Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    27% das empresas de Construção registam crescimento da actividade

    O número de empresas que indicam um aumento da actividade cresceu no último trimestre de 2022. Mantêm-se como principais constrangimentos à actividade a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e materiais de construção

    CONSTRUIR
    Construção

    27% das empresas de Construção registam crescimento da actividade

    O número de empresas que indicam um aumento da actividade cresceu no último trimestre de 2022. Mantêm-se como principais constrangimentos à actividade a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e materiais de construção

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    CIUL recebe ‘Aula Aberta sobre Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos
    Arquitectura
    Mexto Property patrocina ARCOLisboa 2024 pelo terceiro ano consecutivo
    Empresas
    Cláudia Rosado assume direcção do Departamento de Pessoas da MAP Engenharia
    Empresas
    Lisboa foi a terceira cidade do Mundo com mais congressos em 2023
    Empresas
    Porto abre concurso para obra da Biblioteca Municipal
    Construção
    Nova identidade visual da Gree reforça valores da “tecnologia” e “inovação”
    Empresas
    ARTEVO. Novo sistema de janelas premium: elegância e desempenho 360º
    Construção
    Vila Galé Isla Canela pretende “contrariar sazonalidade” e atrair novos mercados
    Imobiliário
    Porto Business School mantém-se no top 50 da formação executiva
    Empresas
    Fercopor arranca com Serenity e anuncia novo projecto para Vilamoura
    Construção

    No mais recente inquérito à Situação do Sector, relativo ao 4.º trimestre de 2022, publicado pela AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, apesar da maioria das empresas continuar a assinalar uma estabilização da actividade (62%), a percentagem das que indicam um crescimento da actividade aumentou significativamente para 27% (eram de 19% no trimestre anterior). No mesmo sentido, é identificada ainda uma redução no peso das empresas que assinalam um decréscimo da actividade, para os 11%, menos 2 p.p. que os 13% apurados no primeiro trimestre.

    No top dos constrangimentos à actividade, no segmento Obras Públicas, mantém-se a falta de mão-de-obra especialidade, indicada por 66% das empresas, e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, apontado por 62% das empresas. Entre as principais dificuldades com que se debatem as empresas, a escassez das matérias-primas e materiais de construção, é o terceiro factor mais assinalado, tendo sido referida por 31% das empresas.

    No segmento das Obras Privadas, o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção mantém-se como o principal constrangimento apontado, tendo sido assinalado por 79% das empresas, seguido da falta de mão-de-obra especializada, identificado por 78%. Por último, e à semelhança do que sucede nas Obras Públicas, a escassez das matérias primas e dos materiais de construção é o terceiro problema mais apontado, com 30% das empresas a destacar esta dificuldade.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    CIUL recebe ‘Aula Aberta sobre Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos
    Arquitectura
    Mexto Property patrocina ARCOLisboa 2024 pelo terceiro ano consecutivo
    Empresas
    Cláudia Rosado assume direcção do Departamento de Pessoas da MAP Engenharia
    Empresas
    Lisboa foi a terceira cidade do Mundo com mais congressos em 2023
    Empresas
    Porto abre concurso para obra da Biblioteca Municipal
    Construção
    Nova identidade visual da Gree reforça valores da “tecnologia” e “inovação”
    Empresas
    ARTEVO. Novo sistema de janelas premium: elegância e desempenho 360º
    Construção
    Vila Galé Isla Canela pretende “contrariar sazonalidade” e atrair novos mercados
    Imobiliário
    Porto Business School mantém-se no top 50 da formação executiva
    Empresas
    Fercopor arranca com Serenity e anuncia novo projecto para Vilamoura
    Construção
    PUB

    Biblioteca Pública Municipal (@Guilherme Costa Oliveira)

    Construção

    Porto abre concurso para obra da Biblioteca Municipal

    Com um preço base de 26,5 M€, as propostas devem ser apresentadas até ao dia 28 de Junho. Prevê-se que a obra esteja concluída em Dezembro de 2027

    A Câmara do Porto já abriu o concurso limitado por prévia qualificação, com publicidade internacional, para a empreitada que vai concretizar a requalificação e ampliação da Biblioteca Pública Municipal (BPMP). Com um preço base de 26,5 milhões de euros, as propostas devem ser apresentadas até ao dia 28 de Junho.

    A área total de intervenção ultrapassa os 15 mil metros quadrados, com 7.700 referentes às novas construções e 7.680 à requalificação do edifício existente.

