Imobiliário

Preços das casas no Algarve com crescimento de 13,8% em 2024

Região registou um aumento superior à média do país, mais do que duplicando o crescimento em Lisboa e Porto. Além de ter intensificado o ritmo de valorização, revela a Confidencial Imobiliário

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Os preços de venda das casas no Algarve aumentaram 13,8% em 2024, considerando a taxa de variação homóloga do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário para o 4º trimestre do ano. A região registou, assim, um crescimento de preços superior à média do país, que foi de 11,0% no mesmo período, bem como ao de Lisboa, 5,5%, e ao do Porto, 7,8%.

A valorização do Algarve acelerou face a 2023, ano em que atingiu 9,2%, com a região a contrariar quer a tendência nacional quer a de Lisboa e Porto, onde o ritmo de subida em 2024 foi menor. Em 2023, os preços da habitação subiram 11,8% no cômputo nacional, 6,3% em Lisboa e 10,7% no Porto, taxas superiores às registadas pelos respectivos mercados em 2024.

O comportamento dos preços no agregado do Algarve reflecte o desempenho da maioria dos mercados da região, onde 13 dos 16 concelhos registou uma aceleração da valorização. Entre eles, os mercados mais caros, como Loulé, Tavira e Lagos, com subidas de 12,6%, 12,8% e 18,6% em 2024, respectivamente, bem como Faro, com uma valorização de 11,5%. Vila Real de Santo António registou a maior subida de preços do Algarve em 2024, com um crescimento de 26,0%. Apesar desta tendência predominante, em três concelhos do Algarve a subida de preços perdeu tracção face a 2023 e, entre estes, incluem-se dois dos mais importantes mercados residenciais da região, nomeadamente Albufeira e Portimão. Em Albufeira, os preços travaram a fundo, entrando mesmo em terreno negativo, com uma variação de -0,6% em 2024, enquanto em Portimão, a desaceleração resultou num aumento de apenas 4,7%. O outro mercado com uma suavização da valorização foi Silves, onde ainda assim os preços aumentaram 10,8% em 2024.

De acordo com o Sistema de Informação Residencial, SIR, os preços médios de venda da habitação no Algarve atingiram 2.966€/m2 em 2024. Loulé consolidou-se como o mercado mais caro, com vendas a 4.138€/m2 em 2024, quando todos os outros transaccionaram abaixo dos 3.500€/m2. Lagos situou os preços em 3.460€/m2, Albufeira em 2.909€/m2, Faro em 2.685€/m2 e Portimão em 2.630€/m2.

Apesar do comportamento dos preços, a região manteve as vendas em linha com 2023, estimando-se a realização de 11.100 transações em 2024. Este volume traduz uma variação anual de -2,5%, ao contrário da tendência nacional, de Lisboa e do Porto, onde as vendas aumentaram face a 2023.

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André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal e Carrilho da Graça, arquitecto responsável pelo projecto de reabilitação do Convento de Jesus
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Setúbal homenageia arquitecto Carrilho da Graça

Iniciada em Dezembro de 2012 e concluída há seis meses, a reabilitação do Convento de Jesus, classificado como Monumento de Interesse Nacional, foi realizada em três fases, numa abordagem que revela o “profundo” respeito pelo edifício original em equilíbrio com uma linguagem que permite a sua fruição contemporânea

A Câmara Municipal de Setúbal (CMS) homenageou no passado Sábado, dia 31 de Maio, João Luís Carrilho da Graça, o arquitecto responsável pelo projecto de reabilitação do Convento de Jesus. Iniciada em Dezembro de 2012 e concluída há seis meses, a reabilitação do Convento de Jesus, classificado como Monumento de Interesse Nacional, foi realizada em três fases e representou um investimento total próximo dos 10 milhões de euros.

“A abordagem de Carrilho da Graça ao Convento de Jesus revela o seu profundo respeito pelo edifício original, equilibrando a preservação da autenticidade com uma linguagem arquitectónica que permite a sua fruição contemporânea”, disse André Martins, presidente da CMS.

