,0 milhões).

    Contudo, são as freguesias com menor expressão neste mapa que mais cresceram na captação de investimento. Mantendo quotas de 1% a 2% do investimento estrangeiro (o que significa não chegar a somar €10,0 milhões), Alvalade, São Domingos de Benfica, Beato e Ajuda duplicaram o capital investido face à média semestral de 2023.

    Destaque para São Vicente que, a par destes territórios mais emergentes, também disparou no mapa internacional, captando em seis meses, mais do que todo o ano passado (€55,9 milhões vs €34,6 milhões).

    As compras foram realizadas por investidores de 58 países, liderados pelos franceses, que assumiram 12% das operações entre estrangeiros (95 imóveis) e de 15% no montante (€67,8 milhões), destronando os norte-americanos, que em 2023 emergiram como o principal mercado emissor.

    Apesar de o investimento estrangeiro em habitação se ter mantido estável, esta franja da procura perdeu uma parte da sua fatia de mercado, passando de 41% do montante em 2023 para 31% no 1º semestre de 2024. Em número de operações, a quota passou de 33% para 28%, respetivamente. Trata-se da menor representatividade em cinco anos e fica a dever-se à forte recuperação do investimento doméstico.

    Depois de, em 2023, terem caído 14% em montante e 23% em número de operações, as compras de habitação realizadas por portugueses cresceram 55% e 31%, respectivamente, neste semestre face à média semestral de 2023.

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    ANFAJE organiza 8º Encontro Nacional do Sector das Janelas e Fachadas

    Aquele que é o “maior evento anual do sector”, terá lugar no dia 21 de Novembro, na Exponor, no âmbito da Concreta, com o tema “Construção 4.0: O Futuro Inteligente das Janelas e Fachadas”

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    A Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas e Fachadas (ANFAJE), realiza o 8º Encontro Nacional do Sector no dia 21 de Novembro. Aquele que é o “maior evento anual do sector”, terá lugar no Centro de Negócios (Exponor), em Leça da Palmeira, no âmbito da Concreta.

    Sob o tema “Construção 4.0: O Futuro Inteligente das Janelas e Fachadas”, o encontro irá reunir os principais especialistas nacionais e europeus, profissionais e empresas, bem como parceiros da ANFAJE, para debater as tendências, oportunidades e os desafios actuais.

    Nesta edição, está em destaque a integração das tecnologias digitais na construção, especialmente no que diz respeito ao fabrico, comercialização e instalação de janelas e fachadas eficientes. A construção digital exige novas competências e soluções inovadoras para enfrentar os desafios da eficiência energética, da sustentabilidade e da automação dos edifícios.

    Duas mesas-redondas estratégicas estão agendadas para discutir as perspectivas e desafios do sector em 2025. A primeira, intitulada “Perspectivas dos Sectores da Construção e do Imobiliário para 2025”, contará com a participação da AICCOPN e de uma entidade ligada à área da edificação.

    A segunda mesa-redonda, “Desafios e Oportunidades para o Sector das Janelas em 2025”, incluirá representantes do IteCons Coimbra, Cluster Habitat Sustentável, Passivhaus Portugal e OTIIMA.

    A sessão de abertura será conduzida pelo presidente da ANFAJE e pelo presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI). Após o almoço, haverá uma demonstração prática sobre a instalação eficiente de janelas, promovida pela Soudal Portugal, seguida de novo debate sobre como “Melhorar o Isolamento Acústico dos Edifícios”, com a participação da ZERO, Saint-Gobain Glass e ANFAJE.

    O Encontro Nacional incluirá, ainda, a intervenção da Eurowindoor, que apresentará sua visão para 2025 e os desafios do sector das janelas e fachadas eficientes a nível europeu. Os participantes terão também a oportunidade de assistir a uma Masterclasse exclusiva sobre como a Inteligência Artificial pode revolucionar o sector, conduzida por Marco Gouveia, especialista e fundador da Escola Marketing Digital.

    A finalizar, a partir das 17h45, na Sala 5 do Centro de Negócios da Concreta, irá decorrer o Lançamento do Manual de Produto – Janelas, uma publicação da ANFAJE, em parceria com a editora Induglobal.

