Cais da Via Navegável com obras de 6,3 milhões de euros
A Via Navegável do Douro vai ser alvo de um investimento de 6,3 milhões de euros destinados para obras nos cais do Pocinho, Régua, Pinhão e Castelo, anunciou esta segunda-feira […]
Lusa
Azores Retail Park representa um investimento de 40M€
Cascais recupera mosteiro e cria residência para estudantes
“C2Ø Construction to Zero” lança plano de acção para descarbonização do sector
Remodelação da iluminação pública da 2ª Circular em Lisboa
Presidente da OLI distinguido pela sua “carreira de empresário e gestor”
64% dos edifícios de escritórios da Grande Lisboa “em risco de se tornarem obsoletos em 2030”
Navicork da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa
Barbot marca presença na Concreta com novas ferramentas de IA
Grupo Vantagem alcança o “melhor mês de sempre” em Outubro
Trienal lança open call para Prémio Début
A Via Navegável do Douro vai ser alvo de um investimento de 6,3 milhões de euros destinados para obras nos cais do Pocinho, Régua, Pinhão e Castelo, anunciou esta segunda-feira fonte do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM).
O rio Douro é navegável em toda a sua extensão há 20 anos. Foi a 19 de Outubro de 1990 que o primeiro barco turístico chegou a Barca d’Alva.
Duas décadas depois, a delegação do Douro do IPTM não faz festa para assinalar a data mas quer fazer obra, prevendo um investimento de cerca de 6,3 milhões de euros em projectos já aprovados ou em fase de candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e inscritos em PIDDAC. AS obras deverão arrancar em 2011.
Segundo o administrador delegado do IPTM, Joaquim Gonçalves, os cais que serão intervencionados são os do Pocinho (2,8 milhões de euros), Régua (1,3 milhões), Castelo (1,8 milhões) e Pinhão (735 mil euros).
No Pocinho, concelho de Vila Nova de Foz Côa, será requalificada a zona ribeirinha e prolongado o cais de cruzeiros fluviais e criada uma fluvina.
O objectivo da intervenção na Régua será melhorar as condições operacionais e de comodidade para a actividade turístico fluvial e a redução do impacto das situações de cheia nas infraestruturas fluviais. Aqui serão substituídas as estruturas flutuantes por fixas.
Na margem esquerda do rio Pinhão serão criadas condições para acostagem de embarcações de recreio e construído um cais flutuante com 80 metros de comprimento para acostagem de embarcações turísticas de médio e grande porte.
Para o cais do Castelo está prevista a sua ampliação, o alargamento da frente ribeirinha e criação de uma zona de lazer.
Desde 1997, data da criação do ex Instituto de Navegabilidade do Douro, foi realizado um investimento total na Via Navegável do Douro na ordem dos 90 milhões de euros.
Joaquim Gonçalves destacou as obras necessárias à melhoria das acessibilidades e das condições de segurança na barra do Douro, no montante de cerca de 38 milhões de euros, a construção de uma rede de 10 cais fluviais ao longo do rio e as intervenções nos cais comerciais de Sardoura e Lamego.
Pelos portos da via navegável são transportadas cerca de 120.000 toneladas por ano de produtos derivados da extracção de granito.
A taxa média de crescimento anual do turismo fluvial no Douro, entre 2004 e 2009, foi de 4,5 por cento.
Entre Janeiro e Julho deste ano, verificou-se um crescimento na ordem dos seis por cento no número de passageiros, comparativamente com igual período do ano transacto.
Um aumento registado apesar das condições adversas verificadas no inverno de 2010 que condicionaram fortemente a navegação durante longos períodos.
De acordo com o Estudo de Desenvolvimento da Via Navegável, num de cenário de expansão, com melhorias ao nível das infraestruturas e condições de acolhimento dos passageiros, estima-se uma taxa média anual de crescimento na ordem de 2,8 por cento de 2010 a 2015 e de 2,2 por cento de 2016 a 2020.