Matias Ramos destaca a necessidade dos engenheiros ajudarem à “evolução da sociedade”
“Devemos definir que futuro queremos para a engenharia civil e fazer com que ele se realize, usando, para isso, as nossas forças”, acrescentou Carlos Matias
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Pedro Cristino
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O bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE) realçou a necessidade de os engenheiros civis semre “bons comunicadores, capazes de liderar pessoas e projectos, ajudando à evolução da sociedade”.
“Devemos definir que futuro queremos para a engenharia civil e fazer com que ele se realize, usando, para isso, as nossas forças”, acrescentou Carlos Matias Ramos no fecho da conferência “Changes in Civil Engineering”, parte integrante do programa da 57.ª Assembleia Geral do Conselho Europeu de Engenheiros Civis (ECCE), do qual a OE foi anfitriã e organizadora.
Esta conferência contou com a intervenção de “reputados especialistas”, como Fernando Branco, presidente do ECCE. Fernando Branco defendeu que a evolução da engenharia civil depende do investimento, da inovação e da internacionalização.
Por sua vez, o presidente da AECOPS, Ricardo Gomes, referiu-se ao sucesso da internacionalização das empresas de construção portuguesas e da sua presença em países como Angola, Moçambique, Argélia, Perú ou Venezuela, assim como ao crescente proteccionismo verificado em vários mercados estrangeiros.
Já Armando Rito, engenheiro galardoado com o prémio Secil Engenharia Civil, abordou a sua experiência na construção de pontes em Portugal e, mais recentemente, em África, “sublinhando a importância de adaptar o projecto e os métodos de construção às condições de cada local”.
A conferência contou ainda com a participação do presidente da Sociedade de Engenheiros Civis do Japão, Takehiko Ono, que falou sobre as lições aprendidas pelo seu país após o grande sismo de 2011 e sobre as actividades mais recentes daquela entidade.
Segundo o comunicado da Ordem, o objectivo da sessão consistiu em “debater aspectos relacionados com a internacionalização e a inovação da engenharia civil, proporcionando uma visão europeia da actual situação do sector, e dos mercados actuais com maior capacidade de atracção da indústria da construção, de que são exemplo os africanos”.