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    Da esqª para a dtª: Ursula Raidt, José Manuel Terrén, Jean-François Couëc, Ramón Pomar Milián

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    Kardham adquire Seventy Eight e reforça posição na Europa

    Este novo passo permitirá à francesa Kardham acelerar a sua estratégia de “expansão europeia”, que teve início em 2019, e emergir em segmentos de grande escala

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    Kardham adquire Seventy Eight e reforça posição na Europa

    Este novo passo permitirá à francesa Kardham acelerar a sua estratégia de “expansão europeia”, que teve início em 2019, e emergir em segmentos de grande escala

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    O Grupo Kardham anunciu a aquisição da Seventy Eight, uma empresa espanhola especializada em Design & Build para os sectores do luxo, retalho, hotelaria e restauração. Este novo passo permitirá à francesa Kardham acelerar a sua estratégia de “expansão europeia”, que teve início em 2019, e emergir em segmentos de grande escala.

    Fundada em 2010, a Seventy Eight trabalha para clientes premium de Design & Build, especializada em projectos para empresas de bens de luxo, tais como retalhistas multinacionais, clientes empresariais, restaurantes e hotéis.

    As referências da Seventy Eight. em Espanha incluem flagships, boutiques e concept shops para a Chanel, Valentino, Fendi, Salvatore Ferragamo e Loewe no sector do luxo; Mango, Rituals e Tommy Hilfiger no mercado do retalho; e Starbucks e Häagen Dazs no mercado da restauração. Na França, Le Printemps, a loja emblemática da Foot Locker na Champs-Élysées, e a remodelação dos centros comerciais de Roland Garros são apenas alguns dos projectos que a empresa realizou.

    A Seventy Eight, sediada em Saragoça, foi fundada por Ramón Pomar Milián e José Manuel Terrén. Desde a sua fundação, a empresa tem vindo a desenvolver-se rapidamente, contando, actualmente, em dia com 50 funcionários e presente em diversos países europeus, incluindo Espanha e França.

    Graças a esta fusão, a Seventy Eight pode usufruir dos pontos fortes da Kardham, contando com um aumento anual constante das vendas de cerca de 15% nos últimos anos. Até 2026, a empresa espanhola tem como objectivo atingir receitas de 40 milhões de euros.

    Por seu lado, com esta aquisição, também a Kardham pretende acelerar a sua expansão europeia, em particular em Espanha, onde pretende tornar-se um “líder de mercado”. A aquisição deverá também servir à Kardham como motor de crescimento em dois segmentos em grande expansão: o retalho de luxo e a hotelaria, que está a usufruir de uma dinâmica promissora e cujos volumes de investimento em propriedades hoteleiras europeias deverão crescer de 15 a 25% até 2024, em particular em Espanha.

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    Schneider Electric estuda impacto da IA no consumo de energia

    Sustainability Research Institute do grupo alemão divulga dois novos estudos sobre o tema. O primeiro relatório explora cenários de consumo de electricidade por parte da IA na próxima década. Já o o segundo estudo demonstra como os sistemas AVAC alimentados por IA podem melhorar a eficiência energética

    A Schneider Electric divulga dois relatórios do seu Sustainability Research Institute (SRI) que dão resposta a algumas das principais lacunas de conhecimento relativamente ao impacto da IA na sustentabilidade, particularmente na utilização de energia.

    A primeira investigação, “Artificial Intelligence and Electricity: A System Dynamics Approach”, analisa quatro cenários possíveis para o consumo de electricidade por parte da IA durante a próxima década. Tendo em conta a crescente preocupação em torno do consumo energético da IA, Rémi Paccou, director do Sustainability Research Institute, da Schneider Electric, e Fons Wijnhoven, associate professor na Universidade de Twente (Países Baixos), construíram um modelo de dinâmica de sistemas que prevê diversos cenários para a procura de electricidade da IA, destacando o caminho a seguir para estratégias e políticas de desenvolvimento sustentável da IA, com vista a mitigar os impactos ambientais.

    Os autores constroem quatro cenários de desenvolvimento da IA e os impactos associados no consumo de electricidade. Estes cenários, que não são previsões, mas antes ferramentas para compreender os factores complexos que moldam o nosso futuro, abrangem diversas possibilidades: desde o desenvolvimento sustentável da IA até aos ‘Limites do Crescimento’, incluindo cenários mais radicais como a ‘Abundância sem Limites’ e até a possibilidade de Crises Energéticas causadas pela IA. Para além destas projecções e análises, o relatório contém também recomendações para os responsáveis e decisores políticos, contribuindo para uma abordagem ponderada e responsável do desenvolvimento, de olhos postos num caminho que equilibre o progresso com a sustentabilidade.

