Edição digital
Assine já
    PUB
    Empresas

    Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas… Continue reading Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Ricardo Batista
    Empresas

    Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas… Continue reading Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Ricardo Batista
    Sobre o autor
    Ricardo Batista
    Artigos relacionados
    ERA debate desafios da nova habitação no SIL
    Empresas
    Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
    Imobiliário
    Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
    Imobiliário
    SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
    Imobiliário
    Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
    Imobiliário
    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
    Arquitectura
    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
    Engenharia
    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
    Construção
    IP lança concurso de 77M€
    Construção
    Knauf apresenta nova identidade corporativa
    Empresas

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas objecto de anúncio em Diário da República (contratos promovidos) totalizou, até Julho, 865 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 21% face aos mínimos históricos apurados em igual período de 2015. Considerando apenas o mês de Julho, verifica-se que foram promovidos 136 milhões de euros, ou seja, mais 18 milhões que o apurado no mês anterior.
    Nos primeiros sete meses de 2016, foram celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas, contratos resultantes de concursos públicos, num total de 338 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 15%, em termos homólogos. Os contratos celebrados em resultado de Ajustes Directos situam-se nos 262 milhões de euros, ou seja, mais 12% que o verificado em igual período de 2015. No seu conjunto, os contratos celebrados e reportados até final de Julho totalizam 632 milhões de euros, valor que traduz uma quebra homóloga de 7% face ao apurado em 2015. Esta variação negativa, apesar de se ter vindo a atenuar ao longo dos últimos meses, corresponde já ao 19º mês consecutivo com registo de reduções em termos homólogos.

    Aspectos fundamentais
    Em declarações ao CONSTRUIR, o country manager da Enke para o mercado nacional considera que “o isolamento e a impermeabilização são dois aspectos fundamentais em qualquer obra. O conforto e a eficiência apenas podem ser garantidos se estes pontos forem valorizados e devidamente executados”. Nelson Carvalho considera, por isso, que “apesar dos progressos que se têm verificado em matéria de qualidade, o mercado português carece de mais formação e de uma fiscalização mais apertada para prevenir erros básicos que provocam custos enormes e são perfeitamente evitáveis”. Já no entender de Avila e Sousa, “o actual crescimento do mercado da Reabilitação é uma oportunidade, que não pode ser perdida, para melhorar também o comportamento dos edifícios ao nível térmico e acústico”. O director de Marketing da Gyptec Ibérica defende que “neste momento existe uma sensibilidade acrescida dos ocupantes dos edifícios para as questões do conforto. As pessoas procuram informação e contactam-nos porque querem investir no conforto e na eficiência energética. Sabem que o isolamento é essencial para que a qualidade de vida na sua casa não se traduza em contas elevadas em energia ao fim do mês”. “Por outro lado, alguns promotores e construtores tem vindo a apostar em intervenções de baixo custo que inevitavelmente serão rejeitadas pelos cada vez mais exigentes consumidores. O balanço entre a oferta e a procura contribuem para algumas melhorias mas é essencial regulamentação e mecanismos de apoio ao consumidor que o ajude a decisões esclarecidas”, acrescenta. Pela mesma lógica alinha João Gabriel, gerente comercial da Yesos Ibéricos para o mercado nacional e para os PALOP. Segundo aquele responsável, “vivemos num país de ‘brandos costumes’ em que somos um pouco avessos à mudança e onde tradicionalmente temos uma construção muito ligada ao tijolo, pois é método construtivo simples, que não carece de mão de obra muito específica e responde relativamente bem às necessidades, quer enquanto método construtivo e respectivas prestações quer durante o seu uso de vida útil pelo utilizador final”.

