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    Arquitectura

    Ateliê à lupa

    Brute DeluxeActuam entre Lisboa e Madrid por opção própria, por considerarem ser uma vivência enriquecedora. Repartindo a criatividade entre a arquitectura e as instalações efémeras, a luz e a criação […]

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    Ateliê à lupa

    Brute DeluxeActuam entre Lisboa e Madrid por opção própria, por considerarem ser uma vivência enriquecedora. Repartindo a criatividade entre a arquitectura e as instalações efémeras, a luz e a criação […]

    Sobre o autor
    Ana Rita Sevilha
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    Brute DeluxeActuam entre Lisboa e Madrid por opção própria, por considerarem ser uma vivência enriquecedora. Repartindo a criatividade entre a arquitectura e as instalações efémeras, a luz e a criação de atmosferas é sempre uma referência. Nome de código: Brute Deluxe

    À luz da experimentação

    Como nasceu o atelier e porque "Brut Deluxe"?

    Isabel Barbas (IB): Nós começamos a trabalhar fazendo pequenos concursos de iluminação, aliás é por isso que hoje em dia ainda estamos a fazer iluminações de Natal, nomeadamente em Madrid onde vamos inaugurar as iluminações na Avenida de Recoletos. Este tipo de trabalho foi iniciado há quatro anos quando ganhámos um pequeno concurso lançado a jovens artistas e arquitectos. Nós ganhámos nessa altura o concurso e ficámos muito contentes, mas não sabíamos muito bem como é que as coisas iam correr. E aí, de repente perguntaram-nos qual era o nome do atelier e nós não tínhamos nome, tínhamos apenas pensado que teria graça falar em "Brut Deluxe". Porque fazíamos arquitectura mas também tínhamos umas intervenções assim mais de território, que eram mais brutas e tínhamos a questão da luz, que nos encaminhava para o Deluxe. Era assim um trocadilho de palavras que tinham a ver com a questão dos ambientes

    Repartem actividade entre Lisboa e Madrid, como é que o atelier funciona em termos de trabalho?

    IB: Nós trabalhamos mais em Madrid, mas vamos fazendo trabalhos cá também e gostávamos de ter mais, mas a maior parte do trabalho é em Espanha. Logo, é lá que temos colaboradores e uma sede mais estruturada.

    Bem Busche (BB): Temos gabinete nas duas cidades por vontade própria, pelas mais-valias de estar em dois países, o que na hora de organizar requer um esforço extra. Em qualquer caso, não só é uma decisão profissional como também pessoal, queremos desfrutar a viver as duas cidades com suas respectivas diferenças. É algo que nos enriquece.

    Qual a filosofia pela qual se rege o gabinete?

    IB: No acto criativo é muito pessoal, e nisso temos sinergias que se acabam por complementar, eu e o Ben, porque há uma atitude mais pragmática, de racionalizar o que é que se pretende. Portanto partimos de um conceito e depois desenvolvemos muito através do desenho, também temos muito esta actividade artística, existe muito a necessidade de experimentar através de outros suportes.

    BB: A filosofia é a de que o projecto tem de nos interessar. Não é que recusemos projectos, mas é essencial do ponto de vista do processo criativo encontrar algo especial em cada projecto, que nos interesse a nós e aos outros. O processo experimental desenvolve-se focando o projecto a partir de diferentes pontos de vista – artístico, politico, ecológico, funcional, entre outros – e tentamos encontrar respostas diferenciadas, nuns casos de uma forma intuitiva, de outros de maneira mais consciente e progressiva.

    Trabalham com equipas multidisciplinares. São sempre formadas por arquitectos?

    BB: Trabalhamos de uma maneira multidisciplinar com uma equipa multinacional. A equipa interna forma-se mediante cada ocasião, mas somos pequenos o suficiente para que todos possam contribuir com o seu ponto de vista. Interessa-nos a parte "ingénua" destas colaborações, por exemplo alguns dos desenhos de iluminação inspiraram-se em desenhos que pedimos a crianças para fazer.