    IA aumenta eficiência dos sistemas AVAC

    O segundo relatório, “AI-Powered HVAC in Educational Buildings: A Net Digital Impact Use Case”, também da autoria de Rémi Paccou e Gauthier Roussilhe, research fellow e doctoral student na RMIT, demonstra como os sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) alimentados por IA podem melhorar a eficiência energética e a conservação ambiental nos edifícios – sendo que os sistemas AVAC são responsáveis por 35 a 65% do consumo total de energia dos edifícios. O estudo analisou mais de 87 propriedades do sector da educação em Estocolmo, na Suécia, durante um período alargado e em condições reais. Entre 2019 e 2023, o estudo observou uma redução total das emissões de carbono de 65tCO2e/ano, cerca de 60 vezes a pegada real de carbono incorporado do sistema de IA instalado.

    O estudo revela oportunidades para reduções de carbono ainda maiores em ambientes com requisitos mais exigentes de aquecimento, ventilação ou ar condicionado. Uma análise comparativa entre Estocolmo e Boston mostrou que implementar a mesma solução em Boston poderia permitir reduções de emissões de carbono sete vezes superiores às de Estocolmo.

    “A publicação dos nossos relatórios surge num momento crucial, em que estamos a compreender cada vez mais o poder transformador da IA no setor da energia. Enquanto empresa e enquanto investigadores, estamos empenhados em continuar a moldar o futuro das soluções de energia e clima,” afirmou Vincent Petit, energy transition research SVP da Schneider Electric.

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    Alberto Couto Alves arranca com trabalhos de construção da nova ponte sobre o Rio Lima

    Este investimento cirúrgico em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses, junta-se à construção da nova Via do Vale do Neiva, que também é financiada pelo PRR

    “Histórica”. É assim que o presidente da Câmara de Viana do Castelo classifica a consignação da futura ponte sobre o rio Lima à Alberto Couto Alves, naquela que é a maior infraestrutura alguma vez realizada pela autarquia. A empreitada de mais de 20 milhões de euros, que deverá arrancar na próxima semana, é financiada pelo PRR e vai “melhorar todos os indicadores do concelho”, que se encontra em franco desenvolvimento.

    A cerimónia, que começou com uma curta intervenção do responsável da ACA, que vai executar a empreitada em 510 dias e que a classificou como “um projeto vital para o concelho”, ficou marcada pelas palavras do autarca de Viana do Castelo, que não poupou elogios aos que, de alguma forma, contribuíram para este “projeto complexo” que, agora, entra numa nova fase e que resulta de uma política de fomento da economia local.

    “A governança e a proximidade permitem que se consigam infraestruturas que são determinantes para que se capte investimento para esta região”, explicou Luís Nobre, sublinhando que esta integra “um modelo de desenvolvimento assente na sustentabilidade, onde a mobilidade se mostra fundamental para o sucesso dos investimentos”. Este momento “histórico” vai permitir criar “uma infraestrutura absolutamente necessária para a conectividade do concelho porque une parques empresariais e apoio os agentes económicos”, vincou o autarca, terminando com a convicção de que “esta vem igualmente trazer inovação, modernidade e um futuro mais atrativo para que Viana do Castelo continue a crescer”.

    A empreitada de “Construção da Nova Travessia do Rio Lima entre E.N.203 – Deocriste e a E.N. 202 – Nogueira” inicia junto ao campo de futebol da Torre, com a reformulação da interceção giratória de acesso à área de localização empresarial de Nogueira e à autoestrada A27, no sentido Viana do Castelo-Ponte de Lima. A travessia desenvolve-se na maior parte do percurso em tabuleiro de betão pré-esforçado, numa estrutura que permite minimizar os impactos na galeria ripícola e habitats incluídos na Rede Natura 2000.
    A via termina na interceção giratória da EN 203, zona industrial de Deocriste, junto à empresa de produção de papel DS Smith (antiga Portucel), permitindo desviar o tráfego de viaturas pesadas da estrada nacional que tem sofrido com o aumento de tráfego provocado pela crescente atividade industrial deste complexo. Esta nova via permitirá sobretudo que as empresas situadas nas áreas de localização empresarial abrangidas pela nova travessia possam aumentar a sua capacidade expansionista com os novos investimentos previstos, apoiando particularmente a DS Smith, empresa britânica do setor da embalagem à base de fibra de papel.

