PUB
Edição digital
Assine já
    PUB
    Imobiliário

    Habitação: “Não há soluções imediatas, mas há medidas fundamentais”

    Naquele que é o primeiro estudo do género promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos dedicado à habitação, os investigadores asseguram que “não existem soluções imediatas para o problema” da habitação em Portugal. Mas há medidas fundamentais que terão efeitos a médio/ longo prazo, que mitiguem o efeito do aumento dos preços e da oferta de habitação

    Ricardo Batista
    Imobiliário

    Habitação: “Não há soluções imediatas, mas há medidas fundamentais”

    Naquele que é o primeiro estudo do género promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos dedicado à habitação, os investigadores asseguram que “não existem soluções imediatas para o problema” da habitação em Portugal. Mas há medidas fundamentais que terão efeitos a médio/ longo prazo, que mitiguem o efeito do aumento dos preços e da oferta de habitação

    Ricardo Batista
    Sobre o autor
    Ricardo Batista
    Artigos relacionados
    Braga discute Investimentos estratégicos
    Construção
    Novo hospital CUF Braga com investimento de 45M€
    Construção
    Savills comercializa o novo empreendimento de luxo em Matosinhos Sul
    Imobiliário
    Bosch lança novas pregadoras e agrafadores de 18V
    Empresas
    ‘Rossio Pombalino’ reabre com marca do Grupo Inditex
    Imobiliário
    24 empresas nacionais participam no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia
    Empresas
    Porta da Frente Christie’s comercializa em exclusivo ‘The Park Cascais Residences’
    Imobiliário
    Investimento em Construção e VAB do sector com abrandamento no 2ºT de 2024
    Construção
    AIP cria CER’s em Lisboa e em Loulé
    Empresas
    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa
    Arquitectura

    Afastando, tanto quanto possível, o ‘elefante’ do meio da sala, importa adiantar que “não existem soluções imediatas para o problema” da habitação em Portugal. O mesmo será dizer, desde logo, que a necessidade de avançar com uma estratégia integrada de curto, médio e longo prazo não contempla “medidas como controlo de rendas que acabam por afectar negativamente essa oferta” de casas.

    Promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e assinado por Rita Fradique Lourenço, Paulo M. M. Rodrigues e Hugo de Almeida Vilares, o estudo “A crise da habitação nas grandes cidades – uma análise” caracteriza de uma forma exaustiva a dinâmica do mercado imobiliário português nos últimos anos e aponta linhas orientadoras para o que, efectivamente, deve acontecer nos próximos anos para inverter um histórico problema no acesso à habitação em Portugal.
    Sublinhando que não há soluções imediatas, há, pelo menos, alguns indicadores importantes que, no entender dos responsáveis pelo primeiro ‘policy paper’ promovido pela FMMS dedicado à habitação, permitirão assegurar tanto uma maior acessibilidade ao mercado da habitação como uma menor volatilidade de preços e rendas. Assim, o estudo considera que a estratégia para resolver o problema da falta de habitação deve ir ao encontro de quatro objectivos críticos: a “expansão efectiva da oferta e o aumento da sua elasticidade; planeamento da expansão das cidades e garantia da provisão de sistemas de transportes sustentáveis e de bens e serviços públicos; providenciar qualidade habitacional aos cidadãos de forma sustentável, inclusiva, harmoniosa, acessível, e com menor volatilidade de preços e rendas e apoio temporário às famílias em situações economicamente mais difíceis”.
    Segundo os investigadores, o alívio de potenciais fricções territoriais, de informação, resultantes de incerteza e de cariz regulatório tem potenciais impactos positivos fortes no bem-estar da sociedade em geral, no aproveitamento do território e na diminuição de processos de desertificação. De acordo com o estudo, importa acautelar a definição de áreas de expansão habitacional no seio das áreas metropolitanas, apostando no desenvolvimento de redes de transportes e serviços públicos nessas áreas, replicando experiências passadas de planeamento, como o projecto Parque Expo; ou a redefinição do enquadramento regulatório da construção e reabilitação urbanas, apostando num novo processo de licenciamento estável, ágil, previsível, significativamente mais rápido e menos burocrático, que contribua para aumentar a elasticidade da oferta; ou mesmo repensar a fiscalidade, em termos de IRS, IMI e IMT, ao nível da reabilitação e edificação urbanas, privilegiando a estabilidade, fomentando o investimento, evitando distorções arbitrárias entre projectos habitacionais e promovendo a coesão socioeconómica.

