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A Porto Business School renova a aposta na transformação sustentável das empresas com o lançamento da segunda edição do executive master em Sustainability Management. Depois de uma primeira edição bastante participada, a escola volta a dar resposta ao crescente desafio das empresas em se adequarem a novos paradigmas de gestão e de negócios ao nível da sustentabilidade, num momento em que as exigências do mercado e o contexto regulamentar europeu se mostram cada vez mais rigorosos.
Neste ponto, refira-se que um estudo recente da consultora PwC revela que apenas 41% das empresas em Portugal se mostram confiantes na sua capacidade de implementar práticas de sustentabilidade e reportar as informações exigidas pela Directiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), um valor que contrasta com os 63% a nível global. Ainda assim, encaram a nova directiva como benéfica para fortalecer o negócio.
Já de acordo com o estudo “O estado da sustentabilidade das empresas portuguesas”, levado a cabo pela Deloitte, a realidade empresarial nacional reflecte também um foco considerável no pilar social, ainda que a maioria das iniciativas esteja relacionada com compliance, comunicação e liderança nas capacidades internas dos recursos. No pilar ambiental, as empresas estão a desenvolver iniciativas de combate às alterações climáticas, nomeadamente investindo em frotas mais verdes ou no recurso a energias renováveis, apesar de as áreas da poluição e resíduos (46%) e de natureza e recursos naturais (31%) ainda estarem aquém das metas.
Estes dados destacam a importância de formações especializadas como o executive master em Sustainability Management, que visa preparar líderes e gestores para responder a estas exigências de forma informada e eficiente, contribuindo para um planeta mais saudável e justo para as gerações futuras e, em simultâneo, para um bom desempenho económico.
“No final da formação, os alunos vão ser capazes de desenhar estratégias empresariais baseadas nos diferentes pilares da sustentabilidade, liderar projectos de transformação nas organizações, optimizar recursos e maximizar a eficiência para reduzir a pegada ambiental da actividade, estabelecer parcerias duradouras que valorizem o bem comum e, ainda, definir objectivos, monitorizar e reportar sistematicamente os resultados e o respectivo impacto”, sublinha João Dias da Silva, co-director do programa.
O programa tem a duração de um ano e será leccionado em inglês. As candidaturas estão abertas até ao dia 5 de Janeiro.