    Este investimento cirúrgico em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses, junta-se à construção da nova Via do Vale do Neiva, que também é financiada pelo PRR.

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    HomeLovers Investment lança empreendimento “Casas do Sal”

    HomeLovers Investment, subsidiária da imobiliária HomeLovers, lança Casas do Sal, em Alcácer do Sal, num investimento global de 8 milhões de euros. A gestão do empreendimento ficará a cargo da GuestReady (notícia actualizada)

    Localizado em Alcácer do Sal, o empreendimento Casas do Sal, compreende a construção de 23 moradias. A primeira fase de construção, correspondendo a 13 unidades V2+1, arranca no 1º semestre de 2025, com conclusão prevista até final de 2026. Numa segunda fase serão concluídas as restantes 10 townhouses (nove moradiasV3 e  uma V1), ampliando as opções para investidores e residentes. O investimento global do projecto deverá rondar os 8 milhões de euros, divididos em 3 etapas de um ciclo global pensado para acontecer num período de até 5 anos com a aquisição dos dois lotes e desenvolvimento global dos projectos e dos licenciamentos (realizados nestes últimos dois anos) a consumir cerca de 10% do investimento global programado. O lançamento comercial, vendas, construção e pós-vendas da primeira fase (13 moradias V2), em curso nos próximos 24 meses, a consumir cerca de 40% do investimento global programado. Quatro milhões de euros é quanto custará o lançamento, construção e pós vendas da segunda fase do projecto.

    Este é o primeiro de três empreendimentos que a HomeLovers Investment, subsidiária da imobiliária HomeLovers que conta já com 10 anos de actividade no mercado, tem em desenvolvimento na região.
    A GuestReady ficará responsável por maximizar a rentabilidade das unidades, oferecendo soluções flexíveis e adaptadas aos perfis e objectivos dos futuros proprietários.

    “Combinando a nossa larga experiência, aliamos assim a qualidade imobiliária a um serviço de gestão flexível, ideal para proprietários e investidores,” destaca Miguel Tilli, fundador da HomeLovers.

    Apesar de acabadas de lançar, cerca de 25% das unidades já se encontram reservadas, destacando-se portugueses e norte-americanos entre os principais interessados. As Casas do Sal estão a atrair investidores, futuros proprietários de segunda residência ou até de habitação principal de quem procura mudar-se em breve para Portugal.
    “Os nossos serviços ajustam-se às expectativas dos proprietários e investidores, quer daqueles que procuram exclusivamente retorno, quer dos que preferem um modelo mais flexível, combinando o uso pessoal da propriedade com a sua rentabilização nos períodos de maior procura”, explica João Vassalo, head of sales da GuestReady Portugal.

    O projecto combina design contemporâneo e sofisticado com funcionalidade através de materiais nobres e localização privilegiada: a 4 minutos a pé do centro de Alcácer do Sal, o empreendimento oferece tranquilidade e um charme únicos numa zona repleta de serviços e dinamismo o ano todo, e a apenas 20 minutos da Comporta, apresenta-se como uma alternativa mais acessível perante o aumento de preços e de crescente interesse da região.

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    Município de Lamego adjudica construção do novo Parque da Saúde

    O programa funcional prevê a concentração, num único edifício, de diversos serviços alojados em espaços dispersos pela cidade que não possuem condições físicas satisfatórias, nomeadamente as unidades de saúde familiar e a Unidade de Saúde Pública, entre outros

    O MUnicípio de Lamego aprovou a adjudicação da empreitada de construção do novo Centro de Saúde à empresa “Costa & Carreira”, investimento estimado em 6,7 milhões de euros e que tem um prazo de execução de 18 meses. A nova infraestrutura será erguida na Av. das Acácias, junto ao antigo Hospital Distrital de Lamego, com o objetivo de melhorar a prestação de cuidados de saúde primários à população.

    O novo Parque da Saúde Lamego tem financiamento assegurado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A dotação deste instrumento financeiro para a construção desta nova infraestrutura é a segunda maior do país a aplicar em novas unidades de saúde, o que mostra a grandeza do investimento a concretizar.

