Edifer avança com despedimento colectivo de 200 trabalhadores
O sindicato já pediu uma reunião com a construtora, para debater o despedimento, mas ainda aguarda a marcação de uma data para o encontro

Lusa
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
O presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, confirmou hoje à Lusa que a construtora Edifer está a preparar o despedimento colectivo de 200 trabalhadores.
“Começámos a ser contactados na sexta-feira pelos trabalhadores da Edifer que tinham sido informados do despedimento colectivo de 200 pessoas”, afirmou aquele responsável, quando questionado pela Lusa, acrescentando que o despedimento está previsto para o início do próximo mês.
O sindicato já pediu uma reunião com a construtora, para debater o despedimento, mas ainda aguarda a marcação de uma data para o encontro.
“É insustentável manter os trabalhadores na empresa quando não há trabalho”, explicou Albano Ribeiro, referindo-se à quebra de produção do sector da construção e obras públicas desde que a economia portuguesa entrou em recessão.
O sindicalista acredita que até ao final deste ano vão ficar sem trabalho cerca de 40 mil trabalhadores do sector: “A revolta dos trabalhadores vai surgir a curto prazo”, ameaçou, explicando que na próxima semana se vai reunir com o presidente da fileira da construção (Reis Campos) para traçarem uma estratégia de recuperação do sector que querem entregar ao Governo.
“A culpa deste problema grave no sector é do ministro da Economia (Álvaro Santos Pereira)”, afirmou o sindicalista, explicando que a razão deste problema é o desinvestimento público no sector, ao reduzir-se drasticamente as obras públicas.