AECOPS estima em 12% a quebra de investimento da Construção
Perante este quadro, “os empresários encaram o futuro com muita apreensão, revelando mesmo um acentuado pessimismo relativamente à evolução da produção das suas empresas e quanto ao nível de emprego que as mesmas poderão assegurar.”
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O investimento no sector da Construção diminuiu 8,2% no primeiro semestre deste ano e em termos homólogos, em resultado sobretudo da queda de 12% verificada no segundo trimestre (-4,4% no primeiro). Os dados foram apresentados esta segunda-feira pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) e revelam que a produção da Construção caiu 6,1% no mesmo período e o desemprego atingiu 70 mil trabalhadores, representando já 14,7% do total nacional.
Na analise de conjuntura, a federação adianta que a habitação continuou a ser a grande responsável pela queda acentuada da produção no Sector (note-se que só o licenciamento de novos fogos habitacionais caiu, até final de Julho, 31,1% em termos homólogos, mantendo-se o perfil negativo dos últimos 11 anos), embora os segmentos não residencial e de obras públicas também tenham apresentado evoluções desfavoráveis, como revelam os indicadores que lhes estão associados, como os relativos à área licenciada para construção não residencial e ao valor dos concursos abertos e adjudicados.
Em síntese e segundo sublinha a FEPICOP, “o sector da Construção confronta-se, actualmente, com uma situação particularmente difícil, caracterizada por uma quebra acentuada da procura dirigida a todos os segmentos de actividade e dificultada por um conjunto de outros factores, como sejam os sistemáticos atrasos nos pagamentos devidos às empresas de construção e as crescentes dificuldades no acesso ao crédito bancário, quer por parte das empresas, quer por parte das famílias.”
Perante este quadro, “os empresários encaram o futuro com muita apreensão, revelando mesmo um acentuado pessimismo relativamente à evolução da produção das suas empresas e quanto ao nível de emprego que as mesmas poderão assegurar.”