    Aumento do capital inicial

    Com a subida do preço das casas a superar os aumentos salariais, as famílias enfrentam cada vez mais dificuldades no acesso ao mercado habitacional, tendo visto o “rendimento necessário para adquirir uma habitação” aumentar “consideravelmente nos últimos anos”. Segundo o documento, o capital inicial necessário para dar de ‘entrada’ numa casa mediana aumentou de cerca de 30 mil para 56 mil euros no concelho de Lisboa, e de 16 mil para 37 mil no concelho do Porto, entre 2017 e 2022. Além disto, para que um casal consiga hoje comprar uma casa mediana na freguesia mais barata de Lisboa ou do Porto é necessário que as duas pessoas atinjam pelo menos o percentual 60 da distribuição de rendimentos dessa zona geográfica, quando em 2017 esta mesma casa era acessível para um agregado no percentil de 40. A conjugação da evolução dos preços com a necessidade de ter uma entrada leva os autores do estudo a notar as dificuldades acrescidas que os jovens enfrentam no acesso a habitação, ainda que possam beneficiar de prazos de empréstimos mais longos. “Assim, é teoricamente possível que um agregado familiar jovem cumpra os requisitos de rendimento para contrair o empréstimo necessário, mas não tenha a poupança necessária para a entrada, e que passados alguns anos possa ter já poupança disponível, mas já não cumpra os requisitos de rendimento, num processo que o mantém mais afastado da possibilidade de aquisição”, assinala o documento.

    Pressão nos jovens

    Além disso, os rendimentos dos jovens são muitas vezes inferiores aos rendimentos do geral da população da zona geográfica que pretendem habitar, o que torna particularmente difícil que atinjam os percentis de rendimentos requeridos. No arrendamento as coisas não ficaram mais fáceis, mas os autores do estudo referem que, mesmo assim, se registou “uma evolução mais suavizada” em termos de acessibilidade, entre 2018 e 2022. Porém, se o inquilino for um agregado composto por apenas uma pessoa a trabalhar (uma família monoparental, por exemplo) “a situação é significativamente pior”. “No computo geral, assistiu-se a uma degradação da acessibilidade à habitação”, aponta o estudo, salientando que hoje “é significativamente mais difícil entrar no mercado tanto de arrendamento como de aquisição do que era há cinco ou seis anos, mesmo quando se olha para as localizações mais baratas nas áreas metropolitanas ou nas cidades de Lisboa e Porto”. É que, a par do agravamento dos requisitos de rendimento, as poupanças necessárias para aquisição duplicaram em muitos casos, exigindo um esforço de vários anos de acumulação de capital, e as próprias avaliações bancárias, mais prudentes, “impactam decisivamente nesses valores”, pelo que hoje “um jovem (ou casal), para adquirir ou arrendar casa, tem de estar inserido com muito sucesso no mercado de trabalho, e no caso de aquisição, ser capaz de acumular poupanças a um ritmo acelerado, ou obter financiamento particular, muitas vezes proveniente do seu contexto familiar”. O problema no acesso à habitação requer repostas de médio e longo prazo, que devem começar já a ser aplicadas, sendo que perante a gravidade do problema, exigem-se também, defendem os autores do estudo, medidas de curto prazo de apoio à acessibilidade do lado da procura, dirigidas às famílias em situação mais fragilidade.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Braga discute Investimentos estratégicos
    Construção
    Novo hospital CUF Braga com investimento de 45M€
    Construção
    Savills comercializa o novo empreendimento de luxo em Matosinhos Sul
    Imobiliário
    Bosch lança novas pregadoras e agrafadores de 18V
    Empresas
    ‘Rossio Pombalino’ reabre com marca do Grupo Inditex
    Imobiliário
    24 empresas nacionais participam no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia
    Empresas
    Porta da Frente Christie’s comercializa em exclusivo ‘The Park Cascais Residences’
    Imobiliário
    Investimento em Construção e VAB do sector com abrandamento no 2ºT de 2024
    Construção
    AIP cria CER’s em Lisboa e em Loulé
    Empresas
    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa
    Arquitectura
    PUB
    Construção