    O concurso fixa um prazo máximo de 1.095 dias para execução da obra, com previsão de conclusão em Dezembro de 2027.

    Com gestão a cargo da empresa municipal GO Porto, a intervenção irá assegurar a manutenção da identidade de um edifício e de uma instituição com um elevado interesse arquitectónico e cujo projecto tem a assinatura de Souto Moura

    O edifício centenário, datado do século XVIII, será requalificado para resolver o “défice de espaço” para o arquivo de livros e de outros espólios.

    Entre as novas valências que as obras na BPMP possibilitarão, destaca-se a criação de uma Biblioteca Sonora, de novos espaços de vertente cultural de carácter expositivo e de espaços exteriores ajardinados.

    A intervenção visa, também, criar o circuito do livro e o circuito do leitor, a fim de melhor atender o público que têm crescido ao longo dos anos.

    Quanto à ampliação, serão construídos um novo edifício e uma cave logística, o que resultará num aumento da actual dimensão da Biblioteca.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    ARTEVO. Novo sistema de janelas premium: elegância e desempenho 360º

    A REHAU, líder no fornecimento de sistemas eficientes de portas e janelas, apresenta ARTEVO, a inovadora janela sustentável certificada para casas passivas que combina uma estética elegante e minimalista com o excelente desempenho do revolucionário material RAU-FIPRO®X.

    O sistema ARTEVO oferece um desempenho de 360 graus ao combinar um excelente isolamento térmico com o mais alto grau de sustentabilidade e eficiência produtiva. Para além disso, as suas linhas finas valorizam qualquer ambiente com uma estética elegante e contemporânea. Este sistema permite a construção de grandes elementos sem a necessidade de reforços de aço, abrindo novos horizontes para arquitetos, designers de interiores e profissionais do sector em termos de sustentabilidade, design e produtividade.

    Com uma profundidade de construção de 80 mm, o sistema ARTEVO está disponível em diferentes tipos de folha, entre as quais se destaca a versão nivelada pelo seu aspeto minimalista. Este novo sistema de janelas premium da REHAU estabelece novos padrões em termos de design, tamanhos de folha, produtividade e economia circular.

    O material de perfil RAU-FIPRO®X de alta tecnologia é um dos fatores chave para o seu sucesso. É um material revolucionário de alto desempenho que permite a produção de grandes dimensões e áreas de envidraçado sem a necessidade de reforços metálicos. O RAU-FIPRO®X confere ao sistema ARTEVO uma grande liberdade arquitetónica, garantindo a máxima resistência, segurança e eficiência energética. Esta solução patenteada, tal como todos os sistemas de janelas e portas da REHAU, foi desenvolvida com base em décadas de experiência de mercado.

    O material composto de PVC e fibra de vidro, designado por RAU-FIPRO®X integra-se perfeitamente na economia de reciclagem em circuito fechado da REHAU. A reciclagem total do perfil da janela é mais fácil, mais eficiente e mais sustentável do que nunca.

    Em termos de isolamento, o sistema ARTEVO atinge valores Uw de até 0,69 W/m²K, certificados pelo Instituto Passivhaus. Isto é possível graças à revolucionária tecnologia LowE, que garante uma eficiência energética sem precedentes. Trata-se de uma película polimérica colocada no interior do perfil, que reduz os níveis de transmissão térmica e melhora ainda mais o desempenho térmico do conjunto.

    O sistema ARTEVO também melhora significativamente a produtividade no fabrico de janelas. Os fabricantes já não precisam de inserir espumas isolantes durante a produção, tornando o processo muito mais eficiente e sustentável. Para além disso, as películas LowE ocupam muito pouco espaço de armazenamento e são fáceis de manusear.

    Mais uma vez, a REHAU Window Solutions está a colocar todos os seus anos de experiência ao serviço da reinvenção diária de janelas e fachadas. Com a introdução deste tipo de sistemas inovador, a empresa posiciona-se como pioneira em soluções que satisfazem os mais altos padrões de construção eficiente com uma distinção de qualidade e alto desempenho.

    Neste momento, “Arte”, “Tecnologia” e “Evolução” são os 3 pilares sobre os quais o sistema ARTEVO se assume como o novo sistema de janelas premium da REHAU, abrindo novos horizontes para arquitetos, designers de interiores e profissionais da indústria em termos de sustentabilidade, design e desempenho.

