Taguspark investe 2,5 milhões de euros na construção de uma residência universitária
Está avaliado em 2,5 milhões de euros o investimento previsto pelo Taguspark para a construção de uma residência universitária e está em negociações com a Universidade Aberta para a sua […]
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Está avaliado em 2,5 milhões de euros o investimento previsto pelo Taguspark para a construção de uma residência universitária e está em negociações com a Universidade Aberta para a sua instalação naquele pólo tecnológico. O início de 2011 vai ficar desde logo marcado pela construção de uma residência universitária com 120 camas, considerada “uma prioridade” pelo presidente executivo do Taguspark, Nuno Crato. Este projecto era já uma ideia antiga, mas que ainda não tinha avançado por “questões de localização, investimento e acordos”.
A esta nova residência, Nuno Crato quer ainda acrescentar mais duas durante o seu mandato, que termina em finais de 2012, uma para empresários visitantes e outra para jovens quadros de empresas em situação de mobilidade, revela o responsável à Lusa.
Mas os projectos para aquele que é um dos maiores parques de ciência e tecnologia da Europa não se esgotam aqui. O Taguspark está também em negociações com a Universidade Aberta para que se desloque para dentro do parque, “um acordo que poderá acontecer ainda em 2010”, de acordo com Nuno Crato.
“Encaramos muito bem que a Universidade Atlântica, situada na Fábrica da Pólvora, também venha para cá, pelo menos parte dela”, disse.
Nuno Crato quer dar “mais condições ao pólo do Instituto Superior Técnico para atrair mais jovens e continuar a sua construção”, nomeadamente de um laboratório de lasers intensos no parque. Sublinhou ainda a importância da localização e desenvolvimento do pólo da Universidade Católica junto ao Taguspark.
O presidente executivo do pólo tecnológico aposta ainda em trazer “mais vida” ao parque, contando para isso por em prática em 2011 uma reformulação do plano urbanístico, em colaboração com a autarquia de Oeiras (principal accionista), que passará por mais restaurantes e um hotel e construção de uma praça central para o encontro de pessoas, de vias pedestres e de outros equipamentos.
“Queremos tornar o parque mais visível, mais agradável, trazer mais empresas e universidades, melhorar os transportes públicos e promover maior contacto com a ciência e tecnologia”, frisou.
O presidente desta “cidade do conhecimento” pretende ainda “multiplicar a incumbação de empresas”, sobretudo nas áreas das tecnologias de informação e comunicação (computação, telecomunicações), das energias renováveis e saúde.
“Queremos em 2011 refazer um plano urbanístico do parque de acordo com a ideia do parque, que não é vender espaço para escritórios, não é uma ideia imobiliária, é juntar ciência, tecnologia e empreendorismo”, resumiu Nuno Crato.
Todos estes projectos, sublinhou Nuno Crato, serão propostos e discutidos na assembleia geral de accionistas do Taguspark de 29 de Novembro.