O autarca afirmou que o nome do arquitecto “ficará para sempre gravado na pedra do monumento setubalense que ajudou a renascer”, com uma “magnífica obra” que “valorizou o Convento de Jesus, sempre com profundo respeito pela visão de Mestre Boitaca, e devolveu aos setubalenses o orgulho” pelo maior monumento da cidade.

Após lembrar que o Convento de Jesus é “um monumento de excepcional valor histórico e artístico, ícone do estilo manuelino em Portugal, cuja construção remonta ao final do século XV”, notou que, “durante décadas”, o edifício “sofreu a degradação do tempo causada pela incúria de quem dele deveria cuidar”.

O presidente da Câmara frisou, no entanto, que o processo até à conclusão da reabilitação foi “longo”, com “muitas reuniões, muita insistência pública, muitos projectos, muita pressão junto das entidades do Estado que tinham a responsabilidade de manter a dignidade” do monumento.

A encerrar a sessão, Carrilho da Graça admitiu ter ficado emocionado com os vários discursos que acabara de ouvir e agradeceu aos técnicos municipais, do seu atelier – onde diz que trabalha num “processo de coautoria” – e de outras áreas que com ele colaboraram no projecto ao longo de mais de duas décadas.

“Impressionou-me imenso, por um lado, a dificuldade e o esforço, mas também a persistência com que a Câmara Municipal quis recuperar o edifício, colocando os meios necessários à disposição”, afirmou. “Foi um processo muito longo, com alguns percalços, mas lutei imenso para dar continuidade e chegar ao fim deste projecto”.

O arquitecto salientou a operação, que classificou como “completamente invisível”, de rebaixar o piso do claustro em 90 centímetros, permitindo, assim, fazer uma aproximação “ao que era o convento no seu início”, no final do século XV. “Ao fim de 28 anos pode ser que me sinta finalmente liberto desta obra. Acho que o resultado é muito positivo”.

Carrilho da Graça, nascido em Portalegre, em 1952, e licenciado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1977, venceu o concurso lançado para a reabilitação do edifício e reinstalação do Museu de Setúbal, no qual foram atribuídos mais dois prémios e três menções honrosas, devido à qualidade das propostas apresentadas por um total de 17 concorrentes.

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Aerial view of Vilamoura with charming marina and wide sandy beach, Algarve, Portugal
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Save Water gera poupança anual de 13% no consumo de água no sector turístico do Algarve

Entre Março de 2023 e Março de 2024 os empreendimentos turísticos pouparam mais de 348 mil m³ de água,  revela o 6.º Relatório de Monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve

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A Agência para a Energia, ADENE, o Turismo do Algarve, e o Turismo de Portugal revelam o 6.º Relatório de Monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve, que assinala o primeiro ano completo de implementação da iniciativa associada ao selo “Save Water”.

Os dados recolhidos entre Março de 2024 e Março de 2025 evidenciam um balanço claramente positivo: os empreendimentos turísticos aderentes atingiram uma redução de 13% no consumo absoluto de água e de 10% no consumo específico (por dormida) relativamente aos consumos registados em 2023.

Este desempenho traduz uma poupança superior a 348 mil metros cúbicos de água, equivalente a cerca de 2% da capacidade útil armazenada nas albufeiras do Algarve. Esta redução traduz-se também numa poupança média anual superior a 6.700 euros por empreendimento, com benefícios simultaneamente ambientais e económicos.

À data de 31 de Março de 2025, 105 empreendimentos turísticos – representando mais de 30% da capacidade de alojamento instalada – aderiram voluntariamente ao Compromisso. Foram identificadas e planeadas mais de 3100 medidas de eficiência hídrica, das quais 73% já estão implementadas. No que respeita ao Alojamento Local, a adesão encontra-se ainda numa fase inicial e de registo na plataforma.