    Braga discute Investimentos estratégicos

    Serão votadas na próxima Terça-feira, 10 de Setembro, em Reunião do Executivo de Braga, quatro propostas de atribuição de incentivos no âmbito do regulamento de concessão de incentivos ao investimento, entre eles as novas unidades que a DST está a construir e que integram o novo cluster de inovação industrial do grupo bracarense denominado R2U Technologies | Modular Systems

    As propostas, elaboradas pela InvestBraga, incluem investimentos por parte das empresas Torneiras Monteiro, Bysteel FS, Bysteel SA e Domingos da Silva Teixeira SA, que solicitam a redução no valor do IMI e nas respectivas taxas municipais.

    A empresa Domingos da Silva Teixeira SA prevê investir mais de 43 milhões de euros na construção de um imóvel, que incorporará duas unidades industriais dedicadas à produção de unidades modulares 3D e ao fabrico de sistemas ou painéis multimateriais 2D, um centro de competência, a aquisição de equipamentos, a criação de um living lab e a aquisição de hardware e software. Este investimento irá contribuir para a criação de 271 novos postos de trabalho directos no período de quatro anos.

    Já a Bysteel SA, empresa do dstgroup especialista em design, engenharia, fabrico e montagem de estruturas metálicas e fachadas, irá investir mais de 3.6 milhões de euros na ampliação da unidade industrial da empresa, aquisição de equipamentos industriais, hardware e software. Por sua vez a BySteel Fs, empresa que veio complementar a oferta da Bysteel, nomeadamente na concepção, engenharia e execução de fachadas e envelopes arquitectónicos para edifícios, prevê investir mais de 13 milhões de euros na construção de uma unidade industrial e respectivo equipamento, num projecto que irá criar 73 postos de trabalho em 2 anos e 27 postos nos 2 anos seguintes.

    Por fim, a proposta submetida pela InvestBraga inclui a empresa Torneiras Monteiro, que prevê um investimento de 7 milhões de euros na construção de três pavilhões nas antigas instalações da Agrovil, em Lomar. O investimento irá permitir manter e criar novos postos de trabalho qualificados.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Novo hospital CUF Braga com investimento de 45M€

    A CUF vai reforçar a sua rede nacional com um novo hospital na cidade de Braga. Cinco anos depois de terminar a Parceria Público-Privada do Hospital de Braga, a rede regressa à região do Minho

    A nova unidade hospitalar da CUF em Braga, um projecto com oferta de cuidados diferenciados e de elevada qualidade clínica, vai respeitar e desenvolver o legado que a CUF construiu ao longo dos 10 anos de gestão do Hospital de Braga, considerado durante vários anos consecutivos o melhor hospital do país pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde.

    Com um investimento de 45 milhões de euros, o futuro Hospital da CUF em Braga, que dará resposta à população do Minho, estará dotado de equipamentos médicos e tecnologia de diagnóstico e tratamento de última geração, assim como de um corpo clínico altamente qualificado.

    O novo hospital, a construir em parceria com a Mundicenter, terá uma área de 12 mil m2 e irá contar com três salas de bloco operatório, 40 camas de internamento, Hospital de Dia Oncológico, Unidade de Cuidados Intermédios, Atendimento Permanente e uma oferta abrangente de especialidades médico-cirúrgicas e técnicas.

    Esta unidade hospitalar irá articular-se com a rede de hospitais e clínicas da CUF, de forma a assegurar uma resposta abrangente, com capacidade para dar resposta a mais de 100 mil pessoas por ano.