    Com a criação do futuro Parque da Saúde, os lamecenses vão beneficiar de uma melhoria significativa das condições de acesso à saúde, em resposta às suas legítimas aspirações. O programa funcional prevê a concentração, num único edifício, de diversos serviços alojados em espaços dispersos pela cidade que não possuem condições físicas satisfatórias, nomeadamente as unidades de saúde familiar e a Unidade de Saúde Pública, entre outros.

    Para o efeito, a autarquia expropriou o terreno que era propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lamego onde será erguido o novo edifício. O projeto cumpre os parâmetros urbanísticos previstos no Plano Diretor Municipal e garante uma boa relação urbanística e paisagística com a zona envolvente.

    “A prestação de cuidados de saúde em proximidade e o bem-estar dos lamecenses estão no topo das nossas preocupações. A Câmara de Lamego vai fazer um esforço muito grande para garantir a igualdade de acesso a cuidados de saúde a todos os cidadãos, permitindo que sejam atendidos em instalações dotadas de boas condições de conforto, quer para os profissionais, quer para os utentes”, fundamenta o Presidente Francisco Lopes.

    De acordo com o programa funcional, o Parque da Saúde de Lamego terá uma área total de intervenção de 6 622,65 metros quadrados, com cinco pisos em altura. Vai dispor de uma área técnica muito grande, cumprindo todos os requisitos ao nível da eficiência energética, com a instalação, por exemplo, de painéis solares na cobertura. A fachada envidraçada também procurará assegurar a imagem de sobriedade com a colocação de painéis coloridos em tons de cinzento.

    Para melhor servir os utentes e as pessoas que procuram outras instituições e empresas existentes nas imediações será construído um parque de estacionamento junto ao edifício. Terá lugares próprios para pessoas com mobilidade condicionada e para parqueamento de ambulâncias. Como complemento, também serão criados novos lugares de estacionamento na Calçada da Guerra e um estacionamento interior privativo para médicos e funcionários.

    O reforço dos cuidados de saúde primários no concelho será acompanhado pela melhoria significativa da mobilidade na zona envolvente do Parque da Saúde.

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    Líbere Hospitality Group investe 12M€ em segundo projecto no Porto

    O novo aparthotel, localizado no bairro da Boavista, vai ter 58 apartamentos e abrirá portas no segundo semestre de 2026. A operação foi estruturada em conjunto com a Ureno Real Estate Advisory, com a Urbanitae a assegurar 85% do capital total

    A espanhola Líbere Hospitality Group (LHG), operador espanhol de alojamento alternativo de curta e média duração, reforça a sua posição em Portugal com a assinatura do contrato de gestão de um novo activo no bairro da Boavista, no Porto. Este aparthotel, que terá 58 unidades e está estrategicamente localizado na Rua Júlio Dinis 604, reflecte a aposta sólida da empresa em Portugal como um mercado-chave na sua estratégia de expansão internacional.

    A estruturação da operação foi realizada em conjunto com a equipa da Ureno Real Estate Advisory, empresa portuguesa com vasta experiência na gestão e execução de projectos hoteleiros no Porto, A Ureno será a responsável por todo o controlo da execução do projeto.

    Este novo projecto, cuja entrega está prevista para Julho de 2026, junta-se ao activo assinado em Agosto deste ano em Vila Nova de Gaia (21 unidades), elevando o número total de unidades no Porto para 79 e reforçando o posicionamento da Líbere Hospitality Group na região. A operação foi realizada em parceria com a Caler, um parceiro de referência na gestão de projectos e contou com a contribuição da Urbanitae como parceiro financeiro, que forneceu 85% do capital total. O investimento total previsto para o projecto é de 12 milhões de euros.

    2024 tem sido um ano marcante para a Líbere Hospitality Group, assinalando um marco na sua trajectória com a assinatura de 79 novas unidades no Porto, que se juntam à consolidação do seu modelo de sucesso em Lisboa. Estes negócios reflectem não só a confiança da empresa no mercado português, mas também a sua visão estratégica para identificar e capitalizar oportunidades em localizações-chave.

    “A aposta em Portugal é clara: trata-se de um mercado estratégico, com um crescimento sustentado e uma procura crescente de alojamento flexível e moderno. Estamos convencidos de que as nossas soluções inovadoras e a nossa aposta na qualidade nos permitirão continuar a liderar o setor na região”, afirma Antón de la Rica, Co-CEO da LÍbere Hospitality Group.