Para a vice-presidente da ADENE, Ana Paula Rodrigues, “a implementação do selo Save Water no sector turístico do Algarve, no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica, é um exemplo concreto do que pode ser alcançado quando se juntam esforços entre a ADENE, o Turismo de Portugal, e o Turismo do Algarve. Ao longo deste primeiro ano, trabalhámos em estreita articulação com os empreendimentos turísticos aderentes para monitorizar consumos, identificar ineficiências e apoiar tecnicamente a aplicação de milhares de medidas de poupança de água. A redução de 13% no consumo total e a poupança de mais de 348 mil metros cúbicos de água são a prova de que a gestão eficiente da água é possível, necessária e vantajosa. Este é um caminho de futuro, que exige continuidade, alargamento a novos sectores e reforço do apoio técnico e institucional, e é nesse compromisso que a ADENE continuará empenhada.”

A par da consolidação dos resultados alcançados, as três entidades continuam a trabalhar com as associações representativas do sector no alargamento do âmbito de aplicação do selo Save Water, incluindo outras actividades como o rent-a-car, a animação turística e a restauração. Está igualmente em curso a avaliação de novos apoios financeiros e o reforço das acções de sensibilização e apoio técnico com vista a incentivar a adesão por parte de um maior número de empreendimentos turísticos e unidades de Alojamento Local. Em paralelo, está assegurada a continuidade da monitorização durante 2025, ano em que muitas das medidas estruturantes já implementadas continuarão a produzir efeitos concretos.

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Almada e Oeiras estudam ligação fluvial entre Trafaria e Algés

Os municípios de Almada e Oeiras estão a trabalhar numa proposta conjunta a apresentar à AML e ao Governo para criação de uma ligação fluvial entre a Trafaria e Algés, em resposta à necessidade de melhorar a ligação entre margens e reduzir o tráfego rodoviário na Ponte 25 de Abril

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Os presidentes das Câmaras municipais de Almada e Oeiras, Inês de Medeiros e Isaltino Morais estiveram hoje, 2 de Junho, reunidos com a presidente da Transtejo,  Alexandra Carvalho.

Em discussão esteve a possibilidade de criação de uma ligação fluvial entre a Trafaria e Algés, dando resposta, por um lado, à necessidade de melhorar a ligação entre margens e reduzir o tráfego rodoviário na Ponte 25 de Abril e, por outro lado, corresponder aos diferentes projectos de mobilidade previstos actualmente na Área Metropolitana de Lisboa (AML), nomeadamente, a expansão do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica e à Trafaria e, do lado de Oeiras, a extensão do eléctrico 15 ao Jamor e o desenvolvimento do metro ligeiro de superfície LIOS (Linha Intermodal Ocidental Sustentável) que irá ligar Alcântara a Algés, com extensão à Reboleira (Município da Amadora) e ao Colégio Militar (Município de Lisboa).

Os municípios comprometeram-se a trabalhar em parceria no curto prazo, no sentido de elaborar uma proposta conjunta a apresentar à AML e ao Governo.

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Nível de actividade na reabilitação urbana reduz 1,2% em Abril

Os dados do último inquérito realizado pela AICCOPN às empresas que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam uma desaceleração na evolução dos principais índices qualitativos

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Em Abril de 2025, os dados do inquérito realizado pela AICCOPN às empresas que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam uma desaceleração na evolução dos principais índices qualitativos. Com efeito, o Índice de Nível de Actividade registou uma quebra de 1,2% em termos homólogos.

Já o Índice de Carteira de Encomendas, que no mês anterior apresentara um acréscimo de 8,7%, também em termos homólogos, evidenciou este mês uma expressiva desaceleração, apurando-se uma variação de apenas +1,8%.

Quanto à Produção Contratada – indicador que estima o tempo médio de trabalho assegurado pelas empresas a um ritmo normal de execução – registou um aumento, fixando-se nos 10,5 meses, significativamente acima dos 9,6 meses observados em Abril de 2024.

No que respeita ao licenciamento municipal de obras de reabilitação, até Março de 2025 foram emitidas 1.661 licenças, traduzindo um aumento de 6,4% face ao mesmo período de 2024. Este desempenho resulta do forte dinamismo registado nos edifícios habitacionais (+15,7%), que compensou a quebra observada nos edifícios não residenciais (-4,8%).

