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    Hipoges encerra 2024 com mais de 50MM€ em activos sob gestão

    A empresa ultrapassa os 50 mil milhões de euros em activos sob gestão até ao final de 2024 e acrescenta 27 novas carteiras avaliadas em mais de 3,1 mil milhões de euros. Consolidação da posição na Península Ibérica com a transacção de uma média de 2.170 activos por mês em 2024, 77% dos quais correspondem ao segmento residencial

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    Hipoges encerra 2024 com mais de 50MM€ em activos sob gestão

    A empresa ultrapassa os 50 mil milhões de euros em activos sob gestão até ao final de 2024 e acrescenta 27 novas carteiras avaliadas em mais de 3,1 mil milhões de euros. Consolidação da posição na Península Ibérica com a transacção de uma média de 2.170 activos por mês em 2024, 77% dos quais correspondem ao segmento residencial

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    Hipoges encerra 2024 com mais de 50MM€ em activos sob gestão
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    A Hipoges, empresa de serviços de gestão de activos no Sul da Europa, encerrou 2024 com uma carteira de activos sob gestão superior a 50 mil milhões de euros. Espanha, Portugal, Itália e Grécia, são mercados chave onde emprega mais de 1800 profissionais.

    Entre os destaques do último ano, a empresa adicionou 27 novos portfolios, com um valor agregado de mais de 3,1 mil milhões de euros, cobrindo uma grande variedade de tipologias, incluindo Reperforming Loans (RPL) para os bancos, Non Performing Loans (NPL) e Real Estate Owned (REO), que variam em tamanho.

    No total, a empresa incorporou 14 novas carteiras em Itália e 11 em Espanha, os mercados onde tem estado mais activa nesta matéria. As restantes carteiras foram acrescentadas em Portugal e na Grécia.

    A Hipoges aumentou as suas vendas de activos em Portugal e Espanha em 21% para mais de 26.000 transacções, com uma média de quase 2.170 por mês. Por segmentos, 77% das transacções concentraram-se no sector residencial, o que representa um aumento de 4% num ano. Destaca-se também a venda de terrenos, que representou 10% das vendas, com um aumento de 39%.

    No domínio das avaliações imobiliárias, a Hipoges avaliou mais de 90.000 activos, especialmente imóveis residenciais e dispersos. Este número totaliza um valor de mais de 9.794 milhões de euros, um aumento de 24,5% em relação ao ano anterior.

    Aumento da eficiência operacional
    Durante o ano de 2024, a Hipoges implementou uma nova estrutura operacional centrada na eficiência da gestão das carteiras. Neste contexto, foi criado o Reporting Hub, uma ferramenta para centralizar a distribuição de relatórios aos clientes, controlar a qualidade

    da entrega e garantir os compromissos de tempo. Para além disso, foi criada uma área global de NPL para uniformizar processos e melhores práticas em todos os mercados onde a empresa opera.
    Além disso, a empresa deu um passo na diversificação dos seus serviços, em 2024, 47% das suas receitas são provenientes de serviços auxiliares de assistência, entre os quais se incluem aqueles prestados por todas as empresas da Hipoges fora da actividade principal. Este segmento gerou aumento anual de 16,7% das receitas e uma melhoria de 18% da margem EBITDA.

    “A nossa visão é clara: queremos continuar a crescer e a proporcionar valor a todos os nossos stakeholders, ultrapassando todos os desafios que o mercado nos coloca. A chave consiste em continuar a apostar na diversificação e na expansão internacional, assegurando que os nossos processos são cada vez mais eficientes para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”, afirma Hugo Velez, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    O ano de 2024 não foi isento de desafios. A empresa teve de enfrentar desafios decorrentes da implementação de novas regras e regulamentos nos vários países onde opera, o que exigiu uma rápida adaptação e ajustes nos processos internos.