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    VividPulse é a nova inquilina do Palacete Condes de Sabrosa em Lisboa

    As novas instalações representam uma mudança estratégica para a empresa. A colocação foi mediada pelo departamento de Escritórios da Savills  

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    A Savills colocou a VividPulse, empresa especializada em cuidados de saúde, no Palacete Condes de Sabrosa em Lisboa. As novas instalações, situadas no Piso 0, representam uma mudança estratégica para a empresa que pretende “elevar ainda mais o seu serviço num espaço que combina história, prestígio e modernidade”. Localizado numa das zonas mais premium de Lisboa, o Palacete proporciona à empresa um ambiente distinto, reforçando a sua imagem de excelência e inovação no mercado.

    Situado na Estrela, o antigo Palácio dos Condes de Sabrosa, construído nos anos 40, foi totalmente recuperado e convertido em escritórios tendo sido mantida a fachada e a traça original. A poucos metros da Avenida Infante Santo, este espaço proporciona uma acessibilidade privilegiada aos principais eixos da cidade, através da Avenida 24 de Julho, Alcântara e Ponte 25 de Abril. Além disso, a área envolvente beneficia de uma vasta rede de comércio e serviços, garantindo uma experiência completa.

    “A colocação da VividPulse no Palacete Condes de Sabrosa é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar as melhores soluções que se alinhem com os objectivos de crescimento e a imagem dos clientes. Este novo espaço oferece à VividPulse um ambiente sofisticado e funcional, perfeitamente adequado às suas necessidades operacionais e à sua missão de prestar cuidados de saúde de qualidade superior”, sublinha Francisco Machado, Offices Consultant da Savills.

     

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    Aldeia da Chumbaria, gabinete Arquitectura Viva

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    Reabilitação da Aldeia da Chumbaria através do turismo [C/ galeria de imagens]

    O atelier português Arquitectura Viva assina a 1ª fase da reabilitação da Aldeia da Chumbaria, no concelho de Leiria. O projecto que dá, literalmente, uma nova vida a uma antiga aldeia abandonada, visa criar alojamentos locais direccionados para retiros de bem-estar, com uma abordagem sustentável. Premissa que é seguida pelo programa de reabilitação de onde sobressai o respeito pelos materiais naturais

    Quase por acaso o projecto de reabilitação da Aldeia da Chumbaria, no concelho de Leiria, foi parar ao atelier de Arquitectura Viva, fundado por Joana Couto e Rui Pedro Simões. Um acaso feliz que junta visões, dos proprietários e dos arquitectos, ideias e ideais, na concretização de um projecto que, através do turismo, pretende trazer nova vida a uma aldeia abandonada e, com isso, revitalizar as aldeias circundantes da região onde se insere.

    Em plena serra do Branco, no lugar da Memória, está localizada a Aldeia, do alto do monte avista-se toda a serra. O local conquistou Steven e Sarah, o casal inglês que em 2019 adquiriu a aldeia e os cerca de três hectares de terra para aí desenvolverem o seu projecto de permacultura. A aldeia votada ao abandono há já várias décadas possui seis conjuntos de construções em ruínas que agora, faseadamente, ganham nova vida. O projecto visa criar alojamentos locais, direccionados para retiros de bem-estar, com uma abordagem sustentável, oferecendo workshops de permacultura, yoga, reiki e muito contacto com a natureza. “A aldeia tem 11 casas, no total, aglutinadas em seis artigos. Neste momento reabilitámos duas casas e temos mais dois projectos aprovados que, a qualquer momento, podem iniciar a reabilitação”, conta a arquitecta Joana Couto. “Os proprietários queriam uma reabilitação em que a aldeia continuasse a ser uma aldeia, com coerência entre edifícios. A premissa era voltar a dar vida à aldeia, através do Turismo”, continua a arquitecta.

    A primeira fase do projecto compreendeu a reabilitação do primeiro conjunto. Originalmente, a construção terá sido um estábulo no rés-do-chão, com um possível celeiro ou habitação no piso superior, seguindo o esquema tradicional da arquitectura vernacular. O projecto converteu o celeiro, cujas lajes e coberturas ficaram destruídas por um incêndio há cerca de dez anos, em dois pequenos alojamentos. “Da nossa parte ficou logo claro que queríamos manter ao máximo o aspecto formal das casas e, que todas as alterações que fossem implementadas, como aberturas de vãos maiores, fossem assumidas. A introdução de betão à vista acabou por surgir da necessidade de criar suporte e estrutura para a abertura de vãos maiores”, criando, simultaneamente uma maior fluidez entre o interior e a paisagem exterior.