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CML atribui Prémios Valmor e Municipal de Arquitectura 2021 a 2024

A cerimónia de entrega dos prémios relativos ao quadriénio de 2021 a 2024 terá lugar amanhã, dia 3 de Junho, às 18h, no Auditório do MUDE – Museu do Design. Para o quadriénio de 2021 a 2024, foram objecto de apreciação, 556 fichas de obras. O Júri decidiu atribuir 11 distinções, das quais 5 Prémios e 6 Menções Honrosas

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Em Novembro do ano passado e recuperando cinco anos de interregno, a Câmara Municipal de Lisboa iniciou o processo de reposição dos Prémios Valmor, atribuindo os Prémios relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020. Foram objecto de apreciação mais de 250 obras por ano, num total de 777 obras que, na sua grande maioria, corresponderam a intervenções sobre edificado pré-existente (82%), devolvendo-o à cidade. No total foram atribuídas 9 distinções: um Prémio e duas Menções Honrosas por cada ano.

Agora, a Câmara Municipal de Lisboa conclui a atribuição do Prémio Valmor e Municipal de Arquitectura (PVMA) para os anos 2021 a 2024, cumprindo o objectivo de atribuir todos os prémios em atraso, retomando assim a normalidade na atribuição anual deste prémio.

“Lisboa reconhece e valoriza o trabalho fundamental que é realizado pelos arquitectos na reabilitação e na construção da cidade, tanto ao nível do edificado como do espaço público. Em simultâneo, assinalamos também o papel decisivo dos promotores das obras, que promovem a excelência dos projectos associada à qualidade da construção. Estes prémios são um estímulo e um incentivo para a qualidade da arquitectura que se faz em Lisboa, devendo a cidade prestar homenagem àqueles que melhor desenharam e construíram as obras que constituem o legado das gerações presentes para o futuro da imagem urbana da cidade de Lisboa”, salienta o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

A cerimónia de entrega dos prémios relativos ao quadriénio de 2021 a 2024 terá lugar amanhã, dia 3 de Junho, às 18h, no Auditório do MUDE – Museu do Design.

Para o quadriénio de 2021 a 2024, foram objecto de apreciação, 556 fichas de obras, em conformidade com o estabelecido no regulamento do PVMA, que prevê que sejam consideradas as obras totais e integrais, com projecto subscrito por arquitecto e/ou arquitecto paisagista. As intervenções apreciadas pelo Júri correspondem, sobretudo, a obras de reabilitação e alteração (73%) e apenas um quarto das intervenções corresponde a construção nova (26%) na cidade. Neste contexto, o Júri decidiu atribuir por unanimidade 11 distinções, das quais 5 Prémios e 6 Menções Honrosas.

Para o período “Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura (PVMA)” 2018-2024, destacamos um total de 1333 obras apreciadas, correspondentes aos 7 anos.

A decorrer no mesmo dia da cerimónia de entrega dos Prémios, no MUDE – Museu do Design, será inaugurada a exposição “Prémio Valmor e Municipal de Arquitectura 2018-2024” e lançada a publicação comemorativa que assinala estes sete anos.

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Nuno Terras Marques, CEO Grupo Visabeira
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Grupo Visabeira atinge volume de negócios recorde de 2,36 MM€ em 2024

Volume de negócios consolidado ascende a 2.365 milhões de euros, reflectindo um crescimento de 563 milhões de euros (+31,2%) face a 2023. Os Mercados internacionais asseguram 79% da actividade global, com foco na Europa e EUA, enquanto a carteira de negócios contratualizada atinge os 5,7 MM€

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O ano de 2024 ficou marcado por um desempenho histórico do Grupo Visabeira, ao atingir um volume de negócios consolidado pró-forma (*) de 2.365 milhões de euros, representando um crescimento robusto de 31,2% face ao ano anterior — um acréscimo absoluto de 563 milhões de euros.
O EBITDA pró-forma registou igualmente uma evolução positiva, ascendendo aos 268 milhões de euros, o que representa um aumento de 13% face aos 237 milhões de euros obtidos em 2023.