    A nível operacional, a incorporação das novas carteiras também apresentou desafios em termos de integração e gestão eficiente – especialmente em Itália – contudo, a empresa adaptou-se com sucesso às circunstâncias. Ao mesmo tempo, a criação do Reporting Hub e da área global de NPL representou uma mudança organizacional significativa na Hipoges.

    Além disso, a actividade em cada país apresentou desafios diferentes. Em Portugal, a escassez de stock afectou o mercado, sobretudo nos activos terciários, que cresceram 17%. Esta situação deveu-se a vários factores, como a elevada procura, principalmente por parte de investidores internacionais; as restrições urbanísticas e os processos burocráticos, bem como a transformação do mercado devido ao boom do turismo e do arrendamento para férias.
    “2024 foi um ano chave para nós, um ano em que superámos grandes desafios e, apesar das incertezas de um mercado cada vez mais competitivo, conseguimos manter um ritmo de crescimento constante”, comenta Claudio Panunzio, fundador e Co-CEO da Hipoges.

    Em 2025, a Hipoges vai continuar a implementar o seu plano estratégico, que será orientado para o desenvolvimento da actividade global do grupo, analisando novas oportunidades de expansão geográfica e de diversificação dos serviços. França, em particular, é um mercado atractivo para a empresa, que continua interessada em iniciar a sua actividade neste país, tendo em conta o actual contexto macroeconómico, que poderá gerar um aumento das carteiras de NPL, RPL e REO.

    A nível de negócio, a empresa irá centrar-se este ano no apoio aos bancos na recuperação antecipada de NPLs e na optimização dos serviços de back-office, bem como na consolidação da sua base de clientes, tanto nesta área como em grandes carteiras corporate e granulares. Para além disso, prevê também um aumento da disponibilidade de imóveis geridos ao abrigo do modelo “build to rent”.

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    Lionesa Business Hub volta a Cannes para apresentar projecto de expansão

    Nos próximos anos, a expansão do Lionesa Business Hub, LBH, vai gerar cerca de 2000 postos de trabalho. Ecossistema empresarial vai ter mais 100 mil metros quadrados de novos espaços verdes e instalações sociais, desportivas e de lazer. O projecto de expansão estará em destaque em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França

    O Lionesa Business Hub (LBH) estará presente em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França. Integrada na delegação do Greater Porto (junta os municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia), a presença do LBH tem como objectivo reforçar a sua posição “como um centro empresarial inovador e destino de destaque para empresas e talentos, cuja oferta será “desde uma secretária até 110 mil metros quadrados de área de escritórios feitos à medida”.

    Com projectos de expansão que vão ascender a 110.000 metros quadrados de área comercial e 5 hectares de jardim filosófico, “o maior ecossistema empresarial de Portugal” volta à maior feira internacional de imobiliário e investimento da Europa para apresentar e partilhar a sua estratégia de crescimento, sustentabilidade e inovação.

    Com quatro anos consecutivos de presença no evento, o LBH tem vindo a consolidar o seu posicionamento, beneficiando do crescente interesse por parte de parceiros internacionais que procuram “oportunidades alinhadas com os novos paradigmas do trabalho e da vida urbana”.

    No MIPIM, serão apresentados os novos projectos deste hub, incluindo a ampliação da oferta de escritórios e espaços de restauração e outros serviços à comunidade, que irão gerar 2.000 novos postos de trabalho, além da adopção de soluções inovadoras de Flex Working e Flex Living. O desenvolvimento de infraestruturas dedicadas ao desporto e lazer, que incluem campos de paddle e sports club é outra das áreas de investimento, contribuindo para reforçar a política de actuação do LBH na implementação de um estilo de vida activo e equilibrado dentro do ecossistema empresarial. “Estamos a introduzir milhares de metros quadrados de novos espaços verdes, juntamente com instalações sociais, desportivas e de lazer, para criarmos um ambiente onde as empresas e as pessoas possam continuar a prosperar. Num mercado em crescente competitividade, onde a selecção de um ambiente de trabalho vai além do escritório convencional, o LBH investe numa abordagem integrada que junta a cultura, o bem-estar e a sustentabilidade como elementos essenciais e decisivos na captação e manutenção de talentos”, adianta Eduarda Pinto, diretora executiva do LBH. “Com as empresas e os investidores internacionais cada vez mais à procura do talento português e de se instalarem em Portugal, o MIPIM revela-se uma feira muito importante para o Greater Porto na procura de investidores para a Região do Norte”, acrescenta.