    Proximidade de requisitos
    O estreitamento das regras em torno da qualidade das soluções e das boas práticas neste domínio poderá advir da própria adopção dos Eurocódigos, como explica Jorge Pombo, responsável pela área de Marketing e Desenvolvimento da Imperalum. “A adopção dos Eurocódigos no espaço da União Europeia promove uma proximidade de requisitos técnicos entre países, ao mesmo tempo que unifica a caracterização de materiais de construção, removendo barreiras técnicas à sua comercialização entre os Estados-Membros e desse modo contribuindo para o aumento da competitividade da indústria europeia da construção”, revela Jorge Pombo, sublinhando, no entanto, que “os Eurocódigos já publicados centram-se nas áreas do cálculo e dimensionamento de estruturas, estando outras áreas em desenvolvimento mas sem implementação à vista”. “Já a aplicação de isolamentos térmicos na construção tem vindo a verificar uma evolução significativa decorrente da implementação da nova regulamentação de eficiência energética nos edifícios, seguindo a Directiva Europeia relativa ao desempenho energético dos edifícios, EPBD (energy performance of building Directory) e aos objectivos de redução de emissões poluentes em 20% até 2020, redução em 30% até 2030 e roteiro europeu para a redução em 80% até 2050”, acrescenta o responsável pela área de Marketing e Desenvolvimento da Imperalum. “Sem dúvida que se verifica uma pressão para o reforço do uso de isolamento térmico, sendo que nesse ponto os sistemas de impermeabilização surgem como fundamentais para o garante da manutenção de boas condições de salubridade e do eficaz funcionamento do acondicionamento térmico do edifício”, reforça. Para os responsáveis da Knauf Insulation, a adopção dos Eurocódigos na área do isolamento e da impermeabilização “será com certeza um passo em frente na medida em que confere mais segurança e confiança aos consumidores. Será fácil a qualquer pessoa identificar se um produto está ou não de acordo com as normas e boas práticas na construção”. Para Susanna Farnés, Marketing Manager da Knauf para a zona mediterrânica , além dos Eurocódigos, “incorporámos nas nossas fichas técnicas categorias de impacto ambiental. São ícones representativos das categorias de maior relevância ambiental, baseadas nas Declarações Ambientais de Produto (DAP) e Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV): consumo de energia primária renovável, consumo de energia primária não renovável, potencial de aquecimento global (pegada ecológica) e consumo de água”, acrescentando que “além destes ícones, fazemos uso da rotulagem ecológica de produtos, distinções voluntárias de valorização ambiental”.