    "Integram estratégias científicas e aproximações artísticas no processo criativo". Como se processa essa integração?

    IB: Quando se fala em intervenções científicas tem a ver mais com a análise de dados concretos, como por exemplo no caso da instalação para a EDP, os ventos que existiam, como trabalham esses ventos, como trabalha o moinho com estes ventos, uma investigação deste tipo, mais científica, porque como gostamos de trabalhar com questões atmosféricas, muitas vezes estas questões tem a ver com ambientes que se criam. A parte artística é a parte da criação, que nós, pelo menos no começo, gostamos de ser mais artísticos porque nos inspira essa componente.

    BB: De uma forma geral e aparte do resultado final, o processo criativo é para nós fundamental. Geralmente partimos de uma ideia atmosférica que elaboramos através do diálogo. O projecto para a EDP ou para a porta da feira de Málaga são bons exemplos disso. Na busca de uma atmosfera, a nossa memória, recordações e paranóias tem um papel essencial. Posteriormente tentamos encontrar uma estratégia e decidir qual a ferramenta mais adequada que nos acompanhe e inspire ao longo do processo criativo.

    Acham que a arquitectura deveria ser mais plástica?

    IB: Não, acho é que há lugar para todos. Que a arquitectura funcional e racional e com menos plasticidade também é muito importante, até porque se as cidades fossem todas peças de excepção, estou a lembrar-me do Guggenheim em Bilbao, gosto muito dele pela sua plasticidade, mas não faz disso uma escolha primária. Agora se me perguntarem o que é que eu prefiro fazer, se calhar eu diria que prefiro fazer um edifício assim, como o Guggenheim, singular, mas acho que a arquitectura nunca pode ser uma escultura ou um objecto artístico, existe sempre a componente funcional, da utilidade e da utilização das pessoas, e portanto tem de ter uma missão e tem de funcionar. E a boa arquitectura é sempre uma peça artística, independentemente de ser mais ou menos plástica.
    BB: Não deve ser mais plástica. Cada projecto é um mundo e requer uma resposta diferenciada. Mas é verdade que a plasticidade é um tema que nos interessa.

    Que tipo de relação se cria com um projecto de arquitectura efémera?

    IB: Lida-se muito bem. O peso de ter de ficar para sempre não existe, portanto podemos arriscar mais, podemos ser menos preocupados com algumas questões, porque sabemos que mesmo que possa falhar alguma coisa nunca vai ser um erro tremendo com o qual vais levar durante 50 anos. O nível de erro não é o mesmo, é uma coisa estética, inócua do ponto de vista construtivo, mas que também tem muita responsabilidade. Não existe um sentimento de perda porque já sabemos que é efémera e a forma como nos debruçamos sobre o assunto é totalmente diferente.

    Como definiria a arquitectura que se faz no "Brut Deluxe"?

    IB: Pretende ser boa arquitectura. Não há propriamente uma linha ou um conceito base, gostamos muito de experimentar, agora os resultados acabam inevitavelmente por se tocar. Mas acho que não estamos agarrados a um estilo, nem nos interessa, e acho que existe uma evolução. Para nós é importante trabalhar o espaço e a matéria.

    BB: A nossa arquitectura é produto da sobreposição das nossas paranóias pessoais com as necessidades específicas do projecto. Evidentemente, somos conscientes só de uma parte das obsessões e traumas que nos perseguem, como por exemplo a preocupação com a criação de atmosferas artificiais intensas, a textura, a adaptabilidade dos materiais, entre outros. O outro lado, mais oculto, revela-se com o tempo e através do trabalho. Nesse sentido, e mantendo a mesma linguagem pode-se definir a nossa arquitectura como psicosomática, psico=alma e soma=corpo.
    ficha técnica