     

    Sobre o autorBrand SHARE

    Brand SHARE

    Mais artigos
    Construção

    Fercopor arranca com Serenity e anuncia novo projecto para Vilamoura

    Está lançada a primeira pedra do projecto que fará surgir um condomínio privado com 53 habitações de luxo, junto à Marina de Vilamoura. A construção do Serenity inicia no momento em que a promotora imobiliária Fercopor se prepara para lançar um novo projecto nesta localização

    CONSTRUIR

    Um projecto em início de construção e, em Julho, um segundo a iniciar a comercialização. Os avanços da Fercopor em Vilamoura comprovam a aposta da promotora imobiliária nesta localização, onde será feito um investimento global de 100 milhões de euros, no conjunto dos dois empreendimentos.

    “Tendo já um histórico e experiência consolidados no segmento da habitação de luxo a Norte, foi natural para a Fercopor querer investir também no Algarve. Ambicionávamos chegar a novas geografias e alcançar novos mercados, nomeadamente, internacionais. Esses objectivos não só estão a ser concretizados como vão sair reforçados com o novo projecto”, explica Mário Almeida, administrador da Fercopor.

    Para já, a começar o processo de construção está o projecto Serenity. Localizado na Rua das Pimenteiras, próximo da Marina de Vilamoura e de campos de golfe, este condomínio privado de luxo conta com dois edifícios, num total de 53 apartamentos que vão de T0 a T4 Penthouse.

    Assinado pelo Atelier Saraiva + Associados, o Serenity tem áreas acima da média, com interiores até 246 m2 e exteriores até 306 m2. O empreendimento conta ainda com piscina e jardim exterior, piscina interior aquecida, ginásio, sala de massagem e sala de convívio para usufruto de todos os futuros moradores.

    A construção do projecto está a cargo da TPS – Teixeira, Pinto & Soares, empresa de engenharia e construção civil que conta com mais de 27 anos de experiência e um vasto portfólio de obras públicas e privadas.

    “Tanto junto do público nacional como internacional, sentimos um grande interesse no Algarve e, em particular, em Vilamoura. A localização privilegiada e o estilo de vida muito dinâmico, mas também muito próximo da natureza são fatores distintivos”, avança o administrador da Fercopor.

    “O prestígio da localização faz-nos avançar com confiança para o novo projecto em Vilamoura, que irá igualmente representar o que, para nós, melhor distingue os projectos da Fercopor: uma localização de excelência, com uma entrega irrepreensível, desde a arquitectura à construção e acabamentos”, acrescenta Mário Almeida.

    Com mais de 40 anos de experiência, a Fercopor está ainda a preparar novos lançamentos noutras regiões do país: Porto e Vila do Conde, onde conta já com vários projectos concluídos e em construção, e ainda Lisboa.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    EPSON scanner image

    Construção

    “Para lá do Tapume” mostra a obra que está a transformar a cidade

    A exposição de fotografia, de entrada livre, está aberta ao público até 31 de Maio no que será uma das novas estação de metro da linha circular, a Estrela. Pretende reflectir o que se passa para lá dos espaços vedados ao público, para dar a conhecer a magnitude das obras em curso, a engenharia envolvida, as pessoas e as máquinas e a forma como transformam a cidade

    CONSTRUIR

    No âmbito do projecto de expansão da linha circular, o ACE Consulgal- Tecnoplano, em parceria com o Metropolitano de Lisboa, organizam uma exposição de Fotografia no Metro de Lisboa, no hall de Entrada da Estação da Estrela, no edifício da farmácia do antigo Hospital Militar.

    Esta iniciativa consiste numa colecção única de fotografias da autoria de Heleno Vaz Queiró, engenheiro responsável pela Gestão de Risco e Interfaces da Fiscalização da obra na linha Circular do Metropolitano de Lisboa.

    A exposição é de entrada gratuita, estará patente até ao dia 31 de Maio e pretende reflectir o que se passa para lá dos espaços vedados ao público, para dar a conhecer a magnitude das obras em curso, a engenharia envolvida, as pessoas e as máquinas e a forma como transformam a cidade.

    Posteriormente, será realizada a venda das fotografias, que reverte para a Entrajuda, Associação para o Apoio a Instituições de Solidariedade Social, que junta voluntários para apoiar instituições de solidariedade social no combate à pobreza.

