Serviço comunitário de energia de Bambadinca entrou em fase de testes
A solução que vai iluminar Bambadinca, na Guiné-Bissau, é a primeira do género e resulta da união de esforços entre comunidade, autoridades regionais, nacionais e a TESE Sem Fronteiras
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
São aproximadamente 100 os clientes-piloto que já começaram a testar o Serviço Comunitário de Energia de Bambadinca (SCEB), na Guiné-Bissau, desenvolvido no quadro do projecto “Bambadinca Sta Claro – Programa Comunitário para Acesso a Energias Renováveis”. Promovido na Guiné-Bissau pela TESE Sem Fronteiras, em estreita colaboração com a Associação Comunitária de Desenvolvimento de Bambadinca (ACDB), a Direção Geral de Energia, a ONG DIVUTEC e a Universidade de Lisboa, o projecto é financiado pela União Europeia e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.
Segundo a TESE, o serviço de energia irá, até finais de 2015, fazer chegar energia eléctrica aos cerca de 650 agregados familiares da vila de Bambadinca (aproximadamente 6.500 habitantes), a partir de uma Central Fotovoltaica Híbrida de 312 kW de potência instalada, composta por 1.248 painéis fotovoltaicos, 216 baterias e três geradores diesel.
Os testes ao funcionamento deste novo serviço irão decorrer em regime intensivo até final do ano e incluem o arranque da central fotovoltaica híbrida, a ligação à rede eléctrica de média e baixa tensão e a assistência técnica à ACDB para a implementação dos procedimentos de gestão, operação e manutenção desenvolvidos durante os últimos meses.
A colaborar nesta fase de testes estarão os clientes-piloto que já aderiram ao serviço e a quem é pedida a utilização dos seus equipamentos eléctricos, de acordo com quatro perfis de consumo definidos, que aliam a dimensão das famílias ao número de equipamentos utilizados.