    Com o objectivo de fomentar a formação médica e a investigação, contribuindo dessa forma para a excelência clínica do hospital, a CUF e a Universidade do Minho celebraram esta semana um Memorando de Entendimento que prevê a promoção de Programas de Doutoramento para médicos do Minho e a cooperação na área do ensino médico e da investigação clínica, através da Escola de Medicina.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Savills comercializa o novo empreendimento de luxo em Matosinhos Sul

    S4, o novo empreendimento entre a praia e a cidade, é composto por uma loja e nove apartamentos de tipologias T3 e T4 com áreas interiores entre 170 e 200 metros quadrados (m2)

    “Redefinição de luxo”. É desta forma que pode ser descrito o S4, o mais recente empreendimento de Matosinhos Sul, comercializado em exclusivo pela Savills. Com uma arquitectura moderna e acabamentos de qualidade superior, o edifício é composto por uma loja e nove apartamentos de tipologias T3 e T4 com áreas interiores entre 170 e 200 metros quadrados (m2).

    Ana Jordão, Residential Business Development director, da Porto Division da Savills Portugal, que o S4 é “único”, não só pela sua arquitectura “inovadora”, mas também pela sua localização “excepcional” que harmoniza o melhor de dois mundos: a vivacidade urbana e a serenidade da costa.

    Situado em Matosinhos Sul, entre a praia e cidade, numa zona economicamente muito dinâmica, o projecto encontra-se bem servido de acessos às principais vias de comunicação e está a dois minutos a pé da praia de Matosinhos. Nas proximidades encontram-se ainda o Parque da Cidade e uma vasta oferta de comércio e serviços.

    O S4 reflecte a “sofisticação” e o “bom gosto” em cada detalhe da sua arquitectura. Os vãos de grandes dimensões, com superfícies vidradas amplas e as varandas generosas, não só conferem um toque de elegância ao edifício, como também permite que a luz natural inunde cada canto dos apartamentos, criando ambientes acolhedores e convidativos.

    Destaca-se, ainda, o hall de entrada com pavimento em mármore que reflecte a luz natural. As cozinhas totalmente equipadas com electrodomésticos embutidos premium, as salas e quartos com pavimento em madeira de carvalho maciço e as casas de banho com loiças sanitárias suspensas acrescentam um toque contemporâneo aos apartamentos.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Empresas

    Bosch lança novas pregadoras e agrafadores de 18V

    A Bosch ampliou o sistema profissional 18V com o lançamento da nova gama de pregadoras e agrafadores sem fios para fixação em madeira. As pregadoras GNH 18V estão disponíveis em três versões com pregos entre 16 e 64 mm e três tipos de inclinação (0, 20 e 34º)

    A Bosch complementa as suas novidades para o sector da madeira com o agrafador GTH 18V-38 M profissional, também a bateria de 18V, para agrafos entre 10 e 38 mm, coroa de 5,8 mm, calibre 1,2 mm e ângulo de carga de 0°.

    Graças ao mecanismo de disparo especialmente concebido com volante de inércia, estas ferramentas têm um recuo significativamente menor do que as pneumáticas, o que protege tanto os pulsos dos utilizadores como a própria ferramenta de possíveis danos.

    A nova gama de pregadoras e agrafadores abrange uma grande variedade de tarefas, como fixação de caixilhos de janelas ou ombreiras de portas, instalação de painéis de encaixe em tectos e pisos, fixação de painéis traseiros de móveis, construção de móveis, fixação de rodapés, estofamento, montagem de vedações de arame ou ripas finas, montagem de treliças ou fixação de material de isolamento acústico.

    Todas as ferramentas que fazem parte da gama contam com um interruptor de liga/desliga que se acciona com o polegar, o que facilita o uso tanto para utilizadores destros como canhotos. Este manuseio com uma só mão é um grande diferencial que permite aos profissionais trabalhar de forma contínua e sem interrupções. Outra vantagem sobre as ferramentas pneumáticas é que a profundidade de introdução do prego ou agrafo pode ser ajustada de forma rápida e precisa através de uma roda selectora situada na lateral da ferramenta que, além disso, pode ser verificada confortavelmente numa janela de visualização. Adicionalmente, a estreita ponta de contacto permite uma melhor visibilidade da peça de trabalho e um posicionamento preciso dos pregos e agrafos.

    Pouco antes do carregador de pregos se esvaziar, o bloqueio de disparo a seco garante que a peça de trabalho não sofre danos ao disparar em vazio. As ferramentas também contam com duas luzes LED para garantir que o campo de trabalho esteja sempre bem iluminado. Os utilizadores podem alternar entre os modos de disparo único e de disparo por contacto no ecrã HMI integrado, o que facilita as aplicações em série. Da mesma forma, o indicador de serviço permite aos utilizadores saber quando a ferramenta necessita de manutenção.