    Desafios
    Olhando para este cenário, procurámos perceber que desafios têm pela frente as empresas que actuam neste segmento de mercado. Nessa lógica, Ávila e Sousa assume ter “a noção que os próximos anos serão muito exigentes e desafiantes. O aproximar da data definida para os edifícios serem de consumos energético quase zero, o crescimento do mercado da reabilitação e o retomar esperado de alguma construção nova mais eficiente, serão sem dúvida as questões que marcaram a nossa agenda”. O director de Marketing da Gyptec Ibérica sublinha que a empresa “tem vindo a apostar em soluções integradas de isolamento, como o caso da placa Gypcork agora com novas espessuras e características, mas também em ferramentas de apoio ao projecto e à obra”. “Este ano apostámos numa nova placa de gesso revestida com uma tela especial em fibra de vidro em vez do tradicional papel, o que lhe confere uma excelente resistência à humidade e classificação de reacção ao fogo A1”, adianta Ávila e Sousa, para quem “a placa Gyptec Protect foi desenvolvida para situações em que não é aconselhada a utilização das placas de gesso cartonado tradicionais, nomeadamente zonas mais húmidas e de exposição ocasional à água, no interior e também no exterior, como o caso dos tectos dos alpendres e varandas”. Já para o country manager da Enke, “o desafio na área da impermeabilização consiste na melhoria da qualidade e na criação de regras que permitam assegurar condições de concorrência iguais para todos e uma maior segurança para os clientes finais”. E nesse sentido, Nélson Carvalho adianta ao CONSTRUIR que a companhia tem desenvolvido “vários produtos inovadores, como por exemplo a tela líquida Enkolan, procurando adaptar as nossas soluções cada vez mais às necessidades dos nossos clientes”.
    Jorge Pombo revela ao CONSTRUIR que para a Imperalum, o futuro a médio prazo tem raízes no curto prazo. “Olhando para o mercado encontramos por um lado uma regulamentação para a eficiência energética numa forte e consistente evolução, seguindo Portugal a implementação da agenda europeia de redução de consumos energéticos, onde os desafios se colocam sobretudo na correcta incorporação no projecto e principalmente na efectiva colocação em obra dos requisitos estabelecidos, o que, como já referido antes, as espessuras mais consumidas de isolamentos térmicos não demonstram que assim tenha acontecido no passado recente”. Para o responsável de Marketing e Desenvolvimento da empresa, “a Imperalum têm vindo a receber os conhecimentos específicos de engenharia e arquitetura focados em estratégias nZEB requeridos nos futuros projectos de construção nova e de reabilitação. Já na vertente da impermeabilização as lacunas de regulamentação dificultam a correcta diferenciação de materiais e soluções eficientes e levam mesmo ao não seguimento das recomendações técnicas criadas com os Documentos de Aplicação (DA’s) emitidos pelo LNEC”. “Tendo presente que as reclamações mais frequentes e mais comuns nos edifícios estão relacionadas com humidade na construção, constitui-se como importante e fundamental desafio das empresas deste sector, a adoção de regras técnicas e de boas práticas, objectivo prioritário dos trabalhos da Comissão Técnica CT 96, de grande representatividade nacional e que permita um salto qualitativo no estabelecimento de confiança nos trabalhos de impermeabilização em edifícios e demonstrando que a sua qualidade e durabilidade não é necessariamente dependente de custos elevados mas sim de uma adequada definição dos sistemas, da criteriosa escolha de materiais e da sua correcta aplicação”, entende Jorge Pombo. É encarando esses desafios que a Imperalum tem direccionado a sua estratégia. Nesse sendito, Jorge Pombo recorda que “são diversos os materiais e sistemas focados na reabilitação que a Imperalum tem vindo a desenvolver e promover junto dos projectistas, construtores/instaladores e donos de obra, que no seu conjunto levaram á elaboração de um programa integrado de soluções eficientes, robustas e sustentáveis de reabilitação a que intitulámos Programa REABLITZ e que tem já por si a vantagem de não forçar a adaptação de um produto ou sistema específico a diversas e por vezes muito diferentes necessidades de reabilitação, mas sim à procura da melhor solução de entre uma amplia gama de soluções e materiais”. “De entre essas soluções podemos contudo destacar a título de exemplo de diferenciação a solução de reabilitação de coberturas com fibrocimento sem risco de libertação e fibras de amianto mesmo durante a realização dos trabalhos, ou a renovação de coberturas ajardinadas e a fácil transformação em novas coberturas verdes mesmo velhas coberturas que nunca foram antes ajardinadas, ou a elevada eficiência obtida com a aplicação de placas de poliisocianurato PIRMATE B como reabilitação térmica e suporte ideal para aplicação de membranas betuminosas de impermeabilização em coberturas com superfície de difícil regularização e estabilização”, sublinha. O responsável da Imperalum adianta ainda a “reabilitação de grandes coberturas comerciais e industriais com uma membrana de impermeabilização acabada superiormente a granulado mineral de cor branca e grande reflecção da radiação solar, permitindo menor sobreaquecimento da superfície pela radiação solar e correspondente redução dos gastos em climatização, ao mesmo tempo que se estende a durabilidade da impermeabilização com uma solução validada pelo LNEC através do DA 66 e sendo exemplo deste tipo de solução, entre outros, a reabilitação da impermeabilização da cobertura do edifício industrial da Autoeuropa” .
    Susanna Farnés, Marketing Manager da Knauf para a zona mediterrânica, adianta ao CONSTRUIR que “um dos mais importantes desafios é conseguir chegar ao cliente final”. “Ainda é muito comum que o particular que compra uma habitação para remodelar não tenha qualquer noção de isolamentos, da sua importância ou daquilo que vai poupar energeticamente no futuro, ganhando também em conforto. Quando a generalidade da sociedade tiver este conhecimento facilmente será perceptível que são investimentos pagos e rentabilizados em poucos anos, e isto falando apenas do ponto de vista económico. E este também é o nosso papel e grande desafio”, revela aquela responsável que acrescenta que a companhia tem encetado esforços para o desenvolvimento da tecnologia ECOSE, “a qual alargámos a toda a nossa gama de produtos”, e no UrbanScape. No caso da tecnologia ECOSE, foi o primeiro ligante sustentável do mercado e “marcou uma nova fase para a indústria dos isolamentos”. Susanna Farnés recorda que “além da componente sustentável, permite altos rendimentos térmicos e acústicos. Em termos de aplicação, são produtos mais suaves ao toque, sem odor e mais fáceis de cortar e manusear. Têm ainda com o certificado Eurofins Gold, e o selo A+, o mais restrito no que diz respeito à qualidade do ar interior”. Já o UrbanScape, comparativamente com as soluções que existem no mercado, “é um sistema chave-na-mão, extremamente ligeiro (possibilita a aplicação sem necessidade de reforço das estruturas existentes do edifício), possui uma elevada capacidade de absorção de água (29 l/m2) e reduz em cerca de 30% o tempo e custo da sua instalação. Também a sua manutenção é muita reduzida”. “Este sistema leve e fácil de instalar, com alta capacidade de retenção de água, impõe-se como uma óptima solução alternativa à utilização de terra, pela alta capacidade de absorção e pouca espessura do substrato de lã de rocha utilizado”, conclui.
    João Gabriel considera que “construir em seco, ou em tabicaria de gesso, ou como mais convencionalmente dizemos em Portugal, em ‘pladur’, é mudar por completo este paradigma, quebrar com o tradicional e essencialmente mudar mentalidades, desde o Promotor, ao projectista, e também ao utilizador final”. O gerente comercial da Yesos Ibéricos para Portugal e para os PALOP defende que “construir em sistemas de placa de gesso oferece-nos grandes vantagens face aos sistemas construtivos tradicionais, nomeadamente: maior ganho de área útil, rapidez de execução, facilidade de instalação de equipamentos e infra-estruturas, maior isolamento acústico e maior eficiência energética”. “É neste último ponto que me quero focar agora, uma vez que se calhar muitos de nós não pensamos no que uma empresa como a Pladur nos poderá ajudar neste aspecto. A Pladur disponibiliza ao mercado soluções e sistemas construtivos para revestimento interior testadas, ensaiadas e com garantia: forras, paredes divisórias e tectos, e tem vindo ao longo dos últimos a inovar para dar uma melhor resposta às necessidades que o mercado da construção nos apresenta, no que diz respeito à mecânica, à acústica, à resistência ao fogo e à térmica”, diz. Aquele responsável considera que “para corrigir as pontes térmicas de muitos do nosso património edificado a Pladur desenvolveu recentemente um produto transformado, composto por uma placa de gesso (standard “N” ou hidrófuga “H1”), de 10 ou 13 mm de espessura, com inclusão de uma placa de EPS (poliestireno expandido) aderido no seu dorso, com diferentes espessuras (de 20 a 140 mm) e com diferentes coeficientes de condutibilidade térmica – EPS Th-38 com λ=0,038 (EPS branco) e EPS Th-32 com λ=0,032 (ESP cinzento), aportando uma resistência térmica R de 0,55 a 4,40” . No entender de João Gabriel, “o desempenho térmico desta placa, aliado à boa capacidade de retenção do calor da placa de gesso, uma vez que se trata de um material com uma reduzida condutibilidade térmica, poderá aportar um conforto térmico nas nossas habitações, com necessidades substancialmente reduzidas de recorrer a sistemas de calefacção face aos sistemas construtivos tradicionais”. Segundo Gabriel, a placa de gesso tem uma grande capacidade de reter o calor nas nossas casas, isto dando o exemplo de uma situação de Inverno, em que temos recorrentemente que ir buscar calor a outras fontes de energia. Resumindo, um edifício mal isolado cede ao exterior a maior parte da energia que utiliza na sua climatização (pelas janelas, pelas paredes, pelo pavimento, etc…). Não desperdiçar esse calor, que nos custa tanto dinheiro, é a chave de uma maior eficiência energética. A melhor energia é aquela que não se perde”. “Grosso modo, poderemos dizer que um edifício correctamente isolado poderá consumir menos 90% de energia que o mesmo edifício mal isolado. Existem vário factores que podem contribuir para tão elevado número, desde o desenho do projecto, dos materiais ou das soluções construtivas utilizadas na execução da obra. Se calhar muitos de nós não temos presente, mas 41% do consumo energético europeu concentra-se nos edifícios, seguido pelos transportes com 33% e o sector industrial com 26%”, acrescenta o gerente comercial da Yesos Ibéricos.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    ERA debate desafios da nova habitação no SIL
    Empresas
    Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
    Imobiliário
    Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
    Imobiliário
    SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
    Imobiliário
    Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
    Imobiliário
    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
    Arquitectura
    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
    Engenharia
    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
    Construção
    IP lança concurso de 77M€
    Construção
    Knauf apresenta nova identidade corporativa
    Empresas
    PUB