    O crescimento em Portugal está em linha com o plano de expansão global da LHG, que procura reforçar a sua posição de líder em alojamento alternativo no Sul da Europa. Com um portfólio que já totaliza mais de 1.700 unidades entre Espanha, Portugal e Grécia, a empresa demonstra a sua capacidade de combinar inovação, design e funcionalidade, adaptando-se às necessidades dos viajantes modernos.

    “Portugal tem sido um mercado transformador para a Líbere Hospitality Group desde a nossa chegada há apenas dois anos”, afirma de la Rica. “O nosso crescimento no país, e particularmente no Porto, reafirma o nosso compromisso de oferecer alojamento alternativo de alta qualidade em locais-chave. Com este novo projeto na Boavista, estamos não só a expandir a nossa presença, mas também a consolidar a nossa visão a longo prazo de liderar o mercado em Portugal”.

    Com esta nova aquisição, a LHG consolida a sua posição como um dos principais operadores no mercado de alojamento alternativo em Portugal, continuando a sua missão de oferecer experiências únicas e memoráveis aos viajantes nas principais cidades do país.

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    Vic Properties recebe ‘luz verde’ para mega empreendimento na Matinha

    A reabilitação dos 30 hectares da antiga Fábrica de Gás da Matinha trará a Lisboa cerca de duas mil novas habitações, 120 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes, uma nova escola, novas zonas de lazer, escritórios e retalho

    A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou a Unidade de Execução da Matinha e a minuta do respectivo Contrato de Urbanização, aprovação esta que permitirá à VIC Properties concretizar a reabilitação dos terrenos da antiga Fábrica de Gás da Matinha. Começará assim uma nova vida na Frente Ribeirinha de Marvila, naquele que será um dos maiores projectos imobiliários residenciais e de uso misto de sempre do País.
    “O projecto da Matinha irá concluir a maior e mais impactante requalificação urbana feita por capitais privados após a Expo 1998 em Lisboa. Estamos extremamente orgulhosos por sermos a força motriz da transformação desta área nobre da capital, concretizando grande parte da regeneração destes desafiantes e esquecidos terrenos industriais, introduzindo todo um novo bairro em Lisboa, enquanto voltamos a ligar esta zona ao rio Tejo”, afirma João Cabaça, co-fundador e CEO da Vic Properties.
    A reabilitação dos 30 hectares da antiga Fábrica de Gás da Matinha trará a Lisboa cerca de duas mil novas habitações, 120 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes, uma nova escola, novas zonas de lazer, escritórios e retalho, criando assim mais de três mil postos de trabalho num projecto de valor estimado em dois mil milhões de euros.
    Situada na primeira linha do Rio Tejo, entre o Parque das Nações e Marvila, esta antiga zona industrial dos anos 40 esteve abandonada durante mais de 25 anos, ‘cortando’ a ligação da Zona Ribeirinha Oriental com o centro da cidade de Lisboa.
    Hoje, este terreno representa a última zona disponível da Frente Ribeirinha que pode ser “reinventada de forma integrada, criando uma área dinâmica, moderna e centrada nas pessoas”, indica a promotora.
    Como parte desta requalificação, os terrenos da antiga Fábrica de Gás serão descontaminados, completando um processo cuja primeira de três fases já foi concluída pela VIC Properties em 2021. A recuperação desta área industrial de grande escala permitirá criar uma comunidade energeticamente eficiente e amiga do ambiente, onde a sustentabilidade, acessibilidade e a conveniência abraçarão verdadeiramente o modelo de urbanismo da ‘Cidade dos 15 Minutos’.
    O projecto da Matinha insere-se no papel pioneiro que a Vic Properties tem desenvolvido na reabilitação desta área nos últimos seis anos, o que inclui o icónico Prata Riverside Village, de 13 hectaresm desenhado por Renzo Piano, e que é ‘vizinho’ do projecto da Matinha.
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    Impressão 3D acelera construção de habitação social na Irlanda

    Neste país europeu ficou recentemente concluído o primeiro projecto de habitação social construído pelo método de impressão 3D, segundo a nova norma ISO/ASTM para fabricação aditiva, já adoptada pela Irlanda

    O primeiro projecto de habitação social em 3D da Europa, totalmente em conformidade com a norma internacional ISO/ASTM 52939:2023, foi construído na Irlanda utilizando a impressora de construção em 3D BOD2 da COBOD.