    Todas as ferramentas funcionam com um motor sem escovas (brushless) de longa duração, que proporciona uma alta potência para cravar completamente os pregos e os agrafos, mesmo nos materiais mais duros.

    A nova gama para madeira é compatível com baterias e carregadores do sistema Bosch Professional 18V.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    ‘Rossio Pombalino’ reabre com marca do Grupo Inditex

    Em fase avançada de reabilitação o antigo quarteirão do Rossio reabre ao público depois de três anos de obras e um investimento superior de mais de 100 milhões de euros. O grupo Inditex irá ocupar quatro dos pisos do antigo edifício da Pastelaria Suíça

    CONSTRUIR

    Grupo Inditex vai arrendar as lojas do ‘Rossio Pombalino’, com a marca Zara, ocupando a maior parte da área dos edifícios que se encontram em fase avançada de reabilitação, convivendo com a manutenção da loja histórica Pérola do Rossio.

    O acordo a longo prazo celebrado com o Grupo Inditex e o proprietário do Rossio Pombalino, leva a que possam ocupar o espaço na sequência da extensa reabilitação do edifício que decorreu ao longo dos últimos três anos.

    A opção pelo Rossio Pombalino representa a nova estratégia de grandes lojas físicas do Grupo Inditex proporcionando uma experiência única aos visitantes e clientes da loja, contendo a gama completa das suas colecções e acompanhando com melhor logística e tecnologia.

    “Estamos muito satisfeitos com o acordo com o Grupo Inditex, conseguindo manter o equilíbrio entre o futuro moderno, representado pela marca líder do retalho de moda internacional e que tem uma relação operacional privilegiada com a Península Ibérica, mantendo as características pombalinas que em conjunto queremos preservar. Esta é uma excelente oportunidade para a Zara vir dinamizar a zona mais nobre do coração da cidade de Lisboa e traga um parceiro de classe mundial de longo prazo adequado à natureza privilegiada desta localização”, afirma Richard Gabelich, co-gestor do desenvolvimento em Portugal do projecto ‘Rossio Pombalino’ e do grupo SF Investment Management (www.sfg.ltd) que assessora o proprietário.

    O projecto “Rossio Pombalino” envolveu uma ampla e cuidada operação de reabilitação de um espaço bem conhecido da cidade de Lisboa, em tempos parcialmente ocupado pela Pastelaria Suíça, traduzindo-se numa iniciativa exemplar de salvaguarda do património, criando condições para a instalação de uma loja moderna e adaptada ao tempo actual, mas preservando a identidade, a traça e todos os elementos arquitectónicos relevantes da construção existente.

    A reabilitação integral incluiu a reparação e reforço de paredes e escadas pombalinas originais, uma cobertura totalmente nova, frescos pintados, recriação de tectos em estuque, reparação de luminárias originais e restauro manual de mais de 20.000 azulejos originais do século XVIII.

    “Será mantida no seu actual local, como parte integrante do ‘Rossio Pombalino’, a loja histórica de chás e cafés ‘Pérola do Rossio’, sob a gestão da família original, tendo celebrado 100 anos em 2023, contribuindo assim para garantir a preservação da memória histórica do edifício. A reabilitação do edifício manteve na extinta loja ‘Manteigaria União’, os seus elementos de valor arquitectónico e patrimonial e elementos comerciais que conferem ao espaço recriado a marca de uma intervenção contemporânea”, acrescenta Richard Gabelich.

    O projecto representou um investimento de mais de 100 milhões de euros na aquisição e reabilitação deste edifício emblemático e marco de Lisboa. A Rossio Pombalino é uma empresa é 100% detida por um family office internacional que detém este activo como parte de um portfólio diversificado de investimentos financeiros e empreendimentos imobiliários.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Empresas

    24 empresas nacionais participam no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia

    Para a feira Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia 2024, que se realiza de 17 a 19 de Setembro, a AIMMP leva à Arábia Saudita uma selecção de 24 empresas nacionais. Para a associação esta é é uma oportunidade estratégica para fortalecer a internacionalização das indústrias de madeira e mobiliário de Portugal

    CONSTRUIR

    A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP, prepara-se para mais uma participação no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia, que se realiza de 17 a 19 de Setembro, na Arábia Saudita, no Riyadh Front Exhibition & Conference Center. Este ano, além da presença de 24 empresas portuguesas, em três stands localizados no Hall 6, incluindo uma área de meeting point, a AIMMP promove uma agenda de eventos que reforçam a internacionalização do sector na Arábia Saudita.