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    Carmo Wood apresenta nova geração de fachadas em madeira

    A empresa lança no mercado nacional um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor. A Carmo Wood quer replicar em Portugal o sucesso que esta área de negócio está a ter em França

    A Carmo Wood apresenta agora uma nova linha de fachadas em madeira com diferentes soluções que combinam design, engenharia de precisão, tecnologia e sustentabilidade. Inspirada nas tendências internacionais, onde a madeira está a ser responsável por transformar a paisagem urbana, a empresa lança um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor.
    Com diversas obras a decorrer no momento em França, onde o negócio de revestimento de fachadas em madeira já representa para a Carmo Wood mais de dois milhões de euros, a empresa tem vindo a introduzir no mercado nacional estas novas soluções “tecnologicamente avançadas, resistentes e com design diferenciador”.
    “Queremos expandir a presença nestes dois mercados estratégicos e provocar os engenheiros e arquitectos portugueses. O uso da madeira em fachadas tem vindo a crescer na Europa, impulsionado pelas suas credenciais ecológicas e pela evolução dos processos de tratamento e acabamento, estando a conquistar as fachadas mais ousadas da Europa”, explica João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering. “A Carmo Wood quer trazer esta revolução estética para Portugal e desafiar estes profissionais a aderirem aos novos materiais. Existem fachadas em madeira que são autenticas peças de engenharia estrutural e de design. Estas fachadas não são só bonitas, como são verdadeiras máquinas de eficiência energética, design e inovação”, adianta o responsável.

    As soluções Carmo Wood incluem painéis modulares com encaixe de alta precisão, sistemas ventilados que respiram com o edifício, soluções que combinam madeira com metal e vidro criando contrastes visuais e térmicos, bem como materiais tecnologicamente modificados para garantir uma resistência superior e baixa manutenção. Estas soluções desempenham um papel essencial tanto na construção como na reabilitação urbana, oferecendo uma alternativa sustentável e inovadora para a renovação de edifícios e espaços urbanos.

    Os sistemas de fachadas da Carmo Wood estão disponíveis em diferentes espécies de madeira e acabamentos, incluindo opções personalizadas com qualquer cor RAL e diferentes sistemas de aplicação. Esta flexibilidade permite que arquitectos e engenheiros adaptem as soluções Carmo Wood às necessidades específicas de cada projecto, garantindo um resultado único e autêntico.
    A nova linha inclui, por exemplo, opções como a madeira carbonizada, tratada pelo processo japonês Shou Sugi Ban, que lhe confere uma protecção natural contra fogo, insectos e agentes climáticos. Outras soluções incluem a madeira termo modificada, submetida a altas temperaturas sem aditivos químicos, garantindo uma maior estabilidade dimensional e resistência ao tempo.
    Os painéis são desenvolvidos para um encaixe preciso e rápido, adaptando-se tanto a projectos de renovação e reabilitação urbana, como a construções de raiz. Para além da versatilidade arquitectónica, estas fachadas aumentam a eficiência energética dos edifícios, reduzindo o consumo de energia e melhorando o conforto térmico.
    “Acreditamos que a madeira é a resposta para uma arquitectura mais eficiente, sustentável e inovadora. Estas fachadas representam um salto qualitativo no sector da construção, conjugando engenharia e design com as vantagens naturais da madeira”, afirma o responsável.

