Sector da Construção mantém tendência de quebra em Janeiro
“Enquanto permanecer estagnada a procura privada de actividades de construção, serão postos de trabalho que estarão em causa e, em última instância, ficará comprometida a retoma de um Sector muito relevante para a economia nacional”, concluiu
Lusa
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Os principais indicadores do sector da construção mantiveram, em Janeiro, uma trajectória descendente e os níveis de confiança dos empresários permaneceram com sinais negativos, devido à quebra das encomendas em carteira”, segundo dados divulgados pela FEPICOP.
“Não se registaram alterações sensíveis até ao final de Janeiro, prosseguindo a maioria dos indicadores a trajectória que vinham descrevendo até ao final do ano de 2009”, lê-se na síntese de conjuntura da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).
Segundo os dados da federação, o índice de produção de obras de engenharia civil recuou em Janeiro 15,3 por cento, o índice de produção de edifícios para habitação 36,6 por cento e o índice de produção de edifícios não residenciais 4,7 por cento.
A FEPICOP estima que, em Janeiro, se tenha verificado “uma nova baixa de produção de habitações novas”, referindo que não se perspectivam, “no curto prazo, melhorias neste segmento, a não ser que medidas urgentes de estímulo à procura ou com vista à redução do número de desempregados sejam consideradas”.
Também os níveis de confiança empresariais “permanecem com sinais negativos, em resultado de quebras de encomendas em carteira, em particular, reduções de encomendas privadas, reduções a que se juntam as perspectivas negativas de criação de emprego nos próximos meses”.
A FEPICOP refere, a este propósito, que a carteira de encomendas apresentou em Janeiro “um decréscimo próximo de 16 por cento, o que traduz, de alguma forma, a intensidade da retracção da procura por actividades do sector, sobretudo, do lado da procura privada”.
A federação realça que os níveis de desemprego do sector continuam a aumentar “por insuficiência de actividades”, representando os desempregados do sector da construção “14 por cento do desemprego nacional”.
“Enquanto permanecer estagnada e inibida a procura privada de actividades de construção, serão postos de trabalho que estarão em causa e, em última instância, ficará comprometida a retoma de um Sector muito relevante para a economia nacional”, conclui a FEPICOP.