Reino do Bahrein conquista Leão de Ouro da Bienal de Veneza
O Bahrein, que participou pela primeira vez na Bienal, esteve representado pelo projecto “Reclaim”

Lusa
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
A representação nacional do Reino do Barhein conquistou o Leão de Ouro da 12.ª Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza.
O Bahrein, que participou pela primeira vez na Bienal, esteve representado pelo projecto “Reclaim”, criado por vários grupos de arquitectos que integram o Bharein Urbain Research Team.
O júri do evento atribuiu ainda o Leão de Ouro de melhor projecto na exposição internacional “People meet in Arquitecture” a Junya Ishigami Associates (Japão).
O Leão de Prata – atribuído pelo júri ao melhor projecto de um jovem arquitecto presente na mesma exposição – foi entregue ao atelier de Kersten Geers (Belgica).
A comissária geral da mostra – com a participação de 53 países – é a arquitecta japonesa Kasuyo Sejima, cujo atelier, SANAA, conquistou este ano o Prémio Pritzker, o mais importante nesta área a nível mundial.
O conceituado arquitecto holandês Rem Koolhaas, 66 anos, autor da Casa da Música do Porto, recebeu também na cerimónia, o Leão de Ouro honorário da 12.ª Bienal de Arquitectura de Veneza.
Na altura, perante dezenas de jornalistas e público especializado, afirmou que o galardão constitui um “encorajamento para prosseguir” o trabalho na arquitectura, área em que se tem evidenciado com obras como a Biblioteca Pública Central de Seattle, nos EUA.
A organização do certame atribuiu também, a título póstumo, um Leão de Ouro ao arquitecto japonês Kazuo Shinohara, falecido em 2006, figura de grande influência na arquitectura japonesa.
Portugal foi este ano representado oficialmente na Bienal com a exposição “No Place Like – 4 houses 4 films” – organizada pela Direcção-Geral das Artes, com curadoria da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
Os arquitectos participantes na representação portuguesa, uma das muitas que se encontram fora do espaços principais do evento – Arsenal e Giardini – foram Álvaro Siza Vieira, Ricardo Bak Gordon, Manuel e Francisco Aires Mateus e João Luís Carrilho da Graça.
Estes projectos – que podem ser vistos na Universidade Ca Foscari, junto ao Canal Grande – foram acompanhados por curtas-metragens criadas pelos artistas Julião Sarmento, Filipa César, João Onofre e pelo realizador João Salaviza.
A dupla de arquitectos Manuel e Francisco Aires Mateus também foi convidada pela comissária-geral Kasuyo Sejima a participar na exposição internacional “People Meet in Arquitecture”, a par de mais 46 projectos de arquitectos de todo o mundo.