Broadway Malyan conclui intervenção no hotel Quinta das Lágrimas
Margarida Caldeira explica que o principal driver para o conceito do projecto foi o desejo de criar um hotel contemporâneo ao mesmo tempo que se preservava a sua riqueza histórica
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A Broadway Malyan anunciou a conclusão da remodelação do hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra. O gabinete foi seleccionado para este trabalho após vencer o concurso lançado pelo proprietário da unidade de 4 estrelas, tendo sido responsável pelo projecto de renovação interior que contemplou o redesign de todos os quartos, do lobby, das zonas de circulação/corredores, bem como das áreas de bar e restaurante.
Margarida Caldeira, directora da Broadway Malyan em Portugal, explica que o principal driver para o conceito do design de interiores deste projecto foi o desejo de criar um hotel contemporâneo ao mesmo tempo que se preservava a sua riqueza histórica.
Recorde-se que a quinta que acomoda o hotel é historicamente reconhecida como o local que testemunhou o caso de amor real proibido entre o Príncipe herdeiro D. Pedro e Inês de Castro, a dama de companhia da sua noiva. Reza a história que Inês de Castro foi assassinada em 1355 pelo rei D. Afonso IV, pai de D. Pedro, estando o nome da Quinta das Lágrimas ligado ao final trágico deste amor.
‘’A Quinta das Lágrimas é um edifício com relevância histórica em Portugal e por isso era muito importante que a renovação honrasse o passado e simultaneamente permitisse uma intervenção de linhas contemporâneas, satisfazendo as aspirações do proprietário em criar um hotel de luxo que proporcione também uma experiência cultural aos seus hóspedes”, comenta Margarida Caldeira.
“Em linha com a lenda de D. Pedro, utilizámos elementos fortes de cor azul, o tom da realeza em Portugal, e introduzimos mobília estilo clássico moderno como complemento à riqueza das obras de arte, espalhadas pelo hotel”, disse ainda a directora da Broadway Malyan Portugal.
“O hotel situa-se no seio de um fantástico jardim com inúmeras árvores antigas de grande porte, um factor que nos inspirou a utilizar uma carpete azul com um padrão forte sobre grande parte do chão de madeira polido. O padrão simula precisamente as sombras das folhas destas árvores e traz a magia do jardim para dentro do hotel, sendo este revestimento um elemento chave no nosso conceito de design”, termina Margarida Caldeira.
Esta quinta era originalmente uma coutada de caça da Família Real Portuguesa, mas o edifício principal que acolhe o hotel foi construído em 1730 depois da propriedade ser adquirida pela família Osório Cabral de Castro, sendo reconstruído no século XIX na sequência de um grande incêndio.