Mota-Engil mais perto de atingir as metas de 2026
O volume de negócios do grupo registou em 2023 um crescimento de 46%, tendo aumentado a margem EBITDA para 15%, tendo alcançado um resultado líquido recorde de 113 milhões de euros (+120%). Projectando o futuro, o grupo teve o 2.º melhor ano de sempre em angariação comercial com 6 mil milhões de euros angariados em 2023, mantendo a carteira de encomendas em níveis recorde que permitirá manter o crescimento e suportar os patamares inéditos de execução alcançados em 2023
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O Grupo Mota-Engil anunciou hoje os seus resultados anuais de 2023, um ano caracterizado por um forte desempenho operacional, alcançando níveis recorde de produção na área de Engenharia e Construção (E&C), o que permitiu de forma consolidada superar pela primeira vez na sua história os 5 mil milhões de euros de facturação, alcançando 5.552 milhões de euros, um crescimento de 46% face ao ano de 2022, um ano em que se registou o anterior máximo do Grupo com 3.804 milhões de euros.
Um crescimento para o qual contribuiu o negócio core do grupo. A área de Engenharia e Construção (E & C) cresceu 54% e de forma relevante em todas as regiões, destacando-se a América Latina, a qual, com um crescimento de 81% alcançou em 2023 um marco inédito numa região onde é actualmente uma das cinco maiores construtoras, sendo ainda de destacar o dinamismo relevante em África (+28%) e na Europa (+31%).
Portugal com destaque na Europa
Portugal é um dos três países onde o grupo está presente na Europa (sendo os outros dois Espanha e Polónia). O volume de negócios na E&C no velho continente é de 666 milhões de euros, 69% dos quais em Portugal graças ao contrato da Linha Vermelha do metro de Lisboa (300 milhões de euros), com a carteira de encomendas a atingir os 1,1 mil milhões de euros com projectos principalmente nos segmentos de ferrovia e estradas. Outra obra de referência que ainda não está incluído na carteira de encomendas é o Hospital Oriental de Lisboa, com um valor de 380 milhões de euros.
Números que conferem ao grupo “competências únicas para beneficiar de investimentos relevantes em infraestruturas, nomeadamente o comboio de alta velocidade que representa um investimento esperado de 8 mil milhões de euros”, refere o grupo na apresentação ao mercado.
Na Europa o grupo espera alcançar um acordo para a venda da Mota Engil Central Europe a um EV de 90 milhões de euros. Em 2023 a carteira da empresa registou 305 milhões de euros, o volume de negócios foi de 201 milhões de euros e o EBITDA ficou nos 14 milhões de euros.
Merece igualmente destaque o crescimento de 55% no EBITDA para 837 milhões de euros, com uma das melhores margens do sector a nível internacional, o que teve concretização no resultado operacional (EBIT), indicador que mais do que duplicou para 516 milhões de euros (margem de 9% face aos 6% registados em 2022).
Relativamente ao resultado líquido atribuível ao Grupo, a Mota-Engil apresentou 113 milhões de euros, o melhor resultado líquido anual alcançado na sua história, concretizando assim um desempenho que conjugou um forte crescimento da actividade com a melhoria da rentabilidade líquida do Grupo, concretizando assim uma das mais relevantes prioridades a que o Grupo Mota-Engil se propõe alcançar no seu Plano Estratégico até 2026.
Relativamente ao desempenho financeiro, refira-se que o Grupo acelerou a expansão do seu Investimento (CAPEX de 513 milhões de euros), direccionado sobretudo para contratos de médio e longo prazo, prosseguindo a estratégia de investimento criteriosa e selectiva sobre mercados core como Portugal, México, Angola e Nigéria, e em áreas de negócio de reconhecido potencial de crescimento e valorização patrimonial no futuro.
Dessa forma, e resultante do forte desempenho operacional e de geração de caixa, e apesar do forte investimento realizado, o Grupo alcançou o melhor rácio de Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 10 anos (com 1,4x face aos 1,7x em 2022), e Dívida Bruta/EBITDA para 3,3x (melhoria significativa face aos 4,5x de 2022), superando os objectivos estabelecidos no Plano Estratégico (2022-2026).
A par do desempenho operacional e financeiro, o Grupo reforçou a sua Carteira de Encomendas para 13 mil milhões de euros num ano que representou o segundo melhor de sempre com 6 mil milhões de euros em novos contratos, demonstrando capacidade de renovação com melhoria da qualidade, focada nos mercados core e reforçando as perspectivas de manter em 2024 e seguintes o circulo virtuoso de crescimento sustentável e alinhado com os objectivos de crescimento e rentabilidade estabelecidos no Plano Estratégico até 2026.