    Para Vítor Poças, Presidente da AIMMP, “a participação portuguesa no Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia é mais do que uma simples presença numa feira internacional, é uma oportunidade estratégica para fortalecer a internacionalização das indústrias de madeira e mobiliário de Portugal. Através da nossa presença e dos eventos exclusivos que organizamos, estamos empenhados em destacar a excelência e o talento do design português.” Destacando que “esta iniciativa não só promove a inovação e a sustentabilidade no uso da madeira, mas também abre portas para novas parcerias e oportunidades no mercado internacional, reforçando a posição de Portugal como líder em criatividade e qualidade no sector”, defende.

    O Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia serve de “montra” para o lançamento de produtos inovadores e soluções para os compradores mais influentes do sector, já que estes procuram manter-se informados sobre os desenvolvimentos do sector. Entre as actividades paralelas que terão lugar destaque para o encontro B2B “Wood Talent – Tradition and Contemporaneity in Portugal”, no dia 15 onde empresários portugueses e sauditas, designers e outras entidades locais se reunirão num ambiente de networking. Esta iniciativa visa estreitar relações e fomentar parcerias estratégicas, destacando a hospitalidade e a excelência do design português.

    No dia 19 de Setembro a King Saud University acolherá o Seminário “The Use of wood. A Challenge to sustainnability and creativity”. Este evento contará com intervenções do presidente da AIMMP, Vítor Poças, que apresentará o sector de madeira e mobiliário de Portugal, de Henrique Pereira, director do Grupo CASAIS para o Middle East, que discutirá a construção sustentável, e do arquitecto Artur Soares, que abordará o design de interiores e a criatividade, evidenciando as inovações portuguesas no sector. Este seminário vai explorar todo o potencial inovador da madeira na construção moderna, no contexto do New European Bahaus e mudanças na indústria da construção devido ao impacto das alterações climáticas e preocupações com a sustentabilidade desta indústria, que tem criado um novo paradigma na construção, utilizando a madeira como material essencial em conjunto com os desafios e oportunidades para a criatividade devido a esta mudança.

    Além disso, os designers portugueses Artur Soares, da Designer’s Mint, e Carlos Mello, da MainGuilty, irão participar na Design Talk “Design in the real world: confronting and conquering industry challenges”, promovida pela AIMMP, no contexto da feira. Nesta acção terão a oportunidade de partilhar as mais recentes tendências e inovações em design de interiores, reforçando a posição de Portugal como líder em criatividade e qualidade no cenário internacional.

    Desta forma, através da participação da comitiva portuguesa nos eventos paralelos ao Hotel & Hospitality Expo Saudi Arabia pretende-se discutir como a madeira pode ser utilizada para criar edifícios e design de interiores esteticamente agradáveis, estruturalmente sólidos e ecológicos, promovendo a inovação associada à sustentabilidade.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Porta da Frente Christie’s comercializa em exclusivo ‘The Park Cascais Residences’

    Composto por 30 unidades Gardens e 30 unidades Terraces, o ‘The Park’ situa-se entre a serra em Sintra e o mar em Cascais e destaca-se pela “reduzida densidade de construção” e os “amplos espaços verdes”

    CONSTRUIR

    Cascais será lar de um novo empreendimento residencial exclusivo da Porta da Frente Christie’s: o The Park Cascais Residences. Composto por 30 unidades Gardens, nas tipologias T2 e T3, e 30 unidades Terraces, nas tipologias T2+1 e T3+1, o ‘The Park’ situa-se numa localização privilegiada entre a serra em Sintra e o mar em Cascais, e destaca-se pela “reduzida densidade de construção” e os “amplos espaços verdes” que o envolverão.