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    Constructel Visabeira reforça presença na Bélgica

    A aquisição da belga Terusus amplia a oferta de soluções integradas de telecomunicações móveis do grupo português no mercado belga

    A Constructel Visabeira, subsidiária do Grupo Visabeira um dos principais líderes mundiais na prestação de serviços de engenharia de redes nas áreas da energia e telecomunicações, participada minoritariamente pela Goldman Sachs Alternatives, adquiriu, através da sua subsidiária Constructel Belgium, a empresa belga Terusus.

    A Terusus, sediada em Zaventem, Bélgica, é uma empresa especializada na prestação de serviços para operadores de telecomunicações, posicionando-se como um parceiro estratégico no desenvolvimento e manutenção de infraestruturas para redes de telecomunicações móveis. Com esta aquisição, a Constructel Visabeira reforça a sua presença na Bélgica e expande a sua capacidade de fornecer soluções integradas e eficientes para o sector.

    Enquanto empresa de referência na área das telecomunicações, a Terusus oferece um portfólio alargado de serviços que abrange todas as fases do ciclo de vida das infraestruturas de redes móveis. A sua actividade inclui a aquisição e desenvolvimento de sites, manutenção e optimização de redes, suporte à implementação, consultoria especializada e gestão de projectos. A empresa distingue-se, ainda, pela sua capacidade de adaptação às exigências operacionais específicas dos seus clientes, disponibilizando serviços tanto em regime de consultoria como através de modelos de gestão integrada.

    “A aquisição da Terusus representa um passo estratégico para a expansão das nossas operações na Bélgica. A sua experiência consolidada na gestão de infraestruturas de telecomunicações móveis complementa, perfeitamente, a nossa estratégia de crescimento e reforça a nossa capacidade de resposta às necessidades dos clientes neste mercado”, afirma Nuno Terras Marques, CEO da Constructel Visabeira.

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    Fonte Nova celebra 40 anos e anuncia investimentos de meio milhão de euros

    Depois de já ter investido cerca de um milhão de euros para a modernização do espaço entre 2020 e 2024, o Fonte Nova já tem em vista um novo projecto de requalificação do átrio central e dos acessos, incluindo as escadas

    O Centro Comercial Fonte Nova celebra quatro décadas de “dinamismo, inovação e compromisso” com a comunidade. Para assinalar este marco, o centro destaca o investimento de um milhão de euros realizado entre 2020 e 2025, que reflecte a “aposta contínua na modernização e na excelência da experiência” dos seus clientes e lojistas.

    O Fonte Nova já tem em vista um novo projecto de requalificação do átrio central e dos acessos, incluindo as escadas, com um investimento projectado de meio milhão de euros durante os próximos anos. Quando concretizado, “este plano elevará ainda mais os padrões de conforto, acessibilidade e modernidade do centro, consolidando a sua posição como um espaço comercial de referência”, indica a responsável.

    Desde a sua inauguração em 1985, o Fonte Nova tem sido um motor de crescimento para o comércio de proximidade, acompanhando as tendências do sector do retalho e mantendo-se um espaço de eleição e um ponto de encontro para famílias e visitantes.

    Após o ambicioso plano de renovação de 2015, o centro voltou a investir na modernização entreve 2020 e 2024. Este novo investimento incluiu a modernização dos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado (AVAC), novos tectos, iluminação mais eficiente e a renovação das casas de banho, reforçando a atractividade e funcionalidade do espaço.

    “Quarenta anos não se celebram todos os dias. É um marco que nos enche de orgulho e que demonstra a força da nossa ligação com o público”, afirma Helda Silva, directora do Fonte Nova desde 1998, com um percurso ligado ao centro comercial desde 1990. “Este investimento reflecte o nosso compromisso em oferecer um espaço que acompanha os tempos, sem perder a sua essência de proximidade e acolhimento”.