“2024 foi um ano de afirmação decisiva para o Grupo Visabeira, reflectindo não apenas o sólido crescimento do nosso negócio, mas também a concretização da nossa visão estratégica. Alcançámos um volume de negócios consolidado pró-forma (*) de 2.365 milhões de euros, um aumento expressivo de 31,2% face a 2023, que evidencia a nossa capacidade de execução, ambição e compromisso com a excelência.
Encerrámos o ano com uma carteira de negócios contratualizada no valor de 5,7 mil milhões de euros, constituindo uma base sólida para enfrentarmos o futuro com confiança, sustentados por uma estratégia centrada no crescimento sustentável e na criação contínua de valor”, afirma Nuno Terras Marques, CEO do grupo.

Forte Impulso Internacional
Com operações em 17 países, a internacionalização manteve-se como um dos principais pilares estratégicos do Grupo. Em 2024, os mercados externos contribuíram com 79% do volume de negócios, num total de 1.869 milhões de euros, o que representa um crescimento de 43,5% face ao ano anterior.
Os Estados Unidos da América assumiram um papel de destaque, com um volume de negócios de 661 milhões de euros (28% do total), impulsionado pelas aquisições estratégicas da Verità Telecommunications e da Sargent Electric.
A Europa (excluindo Portugal) reafirmou a sua importância com um volume de negócios de 1.089 milhões de euros, enquanto o mercado nacional contribuiu com 497 milhões de euros, correspondendo a 21% do volume global.

Desempenho por Áreas de Negócio
A Visabeira Global que actua no sector das telecomunicações, energia, tecnologia e construção, registou um volume de negócios histórico de 2.117 milhões de euros, um crescimento de 35,6% face ao ano anterior. Nesta área, destaca-se a performance da subsidiária Constructel, que alcançou vendas consolidadas pró- forma de 1.861 milhões de euros.
Visabeira Indústria manteve a sua trajectória de estabilidade, com um volume de negócios de 182 milhões de euros. Dentro deste segmento, sobressai a performance da Vista Alegre, com 137 milhões de euros em volume de negócios.

Visabeira Turismo e Imobiliária deu continuidade ao seu percurso de crescimento, beneficiando da consolidação de novas unidades hoteleiras. Em 2024, atingiu 66 milhões de euros em volume de negócios, traduzindo um crescimento de 10,7% face a 2023.

Com uma carteira de negócios contratualizada de 5,7 mil milhões de euros, o Grupo Visabeira reforça a sua posição nos sectores em que opera.

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Juan Mateos
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MELOM e QMACO lançam incubadora “Gestores de Projecto”

Iniciativa visa atrair, formar e acompanhar profissionais que desejem desenvolver a sua actividade com o apoio de uma marca reconhecida e consolidada no mercado. A incubadora será liderada por Juan María González Mateos, actual director executivo da MELOM

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A rede MELOM e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), lançam a incubadora “Gestores de Projecto”, uma iniciativa que visa atrair, formar e acompanhar profissionais com espírito empreendedor que desejem desenvolver a sua actividade de forma autónoma, mas com o apoio de uma marca reconhecida e consolidada. Embora especialmente pensada para arquitectos e engenheiros civis, a incubadora está aberta a candidatos de outras áreas de formação, desde que demonstrem motivação, capacidade de trabalho, vontade de aprender e se revejam nos valores e nos princípios das insígnias MELOM e Querido Mudei a Casa Obras.

Desenhada com base na estrutura existente da MELOM, a iniciativa “Gestores de Projecto” contou com uma reorganização interna e o reforço da equipa da marca, permitindo garantir uma capacidade de resposta robusta e alinhada com os elevados padrões de qualidade da rede. A incubadora conta com uma equipa dedicada de cinco elementos e tem como Coordenador Juan María González Mateos, actual director executivo da MELOM.

“Queremos oferecer uma rampa de lançamento a profissionais com ambição, capacidade de liderança e vontade de crescer connosco. Esta incubadora é a forma mais eficaz de garantir que esses talentos entram no mercado com formação adequada, ferramentas certas e, sobretudo, com o ADN da MELOM desde o primeiro dia”, afirma Juan María González Mateos.