    Nome: Brut Deluxe

    Morada (Lisboa): Rua Maria Veleda 4, 8 A, 1500 Lisboa

    Telefone/ Fax: 271 15 18 77

    Morada (Madrid): C/ Alburquerque, 5-5 Izq, 28010 Madrid

    Telefone/ Fax: (+34) 91 559 33 95

    URL: www.brutdeluxe.com

    Mail: info@brutdeluxe.com

    Projectos: Plaza de la Luna, Madrid; Reforma do antigo depósito de água Fuencarral, Espanha; Iluminação do Bairro das Letras, Madrid (2006-2007); Iluminação da Gran Via, Madrid (2006-2007); Iluminação do Passaioe Recoletos, Madrid (2006-2007); Instalação para a fachada da EDP, Lisboa (2006); Casa das Artes, Cádiz; Feira do Livro, Madrid

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Confirmado financiamento de 222 M€ para a Barragem do Pisão

    O Empreendimento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão irá transitar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o Orçamento de Estado, com o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€

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    Para além da confirmação do financiamento, ficou também garantida, em reunião de Conselho de Ministros, a manutenção dos regimes de excepcionalidades inscritos no PRR, mantendo assim todas as ferramentas legais necessárias que permitem a continuidade de todo o enorme trabalho realizado até aqui pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

    O Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, o Presidente da CCDR-A, António Ceia da Silva, e o Presidente do Município do Crato, Joaquim Diogo, bem como os autarcas do Alto Alentejo que marcaram presença nos Paços do Concelho do Crato, saudaram a decisão e destacaram “a disponibilidade e o empenho” do Ministério da Coesão Territorial, na pessoa do seu Secretário do Estado, Hélder Reis, e de toda a sua equipa, para que a transição da fonte de financiamento e todas as outras questões fossem formalizadas com a maior celeridade possível.

    O Secretário de Estado adiantou que, “sempre que for possível”, o projecto poderá ainda ter financiamento através de fundos europeus e que essa informação será incluída no Decreto-Lei n.º 62/2022, de 26 de Setembro, que classifica o empreendimento de interesse público nacional. O prazo de execução da totalidade das componentes passou para 2027, e o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€.

    “Nunca duvidámos que os compromissos estabelecidos iriam ser cumpridos, esta foi sempre a postura do anterior Governo que decidiu e aprovou este projecto e do actual governo que o continua a validar e hoje a reforçar. Este é um projecto do País! Temos muito trabalho pela frente, mas este é o nosso desígnio: estamos cada vez mais unidos nesta nossa missão especial, preponderante e essencial para a nossa região”, acrescentou Hugo Hilário.

    No seguimento da reunião, seguiu-se uma visita ao local onde irão ser construídas as Infraestruturas Primárias da Barragem do Pisão – o paredão da barragem –, com uma breve apresentação conduzida pela Estrutura Técnica de Gestão e Execução do projecto.

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    Prémio de design da inPROJECTA distingue projecto de tapeçaria que reutiliza restos da indústria portuguesa do calçado

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris

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    Chama-se Konjunto, dá expressão ao conceito de tapeçaria modular, usa restos de couro provenientes da indústria portuguesa do calçado – para evidenciar uma nítida preocupação pela sustentabilidade ambiental no processo produtivo – e foi o vencedor do primeiro “Prémio inPROJECTA Creative Call”

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris.

    A residir em Portugal há quase duas décadas, onde tem desenvolvido uma paixão pelas artes decorativas, pelas técnicas geométricas tradicionais e pelo trabalho com o couro, David Barnes e Esther Harris desenvolveram uma forma original e versátil de transformar desperdícios industriais em tapeçarias visualmente dinâmicas, para decorar paredes e transmitir uma estética nova, com desenhos envolventes e sustentáveis.

    Os designs, explicam os autores, são inovadores, não requerem adesivos (logo, são livres destes químicos) ou costuras e são completamente modulares, fazendo com que cada tapeçaria possa ser desmontada e renovada num novo padrão. Características que permitem que o trabalho seja criado em quase qualquer escala. “Desde pequenas peças, para ambientes domésticos, até grandes obras, de destaque, para átrios ou foyers de unidades hoteleiras”, por exemplo, referem os autores.
    Cada Konjunto é desenhado e produzido à mão no ateliê da dupla britânica, na cidade do Porto.