    Com um conceito que se diferencia dos grandes centros comerciais, o Fonte Nova destaca-se pelo seu ambiente “acolhedor” e pela forte “ligação emocional” com os clientes. A sua conveniência, acessibilidade e rapidez nas compras são trunfos que garantiram a sua longevidade e relevância. A directora do centro acredita que os centros comerciais de proximidade estão a recuperar protagonismo.

    “O mercado está em constante evolução vemos que os consumidores privilegiam espaços mais pequenos, confortáveis e próximos das suas necessidades. O Fonte Nova sempre esteve um passo à frente neste conceito, e continuaremos a inovar para manter essa vantagem competitiva”, explica Helda Silva. “O futuro do retalho passa por esta ligação, por esta proximidade e o Fonte Nova está preparado para esse futuro”, remata.

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    Mercado imobiliário de gama alta gera 7,2 MM€ para a economia nacional

    Números dizem respeito a 2023 e foram revelados na primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics

    O sector imobiliário de gama alta gerou, em 2023, mais de mais de 7,2 mil milhões de euros em produção nacional e criou mais de 94 mil empregos. De acordo com a primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics, este segmento do mercado imobiliário “continuar a desempenhar um papel essencial na economia nacional, contribuindo significativamente para a produção, valor acrescentado bruto, remunerações e criação de emprego”.

    O estudo analisa a evolução do mercado imobiliário de gama alta desde 2021 até à data, concluindo que o grande crescimento deste mercado, acima de 50% nos últimos três anos, se deveu em parte ao aumento dos preços, que cresceram 23% no mesmo período. Este aumento dos preços é, segundo aponta a investigação, “uma consequência da dificuldade que a oferta tem tido em acompanhar o crescimento da procura e do aumento dos preços da construção, muito impactados pelo período de inflação nos últimos três anos”.

    O impacto da procura sobre a oferta foi, também, analisado, verificando-se que a pressão da procura duplicou entre 2021 e 2023, estabilizando posteriormente devido ao aumento do fim dos Vistos Gold e do programa de Residentes Não Habituais (RNH).

    A oferta de imóveis de gama alta tem vindo a concentrar-se nos distritos de Lisboa, Porto, e Faro, com destaque para as freguesias de Cascais e Estoril, Quarteira, Santo António, Avenidas Novas e na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória. Adicionalmente, registou-se um crescimento notável nos distritos de Setúbal, Beja e na Ilha da Madeira, especialmente no segmento Affluent, isto é, os imóveis que se situam entre os 10% e 5% mais caros do mercado.

    A tipologia da oferta tem evoluído, com um aumento da representação dos apartamentos T2, que passaram de 30% para 35% da oferta total, refletindo mudanças nas preferências dos compradores. As moradias continuam a representar aproximadamente um terço da oferta total.

    Além disso, o estudo destaca, ainda, que existe um “claro desfasamento” entre o mercado de gama alta e o restante mercado imobiliário. “Esta diferença de comportamento é notória em 2024, onde a média deste mercado teve um crescimento superior ao do segmento de gama alta, tendo sido mais impactada pela descida das taxas de juro e incentivos fiscais, tais como o da aquisição de habitação pelos jovens até aos 35 anos”. Contrariamente, o mercado de gama alta teve um crescimento mais moderado em 2024, reflectindo o fim do programa RNH.

    “O mercado imobiliário de gama alta em Portugal continua a ser um segmento vital e em crescimento, com impactos económicos expressivos que vão muito para além da construção e venda. Este estudo não só valida a força deste sector, como oferece uma visão clara para investidores e profissionais do imobiliário sobre o que esperar nos próximos anos”, afirmou João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Já para Pedro Brinca, coordenador do estudo e investigador na Nova SBE, “os resultados deste estudo reflectem não só a resiliência do mercado imobiliário de gama alta, mas também a sua capacidade de adaptação e crescimento sustentável, mesmo num contexto económico desafiante. A análise detalhada permite traçar um caminho sólido para o futuro, com oportunidades claras para investidores e dinamizadores do sector.”