    Rui Torgal, director-geral ERA Portugal

    Empresas

    ERA debate desafios da nova habitação no SIL

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas

    CONSTRUIR

    A ERA Portugal vai estar presente na edição de 2024 do SIL (Salão Imobiliário de Portugal), onde irá debater os principais desafios, mas também os casos de sucesso no segmento da nova habitação. Além da realização de uma mesa-redonda, a rede imobiliária vai apresentar no Lounge Obra Nova os novos empreendimentos, destinados às famílias portuguesas, que estão em comercialização pela rede.

    Centrada no tema “Promover habitação nova para as famílias portuguesas: os desafios e os segredos”, a mesa-redonda organizada pela ERA vai realizar-se no dia 2 de Maio às 15 horas. O debate será moderado por David Mourão-Ferreira, director do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal, e contará com Ricardo Guimarães (managing partner do Confidencial Imobiliário), Gonçalo Cadete (chief executive officer da Solyd Property Developers), Duarte Soares Franco (board member da Habitat Invest) e João Moreira (board member da GFH) como oradores convidados.

    A mesa-redonda será aberta ao público e tem como objectivo debater os principais desafios que se vivem na área pela voz dos próprios promotores imobiliários, mas falar, também, quais são as características mais valorizadas pelas famílias e que estão por trás do sucesso de vendas dos novos empreendimentos, entre outros aspetos.

    Entre os temas que serão aprofundados no debate consta um retrato sobre a evolução do mercado imobiliário, com especial enfoque na construção nova, feita por Ricardo Guimarães, managing partner do Confidencial Imobiliário, que abordará a relação entre a oferta e a procura bem como o comportamento dos preços.

    Com os promotores convidados serão discutidas questões como: quais são os segredos do sucesso da nova construção, apesar dos desafios, qual o motivo que leva os promotores a construírem novos empreendimentos fora dos centros urbanos, e uma reflexão sobre quais são os principais pontos atractivos (e necessários) que levam as famílias portuguesas a comprar casa nova fora dos grandes centros urbanos, entre outras.