    Assumir os materiais naturais é mais do que pressuposto
    No interior, as paredes foram revestidas com blocos de betão de cânhamo, proporcionando conforto térmico e acústico. “Inicialmente, os blocos seriam rebocados, mas a textura e o aspecto agradaram-nos tanto que optamos por deixá-los à vista”. A ideia original era utilizarmos paredes de cânhamo feitas no local, através de cofragem, como se faz com o betão, mas após uma experiência menos positiva, mudámos para blocos de cânhamo pré-fabricados. “Felizmente os clientes apoiaram sempre as nossas decisões e concordaram em deixar os blocos à vista”, afirma Joana Couto, a qual reconhece ser uma “solução muito pouco usual”.
    Pouco usual, ou não, a verdade é que mostrar os materiais utilizados, tal como eles são, fazem parte do trabalho do atelier. “Esse é um pressuposto nosso, uma quase teimosia!”, reconhece Joana Couto. “Gostamos de utilizar materiais naturais e deixá-los os mais crus possíveis. Queremos que a estrutura de madeira seja assumida e fique à vista, que os apoios necessários em betão se mantenham em betão e, neste caso, que o cânhamo fique à vista”, reforça.
    “O grande objectivo deste projecto é utilizar os materiais exactamente como são, mostrando as suas funções e potencialidades, sem máscaras. O pavimento do rés-do-chão foi finalizado com uma betonilha afagada, enquanto o piso superior recebeu um soalho de madeira, assente numa estrutura de madeira que serve de tecto ao rés-do-chão. As paredes revestidas em betão de cânhamo cumprem o seu propósito térmico e acústico, e os novos elementos estruturais de betão são deixados sem revestimento. As estruturas das coberturas, tão bem executadas, também são mantidas expostas.

    A combinação de elementos tradicionais, como paredes de alvenaria de pedra e coberturas de madeira, com elementos contemporâneos, como a escada de aço, os envidraçados e os detalhes de betão, garantem a identidade única do projecto”.

    Já a utilização do cânhamo partiu de uma sugestão de Steven e Sarah, e da sua preferência por soluções sustentáveis e o mais natural possível. “O cânhamo tem um excelente comportamento, quer térmico quer acústico, é também resistente ao fogo, que era mais uma preocupação dos clientes, sendo um óptimo regulador de humidade. Sendo as paredes existentes compostas por pedra, a introdução do cânhamo trouxe bastante conforto às casas. Mesmo em termos visuais, as casas ganharam bastante com a introdução dos blocos à vista”, acrescenta Joana Couto.

    Da casualidade a um match perfeito vai um breve passo
    Ainda sem prazo para terminar a totalidade da empreitada, em breve deverão arrancar as próximas reabilitações na Aldeia da Chumbaria. Entre os elementos a reabilitar estará mais uma casa e um outro edifício, maior, que albergará dois alojamentos e uma sala polivalente, com será uma peça crucial na Aldeia e na criação de um espírito de comunidade. “Os proprietários já estão a envolver as aldeias vizinhas na reconstrução da aldeia, estão a fazer formações e workshops na área da permacultura, bem-estar, meditação, reiki… esta sala polivalente permitirá a realização de eventos maiores”, explica Joana, que partilha com Rui Pedro Simões este trabalho de reabilitação da Aldeia da Chumbaria.

    A dupla de arquitectos fundou o Arquitectura Viva um atelier de arquitectura, paisagismo, interiores e urbanismo para quem “este projecto é um exemplo claro daquilo que caracteriza o nosso atelier: a reabilitação consciente e integrada de espaços com uma história e identidade próprias”.

    “Desde o início, temos como compromisso a preservação do carácter do local e a valorização dos materiais naturais e sustentáveis, adaptando as construções para que atendam às exigências actuais sem perderem autenticidade. A reabilitação desta aldeia permitiu-nos aprofundar o nosso conhecimento, introduzindo técnicas de construção como o uso de cânhamo. É um projecto que se alinha perfeitamente com o nosso foco na valorização da paisagem e no respeito pelas tradições”, considera a dupla de arquitectos de Leiria.