O projecto está disponível em várias zonas do país, articulado com as sedes da marca em Vila Nova de Gaia e Beloura (Sintra). A formação será híbrida – presencial e online – e abrange todas as etapas da gestão de uma obra: contacto com clientes, elaboração de orçamentos, planeamento e execução, selecção de fornecedores e acompanhamento técnico. A formação será contínua e contará com formadores internos e externos, com foco na experiência prática e no desenvolvimento de competências de gestão.

O programa destina-se a jovens profissionais recém-formados ou com alguma experiência, assim como a perfis mais seniores que procurem um novo desafio profissional, com autonomia e sem necessidade de investimento inicial. Os candidatos apenas suportarão um custo mensal simbólico, associado ao acesso a ferramentas de trabalho da marca.

“Acreditamos que a Gestores de Projecto será uma iniciativa inovadora com impacto muito positivo na nossa organização, não só pela eficiência que trará às operações, mas também pela capacidade de atrair talento alinhado com a nossa visão. Ao promover uma abordagem moderna à formação e integração de novos profissionais, reforçará a presença da MELOM no mercado e criará novas oportunidades de crescimento sustentável”, sublinha Vasco Magalhães, diretor geral da rede MELOM e Querido Mudei a Casa Obras.

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Pladur e Fundação Vicente Ferrer unem esforços para recuperar Valência

Através da iniciativa “Transformar o barro em esperança”, ambas as entidades promovem a recuperação integral das zonas afectadas com base em três eixos: reabilitação de infraestruturas, apoio psicossocial e revitalização comunitária

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A Pladur e a Fundação Vicente Ferrer (FVF) uniram esforços numa colaboração estratégica com o objectivo de apoiar as comunidades afectadas pela recente DANA na Comunidade Valenciana. Através da iniciativa “Transformar o barro em esperança”, ambas as entidades promovem a recuperação integral das zonas afectadas com base em três eixos: reabilitação de infraestruturas, apoio psicossocial e revitalização comunitária.

Como parte deste compromisso, a Pladur contribui com apoio financeiro directo a esta iniciativa, o que permitirá melhorar o acesso a serviços essenciais, recuperar espaços-chave e reforçar o bem-estar emocional das pessoas afectadas.

Este acordo enquadra-se nas acções de responsabilidade social da empresa, que tem um sólido historial de colaboração com causas sociais. Enrique Ramírez, director-geral da Pladur, destacou que “para nós, que entendemos a construção como um compromisso com o bem-estar das pessoas, juntar-nos a este projecto com a Fundação Vicente Ferrer não é apenas um acto solidário, mas uma responsabilidade que assumimos com profundo empenho”.

Por sua vez, Luz Maria Sanz, directora-geral da Fundação Vicente Ferrer, sublinha que a participação da Pladur é um exemplo “inspirador” de como “alianças estratégicas podem contribuir para um futuro mais justo e sustentável”.

Recorde-se que a tempestade DANA, que deixou uma marca profunda na região, motivou a FVF a intervir pela primeira vez em Espanha. Assim nasceu, no passado mês de Outubro, esta iniciativa com vocação de continuidade, cujo objectivo é apoiar as famílias afectadas, reconstruir os seus ambientes e fortalecer o tecido social e emocional da região.

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Bruno Neves, expansion manager, Mário Santos, operations manager do Alegro Alfragide e Tiago Pereira, asset manager
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Nhood reforça equipa para “acelerar” operação em Portugal

Estas nomeações inserem-se na estratégia de “crescimento e valorização” do portefólio da empresa, para responder aos desafios do sector

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tagsNhood

A plataforma global de soluções imobiliárias, acaba de reforçar a sua estrutura em Portugal com a entrada de três novos profissionais: Tiago Pereira, como asset manager, Bruno Neves, como expansion manager e Mário Santos, como operations manager do Alegro Alfragide. Estas nomeações inserem-se na estratégia de “crescimento e valorização” do portefólio da empresa, para responder aos desafios do sector.