    Já as perspectivas futuras apontam para uma melhoria dos custos de financiamento, que poderão impulsionar novos projectos imobiliários, num crescimento que deverá ser “moderado” quanto aos preços e vendas, acompanhando a estabilização do mercado e os elevados custos de construção. Lisboa, Faro e Porto continuarão a ser os mercados mais dinâmicos, com procura resiliente, especialmente por parte de investidores internacionais.

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    Governo aprova regime especial para financiar 33 mil habitações fora do PRR

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030

    O Conselho de Ministros aprovou a criação do regime especial de financiamento no âmbito do 1º Direito– Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, o que vai permitir reforçar a oferta pública de habitação em mais cerca de 33 mil casas.

    O número de candidaturas submetidas no âmbito do Aviso RE-C02-i01 (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação – PRR), até 01 de Abril de 2024, representa cerca de 59 mil habitações, ficando fora do programa europeu quase 33 mil casas candidatas, face à meta de 26 mil habitações, definidas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

    As habitações com candidatura submetida no âmbito do referido Aviso, que reúnam os requisitos técnicos e que cumpram o prazo de entrega de casas às famílias até Junho de 2026, serão financiadas a 100% até ao limite da dotação orçamental prevista na Resolução do Conselho de Ministros 129/2024.

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030.

    A concretização do objectivo de construir 59 mil casas até 2030 faz parte do  programa do Governo, “Construir Portugal”, num investimento que totaliza 4,2 mil milhões de euros, com fontes de financiamento do PRR (1,4 mil milhões de euros) e do Orçamento do Estado (2,8 mil milhões de euros).

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    Confirmado financiamento de 222 M€ para a Barragem do Pisão

    O Empreendimento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão irá transitar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o Orçamento de Estado, com o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€

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    Para além da confirmação do financiamento, ficou também garantida, em reunião de Conselho de Ministros, a manutenção dos regimes de excepcionalidades inscritos no PRR, mantendo assim todas as ferramentas legais necessárias que permitem a continuidade de todo o enorme trabalho realizado até aqui pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

    O Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, o Presidente da CCDR-A, António Ceia da Silva, e o Presidente do Município do Crato, Joaquim Diogo, bem como os autarcas do Alto Alentejo que marcaram presença nos Paços do Concelho do Crato, saudaram a decisão e destacaram “a disponibilidade e o empenho” do Ministério da Coesão Territorial, na pessoa do seu Secretário do Estado, Hélder Reis, e de toda a sua equipa, para que a transição da fonte de financiamento e todas as outras questões fossem formalizadas com a maior celeridade possível.

    O Secretário de Estado adiantou que, “sempre que for possível”, o projecto poderá ainda ter financiamento através de fundos europeus e que essa informação será incluída no Decreto-Lei n.º 62/2022, de 26 de Setembro, que classifica o empreendimento de interesse público nacional. O prazo de execução da totalidade das componentes passou para 2027, e o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€.

    “Nunca duvidámos que os compromissos estabelecidos iriam ser cumpridos, esta foi sempre a postura do anterior Governo que decidiu e aprovou este projecto e do actual governo que o continua a validar e hoje a reforçar. Este é um projecto do País! Temos muito trabalho pela frente, mas este é o nosso desígnio: estamos cada vez mais unidos nesta nossa missão especial, preponderante e essencial para a nossa região”, acrescentou Hugo Hilário.

    No seguimento da reunião, seguiu-se uma visita ao local onde irão ser construídas as Infraestruturas Primárias da Barragem do Pisão – o paredão da barragem –, com uma breve apresentação conduzida pela Estrutura Técnica de Gestão e Execução do projecto.