    Ficha técnica
    Arquitectura: Arquitectura Viva
    Nome do projecto: Aldeia da Chumbaria – fase 1
    Ano de conclusão do projecto: 2024
    Área bruta construída: 184m2
    Localização do projecto: Chumbaria, Memória, Leiria

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Portugueses estão a comprar mais casas

    Investimento internacional manteve-se estável face ao padrão de 2023, tendo investido 464 milhões de euros na compra de 800 casas na ARU de Lisboa no 1º semestre do ano, mas perdeu terreno para as compras realizadas pelos portugueses, que aumentaram o seu investimento

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    Nos primeiros seis meses deste ano, os estrangeiros investiram 464 milhões de euros na compra de 800 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, mantendo os seus níveis de actividade estáveis face à média semestral de 456 milhões de euros e 790 imóveis observada em 2023. Isto significa que o fim dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro não afectou os fluxos de compras internacionais em Lisboa, sendo ainda de notar que o ticket médio de investimento se manteve igualmente estabilizado, atingindo neste semestre os 582,7 mil euros por operação.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, considerando aquisições de habitação realizadas por compradores particulares no perímetro da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, a qual abrange 21 das 24 freguesias do concelho (excluem-se Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações).

    Estrangeiros perdem quota para 31% do mercado

    Apesar de o investimento estrangeiro em habitação se ter mantido estável, esta franja da procura perdeu uma parte da sua fatia de mercado, passando de 41% do montante em 2023 para 31% no 1º semestre de 2024. Em número de operações, a quota passou de 33% para 28%, respectivamente. Trata-se da menor representatividade em cinco anos e fica a dever-se à forte recuperação do investimento doméstico. Depois de, em 2023, terem caído 14% em montante e 23% em número de operações, as compras de habitação realizadas por portugueses cresceram 55% e 31%, respetivamente, neste semestre face à média semestral de 2023. Assim, os portugueses adquiriram 2.070 imóveis residenciais no 1º semestre deste ano, perfazendo 1.015 milhões de euros, o que significa fazerem atualmente 72% do mercado em número de operações e 69% em montante. Ao mesmo tempo também reforçaram em 19% o seu ticket médio de investimento, para 490,4 mil euros, ao passo que os estrangeiros o mantiveram estável, daí decorrendo um desagravamento relevante do gap entre a capacidade de investimento de cada um dos segmentos. Se nos últimos anos, os estrangeiros, investiam, em média mais 40% a 45% por operação que os portugueses, no 1º semestre deste ano essa diferença passou a ser de 19%.

    Franceses lideram, mas brasileiros cresceram mais
    As compras foram realizadas por investidores de 58 países, liderados pelos franceses, que assumiram 12% das operações entre estrangeiros (95 imóveis) e de 15% no montante (67,8 milhões de euros), destronando os norte-americanos, que em 2023 emergiram como o principal mercado emissor. Os franceses investiram +16% do que a média semestral de 2023, ao passo que os norte-americanos reduziram o investimento em 11%, perdendo quota relativamente ao ano passado e agregando no semestre em análise 13% do montante internacional (62,5 milhões de euros) e 12% em número de imóveis (92). Os brasileiros surgem na 3ª posição, com os mesmos 13% de capital que os norte-americanos, após uma aceleração significativa face 2023. Estes compradores investiram 61,4 milhões de euros em habitação no 1º semestre deste ano, duplicando face aos 27,8 milhões de euros aplicados por semestre em 2023. Os britânicos e os alemães completam o top 5 de internacionais com maior volume de capital aplicado (quotas de 7% e 5%, respectivamente), perdendo dinâmica face a 2023 (quedas na ordem dos 39%). Já em número de operações, depois de franceses e norte-americanos, são os brasileiros, britânicos e os chineses os mais activos, com quotas de 10%, 8% e 6%, respectivamente.