    “Esta é uma iniciativa de que a Tecnoplano se orgulha e que está totalmente alinhada com os nossos valores e com a intenção de criar impacto positivo. A exposição pretende fornecer uma perspectiva abrangente ao público e reflectir o trabalho e engenharia envolvidos num projecto desta dimensão, que tem o intuito de transformar a cidade.”, afirma Pedro Matos Pinho, CEO da Tecnoplano.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Maria Residences

    Construção

    In Loco Investments e o Grupo Gavinho assinam parceria

    A empresa de mediação imobiliária, In loco Investments, dirigida por Vasco Champalimaud Jardim vai comercializar dois dos mais recentes empreendimentos do Grupo Gavinho: Ourique Serviced Apartments e o Maria Residences, ambos em Lisboa

    CONSTRUIR

    A In Loco Investments e o Grupo Gavinho assinaram uma parceria para a comercialização dos empreendimentos Ourique Serviced Apartments e o Maria Residences, ambos na capital portuguesa.

    O Ourique Serviced Apartments, situado no procurado bairro de Campo de Ourique, apresenta 22 apartamentos de alto padrão que harmonizam a beleza da arquitectura histórica com o conforto e as conveniências modernas.
    Por outro lado, o Maria Residences, localizado no coração da área dos Anjos e na intersecção da Rua Maria com a Travessa da Bica, é um projecto que se destaca pelo seu valor histórico e cultural. Datado de 1893, o edifício é um marco da era do Gaioleiro, reflectindo a expansão nortenha de Lisboa sob a visão do engenheiro Ressano Garcia.

    Com planos de expansão que respeitam sua arquitectura original, o projecto conta com 10 apartamentos, T1, T2 e T3, com áreas entre os 57 e os 180 metros quadrados.

    “A parceria entre a In Loco Investments e o Grupo Gavinho representa um marco no nosso compromisso contínuo em trazer ao mercado propriedades que não só excedam as expectativas em termos de qualidade e conforto, mas que também respeitem e valorizem o riquíssimo património histórico e cultural de Lisboa”, afirmou Vasco Champalimaud Jardim, responsável da In Loco Investments.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    AEP e ACP apelam para que Aeroporto Francisco Sá Carneiro não fique esquecido

    Em comunicado conjunto as duas associações “congratulam a decisão do Governo” sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, mas apelam para a realização de obras de ampliação e melhoramento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro

    CONSTRUIR

    A Associação Empresarial de Portugal e a Associação Comercial do Porto consideram que as infraestruturas de conectividade com o exterior, como os aeroportos, as ligações ferroviárias e rodoferroviárias, assumem um papel fundamental para o processo de internacionalização da economia portuguesa (por forma a atingir a meta da intensidade exportadora para, pelo menos, 60% do PIB até 2030, aproximando Portugal de países europeus de dimensão semelhante) e, consequentemente, para o crescimento e desenvolvimento económico do país.

    As duas associações congratulam o Governo português pela decisão de avançar com uma solução para ultrapassar os constrangimentos da infraestrutura aeroportuária da capital, mas apelam ao Governo “para não ignorar a importância estratégica que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem para o país, servindo em particular as regiões portuguesas mais industrializadas, fortemente exportadoras e que geram excedentes na sua balança comercial, bem como a euro-região do Norte de Portugal e Galiza”.

    Em comunicado conjunto, a AEP e a ACP defendem que “o Governo deve reavaliar, em termos estratégicos, o importante papel do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que tem ainda um potencial de crescimento por custos mínimos, e avançar de imediato com os investimentos que, por diversas vezes, a AEP e a ACP sinalizaram, juntamente com outras entidades, públicas e privadas, nomeadamente no âmbito do Grupo de Trabalho para a Conectividade Aérea da Região Norte”.

    “O investimento em obras de ajustamento necessário, ampliação e melhoramento desta importante infraestrutura aeroportuária, que é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, é fundamental, por forma a desempenhar um papel mais relevante nas ligações de Portugal com o mundo.

    Este é um investimento claramente reprodutivo e multiplicador do crescimento económico, assumindo um caráter ainda mais premente e de complementaridade, ao permitir aumentar a capacidade de resposta do país durante o período de construção do novo aeroporto, que o Aeroporto Humberto Delgado não permite assegurar, tendo em conta a saturação da sua capacidade de resposta à crescente procura.”