Para a Nhood, estas novas entradas representam mais do que um reforço de equipa e, neste sentido, Margarida Madeira, head Resources Funds Investment da Nhood, acredita que o sucesso dos projectos geridos pela Nhood “passa, inevitavelmente, pelas pessoas que os tornam possíveis”. “A integração de novos talentos e a valorização de perfis com experiência comprovada reforça a nossa ambição de liderar um sector em constante transformação, apostando numa equipa altamente especializada, colaborativa e com forte orientação para o impacto positivo”, acrescentou.

Tiago Pereira junta-se à equipa da Nhood como Asset Manager com a missão de contribuir para a maximização do valor dos activos. Com experiência no setor, chega à Nhood para reforçar o acompanhamento estratégico dos ativos e a dinamização de projetos em pipeline.

Bruno Neves assume a função de Expansion Manager, com o objectivo de identificar novas oportunidades de desenvolvimento, negociar mandatos e impulsionar serviços de intermediação e gestão de projectos, de acordo com a estratégia de crescimento da empresa.

Já Mário Santos, com mais de duas décadas de experiência em gestão de operações em centros comerciais e escritórios, integra a equipa como Operations Manager do Alegro Alfragide. Será responsável por assegurar o bom funcionamento do activo, em alinhamento com os objectivos da Nhood e dos seus clientes, propondo soluções eficientes, gerindo imprevistos e coordenando todos os stakeholders envolvidos na operação.

Estas novas entradas representam um passo importante na consolidação da presença da Nhood em Portugal e reflectem o compromisso da empresa com a excelência operacional, o desenvolvimento sustentável e a valorização contínua do seu portefólio imobiliário.

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FAUP recebe conferência ‘The Built Ocean’

Inserida na Rede Europeia de História da Arquitectura sobre a temática dos Oceanos, a conferência propõe uma reflexão singular: E se a história da arquitectura se contasse também a partir do mar? A iniciativa acontece de 10 a 13 de Setembro

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A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto vai acolher, de 10 a 13 de Setembro de 2025, uma conferência da Rede Europeia de História da Arquitectura sobre a temática dos Oceanos. O ‘The Built Ocean’ vai abordar as amplas massas de água salgada que são os oceanos, tanto como áreas de crescente urbanização (através da construção de estruturas como os cabos submarinos, plataformas petrolíferas ou parques eólicos), como elementos de ligação entre espaço e culturas (através de rotas de navegação para pessoas e recursos, formas de conhecimento, trabalho e materiais), ou como ecossistemas que, em conexão com a terra, desempenham um papel essencial no suporte à vida (definem padrões climáticos, fornecem recursos, e garantem serviços como a captura de carbono ou de habitats de grande escala).

O evento de quatro dias vai juntar investigadores de vários campos de conhecimento interdisciplinar que tentarão responder a perguntas como Onde está a arquitectura do mar? Em que medida pode o ambiente construído ter impacto nas paisagens de água salgada? Quais as reciprocidades entre as paisagens marinhas e o ambiente construído?

Mais de 40 oradores de todo o Mundo vão apresentar pessoalmente o seu trabalho, incluindo investigadores de Harvard a Sydney, de São Paulo a Oslo, da Malásia à Costa Rica, do Porto a Toronto, ou de Lisboa a Reiquiavique.

Os geógrafos Phil Steinberg e Kimberley Peters, cujo trabalho recente tem iluminado as novas ontologias dos oceanos, vão apresentar a conferência “Dez Mitos Sobre o Oceano”, que marcará o início do evento com uma sessão aberta ao público em geral no Cinema Passos Manuel.

O comité científico é composto por André Tavares (Universidade do Porto), Christy Anderson (Universidade de Toronto), Paul Bouet (ENSA Paris-Est), Carson Chan (Museum of Modern Art, New York), Nancy Couling (Bergen School of Architecture, ETH Zurich), Mari Lending (The Oslo School of Architecture and Design), Helen Rozwadowski (Universidade do Connecticut) e Panayotis Tournikiotis (Universidade Técnica Nacional de Atenas).

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