    A inPROJECTA Creative Call pretende resultar numa sementeira de novos produtos e designs que traduzam um ADN nacional, característicos da cultura portuguesa e que sejam precursores de novas abordagens e interpretações criativas. Inclusive rompendo com o uso convencional de materiais, técnicas ou estilos visuais, e que façam, também, uso de matérias-primas sustentáveis e práticas com baixo impacto ambiental, promotores de um equilíbrio entre beleza e responsabilidade ecológica.

    Durante o certame foram vários os espaços dedicados a estes princípios, como o From Concept to Creation (que congregou os conceitos de vários criadores que fazem a diferença no mundo da arquitectura e decoração de interiores). A exposição recebeu a visita de um total de 3.892 profissionais (arquitectos e designers de interiores, decoradores, especialistas da área hoteleira e traders) e deixou a organização com o sentimento de dever e expectativas plenamente cumpridos neste arranque do novo conceito de feira dedicada à fileira casa.

    “A semente está lançada e, pelo que sentimos durante os quatro dias de exposição, e ouvimos das empresas que abraçaram este novo desafio, começou a germinar já em direcção a uma 2.ª edição da inPROJECTA que, não temos dúvidas, será maior e mais diversificada, num crescimento que será gradual, mas sempre focado tanto nas expectativas dos operadores do sector como nas dos visitantes profissionais”, salienta Diogo Barbosa, director-geral da EXPONOR.

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    Colt liga zonas rurais e de difícil acesso em 65 países com Managed LEO+

    Serviço de ponta inovador da Colt, que integra conectividade de satélite de órbita terrestre baixa (LEO) com tecnologia 4G/5G, chega agora a mais de 65 países, fornecendo acesso contínuo e fiável à rede às empresas situadas em zonas rurais e de difícil acesso

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    A Colt Technology Services (Colt), empresa de infraestruturas digitais que está presente em Portugal há mais de duas décadas, anuncia o lançamento do Managed LEO+. Este é um managed service que integra a conectividade de satélite de Baixa órbita Celeste (LEO – Low Earth Orbit) com a tecnologia 4G/5G, e que está agora disponível para clientes da Colt em mais de 65 países. A partir de agora, as empresas situadas em zonas rurais e/ou de difícil acesso passam a ter à sua disposição um leque mais abrangente de opções de escolha no que diz respeito às tecnologias de rede. O novo serviço, que é particularmente importante para as empresas que têm as suas instalações, fábricas ou armazéns nestas zonas mais remotas e onde a disponibilidade de fibra é limitada, complementa a oferta de serviços de conectividade da Colt, fornecendo alternativas de backup das infraestruturas às empresas.

    O lançamento do Managed LEO+ ocorre depois deste ter sido amplamente testado com sucesso numa empresa biofarmacêutica multinacional com operações em 30 países, algumas das quais localizadas em zonas rurais onde anteriormente estavam apenas disponíveis serviços de rede muito limitados. A biofarmacêutica precisava de uma infraestrutura digital segura, sustentável e preparada para o futuro, que lhe permitisse ligar e integrar todas as suas operações, executar ferramentas e aplicações, bem como partilhar dados relativos a investigação e desenvolvimento e à gestão da sua cadeia de abastecimento em todas as suas localizações. Para tal necessitava de ligações fiáveis e com altos níveis de desempenho transversais a toda a organização, independentemente das suas várias instalações estarem situadas em zonas urbanas ou rurais. A rede LEO 4G/5G gerida pela Colt respondeu a estes requisitos, permitindo o acesso remoto eficiente, melhorando a colaboração e garantindo níveis de conformidade regulatória robustos.