    Assim, “para a AEP e a ACP, está na altura de se avançar com uma reavaliação do potencial de complementaridade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tendo em conta a sua disponibilidade, com alguns ajustamentos já equacionados e projectados”.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Créditos: Paolo Rossell

    Construção

    Nature Based Solutions em conferência

    NBS Summit Urban Edition realiza-se a 23 e 24 de Maio, e trará ao Porto especialistas, investigadores e profissionais. Durante dois dias o debate e a partilha irão centrar-se nas soluções baseadas na natureza (Nature Based Solutions, NBS) e a sua importância no desenvolvimento urbano sustentável e no combate às alterações climáticas. A organização é da Associação Nacional de Coberturas Verdes, com o apoio do município através da Águas e Energia do Porto  

    O NBS Summit Urban Edition pretende ser um palco para a partilha de conhecimento, de práticas e de exemplos de soluções para tornar as cidades mais sustentáveis. A urgência é real e este é um momento decisivo para começar a delinear cidades mais resilientes e capazes de se adaptar às alterações climáticas como nos conta Ana Mesquita, membro da direcção da Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV), que em conjunto com o município do Porto, através da Águas e Energia do Porto organiza o encontro que durante dois dias reúne especialistas, investigadores e profissionais em torno de um tema cada vez mais vital.

    Ana Mesquita, membro da direcção da Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV)

    Como é que surge a NBS Summit e qual a sua relevância para o momento actual?

    Este encontro nasce da relevância do tema para as cidades, que têm de se adaptar às alterações e ao stress que terão nas próximas décadas. A intenção é a de criar um evento que agrega todas as partes interessadas: os municípios, os projectistas, a indústria e os centros de investigação e as universidades. Surge também em sequência de um outro evento que realizámos com a Câmara do Porto, o Internacional Green Infrastructure Conference, em 2018, que contou com a presença de uma série de especialistas internacionais.

    Agora, seis anos depois, o palco do debate é o Superbock Arena, podemos fazer a analogia com o significado e a importância destes temas no momento actual?

    Estes temas estão no centro do debate e da discussão de hoje sobre as cidades do futuro e o futuro da urbanização. Estamos todos muito felizes por ir à praia em Abril, mas não temos noção do que é que isso significa, na verdade, não é? Há uma certa ingenuidade da nossa parte, quando estas situações devem-nos alertar.

    As coisas estão a mudar a uma velocidade maior do que aquela que era o expectável, e temos de alterar a forma como pensamos as cidades e desenhamos os edifícios, temos de perceber que já não é uma questão de combate às alterações climáticas, mas é uma questão de tentar adaptar-nos. De sermos resilientes. Este termo que está muito na moda, mas que é uma propriedade física dos corpos de sofrer um impacto, um stress, e voltar à sua forma original. E é isso que as cidades vão ter de conseguir fazer. Vão ter de conseguir lidar com temperaturas extremas e, de alguma forma, conseguir manter algum microclima dentro das ruas.  Vão ter de conseguir lidar com grandes volumes de água em curtos períodos de tempo, sem riscos de inundações.

    Como é que em Portugal é percepcionada esta questão?

    Está a demorar a ser percepcionado quer pelas cidades, pelas entidades públicas e também pelos projectistas. E já nem falo pelos donos de obra.

    Eu diria que a indústria e os centros de investigação, as universidades, estão um passo mais à frente. A indústria está preparada para fornecer esse tipo de soluções, para dar apoio técnico à instalação desses materiais. Os grupos de investigação têm já dados e estudos que comprovam os benefícios e a viabilidade económica das nature based solutions.  Onde é que esbarramos? Muitas vezes nos municípios, que estão a começar a acordar para o assunto, nos projectistas e profissionais que ainda têm algum receio, ou falta de conhecimento, mas sentimos que as coisas estão a mudar. O caminho que percorremos nos últimos 10 anos foi gigante, claro que ainda há um caminho a percorrer.

     

    Para além das coberturas verdes

    Que soluções falamos quando falamos em soluções baseadas na natureza? Em coberturas verdes?

    O summit não irá falar só de coberturas verdes, soluções de base natural são soluções que tentam simular e mimetizar os processos naturais, trabalhando com a natureza e não contra a natureza. Podemos usar as soluções de base natural em conjunto com as soluções de engenharia estática, que são aquelas que estamos mais habituados a fazer. Por exemplo, os túneis de drenagem que Lisboa está a construir. As soluções de base natural não são a única solução ou uma solução no singular, mas têm de entrar para a ordem do dia quando planeamos as cidades e, sobretudo, quando desenhamos edifícios.