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    Obras públicas e crédito à habitação impulsionam Construção

    Na sua análise a AICCOPN salienta a evolução positiva do sector da construção, quer na vertente obras públicas quer privadas, em especial aquelas financiadas por créditos bancários à habitação que registaram um crescimento homólogo de 34,7% até Setembro

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    No 3º trimestre de 2024, a estimativa rápida do PIB aponta para um crescimento homólogo de 1,9%. Em comparação com o 2º trimestre de 2024, o PIB registou um aumento de 0,2% em volume, impulsionado pelo crescimento do investimento e do consumo privado, apesar de a procura externa líquida ter mantido um contributo negativo. No que diz respeito ao sector da construção, verifica-se também uma evolução globalmente positiva, com especial destaque para o mercado de obras públicas e para o crédito à habitação.

    No segmento das obras públicas, até ao final de setembro, o valor total dos concursos promovidos alcançou 6.532 milhões de euros, representando um aumento de 37% face ao mesmo período de 2023. As empreitadas de obras públicas com contrato celebrado e registadas no Portal Base cresceram 39%, atingindo 3.218 milhões de euros, reflectindo uma aceleração em relação aos meses anteriores.

    Quanto ao crédito à habitação, até Setembro, o montante total concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, atingiu 12.311 milhões de euros, o que representa um crescimento de 34,7% em termos homólogos. Já o stock de crédito das empresas do sector da construção, junto das instituições financeiras, manteve-se estável em relação ao ano anterior, com uma ligeira variação de 0,1%, totalizando 6.273 milhões de euros.

    No mercado imobiliário, nos primeiros oito meses de 2024, registou-se uma ligeira contração de 0,6% no total de licenças emitidas pelas Câmaras Municipais. Em relação ao número de fogos licenciados em construções novas, até agosto, apurou-se uma redução homóloga de 3,2%, totalizando 21.329 alojamentos.
    De referir ainda que o consumo de cimento no mercado nacional somou 3.033 milhares de toneladas até ao final de setembro, o que traduz um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

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    Penosil na Concreta Portugal: Soluções Especializadas para Instalação de Janelas e Adesivos de Alto Desempenho

    A Penosil estará presente na próxima edição da Feira Concreta na Exponor ( Porto ), a feira líder de Construção e arquitetura em Portugal

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    Durante o evento, que se realizará de 20 a 23 de novembro, a empresa apresentará a espuma para janelas e portas mais rápida do mercado, a Espuma Ultra Rápida 123, com um tempo de cura de 1 hora e um tempo de corte de 15 minutos.

    Além dos produtos para a selagem de janelas, a Penosil destacará a sua linha de adesivos com tecnologia MS, como o MS-Turbo, uma referência no setor graças ao seu agarre imediato, flexibilidade e durabilidade, ideal para aplicações que exigem um elevado nível de resistência.

    Compromisso com a inovação e a qualidade

    Com esta participação, a Penosil pretende aproximar os profissionais do setor das suas soluções de alta qualidade e responder às exigências atuais de construção e eficiência. A feira será uma oportunidade única para que clientes, fornecedores e parceiros conheçam em primeira mão a aposta na gama Penosil.

    Visite o Stand GAL300 da Penosil na Concreta para descobrir como estas soluções podem transformar e melhorar a eficiência dos seus projetos.

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    “Dispensa da fase de revisão pode criar graves problemas aos projectistas e investimentos de grande escala”

    O presidente da Secção de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos, Pedro Novo, aponta as consequências da decisão tomada pelo Goveno em Conselho de Ministros, que permite a dispensa da fase de revisão de projeto de execução na fase da contratação de alguns projectos

    Ricardo Batista

    O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, um decreto que permite a dispensa da fase de revisão de projeto de execução na fase da contratação, uma medida que, segundo o ministro da Presidência, Leitão Amaro, visa acelerar a execução dos fundos europeus, num momento em que “há muitos investimentos parados à espera de decisões de licenciamento”.

    Ao CONSTRUIR, o presidente da Secção de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos, reage a esta decisão, considerando que “aprovar um decreto-lei que permite a dispensa da fase de revisão do projeto, poderá criar graves problemas às equipas projectistas e impactar a qualidade e eficiência, sobretudo nos investimentos de grande escala”. No entender de Pedro Novo, “revisão de projeto é uma etapa fundamental no processo de melhoria da qualidade dos projectos de arquitectura e especialidades”, tratando-se de uma etapa que garante que o projecto atende aos objetivos esperados e reduz os riscos de falhas ou não conformidades, identificando possíveis omissões, mitigando erros e riscos, clarificando processos e sistemas construtivos na ulterior execução da empreitada”.

