Railway Tracks near Yale, British Columbia, Canada, North America.
Estudo revela “potencial enorme” para explorar na rede ferroviária europeia
Segundo a pesquisa, o número de viagens por comboio tem potencial para ser 20% superior ao número actual. Paralelamente, a quota de mercado das viagens internacionais pela ferrovia poderia ser de 25%, ao invés da actual quota de 6%
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Pedro Cristino
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Um estudo elaborado pela Royal HaskoningDHV concluiu que existe um “potencial enorme” para a rede ferroviária europeia de passageiros.
De acordo com este estudo realizado pela consultora holandesa de engenharia, no âmbito do seu papel de membro da fundação Train2EU, com base em dados publicamente disponíveis referentes a 2015, a quota de mercado do fluxo internacional de passageiros pela ferrovia poderia ser muito maior do que é actualmente, existindo grandes oportunidades neste sector no futuro.
Segundo esta pesquisa, o número de viagens por comboio tem potencial para ser 20% superior ao número actual. Paralelamente, a quota de mercado das viagens internacionais pela ferrovia poderia ser de 25%, ao invés da actual quota de 6%, prevendo o estudo um crescimento ainda maior por 2030. A consultora concluiu ainda que, anualmente, 59 milhões de passageiros ferroviários não dispõe de serviço ferroviário para viagens internacionais e que há 240 milhões de viagens de longa distância que não estão a ser executados pelos operadores.
A pesquisa consiste num quadro que explora a procura e a oferta na utilização da ferrovia por passageiros, com vista a desenvolver uma proposta preliminar para uma rede de ligações.
“Embora os operadores ferroviários internacionais afirmem que sabe exactamente que passageiros querem e que os mesmos estão satisfeitos com os serviços oferecidos, não conseguem explicar a grande discrepância entre o número actual de viagens e o seu potencial”, afirmou Geertje Hegerman.
Para o director adjunto de Mobilidade Sustentável da Royal HaskoningDHV, “esta pesquisa demonstra o potencial imenso para a capacidade de passageiros quando as fronteiras – como restrições técnicas, de informação e de serviços – dentro do mercado ferroviário europeu forem apagadas”.
Nas palavras de Hegerman, “[o estudo] esboça a possbilidade de uma mudança do foco do investimento em infra-estruturas adicionais para a prestação de serviços”. “Ao proporcionar melhores serviços ferroviários para passageiros internacionais, como sistemas de marcações transparantes e informação de viagem disponível, podemos libertar o potencial de crescimento do sector ferroviário europeu”, concluiu.