    Porque se pensarmos no que vai acontecer nos próximos 30 a 40 anos e nos desafios que as cidades vão ter, que os edifícios vão ter, e se pensarmos que estamos a construir hoje os edifícios que vão existir daqui a 30 anos, percebemos que estamos a agir demasiado tarde. É hoje que temos de agir, não é daqui a 20 anos que vamos começar a pensar nisso, quando sentirmos os problemas na pele. É hoje porque estes são os edifícios que vão estar cá nas próximas décadas.

    E por isso o summit foca-se em soluções para as cidades.

    Porque são as cidades que vão sofrer esse impacto. Até 2050 estimamos que mais de 70% da população viva nas cidades e 2050 é quase amanhã. As cidades têm um impacto muito grande na natureza, são paisagens altamente artificializadas. Pegamos nas paisagens naturais e artificializamos em cidades. Para quê? Porque precisamos de um ambiente construído, para aquilo que são as nossas actividades económicas, sociais… e acabamos por ter um impacto muito grande nos ecossistemas, na natureza…

    Os casos práticos

    O NBS Summit irá focar-se muito em exemplos, que soluções nacionais estarão em destaque?

    Em termos de exemplos do que temos em Portugal, teremos o novo Terminal Intermodal da Campanhã

    É um excelente case study. Estamos a falar de uma zona da cidade que estava degradada e muito esquecida e o projecto alavancou toda uma nova urbanidade e mobilidade urbana, unindo ali três tipos de transporte públicos e isso também é um factor importante. Estamos a falar de perto de 13 mil m2 de cobertura verde, para além do parque urbano que não está sobre o edifício.

    Aliada à componente ambiental, o projecto teve também uma componente social e até estratégica para a cidade e para aquilo que é a vivência na cidade e a movimentação da população, da sua mobilidade.

    Que outros exemplos serão debatidos e estudados?

    Teremos várias visitas nestes dois dias de encontro que se irão centrar no Porto, que é a cidade onde o summit se realiza. Teremos a Praça de Lisboa, junto aos Clérigos, que é outro exemplo de uma área que esteve degradada e ao abandono e que mudou por completo com a instalação de uma cobertura verde que devolveu a natureza ao centro consolidado do Porto. Se perguntasse há uns anos, “é possível ter um jardim ao lado dos Clérigos, ao lado da reitoria, no meio da Praça dos Leões quase, um jardim com árvores, com oliveiras, com relevado, onde as pessoas possam estar?”. A resposta seria “não é possível”, a cidade do Porto está consolidada, a malha urbana está já completamente definida, portanto, não há espaço para trazer a vegetação. Mas, de facto, houve espaço, houve espaço para uma nature based solution. Lá está, uma cobertura verde. E isso também é algo importante, ou seja, em muitos locais, onde já não é possível pôr jardins e parques, as coberturas verdes podem ser a solução. Não queremos que seja percepcionada de alguma forma que as coberturas verdes são a única solução. De todo!

    Outro exemplo bastante emblemático da cidade do Porto, é a Escola do Falcão, que é uma escola que foi também renovada no ano passado e que tem uma série de nature-based solutions.

    Depois teremos também os exemplos internacionais. (Ver caixa)

    O nosso convidado mais especial é o Kongjin Yu, o reconhecido arquitecto chinês, criador do conceito das Sponge Cities, e que nos vem falar exactamente sobre este conceito e sobre a forma como nós lidamos com a água. Yu é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador na criação de espaços urbanos que harmonizam de forma única a natureza e a função humana nomeadamente pelo conceito Sponge Cities que visa enfrentar os desafios de inundações urbanas e escassez de água por meio de infraestruturas naturais e sustentáveis.

     

    Este evento irá chegar a quantas pessoas?

    Esperamos casa cheia, cerca de 400 a 500 participantes. É essa a nossa expectativa. Não vamos abrir streaming, porque o objectivo foi trazer os especialistas, os profissionais, os investigadores ao local, para uma experiência muito mais imersiva.

    Os últimos dez anos foram importantes, mas como vê que estas questões venham a evoluir nos próximos cinco anos?

