Indicadores do Sector da Construção com evolução positiva no 1.º trimestre
Durante os três primeiros meses do ano registou-se um incremento da generalidade dos indicadores relativos à actividade do sector da Construção, em especial no mercado de obras públicas
![CONSTRUIR](https://backoffice.construir.pt/app/uploads/2024/12/Logo-Construir_preto-120x120.jpg)
CONSTRUIR
CaixaBank e BPI financiam R.Power em 38,6M€ para projectos fotovoltaicos em Portugal
Campos de Golfe Dom Pedro passam a denominar-se Vilamoura Golf
Porto Business School lança Observatório do Risco Geopolítico para empresas
Cimpor apresenta Visita Virtual ao Centro de Produção de Alhandra
Dificuldades da economia alemã são “caso para os agentes económicos estarem mais alerta”
Modelo do “Empathia” obriga a uma “mudança de mentalidades”
Logifrio, Sam’s, Spraga e a JKGlobal ocupam VGP Park Montijo
CORUM Eurion investe 17M€ na compra de um portefólio de ginásios Solinca
Trancoso lança concurso para Museu da Cidade por 3,4 M€
AML tem luz verde para construir 10.500 casas
A análise é da Associação dos industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, e sublinha o incremento da generalidade dos indicadores relativos à actividade, com especial enfoque no que respeita ao mercado das obras públicas. Um crescimento em linha com a previsão de crescimento do PIB português (de 2,5%, em termos homólogos, e de 1,6% em cadeia), já publicada pelo INE, a qual coloca o comportamento da economia portuguesa entre os três melhores países da União Europeia que já divulgaram este indicador.
Segundo a AICCOPN, “efectivamente, no 1.º trimestre de 2023, verificaram-se aumentos significativos, em termos homólogos, nos principais indicadores do segmento das obras públicas. O volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registou uma variação de 60,8%, em termos homólogos, ao totalizar 1.464 milhões de euros. No que concerne ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados neste período e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Abril, apura-se uma variação de 44,6%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável”.
Já no mercado residencial, nos primeiros dois meses de 2023, ao nível da área licenciada pelas autarquias, registaram-se variações de -0,5% nos edifícios habitacionais e de 3,3% nos edifícios não residenciais, face ao período homólogo de 2022. No que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 3,6% em termos homólogos, para 5.332. Quanto ao montante dos novos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras a particulares para aquisição de habitação, observou-se um aumento de 11% em termos homólogos até Fevereiro, perfazendo um total de 2.736 milhões de euros.
Ainda de acordo com a mesma análise “em Março de 2023, manteve-se a tendência de valorização da habitação para efeitos de avaliação bancária, verificando-se um aumento de 11,4%, face a Março de 2022, em face de variações de 12,7% nos apartamentos, e de 6,4% nas moradias”.
O consumo de cimento no mercado nacional totalizou 946 milhares de toneladas, o que traduz uma diminuição de 7,4%, face ao mesmo período do ano transacto.