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    Prémio de design da inPROJECTA distingue projecto de tapeçaria que reutiliza restos da indústria portuguesa do calçado

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris

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    Chama-se Konjunto, dá expressão ao conceito de tapeçaria modular, usa restos de couro provenientes da indústria portuguesa do calçado – para evidenciar uma nítida preocupação pela sustentabilidade ambiental no processo produtivo – e foi o vencedor do primeiro “Prémio inPROJECTA Creative Call”

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris.

    A residir em Portugal há quase duas décadas, onde tem desenvolvido uma paixão pelas artes decorativas, pelas técnicas geométricas tradicionais e pelo trabalho com o couro, David Barnes e Esther Harris desenvolveram uma forma original e versátil de transformar desperdícios industriais em tapeçarias visualmente dinâmicas, para decorar paredes e transmitir uma estética nova, com desenhos envolventes e sustentáveis.

    Os designs, explicam os autores, são inovadores, não requerem adesivos (logo, são livres destes químicos) ou costuras e são completamente modulares, fazendo com que cada tapeçaria possa ser desmontada e renovada num novo padrão. Características que permitem que o trabalho seja criado em quase qualquer escala. “Desde pequenas peças, para ambientes domésticos, até grandes obras, de destaque, para átrios ou foyers de unidades hoteleiras”, por exemplo, referem os autores.
    Cada Konjunto é desenhado e produzido à mão no ateliê da dupla britânica, na cidade do Porto.

    A inPROJECTA Creative Call pretende resultar numa sementeira de novos produtos e designs que traduzam um ADN nacional, característicos da cultura portuguesa e que sejam precursores de novas abordagens e interpretações criativas. Inclusive rompendo com o uso convencional de materiais, técnicas ou estilos visuais, e que façam, também, uso de matérias-primas sustentáveis e práticas com baixo impacto ambiental, promotores de um equilíbrio entre beleza e responsabilidade ecológica.

    Durante o certame foram vários os espaços dedicados a estes princípios, como o From Concept to Creation (que congregou os conceitos de vários criadores que fazem a diferença no mundo da arquitectura e decoração de interiores). A exposição recebeu a visita de um total de 3.892 profissionais (arquitectos e designers de interiores, decoradores, especialistas da área hoteleira e traders) e deixou a organização com o sentimento de dever e expectativas plenamente cumpridos neste arranque do novo conceito de feira dedicada à fileira casa.

    “A semente está lançada e, pelo que sentimos durante os quatro dias de exposição, e ouvimos das empresas que abraçaram este novo desafio, começou a germinar já em direcção a uma 2.ª edição da inPROJECTA que, não temos dúvidas, será maior e mais diversificada, num crescimento que será gradual, mas sempre focado tanto nas expectativas dos operadores do sector como nas dos visitantes profissionais”, salienta Diogo Barbosa, director-geral da EXPONOR.

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    Colt liga zonas rurais e de difícil acesso em 65 países com Managed LEO+

    Serviço de ponta inovador da Colt, que integra conectividade de satélite de órbita terrestre baixa (LEO) com tecnologia 4G/5G, chega agora a mais de 65 países, fornecendo acesso contínuo e fiável à rede às empresas situadas em zonas rurais e de difícil acesso

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    A Colt Technology Services (Colt), empresa de infraestruturas digitais que está presente em Portugal há mais de duas décadas, anuncia o lançamento do Managed LEO+. Este é um managed service que integra a conectividade de satélite de Baixa órbita Celeste (LEO – Low Earth Orbit) com a tecnologia 4G/5G, e que está agora disponível para clientes da Colt em mais de 65 países. A partir de agora, as empresas situadas em zonas rurais e/ou de difícil acesso passam a ter à sua disposição um leque mais abrangente de opções de escolha no que diz respeito às tecnologias de rede. O novo serviço, que é particularmente importante para as empresas que têm as suas instalações, fábricas ou armazéns nestas zonas mais remotas e onde a disponibilidade de fibra é limitada, complementa a oferta de serviços de conectividade da Colt, fornecendo alternativas de backup das infraestruturas às empresas.