    Eu quero acreditar que daqui a cinco anos estamos a lidar com estas temáticas – com a vegetação, com as coberturas, com as paredes, com as soluções para a água – como quem lida com o resto das componentes de um edifício. Tem de ser. Como é que vamos lidar com a água neste edifício? Como é que vamos conseguir reter a água no edifício? Além da eficiência energética os edifícios têm de ser hidricamente eficientes e isso não é só focarmos na torneira, mas temos de pensar na grande torneira que vem do céu. Como é que aproveitamos a água? Como vamos retê-la para depois reutilizá-la? Como vamos reciclá-la? São grandes desafios!

     

    O programa

    Durante os dois dias do evento, a 23 e 24 de Maio, a Super Bock Arena será palco de partilha e debate dos principais focos das metas europeias de sustentabilidade para o ambiente urbano construído. Um leque de especialistas, académicos e líderes do sector abordarão temas cruciais como a conservação de ecossistemas urbanos, infraestruturas verdes, gestão sustentável de águas pluviais, eficiência energética e energias renováveis, com o intuito de partilharem as suas ideias e soluções para tornarem as nossas cidades mais sustentáveis, biodiversas, resilientes e verdes.

    O arquitecto paisagista Kongjin Yu é o nome mais sonante. Yu é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador na criação de espaços urbanos que harmonizam de forma única a natureza e a função humana nomeadamente pelo conceito Sponge Cities que visa enfrentar os desafios de inundações urbanas e escassez de água por meio de infraestruturas naturais e sustentáveis. Mas o evento trará “outros líderes visionários no campo das Soluções Baseadas na Natureza”, como Laura Gatti, co-autora do famoso Bosco Verticale, em Milão, ou Per Malmos, responsável pelo Copenhill, a cobertura verde que também é uma pista de ski e que está localizada em Copenhaga, na Dinamarca.

    Para além dos projectos, nacionais e internacionais, Luigi Petito, especialista em assuntos públicos europeus, abordará os últimos desenvolvimentos nas políticas e regulamentações relacionadas com a infraestrutura verde na Europa. O discurso de Petito será fundamental para a compreensão do contexto político em evolução na Europa, especialmente no ano de 2024, que marca um período com mudanças significativas previstas nas políticas e regulamentações que impactam directamente a sustentabilidade urbana. Entre estas destaca-se o acordo político entre os Estados Membros e o Conselho da UE sobre o Regulamento Restauro da Natureza e as revisões das directivas de Tratamento de Águas Residuais Urbanas (UWWTD) e de Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), salientando-se, em todos os casos, o compromisso da UE em promover Soluções Baseadas na Natureza para enfrentar desafios ambientais das cidades contemporâneas.

    O NBS Summit contará também com a presença de Martin Košťál e Jürgen Preiss que falarão das políticas a ser implantadas nas cidades europeias de Brno e Viena, respectivamente.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

    Mais artigos
    Construção

    Krest apoia WIRE na promoção de um sector imobiliário “mais equilibrado”

    Esta iniciativa reforça o posicionamento da promotora nos seus objectivos de “inclusão” e “forte” compromisso com os princípios da sustentabilidade

    CONSTRUIR

    A Krest Investments reforça o seu posicionamento de “inclusão e forte compromisso” com princípios de sustentabilidade, assumindo-se como patrocinador da WIRE Portugal – Women in Real Estate.

    “É com enorme entusiasmo que damos este passo. Na Krest estamos comprometidos com o ESG nas suas diversas componentes e a filantropia também faz parte do nosso ADN. A WIRE é uma associação fundada por mulheres, para mulheres, e ter um sector imobiliário pautado por uma maior igualdade e equidade é uma causa que também nos é particularmente próxima, pelo que partilhamos essa ambição”, refere Márcia Oliveira, head of Marketing & Sales na KREST

    “Queremos que as mulheres tenham uma voz activa e é necessário o apoio de todos para criar as condições em que isso seja possível. As nossas mais de 70 associadas ocupam posições de liderança em diversas entidades ligadas ao imobiliário e à construção, sendo o seu contributo e papel na evolução positiva do sector, inegável”, afirma Filipa Arantes Pedroso, Presidente da WIRE.

    A WIRE Portugal nasce no final de 2022 com o propósito de “aumentar” a visibilidade das mulheres na fileira do Imobiliário e da Construção, impulsionando a sua representatividade e defesa dos seus interesses, posicionando-as como participantes “activas e de referência”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Novo Aeroporto: IP chamada a concluir estudos da Terceira Travessia e Alta Velocidade

    O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, explicou que foi aprovada a antecipação da conclusão da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, incluindo a TTT, e foi ainda aprovada a “definição de um novo modelo de gestão para as três travessias do Tejo, em Lisboa, que inclua a construção da TTT”

    CONSTRUIR

    O Governo decidiu esta quarta-feira mandatar a Infraestruturas de Portugal para concluir os estudos para a construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) e da ligação ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid.