    “Mais uma vez, de forma pouco ponderada, acrescem responsabilidade sobre os arquitectos, desconsiderando, a qualidade da construção, factores de segurança, previsibildiade e fundamentalmente o interesse público”, lamenta Pedro Novo.

    A decisão do Governo vai incidir sobre investimentos de mais de 400 mil euros e que obriguem à contratação de uma nova entidade terceira, tempo de interação, muito mais tempo de burocracia que em vários casos leva a que as empreitadas de obras públicas se atrasem para além do prazo previsto inicialmente e podem colocar em causa os fundos europeus.

    “Por muito importantes que as regras da contratação pública sejam”, sublinhou o ministro da presidência, “não podemos assistir a que a forma como as regras são aplicadas acaba por ter como consequência a perda de fundos europeus, um atraso fatal em projetos de investimento público”. O ministro Adjunto e da Coesão Territorial já tinha anunciado no Parlamento que o Governo seguiu o apelo da ANMP e ia dispensar a revisão obrigatória dos projetos. “Sou muito entusiasta que se faça a revisão dos projetos. Mas não será por isso que não serão cumpridos”, disse Manuel Castro Almeida, na Comissão de Orçamento e Finanças, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado na especialidade.

    A dispensa de revisão não é para todos, mas “apenas quando os municípios comprovem que, se fizerem a revisão de projeto, o tempo que aí se vai perder os impede de executar o projeto dentro do prazo previsto do PRR e do PT2030”, explicou o ministro. Só nesse caso o município fundamenta a dispensa da revisão obrigatória do projeto.

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    Imobiliário

    Kodawari Residences chega ao Porto com um conceito “inovador”

    A primeira unidade Kodawari Residences deverá abrir já no início de 2025 e apresenta um conceito “inovador” de hospitalidade: “transformar a forma como os viajantes experienciam a cidade e a noite de sono”

    CONSTRUIR

    O Porto é a cidade escolhida para receber, já no início de 2025, a primeira unidade Kodawari Residences, um conceito “inovador” de hospitalidade que promete “transformar a forma como os viajantes experienciam a cidade e a noite de sono”.

    “Kodawari” nasce de uma expressão japonesa, que pretende explicar a busca constante pela perfeição num determinado produto, serviço ou conceito e persegui-lo com paixão, insistência, resiliência e, acima de tudo, percebendo que será sempre um trabalho em curso de constante entrega e aperfeiçoamento.

    Situada na Rua das Flores é um dos locais mais genuínos e charmosos da cidade. Repleta de história e rodeada de edifícios pitorescos, esta rua pedonal mistura a herança tradicional com a modernidade vibrante dos seus cafés, galerias e lojas locais. Também, por isso, a escolha desta rua para a primeira Kodawari Residences reflecte o compromisso de proporcionar uma experiência única aos hóspedes, que podem imergir na essência cultural e histórica da Invicta, explorando facilmente os seus encantos com a Rua das Flores como ponto de partida.

    Com 15 suites, o Kodawari redefine o conceito de estadia de luxo, oferecendo quartos cinco estrelas, desenhados para garantir um descanso “incomparável”. Nada é deixado ao acaso, a começar pela acústica de toda a construção, passando pelas camas Hästens, as melhores camas do mundo, conhecidas pela sua excelência desde 1852, meticulosamente fabricadas à mão com os materiais mais nobres, pelo menu de almofadas, iluminação, aromas suaves, as exclusivas amenities Amouage e cobertores de alta qualidade, Blanky.

    Por outro lado, são eliminados os serviços desnecessários, frequentemente associados aos hotéis de luxo e que são cobrados independentemente do tempo e do usufruto que o cliente tem. Este projecto concentra-se, assim, no essencial: “criar o ambiente perfeito para um sono profundo e reparador, onde cada elemento contribui para a máxima tranquilidade e descanso”, indica o promotor.

    O facto de não incluir nos seus serviços a área de food&beverage foi criteriosamente pensada, para, por um lado não concorrer com o comércio local e por outro, para incentivar os seus clientes a saírem e a experimentarem a oferta das cidades. O concierge digital permitirá total autonomia e controlo durante toda a estadia.

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