    Annette Murphy, chief commercial officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito que “as empresas com operações em zonas mais remotas e de difícil acesso são prejudicadas pelo acesso irregular e de baixa qualidade às suas redes empresariais. Isto não é apenas frustrante como gera atrasos que se reflectem no seu desenvolvimento e competitividade, sufoca a inovação e exclui estes negócios do universo da economia digital. O novo serviço Managed LEO+ da Colt complementa a rede de fibra que já possuímos, proporcionando uma nova opção para acesso seguro à rede, com elevados níveis de desempenho. É, além disso, totalmente gerido pela Colt, para que as empresas possam usufruir plenamente da nossa missão: simplificar e facilitar a vida dos nossos clientes ao máximo”.

    Recorde-se que a Colt possui uma ampla rede de comunicações em contínua expansão à escala mundial que abrange quatro continentes, incluindo uma rede terrestre em 40 países e 10 sistemas submarinos (cabos submarinos + estações de amarração). Com o Managed LEO+, a infraestrutura digital da Colt está agora disponível e presente em terra, no mar e na órbita terrestre baixa, oferecendo ampla cobertura e redes seguras de baixa latência para ajudar as empresas em todo o mundo a alcançarem o sucesso.

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    Hipoges encerra 2024 com mais de 50MM€ em activos sob gestão

    A empresa ultrapassa os 50 mil milhões de euros em activos sob gestão até ao final de 2024 e acrescenta 27 novas carteiras avaliadas em mais de 3,1 mil milhões de euros. Consolidação da posição na Península Ibérica com a transacção de uma média de 2.170 activos por mês em 2024, 77% dos quais correspondem ao segmento residencial

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    A Hipoges, empresa de serviços de gestão de activos no Sul da Europa, encerrou 2024 com uma carteira de activos sob gestão superior a 50 mil milhões de euros. Espanha, Portugal, Itália e Grécia, são mercados chave onde emprega mais de 1800 profissionais.

    Entre os destaques do último ano, a empresa adicionou 27 novos portfolios, com um valor agregado de mais de 3,1 mil milhões de euros, cobrindo uma grande variedade de tipologias, incluindo Reperforming Loans (RPL) para os bancos, Non Performing Loans (NPL) e Real Estate Owned (REO), que variam em tamanho.

    No total, a empresa incorporou 14 novas carteiras em Itália e 11 em Espanha, os mercados onde tem estado mais activa nesta matéria. As restantes carteiras foram acrescentadas em Portugal e na Grécia.

    A Hipoges aumentou as suas vendas de activos em Portugal e Espanha em 21% para mais de 26.000 transacções, com uma média de quase 2.170 por mês. Por segmentos, 77% das transacções concentraram-se no sector residencial, o que representa um aumento de 4% num ano. Destaca-se também a venda de terrenos, que representou 10% das vendas, com um aumento de 39%.

    No domínio das avaliações imobiliárias, a Hipoges avaliou mais de 90.000 activos, especialmente imóveis residenciais e dispersos. Este número totaliza um valor de mais de 9.794 milhões de euros, um aumento de 24,5% em relação ao ano anterior.

    Aumento da eficiência operacional
    Durante o ano de 2024, a Hipoges implementou uma nova estrutura operacional centrada na eficiência da gestão das carteiras. Neste contexto, foi criado o Reporting Hub, uma ferramenta para centralizar a distribuição de relatórios aos clientes, controlar a qualidade

    da entrega e garantir os compromissos de tempo. Para além disso, foi criada uma área global de NPL para uniformizar processos e melhores práticas em todos os mercados onde a empresa opera.
    Além disso, a empresa deu um passo na diversificação dos seus serviços, em 2024, 47% das suas receitas são provenientes de serviços auxiliares de assistência, entre os quais se incluem aqueles prestados por todas as empresas da Hipoges fora da actividade principal. Este segmento gerou aumento anual de 16,7% das receitas e uma melhoria de 18% da margem EBITDA.

    “A nossa visão é clara: queremos continuar a crescer e a proporcionar valor a todos os nossos stakeholders, ultrapassando todos os desafios que o mercado nos coloca. A chave consiste em continuar a apostar na diversificação e na expansão internacional, assegurando que os nossos processos são cada vez mais eficientes para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”, afirma Hugo Velez, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    O ano de 2024 não foi isento de desafios. A empresa teve de enfrentar desafios decorrentes da implementação de novas regras e regulamentos nos vários países onde opera, o que exigiu uma rápida adaptação e ajustes nos processos internos.