    Além da mesa-redonda, a ERA vai ainda marcar presença no SIL através do seu Lounge Obra Nova, onde serão apresentados os melhores empreendimentos da rede destinados às famílias portuguesas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária

    Solive, a nova joint venture luso-francesa, resulta da experiência internacional de ambas as empresas nos sectores do imobiliário e da construção

    CONSTRUIR

    Da parceria estabelecida entre os grupos Legendre e Tecnibuild, ambos dedicados às áreas da construção e do imobiliário, nasce a Solive, com o objectivo de desenvolver projectos imobiliários. A joint venture, com a assinatura “construir cidades, criar futuros”, culmina, assim, a experiência internacional de ambos em vários segmentos do sector imobiliário e construção.

    Com décadas de experiência combinada, este consórcio luso-francês permite controlar todo o processo desde o desenvolvimento até à conclusão dos projectos, desde as áreas de prospecção, selecção e aquisição de terrenos; estratégia e gestão de projectos; consultoria para identificação de oportunidades e parceiras; coordenação e análise financeira de projectos; execução de projectos de construção chave-na-mão; e gestão de activos com acompanhamento na venda e pós-venda.

    Numa “busca constante por novas tecnologias e metodologias de construção”, assegurando que cada estrutura seja executada com os mais “altos padrões de excelência”, a Solive pretende ser uma referência de “qualidade e confiança” no desenvolvimento urbano e na promoção imobiliária.

    Nos portfolios Legendre e Tecnibuild surgem diversos projectos para fins de habitação, comércio e hotelaria, em que ambos já haviam sido parceiros, nomeadamente, os empreendimentos Antasbuilb e Alameda de Cartes, bem como o hotel Júpiter, também no Porto, e o empreendimento L’Urbain, em Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Alvor

    Imobiliário

    Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€

    Alvôr The Breeze, no Algarve, e Formoso Marvila, em Lisboa, e Arcoverde, em Oeiras, são os três próximos lançamentos em Portugal dos belgas Krest e que vão estar em destaque no SIL

    CONSTRUIR

    A promotora Krest Real Estate Investments escolheu como palco para o lançamento de três novos projectos, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que decorre de 2 a 5 de Maio na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa.

    Estes projectos representam um investimento total de 153 milhões de euros, correspondendo a uma área de 63.400 metros quadrados (m2) de construção e que vão envolver mais de 500 postos de trabalho nas áreas da construção, concepção e gestão futura dos edifícios e respectivas estruturas.

    “Aguardamos com expectativa o decorrer deste ano de 2024 e a evolução do mercado imobiliário português, no qual estamos cada vez mais envolvidos, através da nossa interacção com parceiros locais de arquitectura, engenharia e construção, bem como com as autoridades e comunidades locais”, afirma Claude Kandiyoti, chief servant officer da Krest.

    E acrescenta: “Estamos a apresentar os nossos novos projectos que representam um investimento importante, criam valor em Lisboa, Paço de Arcos e Alvor e contribuem para a sustentabilidade destas localidades em Portugal. Não só atraem e servem os novos moradores, mas também a comunidade local, através de serviços, zonas de lazer, espaços para desfrutar a natureza, integrando assim uma forte componente de sustentabilidade ambiental, mas também de sustentabilidade social”.

    O Alvôr The Breeze, é um desses empreendimentos e localiza-se em Alvor, no Algarve, conta com um investimento de 18 milhões de euros. Com arquitectura do atelier Costa Lima, o projecto consiste num condomínio fechado privado, com 24 apartamentos únicos e exclusivos de tipologia T2 e T3, distribuídos por dois edifícios de três pisos cada. Uma piscina comum, jardins privados, um ginásio e estúdio de yoga privados e uma recepção principal oferecem um conjunto de comodidades exclusivas adaptadas para que os residentes possam desfrutar de momentos de lazer, em família ou com amigos, ou de trabalho, em ambientes ideais para relaxamento e produtividade.

    No 3º andar de cada edifício, oito penthouses beneficiam de amplos rooftops, com piscina e cozinhas, garantindo aos moradores a máxima privacidade nos seus espaços de lazer.

    A construção terá início em Julho, com conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026.

    Na Grande Lisboa, a Krest prepara o lançamento de outros dois projectos. O Formoso Marvila, na zona mais oriental da cidade de Lisboa. Com um investimento de 30 milhões de euros e projectado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon, o projecto surge da renovação de um histórico armazém de vinhos, espelhando a transformação em curso desta zona dinâmica da cidade.

    O Formoso Marvila é composto por 50 apartamentos entre T1 a T3 duplex, com vista para o Rio Tejo, aliando a inovação à tradição, preservando o carácter industrial do armazém, através de estruturas em betão e aço. Esta renovação homenageia os principais elementos arquitetónicos do passado, incluindo a fachada, o telhado inclinado, o pátio e 11 barris de vinho em betão.