    De acordo com a empresa dinamarquesa COBOD “o uso da tecnologia 3DCP permitiu uma construção 35% mais rápida, com conclusão em apenas 132 dias, comparativamente aos mais de 200 dias necessários com métodos convencionais. A superestrutura impressa em 3D foi concluída em apenas 12 dias de impressão”.

    A construção ficou a cargo da Harcourt Technologies (HTL.tech), parceira da COBOD, que construiu aquele o primeiro projecto de habitação social da Europa, em conformidade com a norma ISO/ASTM 52939:2023 para fabricação aditiva, recentemente adoptada pela Irlanda. Utilizando a impressora BOD2 3D da COBOD, o projecto demonstra como a impressão 3D para construção está a responder de forma eficiente às necessidades habitacionais, cumprindo as regulamentações e normas ISO/ASTM.

    Os requisitos de garantia de qualidade delineados na norma ISO/ASTM 52939:2023 garantem que as estruturas impressas em 3D atendam aos mesmos padrões de segurança e desempenho dos métodos tradicionais. Esta conquista representa um passo significativo para o reconhecimento da impressão 3D como um método de construção confiável.

    O projecto, localizado em Grange Close, Irlanda, é composto por três unidades de habitação social em banda, com uma área total de 330 m², 110 m² por apartamento. Foi concluído em apenas 132 dias úteis, desde a preparação do terreno até à entrega das chaves. “Comparado aos 203 dias normalmente necessários nos métodos tradicionais, isto representa uma redução de 35% no tempo de construção. Aproximadamente 50% das poupanças de tempo foram alcançadas graças à impressão das paredes em 3D”, segundo cálculos da empresa.

    As paredes portantes foram impressas com a impressora BOD2 em apenas 12 dias de impressão. Incluindo a montagem e desmontagem do equipamento e das estruturas auxiliares, a estrutura completa foi concluída em 18 dias, quase um mês mais rápido do que os métodos tradicionais.

    O sistema de paredes portantes, em conformidade com as normas do Eurocódigo 6, é composto por duas paredes de betão de 10 cm de espessura cada, com uma cavidade de 150 mm, sem necessidade de reforço em aço ou colunas. Foram utilizados 90 m³ de betão C30/37, conforme EN206, com uma resistência à compressão de 47 MPa para garantir durabilidade e robustez.

    Durante o projecto, a COBOD implementou melhorias no equipamento, como a actualização da mangueira de betão para um diâmetro de 65 mm, aumentando o output volumétrico em 40%, o que lhe permitiu acelerar o processo de impressão. Esta melhoria permitiu à HTL.tech reduzir os tempos de impressão de estruturas semelhantes de 12 para apenas 9 dias.

    A norma ISO/ASTM 52939:2023 estabelece requisitos de garantia de qualidade para a construção aditiva em projectos de edificação e construção que utilizam técnicas de manufactura aditiva. Esses requisitos são independentes dos materiais e das categorias de processos utilizados, embora a norma não se aplique a metais.

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    Porto Business School renova pós-graduação em Gestão Imobiliária

    Nova estrutura curricular integra novidades como “Sustentabilidade e Cidades Inteligentes” ou “Inteligência Artificial e Proptech”, em resposta à transformação do sector

    A Porto Business School vai avançar com uma edição renovada da pós-graduação em Gestão Imobiliária. Concebida para atender às transformações do sector, a estrutura curricular foi actualizada para proporcionar uma abordagem mais abrangente e alinhada com os desafios actuais do mercado imobiliário.

    Entre os destaques do programa da Porto Business School, incluem-se novas matérias que reforçam a relação entre o sector imobiliário e as dinâmicas ambiental e digital. É o caso da disciplina “Sustentabilidade e Cidades Inteligentes”, que expande o foco tradicional na sustentabilidade para tecnologias emergentes e inovação urbana, e de “Inteligência Artificial e Proptech”, que explora o impacto de soluções digitais e IA no imobiliário.

    A oferta formativa, estruturada em três trimestres, combina disciplinas como “Análise de Mercados no Imobiliário”, “Gestão do Património Edificado” ou “Estratégia e Marketing no Imobiliário”, com opções no terceiro trimestre que possibilitam personalizar o percurso académico. Esta flexibilidade permite aos alunos explorar áreas como “Investimento Imobiliário e Fundos de Investimento”, “Métodos de Avaliação e Normas de Conduta RICS”, ou “Gestão de Operações Imobiliárias”, além da oportunidade de integrar disciplinas de outros programas da escola. Os participantes podem, ainda, aprofundar o conhecimento em legislação e aspectos fiscais do sector.