    O projecto integra um conjunto de comodidades que promovem o bem-estar e o lazer, incluindo uma grande piscina de design marcante, campo de padel, parque infantil, portaria com segurança, carregadores para veículos eléctricos, ginásio, sauna, bike e surf station, além de um espaço dedicado ao cuidado de animais de estimação.

    “O The Park é um convite para viver numa comunidade que valoriza a qualidade de vida, a privacidade e a segurança, o conforto e os espaços exteriores, sem abrir mão da proximidade com Cascais e Lisboa”, afirma Rafael Ascenso, founder e partner da Porta da Frente Christie’s.

    “O The Park Cascais Residences foi pensado para proporcionar qualidade de vida aos moradores. É um condomínio privado com segurança, conforto e serviços. Os apartamentos são muito confortáveis, com amplas áreas exteriores, inseridos na natureza, com comodidades que são partilhadas e mantidas pelo condomínio. Existem bons acessos, numa localização privilegiada em Cascais, com áreas de lazer e áreas comerciais e serviços na vizinhança. Estamos muito motivados, tal como todos os parceiros que vão estar envolvidos na execução deste condomínio”, sublinha Frederico Ressano, promotor do projecto.

    Com mais de 100 empreendimentos em comercialização na região de Lisboa, o The Park é mais um “marco” para o compromisso da Porta da Frente Christie’s com o mercado imobiliário, que aposta em projectos que contribuam para a criação de espaços habitacionais de alta qualidade, representando uma forma de viver onde o luxo encontra a simplicidade da natureza e a serenidade se funde com a conveniência urbana.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Investimento em Construção e VAB do sector com abrandamento no 2ºT de 2024

    A AICCOPN publica a sua análise sobre a actividade do sector de onde se destaca o ligeiro abrandamento do investimento no sector no segundo trimestre, em comparação aos três primeiros meses do ano. Em contrapartida as obras públicas registaram em Junho um expressivo aumento de 64,5%, em termos homólogos

    CONSTRUIR

    As Contas Nacionais Trimestrais relativas ao segundo trimestre de 2024, recentemente divulgadas pelo INE, confirmaram um aumento de 1,5% do PIB, em termos homólogos. Quanto ao investimento em construção e ao VAB do sector, registaram-se variações de +0,3% e -0,1%, respectivamente, também em termos homólogos, o que representa um abrandamento face às variações de +0,7% e +2,0% observadas no primeiro trimestre do ano.

    No que se refere ao mercado imobiliário, nos primeiros seis meses de 2024, verificou-se uma contracção de 7,6%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas pelas Câmaras Municipais, destacando-se a redução de 22,9% da área licenciada em edifícios não residenciais e a quebra de 8,9% nos fogos licenciados em construções novas, ambos em termos homólogos.

    Relativamente ao crédito concedido para aquisição de habitação, excluindo renegociações, observou-se a manutenção de uma tendência muito positiva até Junho, com um crescimento em termos homólogos acumulados de 31,8%, para 7.636 milhões de euros.

    Quanto aos custos de construção de habitação nova, no mês de Junho, registou-se um aumento de 3,7%, em termos homólogos, do respectivo índice, em resultado de variações de 0,1% no índice relativo à componente de materiais e de 8,4% no índice relativo à componente de mão de obra.

    No mercado das obras públicas, até ao final de Julho, foram abertos concursos de empreitadas de obras públicas no montante de cerca de 6,1 mil milhões de euros, o que traduz um expressivo aumento de 64,5%, em termos homólogos. Quanto ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no Portal Base, observa-se um acréscimo de 31,6%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Empresas

    AIP cria CER’s em Lisboa e em Loulé

    No total, em Lisboa, na sede da Junqueira, e em Loulé, no NERA, mais de 600 painéis solares fotovoltaicos vão produzir energia limpa para autoconsumo individual mas também colectivo, contando já com várias entidades que aderiram a ambas as Comunidades de Energia

    CONSTRUIR

    A Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) está a dar passos concretos no importante processo de transição energética através da criação de duas Comunidades de Energia Renovável. No total, em Lisboa, na sede da Junqueira, e em Loulé, no NERA, mais de 600 painéis solares fotovoltaicos vão produzir energia limpa para autoconsumo individual mas também colectivo, contando já com várias entidades que aderiram a ambas as Comunidades de Energia.