    O lançamento comercial está previsto para Julho de 2024 e a sua construção começa em no último trimestre do ano, com conclusão prevista para o final de 2026.

    Já em Oeiras, nasce o Arcoverde, o maior dos três, com uma área de 45 mil m2 e um investimento de 105 milhões de euros. Este empreendimento de grande dimensão está no epicentro de uma iniciativa de reabilitação do município de Oeiras e pretende promover a sua biodiversidade e natureza. O empreendimento é composto por oito edifícios com apartamentos de um a quatro quartos, totalizando 199 unidades com estacionamento subterrâneo e unidades comerciais. Estão previstas uma série de comodidades para os residentes e comunidade local.

    O lançamento comercial está previsto, também, para Julho de 2024, com a conclusão dos primeiros edifícios até 2026.

    Para a Krest Real Estate Investments e a Revive, o projeto representa a primeira parceria em Portugal entre os dois promotores imobiliários belgas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut

    A operação do Grupo VivaGym, detida pela Bridges Fund Management, uma sociedade gestora de um fundo de investimento de sustentabilidade e impacto foi vendida à gestora de fundos Providence Equity Partners, O valor da transacção não foi revelado

    CONSTRUIR

    A SRS Legal prestou assessoria jurídica à Bridges Fund Management, uma sociedade gestora de um fundo de investimento de sustentabilidade e impacto, na operação de venda do Grupo VivaGym, detentor dos ginásios Fitness Hut, à Providence Equity Partners, uma gestora de fundos de capital de risco especializada em investimentos nos sectores dos media, comunicações, educação e tecnologia. O valor da transacção não foi divulgado.

    A equipa da SRS Legal foi liderada por Nuno Miguel Prata (sócio) e contou com a participação de Andreia Rodrigues Lopes (associada), bem como de uma equipa multidisciplinar que envolveu equipa das áreas Laboral, Imobiliário e Cibersegurança e Proteção de Dados, na realização da vendors due diligence e na elaboração de documentos da transacção.

    Nesta operação foram, igualmente, vendidos os ginásios em Espanha – com o nome Viva Gym – o que implicou a coordenação com outras jurisdições, nomeadamente Espanha e Reino Unido, num acordo que está sujeito às condições habituais e regulamentares.

    A conclusão da operação está prevista para antes do final do segundo trimestre de 2024.

    Em nota de imprensa, James Hurrell, partner da Bridges Fund Management, afirma que “tem sido extremamente gratificante ver o crescimento do VivaGym, de apenas 15 ginásios quando investimos para mais de 100 actualmente”.

    “Durante esse período, a empresa alargou o acesso a instalações de fitness de elevada qualidade e contribuiu para melhorar a saúde de centenas de milhares de pessoas. Acreditamos que o VivaGym construiu uma das melhores plataformas do setor. Sob a liderança inspiradora de Juan del Río Nieto, não temos dúvidas de que o VivaGym irá crescer nos próximos anos e continuará a atingir os seus objetivos ambiciosos”, acrescentou James Hurrell.

    O grupo VivaGym gere, actualmente, 104 ginásios com mais de 315 mil membros em Portugal e Espanha.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário

    Exposição, conferências e prémios SIL do imobiliário estarão em destaque naquele que é o espaço de encontro do sector privado e público

    CONSTRUIR
    tagsFILSIL

    A 27ª edição do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), regressa à FIL, no Parque das Nações, já esta quinta-feira dia 2 até 5 de Maio. Naquele que pretende ser o “marketplace” do imobiliário, ponto de encontro dos investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e público potencial comprador, o SIL conta com a participação dos principais promotores e mediadores imobiliários, assim como com uma ampla diversidade de serviços associados ao sector imobiliário, entre os quais se destaca a tendência de crescimento das tecnologias associadas ao imobiliário – Proptech.

    Os visitantes irão encontrar o “SIL Cidades”, onde se reflecte a importância dos municípios na política habitacional, numa exposição em que estará representada a Região Autónoma da Madeira, através, da Invest Madeira, assim como cidades de Norte a Sul de Portugal, entre Lisboa, Porto, Gaia, Seixal, Santarém e outras.

    O objectivo passa por dar a conhecer o seu “potencial de investimento, os seus ativos imobiliários, infraestruturas, acessibilidades e condições para uma boa qualidade de vida” que poderão atrair novos habitantes, investidores e tecido empresarial.

    Uma das referências do SIL são as conferências que abordam os mais variados temas da actualidade e são palco de debate e de apresentação de novidades para o sector.