    O anúncio foi feito em conferência de imprensa, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, onde foi aprovada a construção de um novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, que se vai chamar Luís de Camões.

    O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, explicou que foi aprovada a antecipação da conclusão da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, incluindo a TTT, e foi ainda aprovada a “definição de um novo modelo de gestão para as três travessias do Tejo, em Lisboa, que inclua a construção da TTT”.

    O governante adiantou ainda que é compromisso do Governo iniciar os estudos de desenvolvimento da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid, com o objetivo de concluir os trabalhos do lado português ao mesmo tempo que Espanha, que aponta para 2034, “de forma a garantir uma execução coordenada e atempada do projeto, otimizando plenamente a disponibilidade de financiamento”, e lembrou que o primeiro troço preparado para a alta velocidade em Portugal, entre Évora e Caia, deverá estar concluído em meados de 2025.

    Quanto à terceira travessia do Tejo, entre Chelas (Lisboa) e o Barreiro (Setúbal), o prazo estimado pelo Governo para a sua conclusão é também 2034, mas não está ainda decidido se a infraestrutura terá capacidade para transporte rodoviário e ferroviário ou apenas ferroviário.

    O executivo salientou que a nova ponte permite libertar os constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul e aumentar a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul, Alentejo e Algarve, com redução de cerca de 30 minutos face aos percursos atuais, bem como aumento da frequência dos serviços.

    A terceira travessia permitirá também, segundo o Governo, reduzir o tempo do percurso no eixo Lisboa/Barreiro em 10 minutos e Lisboa/Setúbal em 30 minutos, bem como permite reforçar a oferta ferroviária suburbana (Cintura, Sintra e Eixo Norte/Sul).

    Assim, o Governo apontou como próximos passos a conclusão dos estudos relativos às características da TTT, a assinatura com Espanha e com a Comissão Europeia da decisão de implementação relativa à Ligação de Alta Velocidade Ferroviária Lisboa — Madrid e a submissão na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) dos estudos de impacte ambiental do troço Lisboa-Poceirão-Évora, incluindo a TTT.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Novo Aeroporto: Alcochete com quatro vantagens estratégicas face à concorrência (Governo)

    O custo total para duas pistas é de 3 231 M€ (primeira pista) e de 2 874 M€ (segunda pista), no total de 6 105 M€, “2030 e 2031 temos de dizer aos portugueses com clareza que não é possível. Para nós, um prazo de 10 anos, 2034, será razoável”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz

    Ricardo Batista

    O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira que a opção por um aeroporto único é a “solução mais adequada aos interesses estratégicos do país”, e que Alcochete garante margem de expansão e crescimento do ‘hub’ da TAP.

    São apresentadas, essencialmente, quatro justificações para a escolha de Alcochete, em detrimento de Vendas Novas: Alcochete localiza-se inteiramente em terrenos públicos, enquanto a opção por Vendas Novas implicaria expropriações; Alcochete já teve uma declaração de impacte ambiental favorável, ainda que esta já esteja caducada; tem maior proximidade ao centro de Lisboa do que Vendas Novas; e está mais próximo das principais vias rodoviárias e ferroviárias, permitindo descentralizar o tráfego do centro de Lisboa.

    A justificar a opção por Alcochete está, ainda, a possibilidade que esta localização oferece de uma expansão para lá das duas pistas previstas inicialmente, sobretudo num cenário, como aquele que está a ser antecipado, de crescimento exponencial da procura nos próximos anos. No relatório de conclusões, a CTI estimava que, em 2050, a procura aérea para Lisboa seja já cerca do triplo daquilo que é hoje, o que significa que, nesse ano, a região poderá movimentar mais de 100 milhões de passageiros por ano.

    O custo total para duas pistas é de 3 231 M€ (primeira pista) e de 2 874 M€ (segunda pista), no total de 6 105 M€. “2030 e 2031 temos de dizer aos portugueses com clareza que não é possível. Para nós, um prazo de 10 anos, 2034, será razoável”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz

    O Governo está a negociar com Concessionária para abreviar os prazos para a ANA concorrer ao novo aeroporto, como está previsto no contrato de concessão.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.