    Os primeiros passos foram dados ainda em 2023 com a instalação de uma Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) na cobertura de dois dos quatro edifícios de que a associação é proprietária na Junqueira, em Alcântara. Numa parceria celebrada entre a AIP e a empresa Renewing do Grupo Mota-Engil, instalaram-se 182 painéis fotovoltaicos, estando agora a ser reforçados com mais 52 painéis, alcançando-se uma capacidade instalada de 126 KWp que permite produzir 180,13 MWh/ano.

    A energia limpa gerada permitirá à AIP reduzir o seu consumo da rede, sendo o próximo passo a expansão da capacidade instalada para criar uma Comunidade de Energia Renovável na Junqueira que contará com 488 painéis, instalados em 1.200 m2 de cobertura de edifícios, com uma produção estimada de 482 MWh/ano que evitará a emissão de 77 toneladas de CO2/ano.

    Da energia produzida, 40% será para ser consumida por outros membros da Comunidade de Energia Renovável da Junqueira para a qual já aderiu um conjunto significativo de entidades, entre hospitais, hotéis, restaurantes e empresas de serviços.

    Além desta Comunidade de Energia Renovável, também está a ser criada uma outra no Algarve, no edifício do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, no Parque Industrial de Loulé, copropriedade da AIP. Neste caso, a Comunidade de Energia Renovável, que além do NERA teve a adesão de outras empresas, é alimentada por 168 painéis solares fotovoltaicos com uma capacidade 91 KWp que permite alcançar uma produção anual de 154 MWh.

    “Estamos, com estas duas Comunidades de Energia Renovável, a dar passos rumo a um futuro mais sustentável da AIP, mas também a mostrar aos nossos associados que a transição energética está a acontecer. E é importante que todas as empresas avancem neste sentido pois só assim poderão almejar a um crescimento sustentado e sustentável dos seus negócios e, consequentemente, da economia portuguesa”, refere José Eduardo Carvalho.

    A AIP, a mais antiga e representativa associação empresarial de Portugal, que tem como missão a defesa dos interesses das empresas portuguesas, bem como a dinamização do tecido empresarial português, “tem desenvolvido um conjunto diversificado de ações e projectos nesta área dando apoio às empresas associadas na instalação de UPAC, de Unidades de Produção de Biometano, além de roadshows por todo o País para sensibilização da utilização de hidrogénio, e apoiado na formação de técnicos de hidrogénio em parceria com o Instituto Politécnico de Portalegre e a Academia de Hidrogénio”, recorda o Presidente da AIP.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Imagem de ‘Strata Incognita. FOUNDATION Episódio © Grandeza Studio + Locument

    Arquitectura

    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa

    FOODSCAPES, com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, é uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza o ano passado, vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal de 14 de Setembro a 16 de Novembro

    CONSTRUIR

    Cada vez que comemos, conectamos o nosso prato com uma infinidade de lugares remotos: supermercados, estufas, quintas, cadeias de frio, redes logísticas, armazéns e aterros. No entanto, a arquitectura que possibilita estes processos raramente recebe a atenção que merece, permanecendo em grande parte despercebida apesar da sua importância.

    FOODSCAPES é, por isso, uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza, inaugura a 14 de Setembro vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal até 16 de Novembro.

    Através de um arquivo sob a forma de livro de receitas total e de um projecto audiovisual composto por cinco curta-metragens, elaborados por equipas multidisciplinares de arquitectura e cinema, cada filme foca o contexto agro-arquitectónico espanhol, o motor alimentar da Europa a partir de uma série de vídeos documentais, que mostram o que se esconde por trás dos nossos alimentos, em plena crise energética.

    Com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, Foodscapes estuda a forma como a comida é produzida, distribuída e consumida e olha para o futuro para explorar outros modelos possíveis, capazes de alimentar o mundo sem devorar o planeta.

    Inserida na Mostra de Espanha em Portugal, a exposição encerra a programação de artes visuais do Pólo Cultural da Trienal em 2024, que arrancou em Janeiro com Fertile Futures, a Representação Portuguesa na mesma Bienal de Arquitectura de Veneza.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.