    A nível operacional, a incorporação das novas carteiras também apresentou desafios em termos de integração e gestão eficiente – especialmente em Itália – contudo, a empresa adaptou-se com sucesso às circunstâncias. Ao mesmo tempo, a criação do Reporting Hub e da área global de NPL representou uma mudança organizacional significativa na Hipoges.

    Além disso, a actividade em cada país apresentou desafios diferentes. Em Portugal, a escassez de stock afectou o mercado, sobretudo nos activos terciários, que cresceram 17%. Esta situação deveu-se a vários factores, como a elevada procura, principalmente por parte de investidores internacionais; as restrições urbanísticas e os processos burocráticos, bem como a transformação do mercado devido ao boom do turismo e do arrendamento para férias.
    “2024 foi um ano chave para nós, um ano em que superámos grandes desafios e, apesar das incertezas de um mercado cada vez mais competitivo, conseguimos manter um ritmo de crescimento constante”, comenta Claudio Panunzio, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    Em 2025, a Hipoges vai continuar a implementar o seu plano estratégico, que será orientado para o desenvolvimento da actividade global do grupo, analisando novas oportunidades de expansão geográfica e de diversificação dos serviços. França, em particular, é um mercado atractivo para a empresa, que continua interessada em iniciar a sua actividade neste país, tendo em conta o actual contexto macroeconómico, que poderá gerar um aumento das carteiras de NPL, RPL e REO.

    A nível de negócio, a empresa irá centrar-se este ano no apoio aos bancos na recuperação antecipada de NPLs e na optimização dos serviços de back-office, bem como na consolidação da sua base de clientes, tanto nesta área como em grandes carteiras corporate e granulares. Para além disso, prevê também um aumento da disponibilidade de imóveis geridos ao abrigo do modelo “build to rent”.

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    Primeira fase da reabilitação da ‘Quinta do Ferro’ arranca este Sábado

    Esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos. A obra está a cargo da A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares

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    Actualmente um local votado ao abandono e marcado por uma forte decadência estrutural dos edifícios e do espaço público, a requalificação da Quinta do Ferro, no Bairro da Graça, vai avançar com o lançamento da primeira pedra este Sábado, dia 8 de Março. A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares e a fiscalização à TUU – Building Design Managment.

    Localizada na freguesia de São Vicente, numa área de cerca de 2.350m2, esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos e estacionamento em cave, prevendo-se igualmente a redefinição do perfil da Rua da Verónica no encontro com o edifício e a transformação global do logradouro no interior do quarteirão para configuração de um pátio de utilização pública.

    ​As habitações destinam-se ao realojamento de 31 famílias, no âmbito da requalificação da Quinta do Ferro, e o projecto para o edifício, da autoria do Atelier AAVV, resultou do primeiro concurso de concepção lançado pela SRU Ocidental no âmbito da Nova Bauhaus Europeia.

    Entretanto, foi também lançado o concurso para a segunda fase da reabilitação do espaço público da Quinta do Ferro com o objectivo de renovação de infraestruturas, melhoria das condições de segurança, acessibilidade e mobilidade pedonal e rodoviária, mais sustentabilidade e melhoria ambiental, numa área de cerca de 10 mil m2. O prazo de apresentação de propostas foi dia 20 de Janeiro de 2025, não tendo até ao momento sido divulgado o vencedor .

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    Fusões e Aquisições movimentam 315M€ nos primeiros dois meses de 2025

    Número de transacções regista queda de 40% em comparação a 2024. O sector de Real Estate foi o mais activo no período, com 13 transacções. Espanha foi o país que mais investiu no mercado português

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    Entre Janeiro e Fevereiro de 2025, o mercado transaccional português viu a concretização de 67 operações, totalizando 315 milhões de euros. Destas, 32% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data (ttrdata.com).