    O lançamento do Managed LEO+ ocorre depois deste ter sido amplamente testado com sucesso numa empresa biofarmacêutica multinacional com operações em 30 países, algumas das quais localizadas em zonas rurais onde anteriormente estavam apenas disponíveis serviços de rede muito limitados. A biofarmacêutica precisava de uma infraestrutura digital segura, sustentável e preparada para o futuro, que lhe permitisse ligar e integrar todas as suas operações, executar ferramentas e aplicações, bem como partilhar dados relativos a investigação e desenvolvimento e à gestão da sua cadeia de abastecimento em todas as suas localizações. Para tal necessitava de ligações fiáveis e com altos níveis de desempenho transversais a toda a organização, independentemente das suas várias instalações estarem situadas em zonas urbanas ou rurais. A rede LEO 4G/5G gerida pela Colt respondeu a estes requisitos, permitindo o acesso remoto eficiente, melhorando a colaboração e garantindo níveis de conformidade regulatória robustos.

    Annette Murphy, chief commercial officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito que “as empresas com operações em zonas mais remotas e de difícil acesso são prejudicadas pelo acesso irregular e de baixa qualidade às suas redes empresariais. Isto não é apenas frustrante como gera atrasos que se reflectem no seu desenvolvimento e competitividade, sufoca a inovação e exclui estes negócios do universo da economia digital. O novo serviço Managed LEO+ da Colt complementa a rede de fibra que já possuímos, proporcionando uma nova opção para acesso seguro à rede, com elevados níveis de desempenho. É, além disso, totalmente gerido pela Colt, para que as empresas possam usufruir plenamente da nossa missão: simplificar e facilitar a vida dos nossos clientes ao máximo”.

    Recorde-se que a Colt possui uma ampla rede de comunicações em contínua expansão à escala mundial que abrange quatro continentes, incluindo uma rede terrestre em 40 países e 10 sistemas submarinos (cabos submarinos + estações de amarração). Com o Managed LEO+, a infraestrutura digital da Colt está agora disponível e presente em terra, no mar e na órbita terrestre baixa, oferecendo ampla cobertura e redes seguras de baixa latência para ajudar as empresas em todo o mundo a alcançarem o sucesso.

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    Primeira fase da reabilitação da ‘Quinta do Ferro’ arranca este Sábado

    Esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos. A obra está a cargo da A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares

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    Actualmente um local votado ao abandono e marcado por uma forte decadência estrutural dos edifícios e do espaço público, a requalificação da Quinta do Ferro, no Bairro da Graça, vai avançar com o lançamento da primeira pedra este Sábado, dia 8 de Março. A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares e a fiscalização à TUU – Building Design Managment.

    Localizada na freguesia de São Vicente, numa área de cerca de 2.350m2, esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos e estacionamento em cave, prevendo-se igualmente a redefinição do perfil da Rua da Verónica no encontro com o edifício e a transformação global do logradouro no interior do quarteirão para configuração de um pátio de utilização pública.

    ​As habitações destinam-se ao realojamento de 31 famílias, no âmbito da requalificação da Quinta do Ferro, e o projecto para o edifício, da autoria do Atelier AAVV, resultou do primeiro concurso de concepção lançado pela SRU Ocidental no âmbito da Nova Bauhaus Europeia.

    Entretanto, foi também lançado o concurso para a segunda fase da reabilitação do espaço público da Quinta do Ferro com o objectivo de renovação de infraestruturas, melhoria das condições de segurança, acessibilidade e mobilidade pedonal e rodoviária, mais sustentabilidade e melhoria ambiental, numa área de cerca de 10 mil m2. O prazo de apresentação de propostas foi dia 20 de Janeiro de 2025, não tendo até ao momento sido divulgado o vencedor .

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