    A dar início ao Salão, na manhã do dia 2 de Maio, tem lugar o CNN Summit – Portugal Habita, uma conferência que focará temas como a habitação, a reabilitação urbana, o futuro do mercado imobiliário e as politicas de habitação pública, onde será abordado o papel fundamental das autarquias. Esta conferência conta com a participação de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto e Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.

    No dia 3 durante a conferência SIL Investment Pro, uma organização em colaboração com a APPII, serão abordados temas como a inteligência artificial ao serviço do imobiliário e as novas técnicas construtivas, sustentabilidade e eficiência energética.

    No mesmo espaço estão, ainda, previstas mais duas iniciativas. Uma Ted Talk organizada pela Unlockit e que conta com Tiago Dias, fundador da Unlockit.io, assim como uma conferência sobre sustentabilidade e inovação, organizada pela Bondstone e onde será apresentado, também, o novo projecto da promotora para Vilamoura, com a presença da equipa de arquitectura responsável.

    Em paralelo, a Câmara Municipal de Lisboa apresenta diferentes palestras sobre as iniciativas públicas que tem levado a cabo em termos de habitação.

    Também, a ERA Portugal debate, no dia 2, a promoção da habitação nova, com o foco nos desafios e nos segredos desta temática.

    Outros dos parceiros do SIL, a Remax Siimgroup, fará, ao longo dos quatro dias de feira, a apresentação de diversos empreendimentos que comercializa.

    É também no dia 2 de Maio que serão conhecidos os vencedores da 15ª edição dos Prémios SIL do Imobiliário, numa cerimónia a ter lugar no SIL Village (Pavilhão 2 da FIL).

    As categorias a considerar são – Melhor Empreendimento Imobiliário – Construção Nova e Reabilitação Urbana, nas subcategorias de Habitação, Turismo, Comércio, Serviços e Escritórios, Melhor Campanha de Lançamento, Responsabilidade Social, Inovação e Construção Sustentável.

    Os Prémios SIL do Imobiliário são um dos pontos altos do Salão, pois das mais de quarenta candidaturas, serão premiadas personalidades, empresas, soluções, entidades e projectos que se destacaram pela sua competência, inovação e excelência no sector imobiliário.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Andreia Teixeira, head of Project Management do Grupo Openbook

    Arquitectura

    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook

    Esta contratação visa “reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos” dentro da empresa

    CONSTRUIR

    Andreia Teixeira é a mais recente contratação do Grupo Openbook para o cargo de head of Project Management. Com uma formação sólida em arquitectura e uma vasta experiência na gestão e coordenação de projectos, planeamento e desenvolvimento urbanístico, vem fortalecer a capacidade interna de gestão de projectos, em resposta ao crescimento contínuo do Grupo e à expansão do seu portfólio de projectos em curso, de grande dimensão.

    Esta contratação visa reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos dentro da empresa. Além disso, alinha-se com a estratégia definida pela Openbook, que visa a melhoria contínua da eficiência, qualidade e produtividade.

    “A contratação de Andreia Teixeira é um passo significativo para fortalecer a nossa capacidade de gestão de projectos. A sua experiência e expertise serão inestimáveis para aprimorar as nossas operações e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, justifica Rodrigo Sampayo, partner do Grupo Openbook.

    Além da contratação de Andreia Teixeira, o Grupo Openbook também anunciou a chegada de outros profissionais para reforçar e expandir a sua equipa em diferentes áreas de actuação. Nesse sentido, Margarida Fonseca e Gonçalo Reis juntam-se à Openbook Architecture como arquitectos seniores, trazendo consigo um vasto conhecimento e experiência no campo da arquitectura. Edgar Franco vai integrar a equipa de 3D ArchViz do Grupo e Fátima Filipe, arquitecta de interiores, faz agora parte da Openbook Studio. Por fim, Joana Pimentel, designer, foi contratada para se juntar à equipa de Marketing e Comunicação.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

    CONSTRUIR

    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Fonte: site da Câmara Municipal de Paredes

    Construção

    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”

    CONSTRUIR

    O Município de Paredes entregou um conjunto de candidaturas a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de habitações sociais e habitações a rendas acessíveis para “mitigar as necessidades habitacionais no concelho”.

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível no concelho especialmente para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”.

    A construção de imóveis destinados à promoção de arrendamento a custos acessíveis, a disponibilizar às famílias da classe média e a jovens que não encontram respostas no mercado, serão 182, no valor de 27,1 milhões de euros, nas freguesias de Baltar, Gandra, Mouriz, Rebordosa, Sobreira e Paredes.

    O programa prevê, ainda, um total de 223 habitações sociais, destinadas a agregados familiares com rendimentos mais baixos. O investimento que ascende a 28,8 milhões de euros, serão edificadas nas freguesias de Paredes, Lordelo, Rebordosa, Vandoma, Gondalães, Cete, Vilela e Duas Igrejas.