    Estes números representam uma queda de 40% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2024, assim como uma diminuição de 85% no capital mobilizado. Em Fevereiro, foram registadas 24 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 70,77 milhões de euros.

    Em termos sectoriais, o sector de Real Estate foi o mais activo nos dois primeiros meses do ano, com 13 transacções, seguido pelo sector de Travel, Hospitality & Leisure com 10 operações.

    Âmbito Cross-Border

    No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e o Brasil, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 11 e quatro transacções, respectivamente.
    Em sentido inverso, as empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com seis e duas transacções, respectivamente.
    As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet caíram em 73% em comparação ao mesmo período de 2024.

    Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

    Até Fevereiro de 2025, foram contabilizadas seis transacções de Private Equity, representando uma queda de 25% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.

    Em Venture Capital, foram realizadas 10 rodadas de investimentos e um total de 73 milhões de euros, representando uma diminuição de 67% no número de transacções.

    No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 21 transacções com um valor de 69 milhões de euros, representando uma queda de 25% no número de operações.

    A transacção destacada pelo TTR Data em Fevereiro de 2025, é o aporte de capital de 5,3 milhões de euros da Relive Portugal pela Bynd, Shilling Capital Partners e Indico Capital Partners. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

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    11 de Março Dia Mundial da Canalização

    A propósito de mais uma edição do Dia Mundial da Canalização, que se celebra a 11 de Março, a Geberit sublinha a importância de se apoiar o trabalho dos profissionais da canalização para melhorar o acesso da população à água potável e às redes de saneamento higiénicas e seguras

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    No próximo dia 11 de Março celebra-se o Dia Mundial da Canalização (World Plumbing Day) por iniciativa do Conselho Mundial da Canalização (WPC). A Geberit junta-se a esta celebração que procura sensibilizar a sociedade sobre o papel essencial do trabalho dos canalizadores na saúde pública e o acesso seguro da população mundial à água potável e a redes de saneamento higiénicas.

    A aposta da Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, por ocasião do World Plumbing Day, é clara: as empresas do sector devem desenvolver tecnologia que integre inovação e funcionalidade para melhorar a vida das pessoas. Assim, a empresa destaca a importância de criar soluções que não só proporcionem conforto aos utilizadores das casas de banho, como também facilitem o trabalho do profissional com sistemas fiáveis, eficientes, de instalação fácil e manutenção simples.

    Para David Mayolas, director-geral da Geberit Iberia, apoiar o World Plumbing Day é sinónimo de “valorizar a actividade dos profissionais da canalização. O trabalho deles é complexo, qualitativo e fundamental para a saúde da população. O sector tem o desafio de proteger esta profissão e conseguir que a sociedade lhe atribua o valor que merece. A qualidade da água que consumimos depende em grande medida de uma boa instalação e de uma manutenção eficaz dos sistemas de canalização da água das casas e edifícios de todo o mundo. Apoiando o trabalho da canalização, apostamos em cuidar do futuro da humanidade”, defende o responsável.

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    Lisboa: Moedas lança primeira pedra da Unidade de Saúde da Ribeira Nova

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida

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    O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assinalou o lançamento da primeira pedra da Unidade de Saúde Familiar (USF) Ribeira Nova, na freguesia da Misericórdia. Na cerimónia simbólica, foi assinado o auto de presença e enterrada uma cápsula do tempo.

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida.

    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), destacou o esforço da autarquia na melhoria dos serviços de saúde da cidade. “Esta unidade de saúde da Ribeira Nova, que está a nascer aqui no coração do Cais do Sodré, é mais uma garantia de que Lisboa cuida”.

    Por isso, acrescentou, “estamos a investir mais de 44 milhões de euros” em unidades de saúde: “Construímos sete centros de saúde [ Ajuda, Alcântara, Beato, Benfica-Fonte Nova, Marvila, Restelo e Sapadores-Graça ], e temos mais três em desenvolvimento [ Ribeira Nova, Campo de Ourique e Parque das Nações ]”.