    O reforço das áreas de sustentabilidade, smart cities e Inteligência Artificial evidencia o foco nas tendências em progresso e na inovação, consolidando as vertentes de especialização do programa.

    A flexibilidade do modelo de ensino adoptada pela instituição, o flexible learning model, é outra novidade que permite que os alunos escolham entre duas opções: blended learning, que combina aulas presenciais e sessões online em tempo real, ou full online mode, que oferece total flexibilidade com participação virtual nas aulas presenciais.

    O programa destina-se a profissionais de diversas áreas do sector imobiliário, como gestores, avaliadores, consultores e gestores de património, assim como formados em arquitectura, engenharia civil, gestão e economia que pretendam alargar os seus conhecimentos no mercado imobiliário.

    As candidaturas estão abertas até 5 de Janeiro, sendo que a formação terá início a 24 de Janeiro.

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    O balanço de 2024, o dossier de Sustentabilidade e o caminho da Arliz na edição 521 do CONSTRUIR

    Nesta edição do CONSTRUIR, convidámos um conjunto de personalidades para um balanço do que foi o ano de 2024, com um olhar sobre o que poderá ser o próximo ano. No número 521, destaque para um dossier dedicado à Sustentabilidade. Mas há muito mais para ler

    O que ficou de 2024 e o que
    o Sector espera de 2025

    Na última edição do ano, trazemos-lhe um olhar alargado sobre o 2024 que agora termina e o que esperar de 2025, na óptica das organizações mais representativas da Fileira. Há uma tónica: há um entusiasmo comedido, entre a incerteza e a expectativa

    Construção em carbono negativo
    A madeira e os têxteis reciclados incorporados no pavilhão da Acciona Energia, em Barcelona, permitiu reduzir a pegada de carbono na sua construção até 50 vezes menos

    No ‘pico’ da mobilidade
    2024 foi o ano em que se registou o maior número de solicitações de certificados para a prática no estrangeiro e disso deram nota Olga Mihalikova (ENACA) e Ruth Schagemann (CAE)

    A estratégia do Grupo Arliz
    O grupo continua apostado no lançamento de projectos próprios, e não só no imobiliário. O crescimento do volume de negócios em 2024 revela o dinamismo das várias área de interesse do grupo gerido por Domingos Correia

    Dossier: Sustentabilidade
    Mudar a forma como se produz, que materiais usamos e como construímos é essencial para travar o aquecimento global do planeta. Mas para isso é preciso que a indústria dê o salto. E está a dar

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    Prospectiva STP ganha consultoria para concepção e construção de pontes em São Tomé

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção das pontes de Lembá e Brigoma, assim como a assistência técnica ao período de garantia

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    A Agência Fiduciária de Administração de Projectos (AFAP) de São Tomé e Príncipe, assinou contrato com a Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, tendo adjudicado serviços de consultoria para supervisão de engenharia e construção para concepção e construção das pontes de Lembá e Brigoma, no distrito de Lembá, São Tomé.

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção e a assistência técnica ao período de garantia.

    Com apoio do Banco Mundial, o Governo de São Tomé e Príncipe elaborou um Plano de Acção de Emergência para reabilitar as pontes danificadas, como parte do Projceto de Desenvolvimento do Sector dos Transportes. A Ponte ‘Paga Fogo’ já foi reconstruída, e o foco actual está na reabilitação das pontes Lembá e Brigoma, divididas em dois lotes. Os projectos de execução deverão ser elaborados pelo contratado, com estudos preliminares confirmados e aprovados pelas autoridades competentes antes do início das obras.

    De recordar que a Ponte do Lembá conta com um comprimento total de 110 metros, com duas faixas de quatro metros cada, calçadas laterais de 1,5 metros e acessos de 250 metros reabilitados. A estrutura é composta por vigas de betão armado e pré-esforçado, com fundações baseadas em blocos de concreto ciclópico. Já a Ponte Brigoma tem um total de 68,3 metros, com duas faixas de 3,5 metros cada e calçadas laterais de um metro. Também com a estrutura com vigas de betão armado, os pilares centrais são em blocos de concreto ciclópico, além de 200 metros de acessos reabilitados.

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