    Já as reabilitações de habitações sociais incidirão em 122 fogos já existentes, cujas empreitadas estão estimadas em 8,4 milhões de euros em Cristelo e em Paredes, no edifício O Sonho e no Bairro O Sonho.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    IP lança concurso de 77M€

    Um total de 378 milhões de euros de investimento IP no PRR estão já concluídos, em fase de execução ou em fase de contratação, na componente rodoviária, ao que se irá somar agora o concurso para a substituição do actual sistema de sinalização nas estações de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja

    CONSTRUIR

    A Infraestruturas de Portugal lançou no início da semana o concurso público para empreitada “Linha de Cintura e Linha Norte – Estações de Concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja – Sinalização” (Digitalização do Transporte Ferroviário).

    Com um preço base de 77 milhões de euros, esta empreitada em regime de concepção-construção, prevê a substituição do actual sistema de sinalização (tipo ESTW L90P) nas estações de concentração de Campolide (Linha de Cintura), Oriente, Alverca e Azambuja (Linha do Norte), tendo como objectivo compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte, da Rede Ferroviária Nacional (RFN), com a futura Linha de Alta Velocidade (LAV), permitindo uma utilização combinada, relevante para o objectivo de coesão territorial da LAV.

    A extensão total a intervencionar será de aproximadamente 55 km de vias dupla e quádrupla.
    O procedimento inclui o investimento destinada ao sistema de sinalização, financiado, num total de 49 milhões de euros no âmbito da “Digitalização do Transporte Ferroviário”, na Componente “Mobilidade Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e inclui também a manutenção subsequente à recepção provisória da componente de investimento.

    A concretização deste projecto irá contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis, bem como incrementar a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária, em segurança, e ainda promover a interoperabilidade e a interligação internacional de e para Portugal.

    Dos 27 projectos rodoviários PRR, a IP tem já 23 obras lançadas, corresponde a um total de cerca de 378 milhões de euros de investimento. Dessas, duas empreitadas estão concluídas, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) e a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, 11 estão em fase de contratação e 10 em execução.

    O concurso agora lançado no âmbito do investimento “Digitalização do Transporte Ferroviário” vem materializar a responsabilidade atribuída à IP através da assinatura, em 2023, de um novo contrato de financiamento com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Knauf apresenta nova identidade corporativa

    A reformulação da marca Knauf, que tem como slogan “Build on us”, responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo onde o grupo opera

    CONSTRUIR

    A Knauf, fabricante de placas de gesso laminado e materiais de construção secos, em conjunto com a Knauf Insulation, fabricante de isolamentos térmicos e acústicos, apresentam a sua nova identidade corporativa, protagonizando o rebranding de toda a sua identidade a nível e alinhamento global com a sua estratégia K100, que homenageia o centenário que a empresa celebrará em 2032.

    Esta nova identidade de marca estreia-se com o slogan “Build on us.”, um conceito que reúne uma promessa da marca definida e unida por valores que reflectem o compromisso da Knauf com os clientes através da qualidade, confiança, inovação e sustentabilidade em tudo o que faz.

    A reformulação da marca Knauf responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo. Todas as divisões do Grupo Knauf estão unidas sob um único conceito de marca, apoiado por uma promessa clara: “Build on us”. Esta mudança sublinha o compromisso da Knauf de estar sempre ao lado dos seus clientes, pronta para colaborar estreitamente para construir um futuro conjunto. Além disso, a mudança de marca alinha-se com as exigências emergentes dos ambientes digitais e de um ecossistema em constante evolução, reconhecendo a importância de manter uma presença forte e coerente no mundo digital.

    A nova identidade da marca Knauf abre as portas para um novo tipo de diálogo, tanto com os clientes como entre os membros da organização. A clareza sobre o que representa, o que o torna único e por que os clientes devem escolher a Knauf é crucial para estabelecer relacionamentos sólidos e uma posição robusta no mercado.

    Esta imagem renovada torna transparente o que a empresa representa, aumentando a consciência da sua identidade, da sua singularidade e da razão pela qual os clientes devem considerar a Knauf como a sua escolha preferida.

    Cria assim uma nova base de sinergia e colaboração dentro da Knauf, permitindo partilhar, trabalhar e obter melhores resultados em toda a organização. Também facilita a cada colaborador e parceiro do Grupo Knauf actuar como embaixador da marca, representando a empresa e estabelecendo os diálogos com os clientes ou parceiros que desejam ter.

    A Knauf desenvolveu uma identidade visual mais limpa, moderna e atractiva, que se adapta às plataformas actuais, garantindo óptima visualização em diversos dispositivos e canais online. Esta actualização do logótipo reflecte a evolução da marca, mas também a sua aposta na inovação e adaptação às tendências tecnológicas.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.