    A construção da USF Ribeira Nova resulta de um acordo entre a CML e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para melhorar a qualidade dos cuidados primários e garantir maior proximidade no atendimento à população.

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    Habitação: Porto abrande subida de preços e cresce nas vendas

    Os dados do desempenho do mercado residencial do Porto da Confidencial Imobiliário destacam o abrandamento da subida de preços para 7,8%  e o crescimento de 19% nas vendas. A região lidera o investimento nacional em nova promoção

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    Os preços das casas no Porto aumentaram 7,8% em 2024 face ao ano anterior, uma subida menor que a de 10,7% registada em 2023 (menos 2,9 pontos percentuais). No mesmo período, as vendas de habitação na cidade aumentaram 19,0%, estimando-se a transação de 6.800 fogos em 2024, e deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento de 3.410 novas casas, o maior volume de investimento em nova habitação do país.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, que divulga os principais indicadores de desempenho do mercado residencial do Porto para o ano 2024.

    No contexto dos preços, cuja evolução é apurada através do Índice de Preços Residenciais considerando a taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, o arrefecimento da subida verificado no Porto é comum a Lisboa, bem como a outros mercados da Área Metropolitana do Porto, nomeadamente Vila Nova de Gaia, Maia, Gondomar e Valongo. Sem prejuízo deste abrandamento, o Porto continua a ser um dos mercados da Área Metropolitana com um maior crescimento dos preços, apenas superado em 2024 pelos concelhos de Espinho (8,6%), Póvoa de Varzim (12,0%) e Vila do Conde (16,9%).

    No que concerne as vendas, estima-se a transacção de 6.800 casas no Porto em 2024, conforme as projecções realizadas a partir da base de dados SIR-Sistema de Informação Residencial. Trata-se de um crescimento da ordem dos 19,0% face aos 5.700 fogos vendidos em 2023, alinhando o ritmo de recuperação das transacções com os restantes mercados metropolitanos, todos com variações anuais de 19% a 21%. O Porto mantém-se como o principal mercado residencial da região, com 28% das vendas em 2024, liderando também em preço, ao transaccionar a uma média de 3.356€/m2. A cidade é a única da região com valores médios de venda superiores a 3.000€/m2, colocando o preço 32% acima da média regional, que atingiu 2.461€/m2.

    O Porto evidenciou-se também no mapa do investimento em nova promoção residencial, registando em 2024 pedidos para o licenciamento de 3.410 novos fogos e liderando o pipeline a nacional a par de Vila Nova de Gaia, onde a carteira de fogos projectados em 2024 ascendeu a 3.400 unidades. Todos os restantes concelhos do país registaram, em 2024, pipelines inferiores a 3.000 fogos, conforme mostram os dados do Pipeline Imobiliário, apurado com recurso aos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE. O número de fogos em carteira no Porto aumentou 33% face a 2023, ano em que deram entrada na autarquia pedidos para o licenciamento 2.567 habitações. O Porto agregou, em 2024, 25% do pipeline de nova promoção residencial na respectiva Área Metropolitana.

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    Câmara do Marco de Canaveses adjudica ETAR por 2,2M€

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance

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    O Município do Marco de Canaveses aprovou a adjudicação da empreitada para a construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Agrela e Constance, pelo valor de 2,2 milhões de euros.

    O novo equipamento, que será construído no lugar de Talhos, Constance, vai permitir servir um total de cerca de 2.500 marcuenses daquela freguesia e de Vila Boa de Quires e Maureles.

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance.

    O prazo de execução da obra é de 455 dias, após a consignação, e prevê-se que o equipamento tenha a capacidade de tratar efluentes de origem urbana numa quantidade média estimada de 600 metros cúbicos por dia.

    Recorde-se que, recentemente, a Câmara Municipal aprovou duas propostas para investir mais 7,3 milhões de euros no alargamento das redes de água e saneamento em várias freguesias, beneficiando um total de 1860 marcuenses.

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